Problemas respiratórios que atrapalham o sono

Respirar pelo nariz é um desafio para quem sofre de rinite, desvio de septo e adenoide. Sem conseguir encher os pulmões do jeito normal, as vítimas dessas doenças acabam respirando pela boca, gerando muitas complicações no corpo.

Respirar pelo nariz não é só natural - faz bem para a saúde. Segundo o otorrinolaringologista Norimar Hernandes Dias, da Universidade Federal de São Paulo, quem respira pela boca corre mais risco de ter gripes, irritações na garganta e problemas dentários. "O nariz filtra o ar, o aquece e mantém úmido, depois, manda-o para os pulmões", explica.
Adenoide (carne esponjosa)

A adenoide é uma espécie de amídala localizada atrás do nariz, perto da garganta. A doença surge de constantes infecções nasais, que aumentam o tecido da região. Com isso, o ar não passa facilmente, dificultando a respiração. É comum em crianças de até 8 anos.

Tratamento
Primeiro, trate as infecções nasais com um otorrinolaringologista. Se o problema não for resolvido, indica-se a extração das adenoides, cirurgia que raspa o tecido.
Desvio de septo nasal

O septo é a cartilagem que divide o nariz em dois buraquinhos. O desvio pode ocorrer em qualquer idade, mas costuma se manifestar quando há problemas genéticos no desenvolvimento da face ou lesões mal cicatrizadas. Em alguns casos, o nariz fica torto. Sinusites crônicas e dores na garganta podem piorar o quadro.

Tratamento
O médico irá analisar se o desvio é leve, moderado ou grande antes de indicar ou não uma cirurgia.
Rinite

É a inflamação das mucosas nasais. Os sintomas mais comuns são nariz entupido, espirros e coceira na garganta e nos olhos, comumente confundidos com sinais de gripe ou resfriado. Pode causar sinusite, um outro tipo de inflamação, piorando ainda mais o estado de quem sofre de adenoide ou desvio de septo...

Tratamento
Dos três problemas respiratórios, é o que tem tratamento mais simples, feito com remédios e solução fisiológica nasal.

Síndrome de Hamman-Rich
Síndrome de Hamman-Rich (também conhecida como pneumonia intersticial aguda) é uma doença dos pulmões rara e severa, que geralmente afeta pessoas saudáveis. Foi descrita pela primeira vez em 1935 por Louis Hamman e Arnold Rich.

A síndrome HR é geralmente categorizada como uma doença pulmonar intersticial e uma forma de síndrome do desconforto respiratório do adulto.

A síndrome geralmente evolui rapidamente, exigindo hospitalização e ventilação mecânica somente alguns dias ou semanas após o surgimento dos sintomas iniciais. É uma doença idiopática (de causas desconhecidas)

A rápida progressão dos sintomas iniciais para uma falência respiratória é uma característica única da síndrome. Um raio-x que mostre síndrome do desconforto respiratório do adulto é necessário para o diagnóstico (fluido nos sacos alveolares em ambos os pulmões). Além disso, uma biopsia do pulmão que mostra uma lesão alveolar difusa é necessária para o diagnóstico. Outros exames são úteis para excluir doenças semelhantes, incluindo culturas de sangue e lavagem broncoalveolar.

Classificação da Silicose
Silicose crônica e também conhecida como forma nodular simples, é a mais comum e ocorre após longo tempo do inicio da exposição, que pode variar de dez a vinte anos, a níveis relativamente baixos de poeira. É caracterizada pela presença de pequenos nódulos difusos, menores que um centímetro de diâmetro, que predominam nos terços superiores dos pulmões. A histologia mostra nódulos com camadas concêntricas de colágeno e presença de estruturas polarizadas a luz, com a progressão da doença, os nódulos podem coalescer formando conglomerados maiores e substituindo o parênquima pulmonar por fibrose colágena, os pacientes costumam ser assintomáticos ou apresentar sintomas que são precedidos pelas alterações radiológicas.

A dispnéia aos esforços é o principal sintoma e o exame físico, a maioria das vezes, não mostra alterações significativas no aparelho respiratório, este tipo de silicose pode ser observado nas industrias de cerâmica.

Silicose acelerada ou subaguda é caracterizada por apresentar alterações radiológicas mais precoces, normalmente após cinco a dez anos do inicio da exposição, encontra-se nódulos silicoticos, semelhantes aos da forma crônica, porem seu desenvolvimento ocorre em estágios mais iniciais, com componente inflamatório intersticial intenso e descamação celular nos alvéolos. Os sintomas respiratórios costumam ser precoces e limitantes, com grande potencial de evolução para a forma complicada da doença, como a formação de conglomerados e fibrose maciça, esta silicose e observada em cavadores de poços.

Silicose aguda é a forma mais rara desta doença, está associada à exposição maciça à sílica livre, por períodos que podem variar de meses a anos, esta forma ocorre no jateamento de areia ou moagem de pedra, hitológicamente é representada pela proteinose alveolar associada a infiltrado inflamatório intersticial. A dispnéia pode ser incapacitante, podendo evoluir para a morte por insuficiência respiratória, ocorre tosse seca e comprometimento do estado geral. Ao exame físico auscultam-se crepitações difusas, o padrão radiológico é bem diferente das outras formas, sendo representados por infiltrações alveolares difusas e progressivas, muitas vezes acompanhadas por nodulações mal definidas.

Para NETTINA (1998, p.208) "as pneumopatias ocupacionais se desenvolvem lentamente (durante mais de 20 a 30 anos) e são assintomáticas nos seus estágios iniciais"

O que é hemoptise?

A hemoptise é expectoração com sangue - estrias de sangue até grande quantidade de sangue -proveniente do aparelho respiratório. O escarro tingido de sangue é bastante comum e nem sempre indica uma doença grave.

Causas:

Cerca de 50 % dos casos são devidos a infecções pulmonares, como a bronquite aguda ou bronquite crônica. Contudo, uma hemoptise abundante requer um diagnóstico rápido por parte do médico. Os tumores provocam cerca de 20 % das hemoptises . Fumantes com mais de 40 anos com hemoptise, devem ser investigados quanto à possibilidade de um câncer de pulmão.Outra doença, a tuberculose pulmonar, ainda muito comum em nosso país, também é causa de hemoptise. Um infarto pulmonar (morte de uma parte do tecido pulmonar devido à obstrução de uma artéria por uma embolia pulmonar), também poderá cursar com esse sintoma. As bronquiectasias ( dilatções anormais do brônquios pulmonares ) são outra causa . O aumento na pressão do sangue nas veias pulmonares ( hipertensão venocapilar ), com a ruptura de pequenos vasos ( como pode acontecer na insuficiência cardíaca ou na estenose da válvula mitral) , também causam hemoptise.

- Hemoptise cardíaca: é resultado ha hipertensão venocapilar dos pulmões, ou seja , há um aumento da pressão nestes pequenos vasos dos pulmões por um incapacidade do coração em bombear o sangue para o organismo, acumulando-se nos pulmões. Estes pacientes costumam apresentar dispnéia ( falta de ar ) , ortopnéia ( dispnéia ao deitar ) e dispnéia paroxísitica noturna ( aparecimento de falta de ar intensa e súbita , um tempo após o paciente deitar-se).O ecocardiograma sela o diagnóstico ao mostrar evidências de insuficiencia ventricular esquerda ou uma estenose ( estreitamento) da válvula mitral , causas cardíacas de hemoptise.

Investigação da hemoptise:

A base para o diagnóstico correto da causa da hemoptise é o exame clínico ( anamnese e exame físico). Exames complementares como a pesquisa do bacilo da tuberculose ou de células cancerígenas no escarro , radiografia ou tomografia do tórax, angiotomografia das artérias pulmonares , broncoscopia ou ecocardiograma, poderão ser necessários para uma ampla investigação.

Fonte: Portal do Coração

Como acabar com os ácaros?

Não podemos vê-los, mas eles não param de invadir a casa sem serem convidados!

Confira truques infalíveis para eliminar esses parasitas de uma vez por todas...

1. Comece pelo quarto...

- Bichos de pelúcia
Lave-os uma vez por semana e deixe-os secar ao sol.
- Cobertores e edredons
Não use a mesma colcha que cobre a cama para dormir. Reserve uma só para a noite.
- Colchão
Coloque um protetor, ou vire-o de lado todo mês. Deixe ao sol durante o dia (semanalmente).
- Guarda-roupa
Mantenha-o sempre limpo e fechado.
- Lençóis
Troque-os duas vezes por semana, nessa época do ano. Deixe-os de molho por meia hora em óleo de eucalipto e água aquecida, na proporção de 1 para 9.
- Travesseiros
Deixe-os arejar por meia hora antes de guardá-los. Se notar manchas amareladas, lave-os.

2. Limpe a sala...

- Cortinas
Se forem de tecido, lave-as todo mês.
- Móveis
Tire o pó duas vezes por semana, no mínimo. Para matar ácaros em sofás e tapetes, dilua lisofórmio em água (proporção de 1 para 9). Depois de lavados, deixe-os secar ao sol (três horas são mortais para os bichinhos).
- Rodapés
Aspire as frestas e passe um pano úmido.

3. Cuide do banheiro...

- Toalhas
Troque-as duas vezes por semana: lave e deixe secar ao sol.
- Algodão e cotonetes
Feche bem os pacotes, porque eles adoram se alojar neles.
- Infiltração ou bolor
Ao ver qualquer sinal, elimine-os.

4. A cozinha deve estar limpa e seca...

- Alimentos
Mantenha-os cobertos e vedados, e não deixe migalhas espalhadas.
- Objetos
Ácaros se escondem em armários empoeirados, panos úmidos, esponjas e superfícies de vidro. Por isso, mantenha tudo limpo e seco.
- Chão e parede
Semanalmente, passe um pano com 2 colheres (sopa) de vinagre diluído em 1 litro de água no chão e nas paredes.

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Fisioterapia respiratória na insuficiência cardíaca congestiva

A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica bastante freqüente, que representa a via final comum de diversas doenças do coração. Este trabalho teve como objetivo demonstrar a eficácia do tratamento fisioterapêutico nesta patologia através das técnicas utilizadas para promover higiene brônquica bem como, para prevenir as conseqüências do imobilismo no sistema músculo-esquelético e cardiovascular.

A paciente de 83 anos, sexo feminino, com diagnóstico clínico de insuficiência cardíaca congestiva, iniciou tratamento fisioterapêutico o qual constou de oito sessões de aproximadamente quarenta minutos.

Para alcançar os objetivos utilizaram-se estratégias como: aumento do fluxo expiratório (AFE), vibrocompressão, shaking, estímulo da tosse, trocas de decúbito, posicionamento sentado, exercícios metabólicos e caminhada. No decorrer do tratamento fisioterapêutico pôde-se observar ao final das sessões, diminuição da freqüência respiratória, aumento da SatO2, ausência de tiragens, diminuição do uso da musculatura acessória e melhora do quadro de retenção de secreções, qualidade e quantidade das secreções.

A Fisioterapia pode dar uma contribuição relevante na minimização do desconforto respiratório do paciente com ICC e prevenir as alterações decorrentes do imobilismo.

Pneumotorax

A situação é conhecida há séculos em contexto de guerra. Quer as armas brancas, quer as armas de fogo, ao perfurar a parede torácica e a superfície do pulmão (pleura visceral) permitem a passagem de ar do exterior e dos pulmões para dentro da cavidade pleural, levando ao colapso do pulmão junto do seu hilo. Como a pressão dentro da cavidade pleural é inferior à pressão atmosférica, esta passagem de ar ocorre imediatamente após o aparecimento da descontinuidade.

A imagem em radiografia é completamente característica. Em contraste com o lado normal, observa-se o pulmão colapsado junto da sombra cardíaca e, entre esta densidade e a parede do tórax, percebe-se que há apenas ar, sem a textura característica dos pulmões, conforme figura.

Esta situação rara é muito bem conhecida dos médicos desde os primeiros anos dos seus estudos, por ser um caso exemplar de como os meios de diagnóstico mais simples permitem perceber o ue se passa. Como há ar interposto entre o pulmão e a parede não há condições físicas para a propagação do som.

A auscultação desse lado não encontra senão silêncio total, por contraste com o que sucede no lado oposto onde os sinais normais poderão estar mesmo exagerados.

Prevalência do pneumotórax espontâneo

Na experiência clínica dos tempos de paz, o pneumotórax está sobretudo relacionado com acontecimentos fortuitos do acaso. Na grande maioria dos doentes que encontramos nos hospitais ocorre espontaneamente, sobretudo em adultos jovens sem passado anterior de doença.

Tipicamente um jovem de 20 anos, saudável, aparece com dor intensa de um lado do tórax, de aparecimento súbito, que é mais intensa quando faz movimentos respiratórios mais profundos ou tosse. Quando chega ao hospital vem com grande ansiedade devido à dificuldade de respirar.

Nestes casos sem causa aparente dizemos que se trata de pneumotórax espontâneo. Habitualmente, há uma pequena rotura na superfície do pulmão que resolve sem necessidade de intervir a esse nível. O que fazemos é introduzir um fino dreno pelo espaço entre duas costelas e aspirar o ar com muita suavidade.


Quando é necessária a cirurgia

Quando este procedimento não é suficiente, ou há repetição do pneumotórax, são necessárias outras medidas que poderão chegar à cirurgia. O procedimento intermédio comum consiste em introduzir na cavidade pleural uma substância inerte para causar irritação da superfície e, deste modo, precipitar aderência do pulmão à parede torácica. Isto faz-se através do mesmo dreno colocado para a aspiração do ar.

Importa saber que o pneumotórax é recorrente. Uma parte importante dos doentes, mais de 20%, após o seu primeiro pneumotórax, volta um dia com o mesmo problema se o tratamento se limitar à aspiração simples do ar. É preciso chamar a atenção para essa possibilidade para que saiba lidar com o assunto da segunda vez. Na experiência médica, contudo, o problema habitual costuma ser o oposto: depois de um episódio destes, o doente fica muito sensibilizado, recorrendo ao médico por qualquer perturbação que lhes ocorra, sem nada a ver com o assunto.

Fonte: Site Médicos de Portugal

Cientistas desenvolvem pulmão em laboratório

A partir das células do tecido pulmonar de ratos, pesquisadores das universidades de Yale e Duke, Estados Unidos, desenvolveram em laboratório um pulmão que funcionou normalmente, ainda que por um período reduzido, depois de ser transplantado em um rato vivo. Levando em conta que pulmões de doadores são escassos em comparação ao número de pessoas que precisam do órgão, pois o pulmão não se regenera no organismo humano, o trabalho sugere a replicação do método para a criação de novos tecidos pulmonares. O estudofoi publicado na revista Science.

O primeiro passo dos cientistas, liderados por Thomas Petersen, do Departamento de Engenharia Biomédica da Universidade de Yale, foi retirar as células e os vasos sanguíneos pulmonares dos ratinhos, que foram deixados em um suporte com outros tecidos para que suas propriedades fossem mantidas. Em seguida, os pesquisadores inseriram no pulmão de laboratório uma mistura de células epiteliais e endoteliais, que recobre o interior dos vasos sanguíneos. Dentro de poucos dias, o novo órgão já continha alvéolos, vias aéreas e pequenos vasos sanguíneos, que foram repovoados com os tipos de células apropriadas.

Quando o pulmão foi transplantado em outros ratos, o órgão "artificial" apresentou uma estrutura elástica que funcionou como um pulmão normal. Segundo os pesquisadores, para que esse método seja válido na prática clínica, as células usadas devem ser retiradas do paciente que receberá o transplante dos tecidos, mais especificamente em forma de suas próprias células-tronco.


Estresse no trabalho pode causar asma

Ter um trabalho estressante pode significar aumento de 40% no risco de
desenvolver asma. A afirmação vem de uma pesquisa realizada pela
Universidade de Heidelberg, na Alemanha.

Foram 5 mil pesquisados entre homens e mulheres com idades entre 40 e
65 anos, ao longo de 8 anos de pesquisa. O estudo indica pela primeira
vez que a pressão no trabalho pode fazer com que alguém se torne
asmático. A doença, que normalmente se desenvolve na infância, tem
sido diagnosticada em adultos até então saudáveis.

Segundo os pesquisadores, houve um aumento de 40% nos casos de
incidência de asma, depois de oito anos de análises dessas pessoas que
sofriam pressões extremas - como longa jornada, baixa condição de
trabalho, horário desconfortável - em seus trabalhos.

Estudos anteriores demonstraram que o stress pode levar à liberação de
substâncias químicas que causam alergias. A equipe de pesquisadores
fez questão de enfatizar que embora os números sejam altos, o risco
absoluto da pessoa que está sobrecarregada de trabalho desenvolver
asma ainda é pequeno.

Fonte: O Dia