Articulação radio ulnar distal

A articulação radio ulnal distal é complexa, envolvendo não somente o rádio e a ulna, mas também a fileira proximal do carpo e as estruturas ligamentares responsáveis por sua estabilidade. As alterações dessa articulação podem ser congênitas ou secundárias traumáticas, degenerativas ou por artrites, que levam em geral a quadro doloroso, limitação dos movimentos, diminuição da força de preensão e aparência estética ruim.
A primeira descrição do tratamento das alterações da radio ulnal distal foi em 1880. na qual Moore relata a ressecção da cabeça da ulna em paciente com fratura-luxação da radio ulnal, estando a ulna proeminente na pele. Em 1886, Von Lesser realizou a primeira ressecção eletiva da cabeça da ulna, restaurando a pronossupinação em paciente de 19 anos com seqüela de fratura do punho. Lauenstein, em 1887, também realizou procedimento eletivo similar para restaurar a pronossupinação em paciente também com seqüela de fratura do punho. Em 1912, William Darrach realizou publicação especificando as indicações e os princípios dessa técnica; a partir dessa data, o procedimento leva o seu nome e passou a ser o preferido para o tratamento das alterações da articulação radio ulnal distal, principalmente por sua simplicidade. Contudo, várias alterações pós-operatórias começaram a ser notada, como a instabilidade da ulna proximal, persistência da dor durante a rotação do antebraço, subluxação do extensor ulnal do carpo, subluxação dorsal da ulna, limitação da flexoextensão do punho, ruptura de tendões extensores, diminuição da força de preensão e deformidade clínica. Em 1936, L. Sauvé & M. Kapandji (10) descreveram técnica para o tratamento de luxações da articulação radioulnal. Realizavam artrodese da radioulnal e criavam pseudartrose proximal para restabelecer a pronossupinação. A análise da movimentação articular revelou mudança da amplitude média da seguinte forma: a) pronossupinação – de 77,05 para 129,68 graus; b) flexo-extensão – de 70 para 96, 17 graus, e c) desvio radial-ulnal – de 30 para 37,81 graus (figs. 1 e 2). Cinco punhos apresentavam amplitude articular considerada normal no exame pré-operatório.
A consolidação da artrodese ocorreu entre seis e oito semanas.




A pneumonia é uma doença infecciosa viral ou bacteriana e pode ser mortal se for mal cuidada ou se afetar pessoas mais frágeis. Ela pode ser provocada por uma bactéria ou vírus. Esta doença acomete crianças e idosos.
Pneumonia em pacientes hospitalizados pode ser perigosas pois estão fragilizados.
A contaminação da pneumonia pode ocorrer em diversos lugares públicos, como escolas, hospitais ou no local de trabalho,... Como sempre, para as doenças infecciosas, medidas de prevenção como: lavar bem as mãos ou colocar a mão na boca antes de espirrar ou tossir é bastante recomendável.
Definição:
O termo pneumonia descreve qualquer condição inflamatória do pulmão, na qual alguns ou todos os alvéolos ficam cheios de líquidos e células de sangue. Assim grandes áreas do pulmão e por vezes todo o pulmão, ficam consolidadas, o que significa que estão cheias de líquido e detritos celulares. Nos estágios iniciais, o processo de pneumonia pode ficar bem localizado em apenas um pulmão, e a ventilação alveolar pode estar reduzida, embora o fluxo sanguíneo pelo pulmão continue na forma normal.
Classificação
A pneumonia é classificada em:
1. Pneumonias Comunitárias
2. Pneumonias Nasocomiais
3. Pneumonias Atípicas
4. Pneumonias de Aspiração
5. Pneumonias do imunocomprometidos


pneumonias têm preferência por crianças e por idosos; fumantes, alcoólatras e abstêmios,pulmões sadios ou comprometidos.

Pneumonia pneumocócica
O Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é a causa bacteriana mais frequente de pneumonia. Uma pessoa infectada com um dos 80 tipos conhecidos do pneumococo desenvolve imunidade parcial a uma nova infecção com este tipo de bactéria em particular, mas não aos outros.Recomenda-se a vacinação aos indivíduos com um alto risco de contrair a pneumonia pneumocócica, como os que têm doenças cardíacas ou pulmonares, os indivíduos com deficiência do sistema imune ou com diabetes e os maiores de 65 anos. Os pneumococos que são resistentes à penicilina podem ser tratados com outros fármacos, no entanto, estes pneumococos estão a tornar-se também mais resistentes a esses outros fármacos.
Pneumonia estafilocócica
O Staphylcoccus provoca os sintomas clássicos da pneumonia, mas os arrepios e a febre são mais persistentes na pneumonia estafilocócica do que na pneumocócica. O Staphylococcus pode originar abscessos (acumulações de pus) nos pulmões e produzir quistos pulmonares que contêm ar (pneumatocelos), especialmente nas crianças. Esta bactéria pode ser transportada pela corrente sanguínea a partir do pulmão e produzir abscessos em qualquer lugar. A acumulação de pus no espaço pleural (empiema) é relativamente frequente. Estas acumulações esvaziam-se utilizando uma agulha ou um tubo introduzido no tórax.


Pneumonia causada por bactérias gram-negativas
As bactérias classificam-se em gram-positivas e gram-negativas, casos de pneumonia são pneumococos e estafilococos, bactérias gram-positivas. Por outro lado, as bactérias gram-negativas, com a Klebsiella e a Pseudômonas, provocam uma pneumonia que tende a ser extremamente grave. Os infectados com maior frequência são as crianças pequenas e idosos,alcoólatras e doentes crônicos com sistema imunológico debilitado as bactérias gram- negativa destrói rápido o tecido pulmonar e apresenta febre tosse e falta de ar com expectoração espessa e avermelhada. tratamento intensivo com antibióticos, oxigênio e líquidos endovenosos.
Pneumonia causada por Haemophilus influenzae
Haemophilus influenzae é uma bactéria nada tem a ver com o vírus da influenza que causa a gripe. são o grupo mais virulento e provocam graves doenças, como a meningite, a epiglotite e a pneumonia, Os sintomas da infecção podem ser acessos de espirros e corrimento nasal, seguidos pelos sintomas mais característicos da pneumonia, como febre, tosse que produz expectoração e dispnéia. Recomenda-se a vacina contra os Haemophilus influenzae tipo b a todas as crianças. Recomenda-se a vacina contra os Haemophilus influenzae tipo b a todas as crianças.Tratamento com antibióticos.



Doença do legionário
causada pela bactéria Legionella pneumophila e outros tipos de Legionella,ocorre geralmente em hospital aparece no final do verão A bactéria Legionella vive na água, ar condicionado dos hotéis e dos hospitais.E pode acontecer em qualquer idade principalmente nos idosos,fumantes , alcoólatras ou usam corticosteróides.
O antibiótico eritromicina é a primeira opção para o tratamento desta pneumonia.
Cerca de 20 % das pessoas que contraem esta doença morrem.
Pneumonias atípicas
As pneumonias atípicas são causadas por microrganismos diferentes dos denominados tipicamente bactérias, vírus ou fungos. Os mais frequentes são Mycoplasma e Chlamydia. começa frequentemente, com cansaço, inflamação da garganta e tosse seca, erupção cutânea, anemia, dores articulares ou perturbações neurológicas. Os sintomas persistem de uma a duas semanas e o processo de melhoria é lento. causada por mycoplasmas pode ser grave, habitualmente é ligeira e a maioria dos doentes recupera sem qualquer tratamento. A eritromicina e a tetraciclina são eficazes, mas a resposta ao tratamento é mais lenta na pneumonia causada por clamídias do que na pneumonia causada por mycoplasmas. Se interromper o tratamento demasiado cedo, os sintomas tendem a repetir-se.




Artropatias micro cristalinas (gota)


Gota no idoso
RESUMO
A gota é uma doença inflamatória secundária à deposição de cristais de ácido úrico intra-articulares. A apresentação clínica no idoso difere da população geral, o que pode tornar seu diagnóstico por vezes difícil. O tratamento da gota no idoso não difere do tratamento em outras faixas etárias, no entanto, é necessária a atenção especial para efeitos adversos provocados pelas drogas utilizadas.

INTRODUÇÃO
A gota é uma doença inflamatória decorrente da deposição de cristais de mono urato de sódio nas articulações e nos tecidos Peri articulares; ela prevalece na população geriátrica(1). A gota, no idoso, difere, em muitos aspectos,da forma clássica encontrada em adultos pelos seguintes aspectos: maior equivalência entre gêneros,
apresentação freqüentemente poliarticular com envolvimento
de articulações das extremidades superiores, poucos episódios de crise aguda, evolução clínica mais indolente e maior incidência de tofos(2). O diagnóstico dessa artropatia inflamatória, nessa população, pode ser um desafio, pois são mais freqüentes apresentações atípicas.O manejo da gota é semelhante em todos os grupos etários, no entanto, deve-se ter um cuidado maior com os efeitos colaterais e com as toxicidades relacionadas às drogas, pois esses pacientes apresentam maiores com morbidades e fazem uso de diversas medicações (3


EPIDEMIOLOGIA
Recentemente, tem sido definida como a artropatia inflamatória mais freqüente na população idosa. Nos Estados Unidos, há estimativas de prevalência de 2,9% (4,4 para homens e 1,8% para mulheres; a razão entre homens e mulheres, portanto, é de 2,4) (4). Mikuls ET al. encontraram maior prevalência de gota entre a faixa
Etária de 75 a 84 anos e notaram que, em mulheres, a prevalência continua a elevar-se até os 85 anos, com valores próximos a 3%(5). Esses resultados epidemiológicos podem ser explicados pela alta prevalência de fatores de risco modificáveis e não modificáveis, como maior longevidade, uso de diuréticos e com morbidades
Associadas com hiper uricemia(4).

FATORES DE RISCOS
A gota é uma doença metabólica caracterizada pela formação
e depósito reversíveis de cristais de mono urato de sódio nas articulações e em tecidos extra-articulares e ocorre, usualmente, após um período prolongado de hiper uricemia. Na maioria dos pacientes com gota, a hiperuricemia é definida como nível sérico de ácido úrico maior que 7,0 mg/dl em homens e maior que 6,0 mg/dl
Em mulheres na pré-menopausa, e surge devido à diminuição de excreção do ácido úrico (Quadro 1)


A maioria dos pacientes que desenvolvem gota induzida
Por diuréticos são mulheres na pós - menopausa.Esse fato pode ser explicado, parcialmente, pelo fato da maioria ter mais de 50 anos, pelo fato da hipertensão ser mais comum em mulheres e, além disso, por diuréticos serem a primeira linha de tratamento anti-hipertensivo. A presença de insuficiência renal leve pode predispor esses pacientes a desenvolverem uma forma de doença poliarticular com evolução insidiosa, mas com aparecimento de tofos precocemente (6). Hiperuricemia e gota
Têm sido associadas a uma considerável morbidade e a

um aumento da mortalidade, embora estudos recentes
não demonstrem seu preciso papel patogênico nas doenças
cardiovasculares. Acredita-se que essa associação
provavelmente esteja relacionada ao fato de, tanto a
gota como a hiperuricemia, coexistirem com doenças
que representem fortes fatores de risco cardiovasculares,
como hipertensão, hiperlipidemia, diabetes tipo 2 e
obesidade central(7). No Quadro 1 encontram-se as causas
mais freqüentes de hiperuricemia.

APRESENTAÇÃO CLÍNICA
A progressão natural da doença segue quatro passos consecutivos:
hiperuricemia assintomática, ataque agudo, período
intercrítico e gota tofácea crônica. Após os 65 anos
de idade, somente 50% dos pacientes apresentam ataque
monoarticular em articulações de membros inferiores. A
gota, no idoso, é caracterizada por um início insidioso de
uma forma oligo/poliarticular com sintomas infl amatórios
menores e, freqüentemente, com envolvimento de
pequenas articulações das mãos. Pacientes idosos, principalmente
mulheres com prejuízo da função renal que
recebem mais antiinfl amatórios e/ou diuréticos, podem
ter um maior risco de desenvolver precocemente tofos,
ainda que não tenham uma história de artrite aguda(4).
Características clínicas relevantes da gota no idoso,
comparando com gota clássica, estão sumarizadas no quadro 2.

Quadro 2. Diferenças entre gota no idoso e gota clássica
Gota no idoso Gota clássica
Equivalência da incidência em
ambos os sexos
Mais freqüente em homens
Envolvimento poliarticular insidioso Monoarticular agudo em 90%
dos casos
Artrite simétrica e assimétrica Artrite assimétrica
Qualquer articulação Usualmente em
extremidades inferiores
Tofos comuns na apresentação Tofos raros na apresentação

DIAGNÓSTICO
Devido à forma de apresentação atípica no idoso, a gota
pode ser confundida com outras doenças, principalmente
com a artrite reumatóide, com a osteoartrite e com
a pseudogota. Entretanto, 30% dos pacientes apresentam
baixos títulos de fator reumatóide, o que aumenta
a possibilidade de erro diagnóstico. A demonstração de

cristais de monourato de sódio no líquido sinovial ou
nos tofos permite o diagnóstico defi nitivo da gota(6).
MANEJO DA GOTA NO IDOSO
O objetivo do tratamento da gota é evitar a destruição
articular, a deposição de cristais de ácido úrico nos tecidos
e a nefrolitíase e nefropatia intersticial. Considerando
a gota, de modo mais amplo, como parte de
síndrome metabólica complexa – envolvendo comorbidades
associadas como hipertensão, diabetes e dislipidemia
– pode-se almejar a diminuição de morbidade e
de mortalidade para esses pacientes. A literatura médica
vigente sempre considerou a gota, simplesmente,
como parte de uma síndrome (plurimetabólica) maior,
que seria também de maior gravidade. Recentemente,
no entanto, observou-se, em estudo prospectivo canadense,
o impacto independente da gota na mortalidade
e na morbidade cardiovascular(8), o que indica mais um
motivo para a o controle total desta doença.
CRISE AGUDA DE GOTA
A crise aguda de gota merece tratamento rápido e efi -
caz. Várias modalidades terapêuticas podem ser usadas,
incluindo antiinfl amatórios não esteróides (AINEs),
colchicina e corticóides sistêmicos ou intra-articulares.
O uso de medicamentos que diminuem a concentração
sérica de ácido úrico (alopurinol, por exemplo) não tem
papel durante um ataque agudo de gota. No entanto, se
o paciente estiver em uso de hipouricemiante na vigência
da crise aguda, a medicação não deve ser suspensa. Dessa
maneira, evitamos oscilações na concentração plasmática
de ácido úrico, o que poderia agravar a crise(9).
O uso de AINEs no idoso, mesmo por curto período
de tempo, requer atenção especial frente à possibilidade
de sangramento digestivo, por vezes grave e fatal.
Acredita-se que qualquer AINE não seletivo seja efi caz
para a crise aguda ao considerarmos estudos que comparam
diferentes agentes(10-15). Recomenda-se, no entanto,
utilizar droga protetora da mucosa gástrica concomitantemente
no caso de se optar pelo uso de AINE
não seletivo. O uso de inibidores seletivos da COX-2
também é efi caz e tem, certamente, maior segurança
gastrointestinal. Vários agentes já foram testados contra
AINEs tradicionais, mostrando a mesma efi cácia e
menor risco de sangramento digestivo(16-17).
A colchicina oral é medicação útil no tratamento da
crise aguda de gota, mas é limitada por seus efeitos adversos,
especialmente no idoso(18). A recomendação em
se administrar colchicina 0,5 mg a cada hora – até que
a infl amação articular se resolva ou o paciente inicie
diarréia ou vômitos – foi demonstrada efi caz apenas em
pequeno ensaio clínico(19), mas não tem sido seguida na


prática clínica. Os idosos apresentam menor tolerância
à colchicina, especialmente por desenvolverem diarréia
com doses menores da droga. Ainda deve-se ajustar a
dose da colchicina de acordo com a depuração da creatinina
endógena (DCE). Pacientes com DCE menor de
10 ml/min não devem receber a medicação(9).
Corticóides sistêmicos também podem ser usados
para o tratamento da crise aguda de gota, principalmente
quando há contra-indicação ou intolerância
a AINE e colchicina. Não há grandes ensaios clínicos
randomizados sobre este assunto, mas observa-se melhora
da crise com doses que variam de 30 até 50 mg
de prednisona ou equivalente ao dia(20). É importante
ressaltar o uso de corticóide sistêmico em dose alta por
curto período de tempo e a possibilidade de sobrecarga
hídrica, levando à insufi ciência cardíaca congestiva em
idosos, o que, aliás, também pode ocorrer ao se utilizar
AINE neste subgrupo de pacientes.
Corticóides intra-articulares são excelente opção
para o paciente idoso com crise monoarticular ou biarticular.
Excluindo-se infecção por meio da análise do
líquido sinovial e, preferencialmente, identifi cando-se
cristais de ácido úrico no líquido, pode-se injetar corticóide
de depósito dentro da articulação, obtendo-se
resolução rápida da infl amação. Essa modalidade de
tratamento é de especial interesse no paciente idoso em
virtude das potenciais complicações do uso de AINEs,
de corticóides sistêmicos ou de colchicina. No entanto,
não existem estudos bem delineados para testar o uso
de corticóide local contra drogas sistêmicas e a sua recomendação
vem da experiência de especialistas.
Para pacientes que não consigam receber medicação
por via oral ainda existe a possibilidade de uso de
corticóide injetável, de ACTH subcutâneo e de colchicina
endovenosa, em casos selecionados.
TRATAMENTO INTERCRISE
Após a resolução da crise aguda de gota, deve-se iniciar
o tratamento preventivo contra novas crises e o tratamento
para diminuição da uricemia. Este manejo inclui
modifi cações de dieta e de estilo de vida associado ao
uso de fármacos.
Estratégias nutricionais para o controle da gota e
também das doenças associadas (diabetes, dislipidemia,
hipertensão) incluem perda de peso, redução no consumo
de proteínas e diminuição do consumo de álcool(21-
22). A dieta tradicionalmente recomendada para os gotosos,
com restrição estrita de proteínas e de purinas, é
de difícil aderência por ser pouco palatável, além disso,
reduz apenas cerca de 1 mg/dl da uricemia, o que pode
ser facilmente atingido com uso de agentes hipouricemiantes.
Atualmente, a orientação dietética deve ser
voltada à restrição calórica geral e é recomendada a

ingestão protéica, preferencialmente de derivados do
leite com baixo teor de gordura; deve-se evitar grandes
quantidades de carne e de peixe(23). Quanto ao uso de
álcool, sabe-se que cerveja confere maior risco de crise
de gota do que o uso de bebidas destiladas e que o vinho
tinto é fator protetor ao desenvolvimento de gota(24-25).
O tratamento farmacológico da gota é especialmente
necessário em pacientes que apresentam crises agudas
recorrentes, doença articular erosiva, presença de tofos,
excreção urinária de ácido úrico maior que 1.100 mg/dl,
insufi ciência renal ou nefrolitíase associadas. O objetivo
do tratamento é manter a uricemia entre 5 e 6 mg/dl e,
após iniciado, deve ser mantido indefi nidamente.
Agentes uricosúricos podem ser usados em pacientes
que apresentam diminuição da excreção renal
de ácido úrico e devem ser evitados em pacientes com
nefrolitíase, com doença tofácea ou com aumento da
produção de urato. Estes agentes constituem ácidos orgânicos
fracos que promovem depuração renal do ácido
úrico, impedindo sua reabsorção no túbulo proximal.
São drogas de segunda linha para tratamento da gota e
incluem probenecida e benzobromarona. Os principais
eventos adversos são: erupção cutânea, precipitação de
crise aguda de gota, intolerância gastrintestinal e formação
de cálculos de urato(26).
O alopurinol é a droga de escolha para a diminuição
da uricemia, pois é efi caz na maioria dos pacientes. Age
por meio da inibição da enzima xantinoxidase, interferindo
no metabolismo das purinas. A dose inicial é de 100 mg
ao dia, podendo atingir até 800 mg/dl, conforme a necessidade.
O efeito do alopurinol em diminuir a uricemia já
é percebido cerca de 48 horas após a sua administração e
níveis estáveis de ácido úrico são atingidos em, aproximadamente,
duas semanas. Considerando-se os potenciais
efeitos adversos da droga e a maior sensibilidade dos idosos
a tais efeitos, a dose de alopurinol a ser utilizada que
controle a uricemia, deve ser a menor possível. Os principais
efeitos adversos são: precipitação de crise aguda de
gota, erupção cutânea, leucopenia, febre, trombocitopenia,
nefrite intersticial, diarréia e vasculite. Embora rara, a
síndrome de hipersensibilidade ao alopurinol está descrita
e inclui dermatite, eosinofi lia, alteração da função hepática,
febre e insufi ciência renal, havendo grande mortalidade,
está associada a pacientes com insufi ciência renal leve
e uso de diuréticos(27-28), o que é comum em idosos.
A profi laxia da crise de gota durante o tratamento
hipouricemiante é uma medida necessária que pode ser
feita com uso de doses baixas de colchicina ou AINEs.
A colchicina é, como já se sabe, efi caz na redução da
freqüência das crises agudas durante o tratamento com
alopurinol(29). Tradicionalmente, se usa colchicina na
dose de 0,5 mg duas vezes ao dia. Idosos podem apresentar
diarréia ou amolecimento das fezes, mesmo com
a dose acima citada e, portanto, a dose deve ser dimi

nuída. AINEs, como indometacina 25 mg duas vezes ao
dia, podem ser usados diariamente como medida profi -
lática. No entanto, deve ser lembrado, com o uso prolongado
destes medicamentos, o risco de efeito cardiovascular,
além do risco de sangramento gastrintestinal,
em especial em idosos. Em pacientes sem evidência de
tofos, a profi laxia deve ser mantida por seis meses após
a normalização da uricemia. Ainda em pacientes com
tofos, alguns autores recomendam o uso de profi laxia
por até seis meses após a resolução das lesões.
Remoção cirúrgica dos tofos é necessária em casos de
comprometimento funcional ou estético, de compressão
neurológica, de deformidade articular ou de infecção.
Novas drogas para o controle da uricemia em pacientes
refratários ao uso de alopurinol ou uricosúricos,
ou pacientes com doença tofácea avançada vêm sendo
investigadas, entre elas a uricase e o febuxostat. Ambas
mostram efi caz redução da uricemia, e, a uricase, mostra
ainda redução do tamanho dos tofos, mas estudos
em longo prazo ainda não estão disponíveis(30-34).
Segunda-feira, 6 de Abril de 2009
GOTA E ÁCIDO ÚRICO
Saiba porque níveis elevados de ácido úrico estão relacionados ao aparecimento da gota e descubra quais alimentos evitar.
A gota é uma doença caracterizada por ataques episódicos de artrites (inflamação das articulações) causada por elevados níveis sanguíneos de ácido úrico.

O ácido úrico é uma substância produzida no fígado, derivada do metabolismo da purina, um tipo de proteína presente no nosso corpo e nos alimento que ingerimos. Quanto maior a ingestão de purinas, maior a produção de ácido úrico.

Durante a evolução das espécies, o ser humano perdeu a capacidade de produzir uma enzima chamada uricase, que transforma o ácido úrico em alantoina, uma substância muito mais solúvel no sangue. Como resultado, os humanos apresentam níveis de ácido úrico muito mais altos do que a maioria dos outro mamíferos e necessita do rim para eliminá-lo de forma eficiente, impedindo o seu acúmulo.

Os nossos níveis normais de ácido úrico estão muito próximos do limite de solubilidade, e pequenos aumentos na sua concentração causam precipitação deste nos tecidos. O ácido úrico é mais solúvel em temperaturas acima de 37ºC, que é a temperatura do sangue. Porém, nas nossas articulações, a temperatura é mais baixa (toque no seu joelho e compare a temperatura deste com a coxas ou pernas) o que favorece a deposição de cristais nestes locais. O ácido úrico precipita na forma de urato de sódio.

Resumindo: O ácido úrico fica dissolvido no sangue até níveis próximos das 7 mg/dl. A partir deste valor, quanto mais alto for sua concentração, maior é a chance de cristalização e deposição nos tecidos, primeiro nas articulações que são as regiões de menor temperatura do corpo, e conforme o nível sanguíneo se eleva, qualquer tecido pode ser acometido. São necessários alguns anos de ácido úrico elevado sem tratamento para se desenvolver gota.

Quando ocorre deposição de cristais de urato nas articulações, estes provocam uma intensa reação inflamatória (leia: O que é o pus ? O que é um abscesso? O que é uma inflamação?) levando a uma artrite muito dolorosa. Isto é a gota.

A artrite ocorre primeiramente em apenas uma articulação por crise. As principais são as articulações do primeiro dedo do pé (dedão do pé) ou em um dos joelhos. A artrite é tão dolorosa que algumas pessoas não conseguem sequer cobrir os pés, pois só o contato do cobertor com a área inflamada já causa uma fortíssima dor. Pode haver calafrios e febre.

Reparem nas 2 fotos abaixo de uma artrite gotosa do primeiro dedo, com edema e vermelhidão do mesmo.




O ataque de gota dura alguns dias e depois desaparece. O intervalo entre a primeira e segunda crises pode durar até 2 anos. Se não tratada, as crises de gota começam a ficar mais frequentes e intensas, podendo acometer mais de uma articulação por vez.

Ao longo dos anos a gota não tratada leva a formação de tofos nas articulações, causados por deposição crônica de cristais de urato, levando a deformidades como nas fotos abaixo de joelho e mãos. Essa fase é chamada de gota tofácea.







O excesso de ácido úrico também pode levar a formação de cálculos renais de ácido úrico e deposição de urato e formação de tofos nos rins, causando insuficiência renal crônica (leia: CÁLCULO RENAL (PEDRAS NOs RINS) e VOCÊ SABE O QUE É CREATININA? )

Como já explicado, a gota é causada por prologados níveis elevados de ácido úrico sanguíneo. Porém, nem todo mundo que tem ácido úrico alto, chamado de hiperuricemia, desenvolve gota. Algumas pessoas mantém-se anos com níveis de ácido úrico maiores que 7 mg/dl e nunca apresentam artrite gotosa ou doença renal. O porquê disto, ninguém sabe.

A gota é muito mais comum em homens e ocorre entre 35 e 45 anos. Nas mulheres costuma ocorrer apenas após a menopausa.

Os principais fatores de risco para gota são:
• Obesidade
• Hipertensão
• Trauma
• Longos períodos de jejum
• Consumo de álcool
• Grande ingestão de alimentos ricos em purina
• Uso de medicamentos que aumentam o ácido úrico, como diuréticos
Os alimentos ricos em purina são:
• Carnes: bacon, porco, vitela, cabrito, carneiro, miúdos (fígado, coração, rim, língua)
• Peixes e frutos do mar: salmão, sardinha, truta, bacalhau, ovas de peixe, caviar, marisco, ostra, camarão.
• Aves: peru e ganso
• Bebidas alcoólicas
Alimentos com moderada quantidade de purinas:
• Carnes: vaca, novilho e coelho
• Aves: Frango e pato
• Frutos do mar: Lagosta e carangueijo
• Leguminosas: feijão, grão-de-bico, ervilha, lentilha, aspargos, cogumelos, couve-flor, espinafre
Alimentos com baixo ou nenhum teor de purina
• Leite, chá, café, chocolate, queijo amarelo magro, ovo cozido, cereais como pão, macarrão, fubá, batata, arroz branco, milho, mandioca, sagu, vegetais (couve, repolho, alface, acelga e agrião), frutos secos, doces e frutas (mesmo as ácidas)
O diagnóstico da gota é feito pelo quadro clínico associado a níveis elevados de ácido úrico. Na dúvida pode-se puncionar líquido das articulações e comprovar a presença de cristais de urato
O tratamento da gota se divide em 2 fases: o tratamento da crise e a profilaxia das crises. A gota não tem cura, mas pode ser muito bem controlada.
Durante a crise de gota o tratamento é feito com antiinflamatórios comuns (leia: AÇÃO E EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIINFLAMATÓRIOS ) e colchicina.
Uma vez cessada a crise de gota, o tratamento se volta para a diminuição dos níveis de ácido úrico, e a droga mais usada para este objetivo é o Alopurinol. É importante ressaltar que não se deve começar o Alopurinol durante as crises, pois há risco de piora do quadro. Quem já o usa, deve manter a mesma dose, não precisa suspendê-lo.
Sugere-se manter a colchicina para evitar novas crises enquanto os níveis de ácido úrico ainda não tiverem sido reduzidos pelo alopurinol. Podem ser necessários alguns meses de tratamento até se atingir valores desejáveis.
Como a maioria dos pacientes com ácido úrico elevado não apresentam gota ou cálculo renal, o consenso atual indica não usar alopurinol nestes casos. Só se começa terapêutica se houver um primeiro episódio de crise de gota, cálculo renal, ou se os níveis de ácido úrico forem acima de 13 mg/dl no homem e 10 mg/dl na mulher.
Com uma dieta correta e redução dos níveis de ácido úrico, o paciente consegue se ver livre das crises e impede lesões renais e das articulações.
............................................
- CÁLCULO RENAL (PEDRA NOS RINS) - Por que ele surge ?
- ANTIINFLAMATÓRIOS
- URINA COLORIDA
- O QUE SIGNIFICA E POR QUE TEMOS FEBRE ?
- ÁLCOOL X REMÉDIOS E EFEITO ANTABUSE
- O que é o pus ? O que é um abscesso? O que é uma inflamação?
- VOCÊ SABE O QUE É CREATININA?
................................................
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Postado por Dr. Dr. PEDRO SARAIVA PINHEIRO às 00:05
Marcadores: acido urico, artite gotosa, gota, gota urica, hiperuricemia
2 comentários:
José Carlos disse...
Olá Sr.Dr. Pedro
Gostaria que o senhor falasee alguma coisa de um medicamento chamado rasburicase, que serve para baixar o ácido úrico.
obrigado
17 de Abril de 2009 04:38
Dr. PEDRO SARAIVA PINHEIRO disse...
Olá Zé,
A Rasburicase é a forma sintética da enzima Uricase que está ausente nos seres humanos, como eu expliquei no texto.

Ela transforma o ácido úrico em alantoina e por isso baixa rapidamente os níveis sanguíneos do primeiro.

Seu uso está indicado nos pacientes com câncer que fazem a chamada síndrome de lise tumoral, onde a destruição de células neoplásicas pela quimioterapia joga na corrente sanguínea grandes quantidades de ácido úrico.

Na gota ela ainda é experimental e pode ser usada naqueles com níveis muito altos de ácido úrico e que não toleram o alopurinol

abs
17 de Abril de 2009 04:45
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Beneficios pelo alimento
Aveia= adicionada a vitamina,sopa...
Couve- flor = rica em vitaminas c,ferro ,ñ engorda
Abobrinha= ñ engorda,tem vitaminas niacina e complexo B,boa p/ digestão.
Salsão (aipo)= pode ser feito da folha a raiz (toda), ñ engorda,pode ser usada como tempero,salada,sopa, Costuma ser consumido cru, ralado ou cortado em rodelas. É uma boa fonte de vitamina A e cálcio. é rico em potássio, importante mineral para o funcionamento do organismo.
Alho= atua como expectorante, antigripal, desinfetante, antinflamatório, antisséptico e vermífugo. Possui propriedades antimicrobianas. Possui vitaminas A, C, B2 e B6. possui aminoácidos e sais minerais (ferro, iodo e silício).
Alface=ñ engorda, Possui as seguintes vitaminas: A, C e niacina, cálcio, fósforo e ferro.Coma à vontade.
Arroz=Fonte de carbohidrato.
Aspargo= ácido fólico, diuréticas (facilitador da eliminação de urina), Possui poucas calorias, podendo fazer parte de dietas para emagrecimento.
Azeitonas=possui um óleo que é rico em ácidos graxos insaturados, excelente para aumentor o bom colesterol no organismo.Engorda. vitaminas: A, C, B1 e B2, fósforo, potássio, sódio e silício.
Batata= Engorda,vitaminas do complexo B e vitamina C, fósforo (em boa quantidade), ferro, potássio e cálcio.
Berinjela= rico em vitaminas A, C, B1, B2 e B3. É também uma importante fonte de betacaroteno, potássio, cálcio, ferro cobre e magnésio, reduz o colesterol.
Beterraba= excelente fonte de vitaminas A, C e do complexo B. fósforo, potássio, zinco, magnésio e ferro.
Brócolis=rico em cálcio, vitaminas A e C, ácido fólico (indicado para gestantes), selênio e potássio.
Cebola= Com propriedades anti-inflamatória e anti-oxidante, ferro, potássio, sódio, fósforo e cálcio, vitaminas C e do complexo B.
Cenoura= riquíssimo em betacaroteno, um elemento importante para a visão, vitaminas: A, C, B2 e B3, Fósforo, potássio, cálcio e sódio.
Chuchu= potássio, vitamina A e vitamina C, vitaminas C e B, e também são excelentes fontes de cálcio, fósforo e ferro.
Couve= vitamina A e vitamina C, Possui cálcio, beta caroteno e elevada quantidade de antocianinas e fibras.
Ervilha= vitaminas A e C. fósforo, cálcio, potássio ferro.
Espinafre=sais minerais (ferro, fósforo e cálcio) e vitaminas (A e do complexo B).
Ferro= ferro, possui os seguintes sais minerais (potássio, fósforo e cálcio).
Mandioca= (cálcio, ferro e fósforo) e vitaminas do Complexo B.
Milho= vitaminas E, A e B1, além de sais minerais (fósforo, cálcio e potássio).
Pepino= pobre pobre
Quiabo=ñ engorda, vitaminas A e C. fósforo, ferro e cálcio.
Pimentão= vitaminas A, C e do complexo B, potássio, fósforo, cálcio e sódio.
Repolho=vitamina C e sais minerais (potássio, cálcio e fósforo).
Tomate= alimento rico em licopeno (agente anticancerígeno). vitaminas C, A e complexo B. ácido fólico, potássio e cálcio.

Bronquite

Bronquite
Definição
A bronquite é uma inflamação dos brônquios que se manifesta por uma tosse com expectorações.
A broquite pode ser aguda ou crônica
Bronquite Aguda:Ocorre por gripe ou resfriado,por fumaça ou poluição do ar.De curta duração.
Bronquite crônica:Provocada por tabagismo ou poluição do ar pode durar várias semanas e que pode reincidir.
QUADRO CLINICO
- tosse seca, mais tarde produtiva, irratativa, desconforto retroesternal.
- roncos e sibilos difusos.
- escarros ( mucosas e mucopurolento)
- cianose, dispnéia, febre e calafrios são raros.
- anorexia.
Enfisema Pulmonar
O enfisema é uma doença resultante da destruição gradual e progressiva dos alvéolos pulmonares.
Quadro clinico: A pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou exercitar-se.
Causas:
- tabagismo, infecções das vias aéreas, poluição atmosférica, genética.
Sintomas:
- tosse, expectoração, hipóxia, dispnéia, anóxia.
- dificuldade de deambular.
TIPOS:1-centrolobular /2. panlobular /3. parasseptal /4. irregular
O que é DPOC?
R: ( Doença pulmonar obstrutiva crônica ).
DEFINA ASMA:
R: “A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas.
A asma pode ser classificada comoTIPOS)
Intermitente ou persistente. Dentro dos quadros persistentes são definidos diferentes níveis de intensidade da doença: leve, moderada ou grave.
Quadro clinico:Inchaço, a presença de muco e o estreitamento das vias aéreas dificultando a passagem de ar.
PNEUMONIA
É uma infecção ou inflamação nos pulmões. Pode ser causados microorganismos , vírus bactérias, parasitas ou fungos.
Uma das bactérias é o pneumococo.
Quadro clinico:
Febre, calafrios, dor no tórax e tosse com expectoração (catarro) amarelada ou esverdeada que pode ter um pouco de sangue misturado à secreção. A tosse pode ser seca no início. falta de ar, lábios azulado, confusão mental, fraqueza, perda do apetite e desânimo (no idoso) diminuição do apetite, choro, febre( na crianças).
TIPOS
VIRAL OU BACTERIANA.
Como se desenvolve?
Normalmente, a doença se desenvolve quando, por algum motivo, há uma falha nos mecanismos de defesa do organismo.
A pneumonia pode desenvolver-se por três mecanismos diferentes:

Um deles, bem freqüente, ocorre quando a pessoa inala um microorganismo, através da respiração, e este chega até um ou ambos pulmões, onde causa a doença.

Outra maneira freqüente é quando bactérias, que normalmente vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para um local do pulmão.

A forma mais incomum de contrair a doença é através da circulação sangüínea. Uma infecção por um microorganismo em outro local do corpo se alastra e, através do sangue que circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção.










Valores normais em cm H2O
PE máxi => 80 mulher
Possíveis problemas:Dor/incapacidade p/manter os lábios cerrados/falta de compreensão técnica/fadiga muscular.
Avaliação
Fraqueza muscular respiratória= Pi Max – 70ª a 45 / fadiga musc.respiratória -40 a - 25/ Falencia < -20 a cm h2o
O que são sibilos ?
R: são ruídos ou chiados que podem ser ouvidos quando o PAC.expira.
Defina estertores crepitantes:
R:são estertores úmidos e descontínuos e soam como estalidos(ruído como mecha de cabelo)ouve-se no movimento inspiratório.( podem se ouvidos no inicio de uma pneumonia) e são patológicos
Os estertores crepitantes são característicos do parênquima pulmonar.E também em portadores de fibrose pulmonar.
Estertores bolhosos : são ruídos descontínuos ,audíveis na inspiração e expiração.
Ausculta pulmonar
Ruídos adventícios:Ruídos ñ audíveis em condições normais.
Os ruídos formados nos alvéolos e nos brônquios são denominados estertores e os originados da pleura atrito .
Os estertores se dividem em 2 grandes grupos : secos e úmidos.
Os secos constituídos por :cornagem,roncos e sibilos
Os úmidos constituídos por:crepitantes,bolhosos,( bolhas finas e grossas)
CORNAGEM:Estenose das vias respiratórias que podem ser ouvidos a distancia.
RONCOS:ruído grave inspiratório acompanhado de tosse.
AUSCULTA:SOM NORMAL=CLARO/PERCUSSÃO ANORMAL= HIPERSONORIDADE=EFISEMA,MACICES= DERRAME PLEURAL

Anamnése
1-Identificação
• Nome
• Idade
• Sexo
• Cor
• Nacionalidade
• Residência e procedência
• Profissão e ocupação
2-História clinica
• Queixa principal:dispnéia,dor torácica,tosse expectoração e sibilancia
• História da doença atual (HDA) inicio da doença,evolução e tratamento queixas atuais
• História patológica pregressa (HPP) doenças ,intervenções cirúrgicas,traumatismo,medicamentos e doenças psíquicas
• História fisiológica (H.FIS.):nascimento e evolução
• História familiar (H.FAR.):ascendentes descendentes
• História familial.(FAL):convívio
• História social (H.S):habitação,higiene,alimentação,fumo e álcool
Exame Físico
Inspeção:
Estática:
• Arcabouço costal: alteração da pele,tecido subcutâneo,gânglios,pelos,músculos,ossos e articulações
Tipos de tórax patológicos:
• Tonel (enfisema)
• Em quilha ou peito de pombo (asma)
• Em sino (ascite)
• Escoliotico ou cifoescoliotico (congênito)
• De vespa (atrofias musculares) raquítica



Candida

P/ fortalecer o s.imunológico e acabar c/ a candidiase
Evitar: durante algum tempo: açúcar, pão, bolo, biscoito, gordura, queijos fermentados, cereais refinados e suas farinhas, batatas de todos os tipos, nozes, frutas secas, frutas doces, suco de laranja, vinagre, qualquer coisa que contenha fermento, levedo de cerveja, bebidas alcoólicas, chocolate, café, chá preto...
COMER:
carnes de todos os tipos, mas prefira as brancas, de peixes e aves
ovos cozidos, quentes, pochês, mexidos com água, nunca fritos
vegetais sem amido: cenoura, abóbora, nabo comprido, rabanete, chuchu, vagem, quiabo, jiló, maxixe, pepino, aipo, celeríaco (raiz-de-aipo), funcho, cebola, alho, gengibre, alho-poró, brotos de alfafa, de feijão, de bambu, tomate (descasque! 50 pulverizações de inseticida por safra), pimentões e berinjelas (com moderação)... e todas as folhas: repolho, acelga, couve, chicória, alface, agrião, caruru, espinafre... e algas marinhas, que, além de muito nutritivas, rejuvenescem e matam fungos!
pode incluir na refeição duas ou 3 colheres de arroz integral, se der muita vontade, mas aí o tratamento é mais lento. Painço, por ser mais alcalino, é um cereal mais indicado para esse quadro.
frutas só as menos doces - goiaba, tamarindo, melancia, pêra, e assim mesmo só no intervalo entre as refeições, nunca de sobremesa; muito limão pra pingar na água, nas saladas e verduras
manteiga sem sal para colocar no seu ovinho e derreter sobre os seus legumes. A manteiga é tida pelos médicos ayurvedas como uma gordura de ótima qualidade, desde que, evidentemente, seja de boa procedência e não esteja rançosa - só compre fresquinha e guarde na geladeira, numa embalagem que impeça a entrada de ar e o contato com a luz. Se a sua taxa de colesterol for alta, esta dieta provavelmente vai fazer com que ela desça a níveis normais: açúcar e frutose são mais formadores de colesterol no sangue que o próprio colesterol dos ovos e da manteiga
óleo extravirgem de coco (prensado a frio) é a melhor gordura para quem tem candidíase, pois contém ácido caprílico e quase 50% de ácido láurico, que combatem com eficácia qualquer fungo - além de vírus, vermes e bactérias em geral - e aumentam a imunidade. Pode ser consumido puro, uma colher de sopa de manhã, em jejum, e outra ao deitar, ou substituir azeite e manteiga no dia a dia. Também é maravilhoso na pele e nos cabelos. Entre os dedos do pé, cura e evita frieiras.
É gordura saturada sim, mas inteiramente do bem. Não sobrecarrega o fígado e ajuda a baixar o colesterol e os triglicerídios. Também contribui muito para regular a tireóide.
Há um efeito chamado die off ou reação de Herxeimer depois de se usar o óleo de coco por um tempo: o lixo qchega à corrente sanguínea e produz certo mal estar antes de ser eliminado pelos intestinos e rins. Mais uma razão para beber bastante água, com gotinhas de limão.
Você pode fazer o óleo em casa a partir do leite de coco fresco, que deixa fermentar por 36 horas. O creme oleoso sobe, você retira com uma colher e leva ao fogo em banho-maria (ou seja, o creme fica dentro de uma vasilha que por sua vez está dentro de uma panela com água fervendo) para ele acabar de "limpar". É útil inclusive para passar na vulva e na vagina.
pouco sal, já que sua dieta será muito rica em sódio devido às proteínas animais; não convém fazer retenção de líquidos por excesso de sal
pepino e melancia refrescam e ajudam o corpo a eliminar água, o que é ótimo, já que você precisa se desintoxicar. Depois de comer a melancia, corte a casca, ferva e tome como chá. É um poderoso diurético, tanto que não deve ser tomado à noite para não perturbar o sono
água, muita água, se possível de fonte, para você evitar a contaminação da que vem pelos canos e os fungos que talvez povoem a talha ou o filtro
chás para o fígado são essenciais, já que você está matando fungos a torto e a direito e é o fígado quem lida com os restos; camomila é especialmente indicada contra cândida
suplementos também são muito importantes, uma vez que a sua dieta será restrita; sua médica poderá lhe dizer a fórmula, que deve conter ferro, cobre, zinco e selênio quelados, complexo B (com ênfase na vitamina B6/piridoxina), vitaminas C, E e betacaroteno. A biotina, uma das vitaminas do complexo B, ajuda a evitar a conversão da levedura em fungo invasivo
pólen de abelhas contém muitos nutrientes, inclusive proteínas, e pode ser a base de um lanchinho: coma 1 colher de sopa, deixando dissolver devagar na boca
iogurte desnatado, natural, artesanal, que você pode comprar em embalagem de litro, se na embalagem estiver escrito "contém lactobacilos vivos", ou fazer em casa com leite desnatado e lactobacilos encontráveis em lojas de produtos naturais (Rich é uma boa marca, ou use as cápsulas importadas que contenham acidófilos e bífidus)




Iogurte não é coalhada
Coalhada é o leite cru que acidifica e coalha naturalmente,
quando deixado fora da geladeira, pela ação das bactérias do ar;
iogurte é feito do leite que se ferve
(mexendo sempre para não grudar na panela),
depois se deixa arrefecer até mais ou menos 50 graus
para então dissolver o pacotinho de lactobacilos.
Se você não tem um termômetro, pode medir
a temperatura com o dedo (lave o dedo!)
- o leite deve estar nem tão quente que queime o dedo,
nem tão morno que possa mexê-lo.
Ou seja, numa temperatura "esperta".
O resto da receita está na embalagem dos lactobacilos,
e de cada feitura de iogurte você guarda meia xícara

TRATAMENTO

Seguem algumas sugestões de tratamento contra a candidíase. Pode-se fazê-los juntos ou variar um pouco.
• Alho e cebola: Ajudam a combater tanto cândida quanto parasitas, pois têm propriedades antibacterianas, antiinflamatórias e antifúngicas. Prefira-os ao natural. Os suplementos de óleo ou extrato de alho também são bons, mas o processamento do alho em cápsulas gera a perda de parte de sua atividade antifúngica.
• Aloe vera (babosa).
• Cravo, ginseng e canela (exceto para mulheres grávidas).
• Ácido caprílico, presente no óleo extravirgem de coco.
• Auto-hemoterapia.
• Tomar suplemento da bactéria acidophilus. Os alimentos ricos em clorofila, como os vegetais de folhas verde e a alfafa, também ajudam no crescimento dos acidophius e evitam a reprodução da levedura.
• Comer bastante maçã (sem casca se não for orgânica). A maçã também facilita a eliminação de gazes e contém potentes compostos anticândida.
• Fazer a limpeza do fígado com limão e azeite (veja receita aqui no blog: http://curapelanatureza.blogspot.com/2008/03/limpeza-do-fgado.html).
• Tomar chá de dente-de-leão e unha-de-gato.
• Cortar da dieta alimentos doces (dextrose, sacarina, glucose, maltose, lactose, frutose); frutas, exceto as que contêm baixo grau de açúcar, como pêra, cereja, mamão papaia (com moderação); trigo, centeio, leite, queijo, bebidas alcoólicas, bebidas com cafeína, batata, mel, cogumelo e vinagre, pois esses alimentes promovem o crescimento da levedura ou podem agravar a condição das colônias de leveduras já existentes.
• Evitar alimentos enlatados, principalmente os que contêm açúcar.
• Manter a comida bem tampada no refrigerador para prevenir a formação de fungos.
• Não comer maionese e adotar uma dieta baixa em carboidrato.
• Tomar suplementos de vitaminas e minerais para ajudar o sistema imunológico a controlar possíveis infecções. Sugestões: vitamina A, vitamina C, selênio, iodo, selênio, zinco, vitamina E, ferro e biotina. Deve-se preferir as vitaminas naturais, evitando as sintéticas.
• Tomar glutamina – aminoácido importante para a manutenção da massa muscular, as funções do cérebro, a integridade intestinal e a manutenção dos níveis de açúcar corretos no sangue. A glutamina estimula o sistema imunológico.
• Fazer exercícios leves, como caminhada e ioga, para ajudar a eliminar o fungo.
• Tomar probióticos (bactérias intestinais benéficas que agem contra bactérias patogênicas, vírus e fungos, como a cândida).
• Tomar óleos que contêm ácidos graxos ômega 3 e 6, como óleo de peixe, de prímula e de linhaça.
• Algas marinhas – ricas em selênio e iodo, inativam os fungos.

O tratamento consiste em usar tais alimentos com mais intensidade. Aqui no blog existe receita de babosa (imunoestimulante) e de extrato de cravo-da-índia (antifúngico). O ginseng também fortalece o corpo, mas precisa ser tomado com cautela por quem tem hipertensão. A auto-hemoterapia serve para fortalecer o organismo. Ajuda, mas sozinha não resolve. O importante é cortar açúcar (inclusive frutas muito doces, como banana) e carboidrato, pois a cândida se alimenta deles. O alho, a cebola, a rúcula, a pimenta-caiena e tudo que arde irrita a cândida. Portanto, deve-se abusar desses alimentos. O suco de repolho em jejum também é muito bom. Lembro que o tratamento é longo e que devemos ter muita paciência. Também é importante manter a mente em equilíbrio.
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Usar vinagre de maçã.
Arde no início, na segunda aplicação pouco sentiras e depois faça uma manutenção por 5 dias.
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faça o tratamento do alho em jejum por 40 dias.
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Muita gente me pergunta como fazer o chá de orégano e o de cravo e como proceder na hora da lavagem. Por isso seguem as dicas.

O processo é muito simples. Basta jogar um punhado de orégano em 250 ml de água fervida, abafar e deixar amornar. Depois côa-se e coloca-se o chá ainda morno numa bacia limpa, numa temperatura que não queime a pele (suportável ao toque), mas que também não seja fria, e lava-se o órgão genital em movimentos rápidos, mas com cuidado para não machucar, até o chá ficar quase frio. Pode ser de cócoras no boxe. Quem não consegue tal feito por causa da coluna pode sentar na privada e jogar o chá aos poucos com uma jarra, tendo cuidado para a água do vaso não bater na pele.

Depois é só enxugar levemente, tirando o excesso, e dormir sem calcinha. Sim, sem calcinha. Aliás, toda mulher deve dormir sem calcinha e usar no dia a dia calcinha de algodão, para manter a área ventilada, pois o fungo gosta de lugares úmidos e quentes. Outra dica é evitar roupas apertadas e não usar protetores diários, sobretudo aqueles com cheirinho. (Por falar nisso, já pensou no quanto os protetores diários sujam o planeta com aqueles plásticos e aquele excesso de embalagem?)

A lavagem deve ser feita no mínimo por uma semana e toda noite.

Para acelerar o processo é bom tomar uma xícara de chá de orégano (ou de cravo-da-índia) toda noite antes de dormir. A dosagem é diferente: uma colher de sopa para meio litro de água, mas o modo de fazer é o mesmo.

Em vez do orégano, pode-se usar na lavagem cravo-da-índia em igual quantidade. Faz-se o chá do mesmo modo.

Em vez do chá, pode-se fazer o extrato de cravo-da-índia colocando uns 300 gramas de cravo em meio litro de álcool. Deixa-se apurar por no mínimo três meses. Está bom quando o álcool fica marrom. Usa-se o extrato puro (queima um pouco nas partes íntimas) ou misturado com 50% de água (meio copo do extrato para meio de água). Serve para coceiras em geral. Basta passar no local e deixar secar naturalmente. Esse extrato, misturado com água e colocado num borrifador, deixa a casa mais cheirosa, sem ter o inconveniente de agredir o planeta nem o ar que respiramos. Se quiser mais cheiro é só pingar umas gotas da essência de sua preferência.
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ÓLEO DE CRAVO-DA-ÍNDIA

O óleo de cravo-da-índia, indicado para unhas fracas, combate micoses de unha, frieira e manchas brancas nas costas. É anti-séptico, antibiótico, antiviral, antifúngico, antiinflamatório, antiparasitário e analgésico. É muito usado na odontologia como analgésico e anti-séptico. Massageado na gengiva do bebê, alivia as dores da dentição. Para isso deve ser diluído em um pouco de água, pois sozinho pode causar queimadura na boca do neném.

Receita de óleo de cravo-da-índia

30 gramas de cravo-da-índia
200 ml de óleo de oliva ou girassol

Misture tudo e cozinhe em banho-maria por uma hora. Deixe esfriar, coe e guarde em um vidro limpo e seco.

Use esse óleo para massagear as unhas.


EXTRATO DE CRAVO-DA-ÍNDIA

Use o extrato de cravo-da-índia para acabar com fungos e traças. Dissolvido em álcool ou água, pode ser usado como aromatizante ambiental. Misturado com água, funciona como anti-séptico bucal. Uma colher de chá do extrato em um copo de água serve para coceira na vagina. Basta enxaguar o local duas vezes ao dia, pela manhã e antes de dormir.

Como fazer

100 gramas de cravo-da-índia
Um litro de álcool de cereais

Misture tudo e coloque em um vidro escuro. Deixe guardado por cinco meses, coe e recoloque no vidro escuro.
TINTURA DE CRAVO-DA-ÍNDIA

Coloque 50 gramas de cravo em um litro de álcool etílico ou de qualquer bebida muito alcoólica, como cachaça, aguardente, rum e brande.

Deixe repousar. Dentro de uma semana já está pronta para usar. Não precisa coar e dura anos.

A tintura de cravo serve para dor de dente, inflamação na garganta, no estômago, no aparelho digestivo e para afecções da pele, inclusive micoses.

Para prisão de ventre, friccione a barriga, em movimentos circulares no sentido horário (da direita para a esquerda), com quatro ou cinco gotas de tintura de cravo misturada com um pouco de óleo vegetal. A tintura também pode ser usada, junto com creme, bálsamo ou óleo vegetal, para massagear áreas doloridas.

A dosagem interna é uma ou duas gotas em uma colher de sopa cheia de água duas ou três vezes ao dia até desaparecerem os sintomas.
TRATAMENTO

Seguem algumas sugestões de tratamento contra a candidíase. Pode-se fazê-los juntos ou variar um pouco.
• Alho e cebola: Ajudam a combater tanto cândida quanto parasitas, pois têm propriedades antibacterianas, antiinflamatórias e antifúngicas. Prefira-os ao natural. Os suplementos de óleo ou extrato de alho também são bons, mas o processamento do alho em cápsulas gera a perda de parte de sua atividade antifúngica.
• Aloe vera (babosa).
• Cravo, ginseng e canela (exceto para mulheres grávidas).
• Ácido caprílico, presente no óleo extravirgem de coco.
• Auto-hemoterapia.
• Tomar suplemento da bactéria acidophilus. Os alimentos ricos em clorofila, como os vegetais de folhas verde e a alfafa, também ajudam no crescimento dos acidophius e evitam a reprodução da levedura.
• Comer bastante maçã (sem casca se não for orgânica). A maçã também facilita a eliminação de gazes e contém potentes compostos anticândida.
• Fazer a limpeza do fígado com limão e azeite (veja receita aqui no blog: http://curapelanatureza.blogspot.com/2008/03/limpeza-do-fgado.html).
• Tomar chá de dente-de-leão e unha-de-gato.
• Cortar da dieta alimentos doces (dextrose, sacarina, glucose, maltose, lactose, frutose); frutas, exceto as que contêm baixo grau de açúcar, como pêra, cereja, mamão papaia (com moderação); trigo, centeio, leite, queijo, bebidas alcoólicas, bebidas com cafeína, batata, mel, cogumelo e vinagre, pois esses alimentes promovem o crescimento da levedura ou podem agravar a condição das colônias de leveduras já existentes.
• Evitar alimentos enlatados, principalmente os que contêm açúcar.
• Manter a comida bem tampada no refrigerador para prevenir a formação de fungos.
• Não comer maionese e adotar uma dieta baixa em carboidrato.
• Tomar suplementos de vitaminas e minerais para ajudar o sistema imunológico a controlar possíveis infecções. Sugestões: vitamina A, vitamina C, selênio, iodo, selênio, zinco, vitamina E, ferro e biotina. Deve-se preferir as vitaminas naturais, evitando as sintéticas.
• Tomar glutamina – aminoácido importante para a manutenção da massa muscular, as funções do cérebro, a integridade intestinal e a manutenção dos níveis de açúcar corretos no sangue. A glutamina estimula o sistema imunológico.
• Fazer exercícios leves, como caminhada e ioga, para ajudar a eliminar o fungo.
• Tomar probióticos (bactérias intestinais benéficas que agem contra bactérias patogênicas, vírus e fungos, como a cândida).
• Tomar óleos que contêm ácidos graxos ômega 3 e 6, como óleo de peixe, de prímula e de linhaça.
• Algas marinhas – ricas em selênio e iodo, inativam os fungos.


Tratamento naturopático para candidose
por Gilberto Coutinho

A candidíase, também conhecida como candidose, é uma afecção (doença) aguda, subaguda ou crónica, causada por leveduras (fungos unicelulares) pertencentes ao género Cândida, sobretudo por Cândida albicans. A infecção acomete, principalmente, a pele (áreas húmidas) e as mucosas (boca, língua, vagina e prepúcio, quando o pénis não foi circuncidado) e se apresenta sob a forma de erupção de pequenas pústulas esbranquiçadas (lesões cutâneas caracterizadas pela elevação circunscrita da pele contendo pus).

Em certas ocasiões, a cândida, levedura comum presente no organismo de todas as pessoas, pode também causar afecções (doenças) nas vísceras (digestivas, urinárias e cardíacas) e, inclusive, septicemias graves (conjunto de manifestações patológicas devido à invasão de germes patogénicos no organismo, por via sanguínea, provenientes de um foco infeccioso). Na maioria das vezes, a levedura é inofensiva no trato gastrointestinal. No entanto, eventualmente, ela pode multiplicar-se demasiadamente e ocasionar uma afecção significativa.

O crescimento excessivo da cândida, no organismo, pode ocasionar uma ampla variedade de sintomas, uma síndrome complexa conhecida como a da levedura ou candidíase crônica.

Observado, geralmente, após o tratamento com antibióticos (principalmente, tetraciclinas), o “sapinho” é uma candidose caracterizada pelo desenvolvimento de leveduras sobre a língua, mucosa bucal e laringe, na forma de placas brancas e pastosas. A proliferação excessiva de cândida no trato gastrointestinal é mais comumente associada ao uso crônico de antibióticos (de amplo espectro), como também de corticosteróides, drogas antiúlceras, contraceptivos orais (para o controle da natalidade), deficiência e ausência das secreções digestivas e ao consumo excessivo de carboidratos e açúcar na dieta. Os antibióticos matam as bactérias benéficas que ajudam a controlar a proliferação da Candida albicans. Por tal razão, deve-se fazer o uso terapêutico de lactobacilos acidófilos para se refazer a flora intestinal.

Os principais sistemas fisiológicos mais sensíveis à levedura são: gastrointestinal, geniturinário, endócrino, imune e nervoso. Alguns tipos de alergias encontram-se também associadas ao crescimento excessivo da cândida.

Prevenção

As medidas preventivas incluem o exame para diagnóstico precoce da candidíase vaginal durante o terceiro trimestre da gravidez, para se evitar infecção neo-natal, e as culturas de material colhido na boca de lactentes nos dois primeiros dias de vida, para isolar os bebés doentes e evitar epidemias de candidíase bucal em berçários.

Tal afecção, quando crônica, pode agravar outras condições clínicas: urticária, síndrome do intestino irritável, psoríase, AIDS e depressão.

As pessoas acometidas por candidíase crónica apresentam sintomas diferentes, devido a factores como idade, sexo, resistência do hospedeiro, imunidade, hábitos alimentares etc. Perfil de um paciente portador de candidíase crónica – mulher adulta (dos 15 aos 50 anos).

Sintomas: fadiga crônica, perda de energia, mal-estar geral, libido diminuída, sapinho na boca, eructação, gases e cólicas intestinais, prurido retal e função intestinal alterada, infecções vaginais por leveduras, infecções recorrentes da bexiga (cistite), distúrbios menstruais, irritabilidade, depressão, incapacidade de concentração, imunidade baixa, alergias e sensibilidades químicas.

História pregressa: infecções vaginais crónicas por leveduras; uso freqüente de antibióticos para infecções ou acne; uso de anticoncepcionais orais; uso oral de hormônio esteróide. E outras condições: síndrome pré-menstrual, sensibilidade alimentar (a produtos químicos e a outros alérgenos), distúrbios endócrinos, psoríase, síndrome do intestino irritável etc.

Em geral, o diagnóstico de candidíase não é muito fácil, envolve cultura de fezes para a cândida ou níveis elevados de anticorpos contra essa levedura. A candidíase não é uma doença de transmissão exclusivamente sexual.

Terapêutica

Quase todas as deficiências nutricionais podem afetar a imunidade e predispor o organismo ao crescimento excessivo da cândida.

Para que o combate à candidíase crônica seja efectivo, é necessário que se reduzam os factores que predispõem ao excessivo crescimento da cândida no organismo.

Deve-se evitar relação sexual até que a infecção seja combatida. Em geral, as secreções digestivas (ácido clorídrico, enzimas pancreáticas e bile) impedem a proliferação da cândida no trato digestivo. A normalização das secreções digestivas se faz necessária, com o auxílio de remédios botânicos com propriedades estomáquicas (que favorecem a digestão gástrica), hepáticas (que beneficiam o funcionamento do fígado), colagogas (que facilitam o funcionamento da vesícula biliar) e de suplementos de enzimas pancreáticas, importantes para manterem o intestino delgado livre de parasitas (bactérias, leveduras, protozoários e vermes intestinais). A digestão incompleta dos alimentos e das proteínas predispõe o organismo ao desenvolvimento de toxinas e alergias alimentares.

Dietoterapia

A dieta deve ser livre de açúcar refinado (inclusive sucrose, frutose, sucos de frutas, mel e xarope de ácer) e de vegetais ricos em carboidratos (batatas e milho). Os alimentos com alto teor de levedura (mofo), incluindo bebidas alcoólicas, queijos, frutas secas, melões e amendoins, devem ser evitados, pois contribuem para o desenvolvimento da cândida. O leite e os seus derivados também devem ser evitados devido ao seu alto teor de lactose (açúcar do leite) e dos traços presentes de antibióticos, assim como todo os alérgenos conhecidos (pois as alergias podem debilitar o sistema imune e proporcionar um meio mais receptivo para a cândida).

Nutrientes importantes para o combate da candidíase crónica: lacto bacilos, fibras, vitamina A, vitamina B6, vitamina C, zinco, selénio orgânico, ácidos graxos essenciais, ácido fólico e ferro. As pessoas com candidíase crónica, em geral, apresentam uma piora dos sintomas, quando tomam compostos que matam a levedura. Essa reação é ocasionada pela liberação de toxinas provenientes da cândida, quando ela morre. Portanto é importante dar suporte ao fígado antes, durante e depois do emprego de medidas destinadas a combater a levedura. Remédios botânicos: Hydrastis canadensis (Hidraste); Echinacea purpurea (Equinácea); Tabebuia heptaphylla (Pau-d’Arco); Uncaria tomentosa (Unha-de-gato); Taraxacum officinale (Dente-de-leão); Cynara scolymus (Alcachofra); Silybum marianum (Cardo-Mariano); Allium sativum (Alho); chás de gengibre e canela (por apresentarem propriedades antifúngicas). Somente se deve fazer uso de remédios e medicamentos sob a orientação e a prescrição terapêuticas. Deve-se combater a auto-medicação.

Fica aqui o Link se quiser visitar o site: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/candidiase.htm

Gilberto Coutinho
é terapeuta naturopata com formação em Medicina Tradicional Indiana

Desde já as vossas melhoras.
Publicada por Conceição Ramos em 2:27
2 comentários:
Anónimo disse...
Fiz uma cirugia no intestino (retirada de diverticulo e polipos intestinais) e em seguida apresentei varios sintomas decorrentes da presença de excesso de leveduras no intestino. Não tinha nenhum conhecimento.Foi muito bom ter lido a respeito, para poder entender o que estava acontecendo com meu organismo, e quais cuidados ter a partir do conhecimento que adquiri com os dados aqui informados
12 de Fevereiro de 2009 10:03
Anónimo disse...
Fiz uma cirugia no intestino (retirada de diverticulo e polipos intestinais) e em seguida apresentei varios sintomas decorrentes da presença de excesso de leveduras no intestino. Não tinha nenhum conhecimento.Foi muito bom ter lido a respeito, para poder entender o que estava acontecendo com meu organismo, e quais cuidados ter a partir do conhecimento que adquiri com os dados aqui informados


Cápsula Articular
É uma membrana conjuntiva que envolve a juntura sinovial como um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna).
Obs: A membrana fibrosa é externa e a sinovial é interna.
A membrana fibrosa é mais resistente c/ feixes fibrosos q/ formam ligamentos capsulares para maior resistência.
Os ligamentos extra capsulares ou acessórios s/ independentes da cápsula articular como no joelhos aparecem ligamentos intra – articulares.
Os ligamentos e a cápsula articular tem por finalidade manter a união entre ossos e impedem movimentos em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais. A membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular. É abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da produção da sinóvia. contem ácido hialuronico que lhe confere a viscosidade necessária a sua função lubrificadora.