blogs de fisioterapia

http://facafisioterapia.chakalat.net/2008_05_01_archive.html
carne moida assada

quantia de carne moida é por conta de quem vai fazer certo
ponha numa tigela a carne moida,com 2 ovos,100 gramas de
baycon picado.salcinha e creme de cebola misture tudo e ponha na geladeira ate o dia seguinte,depois pegue papel aluminio e coloque numa forma e cubra a carne com o papel aluminio deixe o forno aquecer durante 3 minutos ai voçe coloca a forma com a carne moida dentro e deixa assar durante uma hora e quinze minutos depois é so tirar e comer a seu gosto e para acompanhar pode ser um vinho ou uma cerveja fica a seu criterio certo
abraço a todos

Bolo de Fubá Cremoso
Ingredientes:

03 xícaras de açúcar;
03 ovos;
01 colher (sopa) de margarina;
02 colheres (sopa) de farinha de trigo;
01 1/2 xícara de fubá;
01 xícara de queijo ralado;
04 xícaras de leite;
01 colher (sopa) de fermento em pó.

Preparo:

Bata bem todos os ingredientes no liquidificador, menos o fermento. Acrescente o fermento e misture bem.

Despeje numa assadeira de 32,5cm x 24cm e leve ao forno pré-aquecido moderadamente (180°C) por 45 minutos.

Deixe esfriar e corte em quadrados.

receitas culinárias

Croquete de frango e milho


1 e ½ (chá) de farinha de trigo para empanar
1 (chá) de farinha de milho amarela
1 e ½ (sopa) de margarina
1 (sopa) de salsa picada
1 lata de milho batido no liqüidificador
1 peito de frango cozido e desfiado
Sal e pimenta-do-reino a gosto
3 dentes de alho espremidos
1 cebola picada
½ litro de leite
Óleo para fritar

Recheio:
300 gramas de queijo mussarela em cubos


Refogar o alho e a cebola na margarina por 5 minutos, juntar o frango e depois bater no liqüidificador para triturar. Bater o restante dos ingredientes da massa no liqüidificador, menos as farinhas, juntar ao frango, levar ao fogo, deixar ferver e misturar a farinha de milho, mexendo rapidamente até cozinhar e desgrudar do fundo da panela. Esperar esfriar, modelar os croquetes, empanar com a farinha de trigo, rechear cada um com um cubo de mussarela e fritar em óleo quente.


ALMONDEGA DE FRANGO
SALGADAS

Ingredientes

2 DENTES DE ALHO AMASSADOS
1/2 XÍCARA (CHÁ) DE AZEITONAS PICADAS
1 UNIDADE DE CEBOLA RALADA
1/2 XÍCARA (CHÁ) DE LEITE
2 COLHERES (SOPA) DE MARGARINA
ORÉGANO A GOSTO
1 UNIDADE DE OVO
1 UNIDADE DE PÃO AMANHECIDO EM FATIAS
500 GR DE PEITO DE FRANGO DESFIADO
1/2 XÍCARA (CHÁ) DE QUEIJO RALADO
SAL A GOSTO
1/2 XÍCARA (CHÁ) DE SALSINHA PICADA

Modo de preparo

MOLHE O PÃO NO LEITE E DEIXE DESCANSAR POR 5 MIN. ESCORRA E, EM UMA TIGELA, JUNTE-O COM OS INGREDIENTES RESTANTES, MISTURE E FAÇA BOLINHOS. AQUEÇA O ÓLEO EM UMA FRIGIDEIRA PEQUENA E FRITE-OS ATÉ DOURAREM POR IGUAL. SIRVA QUENTE


BOLINHO DE BACALHAU

INGREDIENTES:
250 g de bacalhau
250 g de batata
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 cebola, picada
2 dentes de alho, picados
3 colheres (sopa) de azeite
1 xícara (chá) de farinha de rosca
½ xícara (chá) de salsa, picada
1 l de óleo
papel toalha, o quanto baste
sal e pimenta-do-reino, a gosto


MODO DE PREPARO:

Coloque o bacalhau dentro de uma tigela com bastante água. Troque a água da tigela de 1 em 1 hora, durante 5 horas. Pique os ingredientes pedidos na receita. Descasque as batatas, corte-as em pedaços médios e coloque numa panela com água. Leve ao fogo alto. Quando ferver, conte 15 minutos e desligue. Escorra a água e coloque as batatas num prato grande. Deixe descansar por 5 minutos para o excesso de água evaporar. Retire o bacalhau da tigela e coloque dentro de uma panela, cubra com água e leve ao fogo alto. Quando ferver, conte 5 minutos e desligue. Deixe esfriar. Enquanto o bacalhau esfria, passa as batatas pelo espremedor, ou desmanche com uma colher de pau para formar um purê. Quando o bacalhau estiver frio desfie-o com as mãos. Leve uma panela ao fogo, junte o azeite e deixe esquentar. Adicione a cebola e o alho. Refogue por 4 minutos. Coloque o bacalhau desfiado na panela e misture muito bem. Cozinhe por 5 minutos. Desligue o fogo e deixe esfriar. Misture o bacalhau com a batata e a farinha. Tempere com sal, pimenta-do-reino e salsinha. Coloque a farinha de rosca num prato grande. Faça bolinhas com a massa de bacalhau, do tamanho que quiser. Empane com a farinha de rosca cobrindo bem cada bolinha na farinha. Coloque o óleo numa panela e leve ao fogo para esquentar. Para saber quando o óleo está na temperatura certa, coloque um palito de fósforo dentro da panela e assim que ascender está pronto. Retire o palito de dentro da panela e coloque alguns bolinhos para fritar. Não encha demais a panela, pois os bolinhos podem grudar. Faça por etapas. Quando os bolinhos estiverem bem dourados retire da panela com uma escumadeira e coloque sobre papel toalha para escorrer a gordura. Sirva bem quente.
Tempo : 30 minutos - Rendimento : 20 unidades

Croquete de carne

Ingredientes
1 kg de coxão mole, ou de patinho
2 colheres de sopa de óleo
cheiro verde a gosto
1 colher de sopa de *ingrediente não encontrado*
1 colher de café de molho inglês
1 salsa picadinha
1 pimenta-do-reino
Sal temperado a gosto
1 colher de sopa de manteiga ou margarina
2 ovos
1 colher de sopa de farinha de trigo, rasa
1 ovo, ovos batidos
1 farinha de rosca

Preparo
Doure a carne em 2 colheres de sopa de óleo, adicionando sal, pimenta e cheiro verde. Se secar demais enquanto assa, o que leva mais ou menos 30 minutos, acrescente um pouco de água. Espere esfriar a carne e passe na máquina de moer. Coloque essa carne moída numa panela, com o molho que se formou. Tempere com salsa picada, cebola ralada e molho inglês. Junte a manteiga, os ovos e mexa. Acrescente farinha de trigo e leve ao fogo mexendo bem, até obter uma mistura cremosa, não muito dura.
Deixe esfriar e faça os croquetinhos. Passe-os em farinha de rosca, ovos batidos e novamente na farinha de rosca. Frite-os em óleo quente. O importante é que estes croquetes podem ser feitos também com sobras de carne assada. A mesma receita vale para croquetes de galinha.

Croquete de peixe

Ingredientes
500 g de filé de peixe, picado
1 dente de alho, alho picado
2 cebolas, cebola picada
1 pãozinho, amanhecido
1/2 xícara de chá de leite
1 ovo
1 colher de sopa de farinha de trigo
1/4 xícara de chá de salsa, picada
1 cenoura, cenoura ralada
1 sal, pimenta do reino e noz moscada



Preparo
Junte ao peixe picado todos os ingredientes. Adicione o pãozinho umedecido com o leite, espere um pouco e amasse bem. Faça os croquetes com a ajuda de 1 colher e frite em uma panela com óleo bem quente, até dourar. Sirva quente.


Croquete de camarão

Ingredientes
100 g de manteiga
1 *ingrediente não encontrado*
1 dente de alho
1/2 lata de molho de tomate
500 g de camarão, cozido e bem picado
1 Sal temperado
3 xícaras de chá de leite
3 xícaras de chá de farinha de trigo
1 gema de ovo
1 pote de requeijão para o recheio



Preparo
Leve ao fogo a manteiga com a cebola e o alho. Frite bem. Junte o restante dos ingredientes, menos a farinha. Deixe ferver e junte a farinha de uma só vez, até soltar da panela. Espere amornar, junte a gema e trabalhe a massa. Faça bolinhas, abra, recheie e feche. Empane em ovo e farinha de rosca. Frite em óleo quente.


Panacota

500 ml de creme de leite fresco
- 1 xícara (chá) de leite
- 1/2 xícara (chá) de leite condensado
- 1 xícara (chá) de folhas de hortelã

- 1 envelope de gelatina incolor sem sabor em pó dissolvida
conforme a embalagem

CALDA ESCURA DE MORANGOS
- 3 colheres (sopa) de açúcar
- 2 xícaras (chá) de morangos lavados, sem o cabinho e
cortados em 4
- 1/2 xícara (chá) de aceto balsâmico
- 1/4 xícara (chá) de águaModo de PreparoNuma panela coloque o creme de leite, o leite, o leite condensado
e a hortelã e leve ao fogo até ferver. Desligue o fogo, tampe a
panela e deixe repousar por 10 minutos.

Coe a mistura (para retirar as folhas de hortelã) e acrescente a
gelatina incolor sem sabor. Misture bem e coloque a panacota em
forminhas.

Leve para a geladeira por 2 horas e sirva com calda escura de
morangos.

CALDA ESCURA DE MORANGOS
Numa tigela misture o açúcar, os morangos, o aceto balsâmico e a
água. Misture bem.

Leve à geladeira por 30 minutos para apurar os sabores.

Bolo pudim

IngredientesDo bolo
3 ovos batitos
1 xicara de açúca
150gramas de manteiga
1 e 1/2xicara de farinha de trigo
1/2 xicara de leite
1/2 xicara de chocolate em pó
1 colher de sopa de fermento em pó


Pudim
3 xicaras de leite
1 1/2 xicara de leite condendado ( 1 lata)
4 ovos


calda
1 xicara de açúca
um pouco de água


Modo de Preparoo bolo
Em recipiente coloque os ingredientes seguindo a ordem dada , e
em cada ingredientes misture com fuê

pudim

coloque tudo dentro do liquidificador e bata .

modo de montar
Faça a tradicional calda de açuca na forma de pudim e coloque
por cima dela fria a massa do bolo e por cima da massa do bolo
coloque o pudim .
leve para assar em banho maria.

Torta gelada com pudim

1 caixa de mistura para pudim (85g) sabor chocolate
-1 caixa de mistura para pudim (85g) sabor coco
-1 litro de leite
-1 bolo pronto sabor chocolate (200g)
-1 bolo pronto sabor coco (200g)
-1 caixa de creme de leite (200g)
-1 pacote de coco ralado (50g)
-1 colher de (sopa) açúcar refinadoModo de PreparoFazer os pudins conforme consta na embalagem. 1/2 litro de leite
para cada pudim. Reserva-los.

Cortar os bolos em fatias com mais ou menos 1 dedo de espessura.
Em um refratário transparente de preferencia ir colocando: 1
camada de bolo de chocolate, 1 camada de pudim de coco, 1 camada
de bolo de coco, 1 camada de pudim de chocolate e por último,
cobrir com o creme de leite batido com a colher de açúcar.

Salpicar o coco ralado para enfeitar. Levar para geladeira
coberta com papel filme por mais ou menos 4 horas.

Torta Gelada de Abacaxi da Rosa

23 pedaços de pão de ló
-2 colheres de sopa de maisena
-1 lata de abacaxi
-1 caixa de gelatina sabor morango
-1 litro de leite
-7 folhas de gelatina incolor
-1 lata de creme de leiteModo de PreparoForra-se um refratário fundo com papel celofane, colocando OosS
pedaços do pão de ló no fundo e dos lados. Faz-se um creme com 1
litro de leite e as 2 colheres da maisena dissolvidas.

Estando a gelatina já derretida, misture-a ao creme, mexe
rapidamente e retire do fogo, junte ao creme o abacaxi já cortado
e o creme de leite. Mexe-se bem, despejando no refratário sobre o
pão de ló, cubra com o pão de ló restante e leve para o freezer.
Após congelar vira-se em um prato de bolos.

Mousse de Abacaxi

-1 abacaxi
-1 pacote de pudim sabor baunilha
-1 lata de creme de leite
-500ml de água
-1 copo americano de açúcarModo de PreparoCorte o abacaxi em cubos tirando todo o miolo, e coloque em uma
vasilha junto com água e o açúcar, deixe na geladeira de um dia
para o outro. Coe a água, e reserve o abacaxi na vasilha. Em uma
panela misture o pudim de baunilha junto com a água e mexa sempre
em fogo brando, quando estiver consistente, apague o fogo e deixe
esfriar um pouco.

Já frio, misture pudim com o abacaxi, e acrescente o creme de
leite, mexa um pouco e coloque na geladeira. Sirva gelado.

cinésioterapia (punho)

A CINESIOTERAPIA NA MÃO E PUNHO




Baseada no princípio da fisioterapia não ser uma ciência estática, a mesma vem sofrendo constantes mudanças no que diz respeito aos métodos de tratamento. Assim, muitos métodos que outrora foram importantes e amplamente utilizados, vem sendo abolidos ou associados a outras técnicas. Dessa forma, muitos tratamentos que envolviam o uso de correntes elétricas caíram em desuso e a própria massagem vem sendo encarada com fria objetividade científica. Desse modo, a cinesioterapia começou a ganhar um espaço de destaque junto a fisioterapia (GARDINER, 1995).




Considerando que a cinesioterapia, juntamente com movimento passivo, mobilização e manipulação é uma das técnicas mais utilizadas durante o trabalho do fisioterapeuta. Afirma-se que os princípios básicos desses métodos de terapia permanecem, contudo, a prática e a experiência associadas aos progressos dos conhecimentos relativos a fisiologia, com o decorrer do tempo, alteram as técnicas empregadas (GARDINER, 1995).




De acordo com Xhardez (1990), “a cinesioterapia é, etimologicamente, a arte de curar que utiliza todas as técnicas do movimento”. A cinesioterapia, cujo campo de ação cresceu muito nos últimos anos, dirige-se a um grande número de doenças, afecções, deficiências gerais ou específicas e as suas seqüelas.




4.1 OS OBJETIVOS GERAIS DA CINESIOTERAPIA




As metas de tratamento pelo exercício são: promover a atividade quando e onde seja possível minimizar os efeitos da inatividade; corrigir a ineficiência de músculos específicos ou grupos de músculos e reconquistar a amplitude normal de movimento da articulação sem perturbar a obtenção do movimento funcional eficiente; e encorajar o paciente a usar a habilidade que ele reconquistou no desempenho de atividades funcionais normais, e assim acelerar sua reabilitação (GARDINER, 1995).




4.2 ABORDAGENS CINESIOTERÁPICAS




A cinesioterapia pode ser classificada em ativa e passiva. Em se tratando dos movimento ativo, este pode ser conseguido pela contração muscular em resposta à uma ordem apresentada de maneira adequada a habilidade do paciente em responder. Já o movimento passivo resulta da aplicação de forças externas quando os músculos são incapazes de se contraírem ou quando eles relaxam voluntariamente para permitir o movimento ou a sustentação (GARDINER, 1995).




Dentre os tipos de movimentos ativos destacam-se: movimento ativo puro, sem que o fisioterapeuta precise auxiliá-lo, o paciente executa por ele mesmo o movimento, ou seja, sem nenhuma ajuda exterior. Assim, a única resistência eventual será a luta contra a gravidade; movimento ativo assistido e ativo passivo: nesses movimentos o paciente executa o movimento, contudo, um dispositivo mecânico ou o fisioterapeuta podem auxiliar o membro a mobilizar de uma forma mais (ativo-passivo) ou menos (ativo-assistido) importante; movimento ativo dirigido: com a ajuda do fisioterapeuta, o paciente executa o movimento numa direção indicada, com a finalidade de perceber a forma certa como o movimento deve ser realizado; movimento ativo controlado: um exemplo desse movimento, é o exercício frente ao espelho, no qual o paciente, por si mesmo, executa o exercício e simultaneamente controla seu movimento (XHARDEZ, 1990). No movimento ativo associado, ocorre o balanço simultâneo dos dois braços, com o membro são impulsionando o membro doente tendo como exemplo de tal movimento. Assim, o paciente executa o movimento que o auxilia a mobilizar uma outra articulação; movimento ativo ou ativo passivo sob a água: diferente dos outros movimentos, o paciente ajudado pela pressão ascendente e eventualmente pelo calor da água, executa movimentos na água; movimento ativo sob tração: com a finalidade de evitar qualquer pressão ou fricção na articulação mobilizada, o paciente executa o movimento e simultaneamente exerce-se uma tração longitudinal; movimento ativo ritmado: em vista do movimento ritmado ocasionar o relaxamento reflexo do músculo frenador antagonista, o paciente executa o movimento oscilatório que requer um esforço menor; movimento de estiramento: pequenos estiramentos progressivos leves e sem movimentos bruscos são executados pelo paciente, permitindo desse modo, aumentar a mobilidade articular estirando os tecidos; movimento ativo contra resistência: o paciente executa o movimento, contudo, afim de intensificar o trabalho muscular ou para dirigir o movimento, opõe-se uma resistência (XHARDEZ, 1990).




Além da classificação da cinesioterapia em movimentações ativas, existe também a classificação em movimentações passivas, tais como: movimento passivo puro, onde o movimento é realizado por uma força exterior (o fisioterapeuta, o paciente, um dispositivo mecânico), no qual o movimento não é executado pelo paciente; movimento passivo sob tração: manualmente ou por aparelho, o movimento é executado passivamente. Assim, uma tração simultânea é efetuada no eixo do membro ou da articulação; movimento passivo de estiramento: esse movimento é executado pelo fisioterapeuta, que exerce pequenos estiramentos suaves, progressivos, sem movimentos bruscos, com o objetivo de aumentar a mobilidade articular, estirando os tecidos; movimento ativo-passivo: esse movimento é mais passivo do que ativo, é um meio de progressão (XHARDEZ, 1990).




4.3 TIPOS DE CONTRAÇÕES MUSCULARES RECRUTADAS NA CINESIOTERAPIA




As contrações podem ser: dinâmica ou isotônica e estática ou isométrica. A contração dinâmica ou isotônica: é feita através do trabalho que modifica o comprimento do músculo. Portanto, há uma modificação do ângulo da articulação no qual age o músculo. Essa contração pode ser subdividida em contração isotônica concêntrica e contração isotônica excêntrica. Na contração isotônica concêntrica, o músculo se contrai e os dois pontos de inserção se aproximam. É um trabalho positivo motor. Já na contração isotônica excêntrica, o músculo se alonga, e os dois pontos de inserção se afastam. É um trabalho negativo resistente (XHARDEZ, 1990).




A Contração estática ou isométrica: é o trabalho muscular que não dá lugar a nenhuma modificação da articulação sobre a qual o músculo age. É uma tensão interna, e ocorre um bloqueio momentâneo da circulação do músculo (XHARDEZ, 1990).


TONIFICAÇÕES MUSCULARES




As tonificações são divididas em: ativo sem resistência ou ativo puro e ativo com resistência. Ativo sem resistência ou ativo puro: é a primeira etapa da tonificação de um músculo. Nessa etapa, o movimento à realizar deve ser bem assimilado pelo paciente e executado lentamente. Também é importante observar se o paciente não compensa com o movimento mais fácil. Na tonificação ativo com resistência, o paciente progressivamente, retoma à força e pode-se intensificar o trabalho muscular opondo-lhe resistência. Esta pode ser manual ou mecânica. A manual é feita pelo fisioterapeuta ou pelo próprio paciente, e na mecânica a resistência ao movimento se faz pela instalação de um dispositivo mecânico, tal como peso: peso-roldana, molas, halteres, elásticos, etc. Pode-se utilizar também a contra-resistência da água, fixando, por exemplo, as mãos nas extremidades dos membros (XHARDEZ, 1990).




4.5 ALONGAMENTO




No âmbito da cinesioterapia torna-se muito importante falar sobre alongamento, pois para que haja amplitude de movimento normal é preciso que haja mobilidade e flexibilidade dos tecidos moles que circundam a articulação, ou seja, músculos, tecido conectivo e pele, e mobilidade articular. Imobilização prolongada, mobilidade prolongada, mobilidade restrita; doenças do tecido conectivo ou neuromusculares, processos patológicos nos tecidos devido à trauma e deformidades ósseas congênitas e adquiridas são as condições que podem levar ao encurtamento adaptativo dos tecidos moles ao redor de uma articulação e perda subseqüente da amplitude de movimento (KISNER E COLBY, 1992).




Desse modo, alongamento pode ser descrito como qualquer manobra terapêutica elaborada para aumentar o comprimento de (alongar) estruturas de tecidos moles que foram patologicamente encurtadas e dessa forma garantir o aumento na amplitude de movimento. O alongamento pode ser passivo ou ativo (KISNER E COLBY, 1992).




4.6 MOBILIZAÇÃO ARTICULAR




Sabe-se que a principal função da mão é segurar, e que o movimento nas suas inúmeras articulações permite que ela se amolde, assumindo uma vasta variedade de formas e tamanhos com os quais entra em contato. Assim , a capacidade de opor o polegar em supinação é imprescindível para que possa segurar bem (GARDINER, 1995).




A manutenção da atual amplitude de movimento numa articulação ou então o seu aumento são os principais objetivos da mobilização. Movimentos passivos em relaxamento, relaxamento incluindo movimentos acessórios, técnicas de mobilização passiva, exercícios ativos assistidos, livres e resistência com ajuda ou atividades gerais, todos desempenham um papel na mobilização articular em um caso ou outro. É importante salientar que o efeito mobilizador não resulta tanto da escolha de um exercício em particular, mas depende principalmente da forma como ele é realizado. Dessa forma, o movimento da amplitude total em velocidade natural, com ênfase no limite da amplitude e repetido muitas vezes com intervalos freqüentes, parece ser muito eficiente, contudo, às vezes também são usados um movimento mais rápido ou uma contração mantida por algum tempo (GARDINER, 1995).




Com relação às técnicas de mobilização articular enfatizando a avaliação dos resultados, é muito importante medir a amplitude atual do movimento articular antes do princípio do tratamento e em intervalos específicos subseqüentes, a fim de permitir a avaliação do progresso. Desse modo, se esse processo não for satisfatório, deve-se então modificar ou mudar o método de tratamento; caso ele ainda não surta efeito, deve-se proceder a uma investigação mais detalhada da causa da limitação (GARDINER, 1995).


A RELAÇÃO DA DOENÇA COM A CONDIÇÃO OCUPACIONAL




Classifica-se como uma doença relacionada com o trabalho, a Tenossinovite Estenosante de De Quervain, pois o trabalho pode ser considerado como co-fator de risco, no conjunto de fatores associados com a etiologia multicausal desta patologia. É o que se observa em determinados grupos ocupacionais, excluídas as causas não ocupacionais, e ocorrendo condições de trabalho com posições forçadas e gestos repetitivos e/ou ritmo de trabalho penoso ou condições difíceis de trabalho. É importante relatar que em decorrência das exigências do trabalho, doenças inflamatórias que comprometem as bainhas tendíneas e os tendões, se forem relacionadas com o trabalho, podem ser de origem: traumática, aguda, decorrente de acidentes típicos ou de trajeto (DIAS et al, 2001).




Observa-se também ocorrência da Tenossinovite Estenosante de De Quervain em grupos populacionais associada à exposições de trabalho que exigem movimentos repetitivos do polegar, pinça de polegar associada a flexão, extensão, rotação ou desvio ulnar do carpo (principalmente se associado com força, polegar mantido elevado e/ou abduzido durante atividades), além disso, há a ocorrência de tal patologia associada ao uso prolongado de tesouras (DIAS et al, 2001).




Também está associada à exposições ocupacionais com movimentos repetitivos de mão e dedos particularmente, com desvio ulnar ou radial ou dorso flexão, pronação ou supinação de punhos, contração estática de dedos, mantida por tempo prolongado ou associados com esforço, contato de pele com superfícies duras, digitação com antebraço ou punho apoiados e fixação antigravitacional de punhos (DIAS et al, 2001).




Considerando que grande parte dos acometidos pela Tenossinovite Estenosante de De Quervain trabalha em empresas que visam especificamente a produção, sendo que: o posto de trabalho inadequado, ritmos acelerados, sobrecarga de produção, horas extras e pausas inadequadas são fatores predominantes na ocorrência da doença. Em vista disso, observa-se que as condições dos ambientes de trabalho, particularmente dos modos como as tarefas são realizadas e atividades que envolvem posições forçadas e gestos repetitivos, e/ou ritmo de trabalho penoso com condições difíceis, tais como: trabalhos em terminais de computador; de controle de qualidade e empacotamento; trabalhos em linhas de montagem industrial; atividades de corte de alimentos; uso de ferramentas e controle manual de máquinas, entre outras, também ocasionam a doença (DIAS et al, 2001).




Em contrapartida a tais argumentos, não só em trabalhos ligados à empresas a ocorrência da Tenossinovite Estenosante de De Quervain está relacionada. Uma vez que, os fatores desencadeadores de tal doença seriam oriundos da utilização inadequada do membro durante as atividades, seja do trabalho de lavadeiras, tecelãs, artesãos e até mesmo em atividades de lazer, tais como: aeromodelismo, tricô, crochê e tear manual. Além disso, a excessiva repetição da atividade associada à força, por um longo período de tempo, ocasiona micro lesões e inflamação do tecido. Ainda, a má postura, como segurar uma ferramenta de trabalho em desvio ulnar do punho associada a flexão de punho e pronação do antebraço, por longo período, poderá dar origem a doença aqui descrita (HEBERT et al, 2003; BANCARIOSBH, 2004).




São situações de risco as atividades profissionais que solicitam predominantemente os músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar, tais como: alimentação de esteiras rolantes, seleção de objetos de pequeno porte, uso inadequado de ferramentas, ferramentas inadequadas (cabo muito longo ou muito estreito), manutenção de ferramentas em posição de pinça entre o 1º e 2º dedos, com aplicação de força (BANCÁRIOSBH, 2004).




A Tenossinovite Estenosante de De Quervain está intimamente relacionada ao trabalho, uma vez que tal doença ocorre em maior número em decorrência de atividades repetitivas relacionadas a movimento e força, sendo essas realizadas de forma inadequada, tanto no que se refere ao tempo de duração, quanto no que se refere a utilização de objetos inadequados, englobando também, má postura e a falta de pausas durante as atividades

ABORDAGEM DA FISIOTERAPIA NO ATENDIMENTO AO PACIENTE COM TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DE DE QUERVAIN




A abordagem da fisioterapia no atendimento ao paciente com Tenossinovite Estenosante de De Quervain deverá ser iniciada o mais precoce possível, para evitar o desconforto do paciente e também a evolução da doença (SANTOS et al, 2002).




Inicialmente, o paciente deve ser avaliado pelo fisioterapeuta. Na avaliação deve ser feita a anamnese, exame físico e teste provocativo da doença, e deve também ser analisado exames complementares, para que assim, o fisioterapeuta possa diagnosticar a doença. Após diagnosticada a doença, o tratamento fisioterápico deverá ser imediatamente iniciado, de acordo com o estágio em que se encontra a patologia (LUCIA et al, 2002).




6.1 AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA


Para o fisioterapeuta avaliar com precisão as disfunções cinético funcional decorrente da Tenossinovite Estenosante de De Quervain, este deve possuir uma compreensão completa dos princípios anatômicos e biomecânicos, e deve também estar familiarizado com as variações que podem ser normais para determinado paciente. A avaliação para ser completa, além do exame físico, deve-se também ser analisado outros procedimentos, tais como radiografia, tomografia computadorizada e outros exames complementares. Estes procedimentos quando seguidos corretamente permite ao fisioterapeuta visualizar a condição do paciente, para assim efetuar o protocolo apropriado no paciente (CIPRIANO, JAHN E WHITE, 1999).




Um dos aspectos mais importantes no protocolo de avaliação, é uma história completa. Essa história deve concentrar-se na queixa principal do paciente, sua história pregressa, familiar, ocupacional e social. A anamnese deve ser realizada primeiramente com um formato de perguntas e respostas com final fechado, que é um formulário escrito que o paciente responde a perguntas diretas. Depois que a história com final fechado está concluída, será iniciada uma história com final aberto, que é um tipo de discussão entre o fisioterapeuta e o paciente, com perguntas propostas um ao outro. Devem ser submetidas a indagação detalhada: o início da queixa, considerações sobre provocação ou abrandamento da queixa, qualidade da dor, irradiação para uma região particular, localização e gravidade da queixa e características cronológicas da queixa. Após estas etapas da queixa principal, será focalizado a história passada do paciente, que se faz necessário para determinar se ele teve problemas precedentes com a queixa de apresentação ou qualquer outra. A história da família pode indicar se o paciente está propenso a herdar doenças familiais. A história ocupacional e a história social podem levar a um fator que esteja causando o problema do paciente, tal como uma síndrome de excesso de uso, proveniente de certas funções do seu trabalho ou funções social, como levantar pesos, por exemplo (CIPRIANO, JAHN E WHITE, 1999).




Em relação a observação, é importante olhar com atenção o paciente quanto ao estado funcional e o aspecto geral, que deve ser notado o tipo corporal e desvios posturais na aparência geral, defesa muscular, movimentos compensadores ou de substituição e aparelhos auxiliares para o estado funcional. Na inspeção, a avaliação da pele deve-se iniciar com achados comuns, tais como cicatriz, evidência de trauma, cirurgia ou equimose, e em seguida, deve ser observado se há alteração de cor na pele. No tecido mole subcutâneo, as anormalidades geralmente envolvem inflamação e edema ou atrofia. Quanto ao aumento de tamanho, deve ser determinado entre edema, derrame articular ou hipertrofia muscular, e também deve ser observado a presença de nódulos ou cistos. A estrutura óssea deve ser avaliada, indicada quando o paciente apresenta uma anormalidade funcional como uma amplitude alterada de movimento (CIPRIANO, JAHN E WHITE, 1999).




A palpação deve ser realizada junto com a inspeção, porque são as mesmas estruturas inspecionadas, sendo: a pele, tecido mole subcutâneo e estruturas ósseas. A pele deve ser palpada levemente, e deve ser avaliada a sua temperatura, pois, um aumento na sua temperatura pode indicar um processo inflamatório, e uma diminuição pode indicar uma deficiência vascular. Deve ser avaliada também a mobilidade da pele, pois pode apresentar aderências. O tecido mole subcutâneo é composto de gordura, fáscia, tendões, músculos, ligamentos, cápsulas articulares, nervos e vasos sanguíneos. Dor à palpação, pode ser proveniente de lesão ou da patologia que se correlaciona diretamente com a dor à palpação. A inflamação ou edema devem ser avaliados, determinando se é intra ou extra-articular. A palpação das estruturas ósseas avalia problemas de alinhamento, tais como deslocamentos, luxações, subluxações e fraturas (CIPRIANO, JAHN E WHITE, 1999).




A avaliação da amplitude de movimento é uma parte importante da análise biomecânica. No movimento passivo, o membro do paciente é movido pelo examinador sem o seu auxílio. Deve-se observar primeiro se o movimento é normal, aumentado ou diminuído em que planos, e se há a presença de dor (CIPRIANO, JAHN E WHITE, 1999).




Dor à amplitude de movimento passivo é indicadora de uma lesão ligamentar ou cápsular no lado do movimento e/ou uma lesão muscular no lado oposto. A amplitude de movimento ativo é importante para avaliar a função física de uma parte do corpo, sendo um teste básico para a integridade dos músculos usados na ação. Deve ser observado o grau de movimento no plano testado, e se há ocorrência de dor durante o movimento. Para medir a amplitude de movimento nas extremidades, deve ser usado o goniômetro, que é um instrumento que mede o desvio angular em relação à gravidade. A amplitude de movimento resistido serve para avaliar estruturas musculotendinosas e neurológicas. Os testes são graduados em escala de 5 a 0, onde: 5- amplitude completa de movimento contra gravidade com resistência completa; 4- amplitude completa de movimento contra gravidade com alguma resistência; 3- amplitude completa de movimento contra gravidade; 2- amplitude completa de movimento com a gravidade eliminada (movimento no plano horizontal); 1- Evidência de leve contratilidade; 0- nenhuma evidência de contratilidade (CIPRIANO, JAHN E WHITE, 1999).




6.2 DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO




O diagnóstico mais comum é obtido através do teste de Finkelstein, tal teste caracteriza-se pela flexão completa do polegar até a palma, seguida pelo desvio ulnar do punho, o que causará dor. O exame mostra tumefação e dor localizada sobre o compartimento sinovial na região distal do rádio. A crepitação pode ser palpável, quando o paciente movimenta e flexiona e estende ativamente o dedo (SNIDER, 2000).




6.3 TRATAMENTO FISIOTERÁPICO




O tratamento fisioterápico deve ser iniciado logo após diagnosticada a doença, para evitar o desconforto do paciente e também a evolução da doença. O tratamento deve ser realizado de acordo com o estágio em que se encontra a patologia, que segundo Santos (2002), divide-se em 3 estágios.




6.3.1 Tratamento no Estágio I




No estágio I (fase aguda) da patologia, o principal objetivo é a redução da inflamação e da dor e manutenção da amplitude de movimento das articulações. Em vista disso, inicialmente é utilizado um pré-cinético, através do Laser de Arsenieto de Gálio (As-Ga), tendo como objetivos proporcionar analgesia e reduzir a inflamação (SANTOS et al, 2002). Outras modalidades terapêuticas que também são utilizadas são: ultra-som pulsátil, Tens e hidromassagem (calor superficial), tendo também estes o propósito de diminuir a inflamação e a dor (HALL E BRODY, 2001).




Após realizados esses procedimentos, a intervenção da Tenossinovite Estenosante de De Quervain neste estágio, pode ser feita através de exercícios terapêuticos, utilizando de alongamento principalmente para os músculos extensor curto do polegar e do abdutor longo do polegar, e dos músculos flexores e extensores extrínsecos do polegar (HALL E BRODY, 2001).




Para aumentar a mobilidade intra-articular, aumentar a amplitude de movimento, diminuir a dor e aumentar a nutrição para as estruturas articulares da mão e punho, são utilizadas técnicas de mobilização articular passiva, que são: mobilização passiva das articulações do punho e médiocarpal: o paciente deve encontrar-se com a mão em pronação, cabendo ao fisioterapeuta segurar firmemente a extremidade inferior do rádio, e a fileira distal do carpo. Cabendo a ele também, exercer tração no eixo longo do antebraço e mover a mão do paciente para baixo e para cima, sobre o antebraço. O propósito é: aumentar a mobilidade intra-articular nas articulações do punho e médiocarpal, aumentar a amplitude de movimento de flexão e extensão do punho e médiocarpal, diminuir a dor no punho e aumentar a nutrição para as estruturas articulares; mobilização passiva das articulações metacárpicas e intercárpicas: deve ser firmemente segura e movida na direção ântero-posterior, uma sobre a outra, as cabeças de dois ossos metacárpicos adjacentes. O movimento entre a 4ª e a 5ª articulação, em comparação com o movimento entre a 2ª e a 3ª, é relativamente livre. Seguindo o movimento, a palma é moldada e arqueada a fim de formar um arco, e em seguida espalmada. O propósito é: aumentar a mobilidade intra-articular nas articulações metacárpicas e intercárpicas, aumentar a amplitude de movimento de flexão e extensão das articulações metacárpicas e intercárpicas, diminuir a dor na mão e aumentar a nutrição para as estruturas articulares (GARDINER, 1995; EDMOND, 2000).




Na mobilização passiva das articulações metacarpofalângicas, a falange proximal é segura entre o polegar e os dedos e a cabeça do osso metacárpico é firmemente fixada, ocasionando uma considerável separação das superfícies articulares, o que torna possível pequenos movimentos deslizantes numa direção ântero-posterior. Assim, torna-se possível obter um grau considerável de rotação quando a articulação está ligeiramente fletida. O propósito é: aumentar a mobilidade intra-articular nas articulações metacarpofalângicas, aumentar a amplitude de movimento de flexão e extensão das articulações metacarpofalângicas, diminuir a dor na mão e aumentar a nutrição para as estruturas articulares (GARDINER, 1995; EDMOND, 2000); mobilização passiva das articulações interfalângicas: as articulações interfalângicas são formadas entre as fileiras proximal e medial das falanges e as fileiras distal e medial das falanges. A base da falange adjacente e a cabeça de uma falange são seguras com firmeza e faz-se tração, separando as superfícies articulares. Pode-se dar movimentos rotativos, de lado a lado e ântero-posteriores. O propósito é: aumentar a mobilidade intra-articular nas articulações interfalângicas, aumentar a amplitude de movimento geral das articulações interfalângicas, diminuir a dor nos dedos e aumentar a nutrição para as estruturas articulares (GARDINER, 1995; EDMOND, 2000).




Após a realização de mobilização articular passiva, deve-se iniciar o trabalho de alongamento, pois para que haja amplitude de movimento normal é preciso que haja mobilidade e flexibilidade dos tecidos moles que circundam a articulação. Desse modo, alongamento pode ser descrito como qualquer manobra terapêutica elaborada para aumentar o comprimento de estruturas de tecidos moles que foram patologicamente encurtadas e dessa forma garantir o aumento na amplitude de movimento. O alongamento pode ser passivo ou ativo (KISNER E COLBY, 1992).




As técnicas de alongamento utilizadas na articulação do punho são: alongamento para aumentar a flexão do punho: deve-se iniciar com a devida colocação das mãos, fazer supinação do antebraço e segurar o paciente na região dorsal da mão, estabilizar o antebraço e, para alongar os extensores do punho, deve flexionar o punho do paciente e deixar que os dedos se estendam passivamente; alongamento para aumentar a extensão do punho: deve-se iniciar com a devida colocação das mãos, fazer pronação do antebraço e segurar o paciente na face palmar da mão, estabilizar o antebraço e, para alongar os flexores do punho, deve estender o punho do paciente e deixar que os dedos se flexionem passivamente ; a longamento para aumentar o desvio radial do punho: deve-se iniciar com a devida colocação das mãos, segurar a face ulnar da mão ao longo do quinto metacárpico e manter o punho na posição média, estabilizar o antebraço e desviar radialmente o punho para alongar os desviadores ulnares do punho; alongamento para aumentar o desvio ulnar do punho: deve-se iniciar com a devida colocação das mãos, segurar a face radial da mão ao longo do segundo metacárpico (não o polegar) e manter o punho na posição média, estabilizar o antebraço e desviar ulnarmente o punho para alongar os desviadores radiais do punho (KISNER E COLBY, 1992).




Em seguida, deve-se alongar os dedos da mão, que devem sempre ser alongados individualmente, e não devem ser alongados de maneira grosseira. Inicia-se com o movimento na articulação mais distal para minimizar a compressão articular nas pequenas articulações dos dedos. O espaço membranoso entre o primeiro e segundo metacárpico é essencial para a funcionalidade da mão. Alonga-se essa área sendo aplicada uma força nas cabeças dos primeiros e segundos metacárpicos nas falanges (KISNER E COLBY, 1992).




As técnicas de alongamento utilizadas nos dedos da mão são: alongamento para aumentar a flexão, extensão, abdução e adução das articulações metacarpofalangeanas: deve-se iniciar com a devida colocação das mãos, segura-se a falange proximal com o polegar e indicador, estabiliza-se o metacárpico com o outro polegar e indicador, mantém-se o punho em posição média e, move-se a articulação metacarpofalangeana na direção desejada para o alongamento e permite-se que as articulações interfalangeanas proximais ou distais flexionem-se ou estendam-se passivamente; alongamento para aumentar a flexão e extensão das articulações interfalangeanas proximais e interfalangeanas distais: deve-se iniciar com a devida colocação das mãos, segura-se a falange média ou distal com o polegar e indicador, estabiliza-se a falange proximal ou média com o outro polegar e indicador, mantem-se o punho em posição média e, move-se a articulação interfalangeana proximal ou interfalangeana distal na direção desejada para o alongamento; alongamento de músculos extrínsecos e intrínsecos dos dedos: alonga-se primeiramente os músculos que passam sobre uma articulação; estabiliza-se aquela articulação, então alonga-se os músculos sobre a próxima articulação, até que os músculos multiarticulares estejam no comprimento máximo. Para minimizar a compressão articular nas articulações pequenas dos dedos, começa-se o movimento com a articulação mais distal. Para alongar esses músculos além da amplitude existente, é usada a mesma colocação de mãos e estabilização da amplitude de movimento passiva. A única diferença dessa técnica é que o fisioterapeuta move o paciente além do ponto de retração (KISNER E COLBY, 1992).




Também devem ser realizados exercícios ativos suaves de polegar e punho, que devem evitar amplitudes extremas e nunca causar dor. Regredindo a dor e a inflamação, deve-se realizar a progressão dos exercícios. Atividades suaves de preensão, tais como macramê, com o membro em elevação, trabalham a preensão e auxiliam na regressão do edema. Atividades neste estágio devem visar abdução e flexão do polegar com níveis baixos de resistência. O fortalecimento só será enfocado na terapia quando os objetivos citados acima forem alcançados (NICOLETTI, 1997).




Quando conseguida uma amplitude de movimento (ADM) plena indolor, pode-se iniciar o fortalecimento da musculatura do polegar e do punho, e também utilizando-se de exercícios com preensão plena (HALL E BRODY, 2001).




6.3.2 Tratamento no Estágio II




No estágio II (fase subaguda) da patologia, as metas de tratamento são: restaurar a amplitude de movimento articular e da flexibilidade dos tecidos acometidos e iniciar o fortalecimento muscular. Deve-se iniciar o fortalecimento da força de preensão e pinça e treino da resistência para retorno ao trabalho. São indicados neste estágio o aquecimento da mão e punho, através da hidromassagem ou compressa quente, e a massagem manual, que proporcionam ao tecido: a vasodilatação, relaxamento e aumento da extensibilidade dos tecidos conjuntivos, para iniciar em seguida os exercícios de alongamento e de flexibilidade. Logo após, os exercícios de fortalecimento são iniciados, dando preferência inicial aos exercícios isométricos, seguidos pelos isotônicos de resistência progressiva. Pesos livres, exercitadores de dedos, massinhas de diferentes resistências, podem ser usados para essa finalidade. No final da sessão de exercícios, é indicada a utilização de compressa de gelo, que tem como finalidade prevenir o aparecimento de uma reação inflamatória, que é comum após exercícios (HEBERT et al, 2003).




Vale destacar que, neste estágio, as técnicas de mobilização articular passiva e as técnicas de alongamento no punho e mão utilizadas no tratamento da patologia no Estágio I, são as mesmas utilizadas também neste estágio. Após realizadas estas técnicas, deve ser logo iniciado os exercícios ativos assistidos e livres suaves de punho, mão e dedos, que devem evitar amplitudes extremas e dor. Deve-se começar com exercícios ativos assistidos para a mão, onde a assistência manual pode ser dada usando maneiras iguais às usadas para os movimentos passivos relatados. Embora às vezes se use uma mola leve feita de elástico, para auxiliar a extensão do punho ou dos dedos, nos casos em que há probabilidade de contratura em flexão, não é adequada a assistência por meio mecânicos (GARDINER, 1995).




Em seguimento, são realizados os exercícios livres para a mão, que são muito importantes, visto que a mão uma unidade funcional, e que os movimentos que usam a mão como um todo são os mais benéficos para promoverem a mobilidade. Assim, podem ser dados movimentos para as articulações individuais, de preferência, com a mão imersa em água morna ou após tratamento com parafina. Deve-se também, verificar atentamente se as articulações adjacentes estão corretamente posicionadas, isto é, com os dedos em flexão para se obter extensão total do punho (GARDINER, 1995).




Os exercícios livres realizados para a mão são: sentado, segurar vareta; sentado, flexão e extensão das articulações metacarpofalângicas; estando as articulações metacarpofalângicas mantidas em extensão, unir as pontas dos dedos e do polegar, em seguida, espalmar a mão e abrir os dedos. Quando realizados com a finalidade objetiva de espalhar ou juntar alguma substância, como por exemplo, feijão, arroz, milho ou areia numa bandeja, o movimento descrito e muitos outros dão resultados muito satisfatórios (GARDINER, 1995).




Outros exercícios livres para a mão são: em pé, moldar a mão em uma bola macia, apertá-la várias vezes, soltando em seguida; sentado, segurar firmemente um rolo (ou pau de 5 cm de diâmetro) e rodá-lo para a frente ou para trás sobre as coxas; sentado, fazer e desfazer nós; sentado, passar fósforos de uma caixa para a outra, colocada a 15 cm de distância. Cada fósforo é segurado separadamente, o primeiro entre o polegar e o primeiro dedo, o segundo entre o polegar e o segundo dedo e assim por diante (GARDINER, 1995).




Devem também ser realizados exercícios para os dedos e o polegar , onde os grupos de músculos que estabilizam ou movimentam o polegar e os dedos podem ser trabalhados individualmente com a fixação adequada das articulações adjacentes e com a resistência ou assistência do fisioterapeuta, que será exercida no decorrer do movimento. Como alternativa, pode-se empregar várias espessuras diferentes de elásticos para assistência ou resistência, no momento em que forem presas aos dedos por meio de dedeiras ou braços móveis. Nunca deve ser deixado de lado o uso funcional e livre da mão como um todo, uma vez que deve ser conservada a lembrança dos padrões complexos de movimento coordenado envolvidos na preensão dos objetos e no espalmar da mão . Os exercícios livres para os dedos e o polegar são: sentado, realizar flexão e estiramento dos dedos e do polegar (usar ambas as mãos); sentado, curvar a palma com oposição do dedo mínimo e do polegar; sentado, fechar e abrir os dedos e o polegar (usar ambas as mãos); sentado, com palmas sobre a mesa, realizar elevação dos dedos; sentado, lançar, apanhar, apertar e rodar bolas de diferentes tamanhos na mão; sentado, palma voltada para baixo, apanhar e estender toalha, folha de papel, arroz ou areia colocados sobre uma mesa (GARDINER, 1995).




Deve-se também exercitar a musculatura da articulação do punho, iniciando com exercícios assistidos para os extensores do punho, onde o fisioterapeuta, para dar assistência manual, fixa com uma das mãos o antebraço do paciente, e segura firmemente com a outra mão, em torno dos ossos metacarpianos, de forma que seus dedos fiquem sobre a palma e o polegar fique sobre o dorso da mão do paciente. Então, pede-se ao paciente que deixe que os dedos entrem em flexão durante o movimento de extensão do padrão natural do movimento de pressão. Quando o antebraço e a borda ulnar da mão repousam sobre uma superfície horizontal, como uma mesa encerada, o efeito da gravidade é contrabalanceado, ou então, pode-se incorporar uma mola de modo a fazer uma tipóia “movimentada” (GARDINER, 1995).




Em seguida, são realizados exercícios livres para os extensores do punho, onde a base de todos os exercícios livres é formada pelos movimentos de pressão natural, nos quais, estes músculos trabalham e os estímulos sensoriais recebidos da mão sendo assim, de grande importância quando se segura um objeto. Quando os músculos estão fracos é melhor realizar com ambas as mãos simultaneamente o movimento, e se possível, com as mãos e antebraços imersos em água quente. Exercícios livres realizados para os extensores do punho: sentado (antebraço e borda ulnar da mão apoiados), realizar extensão do punho enquanto a mão segura uma bola de madeira ou de borracha; sentado (aspecto anterior do antebraço apoiado), com a mão relaxada sobre a borda de uma mesa, realizar extensão do punho para ficar de mão fechada e segurar algum objeto leve; sentado (antebraço e pontas dos dedos apoiados sobre uma mesa), realizar extensão do punho para fazer movimentos de batidas em staccato com os dedos sobre a mesa; sentado, segurar e apertar bola de tênis (GARDINER, 1995).




Depois de realizar os exercícios assistidos e livres dos extensores do punho, deve-se iniciar o fortalecimento dessa musculatura, através dos exercícios resistidos para os extensores do punho, onde que a mesma preensão usada para a assistência pode ser usada na resistência manual. Outras formas de resistência são aplicadas com o paciente segurando o estribo de uma mola e puxando o punho até chegar à extensão ou segurando com firmeza um bastão grosso (aproximadamente 5 cm de diâmetro) que é impedido de rodar livremente pelo fisioterapeuta ou por algum aparelho mecânico, como no caso da Máquina Rotatora do Punho (GARDINER, 1995).




Depois de exercitar toda a musculatura extensora de punho, deve-se também exercitar a musculatura flexora de punho. Com auxílio do flexor profundo dos dedos e do flexor longo do polegar, o flexor radial do carpo, o flexor ulnar do carpo e o palmar longo flexionam o punho. Esses músculos podem ser exercitados da maneira usada para os extensores do punho, entretanto, o movimento é invertido. Vale destacar que, para evitar a limitação da amplitude, deve-se ter em mente que se deve permitir a extensão dos dedos (GARDINER, 1995).




Dando prosseguimento, deve-se também exercitar os flexores ulnares e radiais do punho . Com a finalidade de produzir flexão ou desvio ulnar e radial, os músculos flexores e extensores combinam-se. O flexor ulnar do carpo e o extensor ulnar do carpo, são os flexores ulnares. Já os flexores radiais, são: o flexor radial do carpo e os extensores radiais e longo do carpo. O fortalecimento de todos esses músculos já foi abordado quando trabalham na qualidade de flexores e extensores do punho, mas a extensão ulnar e radial fornece um método alternativo para trabalhá-los e um outro padrão de coordenação. O exercício deve ser realizado estando o punho em posição média; a mão fica alinhada com o antebraço, cuja posição deve se ajustar conforme a necessidade, a fim de permitir que o movimento seja realizado com a gravidade resistida ou eliminada. Normalmente, a assistência ou a resistência é dada manualmente, mas às vezes é útil usar uma mola de aço ou de elástico. O exercício livre pode ser realizado com ou sem resistência da gravidade (GARDINER, 1995).




O objetivo final da terapia é o retorno do paciente a suas atividades diárias. O tratamento visa ao condicionamento por meio de exercícios de fortalecimento e de atividades simulando o trabalho e a orientação na redução das sobrecargas, orientação sobre períodos de repouso durante a jornada de trabalho e ferramentas inadequadas para o trabalho, entre outras orientações que irão variar de acordo com a necessidade de cada paciente (HEBERT et al, 2003).




São gestos que devem ser praticados: tocar instrumentos musicais, como piano, propiciando assim um bom exercício. As atividades são numerosas e incluem boa parte das atividades diárias nas quais a mão é usada, como por exemplo: abotoar e desabotoar roupas, usar talheres, abrir e fechar portas, amarrar cadaços, usar agulha, caneta ou digitar em computadores. Além dessas atividades diárias, segurar e pegar vários objetos, tais como cestas de compras e ferramentas, contar dinheiro, também são gestos importantes, os quais devem ser praticados (GARDINER, 1995).




6.3.3 Tratamento no Estágio III




Esse estágio, que é a fase crônica da patologia, é caracterizado pela presença de deformidade instalada e apresentando seqüelas. O tratamento é realizado com parafina, turbilhão e orientação psicológica, com a finalidade de proporcionar uma sensação de relaxamento, pois neste estágio o paciente encontra-se com distúrbios psicológicos, sendo que o maior objetivo é trazer alívio e compreensão psicológica ao paciente, e não tratar ou reabilitar fisicamente o mesmo. Nessa fase, a deformidade já está instalada, e o paciente não deverá receber a dura informação de que ele não sofrerá nenhum tipo de melhora física, mas sim este deverá ser orientado a nível de encaminhamento médico, pois o fisioterapeuta deverá exercer a ética profissional e encaminhar este paciente ao médico, pois esta fase leva a cirurgia (SANTOS et al, 2002).




7. CONCLUSÃO




Com este trabalho conclui-se que a Tenossinovite Estenosante de De Quervain é uma doença que acomete mais freqüentemente as mulheres, principalmente as que trabalham em empresas que visam produção, onde exercem atividades com movimentos repetitivos combinados com força de forma inadequada. Quando a doença é diagnosticada e tratada nos primeiros estágios pode ser curada, através da intervenção cinesioterápica. No estágio I (fase aguda), o objetivo é a redução da dor e da inflamação e manutenção da amplitude de movimento das articulações, que são conseguidas através da intervenção por alongamento e mobilização articular passiva da mão e punho e, também através de exercícios terapêuticos, como exercícios ativos suaves, evitando amplitudes extremas e dor. No estágio II (fase subaguda), o propósito é: restaurar a amplitude de movimento articular e da flexibilidade dos tecidos acometidos, que podem ser conseguidos através de alongamento e mobilização articular da mão e punho e, iniciar o fortalecimento muscular, através de condicionamento por meio de exercícios isométricos e isotônicos de resistência progressiva. No estágio III (fase crônica), o paciente já apresenta a deformidade instalada, no qual o fisioterapeuta deverá exercer a ética profissional e encaminhar este paciente ao médico, pois esta fase leva a cirurgia.




Em vista disso, conclui-se que quando o fisioterapeuta intervém nos primeiros estágios da patologia, são muitos os benefícios da cinesioterapia na mesma, que pode ser tratada com o objetivo de eliminar a dor, controlar a inflamação, aumentar a amplitude de movimento e da força e, recuperar as funções do paciente, levando-o a uma atividade diária normal e evitando assim, um procedimento cirúrgico.

cinésioterapia respiratória

Cinesioterapia Respiratória

Diversas são as etiologias responsáveis pela acumulação de secreções. A cinesioterapia respiratória visa a libertação dessas secreções e a promoção da função respiratória normal de uma forma eficaz, devendo ser aplicada precocemente.

A cinesioterapia é um conjunto de técnicas que ajudam na mobilização do tórax, proporcionando uma melhor ventilação pulmonar, assim como, uma drenagem das secreções.

É aplicada em todas as idades sendo de maior eficácia em bebés e crianças, pois estas, devido às particularidades do seu aparelho respiratório, estão mais expostas a infecções respiratórias que podem ter consequências graves para a sua função respiratória.

Em crianças aplica-se principalmente nas seguintes patologias:
Bronquiolite.
Pneumonia.
Pneumopatia.
Infecções respiratórias.
Rinite alérgica.
Asma bronquica.
Em adultos é bastante eficaz em:
Fumadores ou antigos fumadores
Pessoas que trabalhem em contacto com muitas poeiras, resíduos e fumos.
Situações pré-operatórias de qualquer tipo de cirurgia.
Preparação pré-parto e pós-parto.
Enfisema.
Doentes cardíacos a quem os médicos recomendam exercícios moderados.
Pessoas com problemas circulatórios.
Asmáticos (de origem alérgica ou não) em crise ou fora dela (de preferência)
Bronquites crónicas.

O que é a Cinesioterapia?

A Cinesioterapia significa basicamente terapia pelo movimento, sendo a utilização de diferentes formas de actividade motora como meio de tratamento de enfermidades.

Apesar de algo polémico, o moderno conceito “Cinesioterapia” parece ser aquele que melhor sintetiza o vasto campo da terapia pelo movimento.

Cinesioterapia Activa - Participação activa e consciente do doente, que executa voluntariamente os movimentos.

Cinesioterapia Passiva - Engloba os meios e as formas em que o doente tem participação passiva. O movimento é executado quer manualmente por outro indivíduo, quer através de aparelhagens especiais, que imitam os movimentos fisiológicos (exercícios físicos passivos) ou realizam-se manipulações de diferentes segmentos ou tecidos, com o auxílio de diversas metodologias especiais

CINESIOTERAPIA ACTIVA
• EDUCAÇÃO FÍSICA TERAPÊUTICA
• TERAPIA OCUPACIONAL
• CIRCUITOS TERAPÊUTICOS
CINESIOTERAPIA PASSIVA
• MASSAGEM
• MECANOTERAPIA
• MANIPULAÇÃO MANUAL
MOVIMENTOS DE ABDUÇÃO E ADUÇÃO




INTRODUÇÃO

São movimentos nos quais o segmento é deslocado, respectivamente, em direção ao plano mediano ou em direção oposta, isto é, afastando-se dele. Para os dedos prevalece o plano mediano do membro.

Os movimentos da adução e abdução desenvolvem-se em plano frontal e seu eixo de movimento é ântero-posterior. É preciso ter sempre em mente que a realização do movimento é feita levando-se em consideração a movimentação a posição de descrição anatômica.

ABDUÇÃO - é uma posição ou movimento do segmento afastando-se da linha mediana, independentemente de qual o segmento que se move. A abdução do quadril ocorre quando o segmento da coxa move-se se afastando da linha mediana ou o segmento pélvico aproxima-se da coxa, como ao inclinar-se para o lado enquanto de pé sobre uma perna. É o movimento ou posição afastando-se do segmento de referência.

ADUÇÃO - é uma posição ou movimento aproximando-se da linha mediana. Movimento no sentido do segmento.

Os movimentos de abdução e adução ocorrem em torno do eixo z.


MOVIMENTOS DE ABDUÇÃO E ADUÇÃO DA CINTURA ESCAPULAR







ABDUÇÃO OU PROTRAÇÃO - a extremidade distai da clavícula e a escápula movem-se anteriormente em torno da caixa torácica, com os bordos mediais da escápula movendo-se para longe da linha mediana 13 a 15 cm. Este movimento é designado Abdução da Escápula.

ABDUÇÃO DO OMBRO - no plano da escápula ocorre 30 e 40° anterior ao plano frontal. Este movimento é advogado para avaliação da elevação do braço porque a cápsula permanece em uma posição de ajuste mínimo e há menos probabilidade de colisão com as estruturas coracoacromiais. Assim, é importante identificar o plano de abdução que é usado, porque as amplitudes de movimento variam ligeiramente e o torque dos rotadores externos é maior no plano da escápula do que no plano frontal.

ADUÇÃO OU RETRAÇÃO - a extremidade distai da clavícula e a escápula movem-se posteriormente, e os bordos mediais da escápula aproximam-se da linha mediana. Este movimento é chamado de adução da escápula. Na articulação esternoclavicular, a amplitude total para a protração e retração é aproximadamente 25°.



EIXOS DE MOVIMENTAÇÃO E MOVIMENTOS DE ABDUÇÃO E ADUÇÃO NA ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL

A abdução ocorre no plano frontal em tomo de um eixo horizontal dirigido dorsoventralmente. A quantidade de abdução que é permitida depende da rotação na articulação glenoumeral.
Quando a articulação está em rotação interna completa, a abdução ativa é limitada a aproximadamente 60°, porque o tubérculo maior colide com o processo do acrômio e o ligamento acromioclavicular. Com 90° de rotação externa, o tubérculo maior vai para trás e embaixo do acrômio e a abdução ativa aumenta para aproximadamente 90°, quando então é limitada pela insuficiência ativa do músculo deltóide. A abdução pode ser continuada passivamente até 120°, quando então ela é limitada pelo ligamento glenoumeral inferior.

Dois outros termos são freqüentemente usados para descrever a movimentação da articulação glenoumeral. Eles são: abdução horizontal e adução horizontal. Estes movimentos ocorrem a partir de uma posição inicial de 90° de abdução. A abdução horizontal é um movimento posterior a partir desta posição, e a adução horizontal é um movimento anterior cruzando o corpo.


MOVIMENTOS DO BRAÇO





ABDUÇÃO - consiste em afastar o braço (e conseqüentemente o membro superior) do plano mediano, no plano frontal. Continuada, a abdução leva o membro superior, lateral e superiormente a um plano horizontal e ele pode chegar, superior e medialmente, a uma posição vertical junto à cabeça. Os músculos deltóide e supraspinhal são os principais abdutores do braço. O deltóide é um músculo com três partes e sua parte média (porção acromial) é a parte abdutora por excelência. As porções escapular e clavicular, entretanto, são importantes na abdução, impedindo o deslocamento da cabeça do úmero, posterior e anteriormente, durante a ação abdutora da porção acromial. O supraspinhal, freqüentemente, não consegue abduzir além de 45° quando o deltóide está paralisado. Isto parece indicar que o supraspinhal só é importante no início da abdução. Porém, deve ser ressaltado que o supraspinhal, como parte do manguito rotador desempenha na abdução uma ação sinérgica fundamental; a de reter a cabeça do úmero contra a cavidade glenóide da escápula durante a ação do deltóide. Para que a abdução possa ser continuada além dos 90°, no plano frontal, duas condições são absolutamente necessárias:

1. O úmero deve sofrer uma rotação lateral;

2. A escápula deve sofrer uma rotação superior.








ADUÇÃO - implica no retorno do membro superior, de qualquer grau de abdução, em direção ao plano mediano. No plano frontal o membro encontra o lado do tórax que limita o movimento. Entretanto a adução pode ser continuada em direção ao plano mediano anteriormente ao tórax, se for realizada uma flexão simultânea. O mesmo se dá para a adução posteriormente ao tronco, quando então uma extensão parcial é necessária. Os principais adutores do braço são os músculos peitoral maior e grande dorsal, auxiliados de maneira eficaz pelo redondo maior. Tem sido assinalada a ação adutora da porção longa do tríceps e do coracobraquial, mas na verdade esses dois músculos parecem agir como fixadores, impedindo o deslocamento da cabeça do úmero inferiormente, que a ação adutora do peitoral e grande dorsal tendem a produzir. E de se ressaltar que a gravidade desempenha papel importante na adução, na posição ereta. Neste caso, os abdutores (porção acromial do deltóide e supraspinhal), como antagonistas, suavizam e regulam o movimento da adução.



RELAÇÃO DA ABDUÇÃO E ADUÇÃO COM A FLEXÃO E EXTENSÃO DOS DEDOS DE II a V







Os movimentos de abdução e adução são livres quando as articulações MCF estão estendidas (os ligamentos colaterais estão frouxos); quando estas articulações flexionam-se, os dedos automaticamente aduzem-se, e a amplitude da abdução toma-se extremamente limitada ou está ausente (ligamentos colaterais apertados). A tendência natural é abduzir os dedos à medida que eles se estendem; pode-se dizer que a extensão e abdução pertencem-se, do mesmo modo que a flexão e adução. Se a mão for fechada e aberta em sucessão rápida, este padrão torna-se óbvio: os dedos abduzem quando se estendem e aduzem quando flexionam.
Em movimentos mais lentos, e com a mesma concentração, é inteiramente possível manter os dedos aduzidos à medida que eles se estendem. A combinação extensão-abdução parece fazer parte de um movimento de massa que é consideravelmente mais fácil de executar do que outras combinações. Quando os dedos são flexionados um de cada vez, eles apontam para a base do polegar. O conhecimento deste movimento é de particular importância ao aplicar técnicas de estiramento a dedos que possuem amplitude diminuída de movimento.




MÚSCULOS QUE ATUAM NA ABDUÇÃO DOS DEDOS

Os quatro interósseos dorsais são responsáveis pela abdução do segundo e quarto dedos e pela abdução radial e ulnar do terceiro dedo. O quinto dedo possuí o seu próprio abdutor, o abdutor do dedo mínimo, localizado na borda ulnar da mão e fazendo parte do grupo muscular hipotênar.

Os músculos interósseos dorsais estão localizados entre os ossos metacarpianos, cada músculo possuindo duplas fixações proximais; isto é, cada um se fixa em dois ossos adjacentes. A ação dos músculos interósseos dorsais como abdutores dos dedos pode ser concluída do conhecimento da localização das sua fixações distais:

- Primeiro interósseo dorsal - lado radial da base do dedo indicador.
- Segundo interósseo dorsal - lado radial da base do dedo médio.
- Terceiro interósseo dorsal - lado ulnar da base do dedo médio.
- Quarto interósseo dorsal - lado ulnar da base do dedo anular.


EIXOS DE MOVIMENTOS DE ABDUÇÃO E ADUÇÃO DO QUADRIL






Figura 1-3: Abdução do quadril esquerdo.

(A) Fêmur abduzido sobre a pelve.
(B) Pelve abduzida sobre o fêmur.


O eixo para abdução e adução (em pé) é horizontal, em uma direção da frente para trás. O membro pode mover-se em relação à pelve, como ao levantar o membro lateralmente, ou a pelve pode mover-se em relação ao membro, como ao inclinar o tronco para o lado da perna de apoio. A abdução do quadril é aproximadamente de 45° e usualmente é acompanhada por elevação da pelve. A adução do quadril freqüentemente é citada como sendo o contato das duas coxas ou 0°. As pernas podem ser cruzadas, no entanto, para posições aduzidas de 30 a 40°. Embora este não seja um movimento planar puro (uma vez que um quadril deve estar em flexão e o outro em extensão) é um movimento importante ao correr e voltar-se e ao cruzar as coxas.


ABDUTORES DO QUADRIL

O glúteo médio, glúteo mínimo, o tensor da fáscia lata e as fibras superiores do glúteo máximo abduzem o quadril. Em certas posições outros músculos também contribuem para a força de abdução; o sartório (em abdução), o piriforme e os obturadores (em flexão) e o iliopsoas em abdução. Os abdutores do quadril têm, no entanto, uma grande vantagem de alavancagem. Os abdutores principais têm as sua fixações distas no trocanter maior ou na diáfise do fêmur a uns 5 a 7,5 cm do centro de rotação do quadril, e eles possuem grandes ângulos desde as linhas de ação muscular até o eixo da articulação.

Em virtude dessas vantagens de alavancagem, um grande torque pode ser produzido pêlos relativamente pequenos músculos abdutores do quadril.

Os abdutores do quadril exercem o torque máximo quando se contraindo na posição alongada, e o torque diminui linearmente à medida que o músculo se encurta.

O movimento lateral da pelve é difícil de estabilizar mecanicamente, e no caso dos abdutores do quadril a melhor estabilização da pelve é pêlos abdutores do quadril contralateral. Isto exige uma contração isométrica máxima bilateral, e os torques nos lados direito e esquerdo por essa razão são os mesmos.

Uma função importante dos abdutores do quadril é no movimento de cadeia fechada para manter uma pelve nivelada no apoio unilateral. Ao ficar de pé sobre um pé, o que ocorre a cada passo, 85% do peso do corpo tem que ser equilibrado pêlos abdutores do quadril em torno da cabeça femural, formando um sistema de alavanca de primeira classe.

Quando o centro de gravidade do corpo é mudado lateralmente sobre o pé de apoio, o quadril assume uma posição aduzida, os abdutores do quadril contraem-se, e o pé oposto pode ser levantado do solo.


ADUÇÃO DO QUADRIL

Quando a adução do quadril é efetuada contra a resistência e com a coxa em uma posição neutra no que se refere à flexão, extensão e rotação, os cinco adutores principais contraem-se como um grupo. As suas características funcionais individuais em vários graus de flexão do quadril foram descritas. Como alguns destes músculos, ou partes do mesmo músculo, têm ações secundárias opostas, estas ações contrabalançam-se umas às outras quando adução pura é realizada.

A primeira vista, poderia parecer ilógico que este fosse o caso, porque na posição ereta os abdutores do quadril têm que trabalhar contra a gravidade, enquanto a gravidade faz o trabalho para os adutores. Atividades tais como espremer um objeto entre os joelhos e subir por uma corda, que exigem força de adução são relativamente raras e dificilmente merecem uma tão grande área transversal.


ABDUÇÃO E ADUÇÃO DO TORNOZELO E PÉ

Os termos abdução e adução quando aplicados ao tornozelo e pé são particularmente causadores de confusão porque estes movimentos são usualmente considerados como ocorrendo no plano frontal. Nas articulações talocrural e tarsal, no entanto, abdução e adução são usados para movimentos no plano transverso em torno de um eixo vertical. Alguns autores estão descrevendo abdução e adução do pé e tornozelo a partir de rotação que ocorre no joelho e quadril. Por exemplo, quando uma pessoa está sentada em uma cadeira com os seus pés sobre o chão, o pé pode ser movido edial ou lateralmente em torno de um eixo vertical através da tíbia. O movimento, no entanto, não está ocorrendo nas articulações do pé, mas em vez disso, entre a tíbia e o fêmur pela ativação alternada dos posteriores da coxa mediais e a seguir laterais. Ainda maior movimento é exibido pelo pé quando o joelho é estendido e o quadril é rotado interna e externamente Este movimento, que pode ser até de 90° em cada direção, ocorre nas articulações do quadril e joelho.
 
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farmacologia

A) FARMACOLOGIA GERAL

1 Farmacologia: conceito e objectivos.

2. Princípios e mecanismos gerais de acção dos fármacos.

2.1 Farmacodinamia
Mecanismo de acção dos fármacos: acções mediadas por receptores e não mediadas por receptores.

2.2. Farmacocinética
Leis gerais da farmacocinética.
Princípios- gerais e processos de passagem de fármacos através de membranas biológicas
Absorção de fármacos. Vias de administração. Biodisponibilidade.
Modos de distribuição de fármacos.
Processos de metabolização
Processos de eliminação de fármacos.

2.3. Toxicidade medicamentosa
Reacções adversas, efeitos secundários e colaterais. ldiossincrasia. Intolerância. Factores predisponentes.
Toxicidade aguda e crónica.

2.4 Interacções de fármacos e suas implicações clínicas

25. Terapêutica Génica
Mecanismos moleculares básicos da transferência de genes.
Estratégias da terapêutica génica. Veículos para a transferência de genes.Usos da terapêutica génica: doenças hereditárias, cancro, infecção por HIV

Tempo de Escolaridade = 12 Horas

B) FARMACOLOGIA ESPECIAL

1 Farmacologia do Sistema Nervoso Vegetativo Periférico.

Transmissão neurohumoral no Sistema Neuro-Vegetativo (SNV)

Fármacos Colinérgicos:
Acetilcolina, agentes parassimpaticomiméticos e agentes anticolinesterásicos. Agentes que bloqueiam os receptores muscarínicos (Antimuscarínicos)

Fármacos Adrenérgicos:
Fármacos simpaticomiméticos alfa, beta e dopaminérgicos
Fármacos que modificam a síntese, armazenamento e libertação de noradrenalina
Fármacos que reduzem a actividade simpática
Fármacos bloqueadores dos adreno-receptores alfa, beta e da dopamina

Fármacos que Actuam ao Nível dos Gânglios Autónomos:
Estimulantes e bloqueadores ganglionares

2. Farmacologia do Sistema Nervoso Periférico

Bloqueadores Da Placa Motora
Anestésicos Locais

Tempo de Escolaridade = 15 Horas

3. Farmacologia dos mediadores celulares (aminas biogénicas)

Farmacologia da histamina, seus antagonistas e inibidores da sua libertação
Polipeptídeos - angiotensina. lnibidores da enzima de conversão do angiotensinogénio. Antagonistas da angiotensina.
Cininas plasmáticas. péptido intestinal, atriopeptina, PAF e outros.
Farmacologia da 5-Hidroxitriptamina e seus antagonistas
Eicosanoides: Prostaglandinas, prostaciclinas, tromboxanos e leucotrienos

Tempo de Escolaridade = 4 Horas

3. Farmacologia dos sistema nervoso central (SNC)

3.1. Transmissão neurohumoral e SNC
Depressores do SNC.
Alcóois alifáticos
Hipnóticos
Anestésicos gerais: intravenosos, gases, líquidos voláteis
Anticonvulsivantes e antiepiléticos
Analgésicos opiáceos e seus antagonistas
Analgésicos antipiréticos e anti-inflamatórios não esteróides
Antirreumáticos de acção tenta
Antiparkinsónicos
Miorrelaxantes centrais. Antiespásticos.
Estimulantes do Sistema Nervoso Central

3.2. Psicomodifcadores
Ansiolíticos ou tranquilizantes
Neurolépticos
Antidepressivos e antimaníacos
Psicoestimulantes, psicotomiméticos e cerebroactivos

3.3. A dependência e o abuso de fármacos

Tempo de Escolaridade = 18 Horas

4. Farmacologia do Aparelho Cardiovascular
Farmacologia da insuficiência cardíaca: cardiotónicos e outros fármacos inotrópicos. Vasodilatadores.
Antiarrítmicos
Fármacos usados no tratamento de isquémia do miocárdio: vasodilatadores e sintetase do óxido nítrico
Bloqueadores dos canais de cálcio

Tempo de Escolaridade = 5 Horas

5. Farmacologia do Aparelho Respiratório

Broncodilatadores e Antiasmáticos
Antitússicos, expectorantes e mucolíticos
Analépticos respiratórios.

Tempo de Escolaridade = 2 Horas

6. Farmacologia do Aparelho Digestivo

Farmacologia da secreção do aparelho digestivo: antiulcerosos; antiácidos e protectores da rnucosa.
Farmacologia da motilidade do aparelho digestivo: fármacos reguladores da motilidade gastrointestinal; antieméticos; vomitivos; laxantes e purgantes; antidiarreicos.
Farmacologia da secreção biliar: coleréticos e colagogos
Farmacologia da secreção pancreática.
Anorexiantes e Orexiantes

Tempo de Escolaridade = 3 Horas

7. Modificadores sanguíneos

Anticoagulantes
Antiagregantes plaquetares
Fibrinolíticos e antifibrinolíticos
Hemostáticos
Antianémicos
Substitutos e expansores do plasma
Fármacos usados no tratamento das hiperlípoproteinémias
Hipouricemizantes e antigotosos

Tempo de Escolaridade = 4 Horas

8. Farmacologia das glândulas endócrinas e dos orgãos da reprodução .

- Hormonas neurohipofisárias. Inibidores da lactação.
- Hormonas adenohipofisárias e factores de libertação hipotalâmicos.
- Hormonas tiroideias e fármacos antitiroideos
- Paratormona e calcitonina; agentes que afectam o osso e o metabolismo do cálcio.
- Hormonas sexuais: Estrogéneos, Progestativos, Androgéneos e contraceptivos hormonais.
- Modificadores da motilidade uterina.

9 Fármacos antineoplásicos

- Classifcação dos citostáticos em função da sua actividade no ciclo celular
- Mecanismos gerais da acção terapêutica e tóxica
- Vias de administração dos citostáticos
- Efeitos adversos comuns e específicos Risco de toxicidade gonadal e de carcinogénese
- Aplicação de fármacos complementares: 1 Para correcção da depressão medular. 2.
Antibióticos; 3. Antieméticos; 4. Analgésicos; 5. Estimulantes do apetite
- Doenças em que a quimioterapia mostra grande actividade, actividade moderada ou que possuem escassa actividade.

Tempo de Escolaridade = 2 Horas

Tempo de Escolaridade Total = 70 horas por Aluno





III - PROGRAMA DO CURSO PRÁTICO

Indicam-se, a seguir, os temas que serão abordados nas aulas práticas:

I - Introdução. Material de laboratório. Animais de laboratório. Preparação de soluções.

II - Vias de administração de medicamentos.

III - Técnicas de administração de medicamentos.

IV - Formas farmacêuticas. Sua relação com as vias de administração de medicamentos.

V - Vias de excreção de medicamentos.

VI ­ Receituário. Farmacopeia. Prontuário Terapêutico Formulário Nacional de Medicamentos. Simpósio terapêutico. Índice Nacional Terapêutico.

VII - Elaboração de curvas dose-efeilo pelos métodos de adições independentes e cumulativo. Antagonismo farmacológico e antagonismo fisiológico.

VIII - Estudo de antidotismo e antagonismo. Demonstração de antagonismo fisiológico (acção do pentetrazol no sistema nervoso central do rato e antagonismo com barbitúricos). Demonstração de antagonismo farmacológico competitivo em preparado de íleo de cobaio. Comparação de curvas de potenciação e de antagonismo.

IX - Seminários pelos Alunos sobre os seguintes temas:
- Analgésicos opiáceos antipiréticos e anti-inflamatórios não esteroides
- Fármacos usados no tratamento da obstipação
- Fármacos anti-agregantes plaquetares

Constituem base de avaliação prática.

X - Estudo de psicomodificadores no rato e murganho:
- Prova de actividade e de inibição (rota rod)
- Teste de esconderijo (burying lest) para ansiolíticos
- Teste a curiosidade (holeboard) para ansiolíticos/sedativos
- Teste do arame (horizontal wiring lest) - avaliação da actividade motora
- Teste da chaminé (Boissier's chimney test) - avaliação da actividade motora



XI - Estudo do mecanismo de acção dos miorrelaxantes periféricos sobre a musculatura esquelética (preparado de biventer cervicis de pinto).

XII - preparação do canal deferente de cobaio e estudo de fármacos adrenérgicos.

XIIl - Analgésicos: demonstração prática de alguns efeitos.
1. Analgesia - comparação do efeito de um analgésico central com um analgésico periférico;
2. Intoxicação aguda pela morfina no coelho. Uso de nalorfina e outros antagonistas.

XIV - Estudo dos anestésicos locais (anestesia ocular e de infiltração no cobaio; uso da rã para demonstração do efeito irreversível do fenol e do efeito de um anestésico de superfície). Acção da estricnina sobre o sistema nervoso central da rã.

XV - Ensaio de fármacos no coração da rã "in situ"'

Tempo de Escolaridade (Práticas) = 38 Horas



IV - BIBLIOGRAFIA GERAL

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

- J.Garret, W Oswald e S. Guimarães (Ed.). Terapêutica Medicamentosa e suas bases farmacológicas. Porto Editora, 2000 (4ª Ed)
- L.B.Wingard, T.M. Brady, J.Larnes, A.Schwartz.. Human Pharmacology. Molecular to Clinical Wolfe Publishing Limited, International student Edition, Mosby Year Book, 1991.
- Afonso Velasco, Pedro Lorenzo, José Serrano, Fernando.Andres-Truller Farmacologia - Velasquez, 16ª Edicion, 1993" Interamericana - McGraw~Hill
- Goodman, I.S. and Gilman's (Ed) The Pharmacological Basis of Therapeutica. 9th Ed. New York, 1996.
- Bertram G. Katzung. Basic & Clinical Pharmacology. Appleton & Lange, Stamford, connecticut, 7th Ed. 1998 ­ McGraw-Hill de Portugal, Lda.
- Lullmanz Heinz, Klaus Mohr, Albrecht Ziegler, Detlef Bieger. Color Atlas of Pharmacology. Thième Flexibook (Ed.), 2000 ­ McGraw-HilI de Portugal, Lda.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA SOBRE TÉCNICAS EXPERIMENTAIS:

- Staff of the Department of Pharmacology. University of Edinburg. Pharmacological
Experiments on lsolated preparation, 2ª Ed., Edinburg and London, E & S.Livingstone, 1970.
- Staff of the Department of Pharmacology. University of Edinburg. Pharmacological
Experiments on lntact Preparation, 2ª Ed., Edinburg and London, E &.S.Livingstone, 1970.
- Velasco Martin, A., Gonzalez M de Zarate, J.Z. - Curso Practico de Farmacologia - Manual de Laboratório. Cordoba, 1978
- Corpo Docente de Farmacologia. Faculdade de Medicina de Coimbra. Protocolos das Aulas Práticas, Coimbra, 2000/2001.

V - AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

1. Nas aulas práticas haverá exercícios de aplicação dos conhecimentos teóricos de farmacologia para a resolução de problemas terapêuticos programados previamente com base nas demonstrações e em casos clínicos simulados. Estes exercícios obrigatórios serão objecto de uma avaliação individual que contará para a classificação final. Serão efectuados ainda 2 seminários com participação de todos os alunos. A avaliação contínua incidirá sobre: 1. As vias de administração e formas farmacêuticas; 2.
Demonstrações práticas: 3. Seminários. A classificação prática corresponderá à média aritmética destas avaliações parcelares.

2. Ponto escrito

2.1 É constituído por 20 perguntas de resposta curta sobre o programa das aulas teóricas e práticas
(integradas no respectivo contexto teórico).

Nota mínima do ponto escrito para a admissão ao exame oral: 9,5 valores

Classificação de admissão ao exame oral:

x =(2xT+1xP)/3

Hipóteses a considerar:

x < 9,5 - reprovado: não admitido à prova oral.
x = 9,5 - oral obrigatória: obrigatória ainda para os Alunos com classificação igual ou superior a 17 valores.
x > 10 valores: oral voluntária

2.2 Em alternativa o aluno pode optar por realizar 2 exames parcelares escritos, em Fevereiro e Julho, cada um valendo 50% da nota teórica. Quem optar por este sistema de avaliação não pode realizar os exames da respectiva cadeira na época de Junho/Julho.



Exame oral
A nota final resulta desta prova, tendo em consideração as notas definidas anteriormente.







Conselhos de colegas do 4º ano para mais material de estudo:

- Sebenta de Farmacologia da Copiarte (1ªescolha) - claro que eticamente não é mt correcto compra-la, pq os nossos colegas que a fizeram, ao que parece, têm comissão... só na nossa faculdade... ainda por cima tem erros...
Alternativas: *Sebenta dos Corações - em algumas partes serve para complementar e noutras (Hormonas é a única que me lembro) está muito melhor que a1ª escolha
*Livro das Capas Verdes - saiu agora a nova edição, que tem muito boa apresentação e a vantagem de ser apenas um volume mas, para dizer a verdade, só serve mesmo para tirar dúvidas existenciais... Talvez seja útil para Terapêutica (4ºano)

- Perguntas resolvidas de Farmacologia - estarão na Copiarte a partir de dia 24 de Janeiro!



Seminários das práticas:

Apresentações em power point sobre analgésicos!

Apresentações em power point sobre ansiolíticos!



Temas para a 1ª avaliação parcelar de 2001/2002:

- farmacologia geral - toda

- farmacologia especial :

Transmissão neurohumoral no Sistema Neuro-Vegetativo (SNV)
Fármacos Colinérgicos
Fármacos Adrenérgicos
Fármacos que Actuam ao Nível dos Gânglios Autónomos
mediadores celulares
S.N.C. - Depressores do SNC, Alcóois, Hipnóticos e Ansiolíticos (tranquilizantes)
Algumas perguntas da 1ª avaliação parcelar de Fevereiro de 2002:

- Efeitos característicos da intoxicação por metanol e como se faz a sua eliminação do organismo.
- O que é: Acumulação de um fármaco; Efeitos cumulativos de um fármaco.
- Derivados das Prostaglandinas e suas acções/usos.
- Acções dos anti-histamínicos H1 e seus usos.
- Cinética do álcool.
- Acções cardiovasculares, oculares, SNC, genito-urinárias, GI, respiratórias dos simpaticomiméticos a.
- Sistema renina-angiotensina: Inibidor da renina; Antagonista da angiotensina;
Inibidor da secreção de renina; Inibidor da enzima de conversão.
- Definir: AUC; Pico Plasmático; Tmax.
- Com exemplos, diga o que são: Antagonistas competitivos; Agonista parcial; Antagonista fisiológico; Antagonista irreversível.
- Efeitos oculares dos: parassimpaticomiméticos; Bloq. Adrenérgicos b.
- Simpaticomiméticos: exemplos para cada receptor e usos terapêuticos.
- Usos terapêuticos dos anti-histamínicos H2 e efeitos adversos.
- Mecanismos de acção dos parassimpaticomiméticos.
- O que é o Volume de distribuição de um fármaco e qual a sua importância em terapêutica.
- Consequências do consumo crónico de etanol.
- Factores que interferem na metabolização dos fármacos.
- Para que serve a biotransformação. O que é o efeito de 1ª passagem. O que são indutores enzimáticos. Onde ocorre esse metabolismo.
- Mecanismos de absorção dos fármacos.
- Exemplos de um agonista e antagonista da Serotonina; Acções da Serotonina.

Algumas perguntas do exame da 1ª chamada de Junho de 2002:

Contra-indicações anti-muscarinicos
Indicações dos anticolinesterásicos
Jovem com hipertiroidismo, o que dar? Anti-tiroideus?
Anestésicos locais- reacções adversas e acidentes
Anestésicos gerais
Heparina BPM - exemplos e mecanismo de acção
Opiáceos - acções farmacológicas
Teofilinas e derivados mecanismo de acção; outras xantinas.
Amiodarona - acções cardíacas
Grupos anti-eméticos
Enzimas inibidoras - exemplos e doenças a que se aplicam
Anti-histamínicos H1


Perguntas do exame da 2ª chamada de Julho de 2002 (gentilmente cedidas por e-mail por Regina Belo - obrigada!):

1.Alcalóides da Digitalis usados em terapêutica humana.- Indique ex. e efeitos adversos.
2.O que é inibidor enzimático? Ex e aplicações terapêuticas.
3.Fármacos usados na intoxicação por organofosforados? Dê ex. e justifique.
4.Anti-psicóticos: mecanismo de acção e reacções adversas.
5.Uso de androgéneos anabolizantes e efeitos adversos.
6.Uso de estrogéneos e efeitos adversos.
7.O que é «janela terapêutica» e como se obtém?
8.Broncodilatadores: mecanismo de acção e efeitos adversos; grupos e ex.; vias de administração.
9.Porque se usa via sublingual para nitritos orgânicos?
10.Fármacos usados na obesidade e efeitos adversos.
11.Anestésicos locais: mecanismo de acção e modalidades de administração.
12.Porque 0,5 g/l etanol já é limite para condução automóvel?
13.Inibidores do Ca: mecanismo de acção e usos terapêuticos.
14.Bloqueadores B adrenérgicos: grupos, uso clínico, mecanismo de acção, contra-indicações.
15.Ferro : três tipos de fármacos; efeitos adversos, recomendações a dar ao doente na prescrição.
16.Inibidores da angiotensina: ex. , mecanismo de acção e usos terapêuticos.
17.Antidepressivos: principais grupos; um ex. representativo de cada grupo, mecanismo de acção e efeitos adversos.
18.Anti-epilépticos: mecanismo de acção e efeitos adversos.
19.Tipos de prostaglandinas, usos, ex.
20.Indique todos os grupos de fármacos da dor, ex. e vias de administração.

matérias do 4º periodo

O que é a Cinesioterapia?

A Cinesioterapia significa basicamente terapia pelo movimento, sendo a utilização de diferentes formas de actividade motora como meio de tratamento de enfermidades.

Apesar de algo polémico, o moderno conceito “Cinesioterapia” parece ser aquele que melhor sintetiza o vasto campo da terapia pelo movimento.

Cinesioterapia Activa - Participação activa e consciente do doente, que executa voluntariamente os movimentos.

Cinesioterapia Passiva - Engloba os meios e as formas em que o doente tem participação passiva. O movimento é executado quer manualmente por outro indivíduo, quer através de aparelhagens especiais, que imitam os movimentos fisiológicos (exercícios físicos passivos) ou realizam-se manipulações de diferentes segmentos ou tecidos, com o auxílio de diversas metodologias especiais

CINESIOTERAPIA ACTIVA
EDUCAÇÃO FÍSICA TERAPÊUTICA
TERAPIA OCUPACIONAL
CIRCUITOS TERAPÊUTICOS
CINESIOTERAPIA PASSIVA
MASSAGEM
MECANOTERAPIA
MANIPULAÇÃO MANUAL

RESUMO:
A Cinesioterapia é o uso do movimento ou exercício como forma de terapia. Os primeiros
estudos sobre a utilização dos exercícios terapêuticos datam da Grécia e Roma antiga, porém foi
a partir da I Guerra Mundial que houve um aumento acentuado da utilização deste recurso para a
reabilitação de pacientes, isso devido ao grande números de incapacitados durante e após os
cambates. Sua principal finalidade é a manutenção ou desenvolvimento do movimento livre para a
sua função, e tem como efeitos principais a melhora da força, resistência à fadiga, coordenação
motora, mobilidade e flexibilidade.

A indicação da
cinesioterapia é bastante
criteriosa, necessita de avaliação
para traçar objetivos e estratégias,
além de reavaliações freqüentes,visando a atualização junto a
progressão do paciente e em conseqüência
da necessidade de correções
ao programa inicial até
atingir o potencial de recuperação
esperado.

DEFINIÇÃO
A cinesioterapia é o uso do
movimento ou exercício como
forma de tratamento, o recurso
se autodenomina, cinesio significa
movimento. A cinesioterapia
é uma técnica que se baseia nos conhecimentos de anatomia, fisiologia
e biomecânica, a fim de
proporcionar ao paciente um melhor
e mais eficaz trabalho de
prevenção, cura e reabilitação.

Recursos Terapêticos

Cinesioterapia

Tratamento através de movimentos, onde os mesmos mais importantes se realizam ao nível das articulações citadas nos links.

Tornozelo : Flexão e extensão do pé.

Joelho : Extensão e flexão da perna em relação à coxa.

Coxofemoral

Extenção anterior e posterior; adução e abdução. A abdução pode mesmo ultrapassar a linha média do corpo; rotação medial e lateral. Lembrando que na na marcha, a conjugação dos movimentos articulares, num passo completo, é feita concomitantemente do seguinte modo: extensão do pé, flexão da perna e extensão anterior da coxa, seguindo com a flexão do pé, extenção da perna e a extensão posterior da coxa.

Metacarpo-falangeanas

Permitir a flexão, a adução e abdução dos dedos. Em conjunto, estes dois grupos de articulações permitem o amplo uso das mãos nas mais variáveis e minuciosas atividades. Devemos ater-se na importância dada à manutenção funcional dessas articulações.

Carpo

Articulações formadas por pequenas articulações que permite a flexão palmar e dorsal, assim como a adução e abdução da mão.

Cotovelo

Flexão e extensão do antebraço em relação ao braço; assim como a rotação do braço realizada Nas articulações próximas e distais radio cubitais.

Ombro ou Escápulo-Umeral

Permitir a extensão anterior e posterior; a abdução e adução do braço. A abdução pode mesmo ultrapassar a linha média do corpo. Lembrar-se ainda da rotação medial e lateral.

Coluna

Permitir a flexão anterior e posterior, no conjunto, das articulações intervertebrais, sem a interferência da articulação coxofemoral; permitindo ainda a rotação em relação ao eixo longitudinal levando a cintura escapular a ficar na ortogonal da cintura pélvica. Não devemos esquecer a grande movimentação da coluna cervical, tanto no que diz respeito à rotação como a flexão principalmente pela articulação crânio-atlas-axis. A manutenção funcional de todas essas articulações, pela movimentação ativa-passiva, é de suma importância, principalmente nos períodos de acamado e na vigência de área cruenta no tronco, prevenindo graves seqüelas.

Inter falangeanas

permitir a flexão e a extensão da 1ª, 2ª, 3ª falanges entre si.

Massoterapia

Massagem Clássica

A massagem é fundamentalmente um introdutor de calor pelo aumento de circulação sanguínea sem que a musculatura esteja sujeita a esforço. Segue-se a retirada dos catabólitos. A massagem pelos mecanismos que lhe são inerentes mantém melhor estado muscular. Levando-se em conta que a atividade do paciente queimado nunca é tão intensa quanto seria desejável, deve-se preferivelmente antes de qualquer exercício passivo ou ativo, fazer massagem cutâneo-muscular leve em todas as áreas não lesadas, em especial nos membros. Quando o paciente acamado não pode ser movimentado no todo ou em parte, a massagem nas áreas possíveis deve ser paulatinamente mais rigorosa chegando-se até a pressão, compressão, e percussão. É indicado como lubrificante para a massagem em pacientes queimados a vaselina, nunca sendo usado talco ou qualquer outro pó.

Fricção

Recurso que introduz calor na região a tratar, seu efeito é provocar eritema(pela vasodilatação), útil portanto em áreas cicatrizadas e que devam ser amaciadas. O efeito vascular produzido pela fricção aprofunda-se reflexamente. Sua utilidade nas articulações advém da melhoria da circulação de seus componentes, sinóvias e ligamentos. A fricção leve nas áreas cicatrizadas pode ser enérgica desde que se use lubrificante. Fricção de moderada a enérgica é usada como preparo à massagem.

Radiações

Infravermelho

A importância desta radiação é sua ação antiinfecciosa, cuja ação se pode fazer sentir nos tecidos mortificados e no tecido de granulação. Pode ainda o infravermelho ser usado como preparatório a outras atividades tais como: massagens e exercícios. Seu emprego imediato ao trauma, como qualquer introdução de calor, não é indicado. O uso fica reservado para 48 a 72 horas, após o traumatismo. Aplica-se durante 20 a 30 minutos, em períodos de 10 a 30 dias. Quando aplicado na face, proteger os olhos com tampões úmidos. Pode ser usado como preparo de área para exercícios ativos ou passivos e massagens. Usa-se ainda para minorar infecções de superfície, nos tecidos de granulação.

Ultravioleta

Para os fins em vista, no doente queimado é mais útil o ultravioleta artificial, e as eficazes e manobráveis são as lâmpadas de vapor de mercúrio. A exposição varia de mercúrio. A exposição varia de 1 a 3 minutos. Começar com 1 minuto ao dia, e após cada semana de aplicação aumentar 1 minuto, até o máximo de 3 minutos, aplicáveis por mais três semanas até completar seis semanas. A ação bactericida e a vascular são úteis no tratamento de escaras de decúbito e exercem ação benéfica nas áreas cruentas principalmente pela ação bactericida.

Hidroterapia

O banho de imersão, quente(35º-40º) e salino(solução ao redor da do soro fisiológico), a balneoterapia realizada para tratamento do queimado, principalmente no controle da infecção, é muito útil na reabilitação. Benéfico pelos fenômenos de vasodilatação e vasoconstrição, não só das áreas cutâneas ou lesadas em contato com a água, como pelas ações reflexas gerais em todos órgãos e sistemas orgânicos. Sobre a musculatura e articulações o calor tem o efeito de melhorar a fisiologia dos tecidos implicados na movimentação. A normalização do tônus muscular e amaciamento dos ligamentos articulares, assim como a facilidade da retirada de catabólitos e melhoria da secreção sinovial, acrescidas da perda de peso específico(princípio de Archimedes), permitem melhor movimentação dos segmentos, ativa ou passivamente.Por ampliar as possibilidades da movimentação e a cooperação do paciente, a hidrocinesioterapia é altamente útil.

Fisioterapia Cárdio Respiratória

A fisioterapia cárdio respiratória age no tratamento de problemas cárdio repiratórios e auxilia na recuperação dos pacientes internados. Com exercícios de expiração e inspiração forçada, aliados a outros movimentos, procura-se recuperar a musculatura respiratória e aumentar a capacidade cárdio pulmonar. Nas UTIs, é responsável pelos aparelhos ventiladores e aspiradores das secreções pulmonares. Faz-se a higiene brônquica por meio de manobras respiratórias.

FORMAS MAIS COMUNS DE D.O.R.T. :

"ESTAS DISFUNÇÕES SE ORIGINAM...

NA SUPERAÇÃO DA CAPACIDADE DE RECUPERAÇÃO DE UM MEMBRO ! "

Tenossinovites : Inflamação dos tecidos sinoviais que envolvem os tendões em sua passagem por túneis osteofibrosos, polias e locais em que a direção da força aplicada é mudada. Esse termo pode ser aplicado aos processos inflamatórios de qualquer etiologia, que acometam esses tecidos, com ou sem degeneração tecidual.

Tenossinovites ou tendinites dos extensores dos dedos : É a inflamação aguda ou crônica dos tendões e bainhas dos músculos extensores dos dedos. É caracterizada por crepitação, calor e rubor locais com dor e impotência funcional.

Dedo em gatilho : É a forma de tendinite dos finos tendões flexores que percorrem a superfície ventral dos dedos, por compressão dos mesmos nos sulcos ósseos por onde passam. Com a inflamação formam-se nódulos (gânglios ou cistos gangliônicos) e estreita-se a polia do movimento, com isso o movimento de flexão - extensão dos dedos se torna difícil e doloroso, até que se ultrapasse o ponto de estrangulamento, quando o movimento é concluído normalmente.

Tenossinovite de De Quervain : Trata-se de uma fibrose dolorosa na bainha comum dos tendões, é decorrente de espessamento anular do carpo no primeiro compartimento dos extensores, por onde trafegam os dois tendões: abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar. Esses dois tendões tem uma característica anatômica importante, ocorrem dentro da mesma bainha sinovial, quando friccionados, evolui com processo inflamatório local que, com o tempo atinge tecido sinoviais peritendinosos e tecidos próprios dos tendões. Paciente sente dor localizada ao nível da apófise estilóide do rádio, acompanhado de impotência funcional do polegar e crepitação nos movimentos do polegar.A nível ocupacional se deve a manutenção, no trabalho, de um desvio ulnar do carpo,juntamente com a necessidade de se fazer força.

Contratura de Dupuytren: Fascite palmar fibrosante que, com a evolução, forma verdadeiros cordões palmaresem direção aos dedos, impedindo a extensão normal dos dedos acometidos. É freqüentemente observada nos dedos dos trabalhadores braçais, sujeitos à microtraumas ou vibração constante.

Tendinite do supra-espinhoso e biciptal : As tendinites dos bainhas dos músculos rotadores,principalmente, do tendão supraespinhoso e do tendão biciptal, formam a grande maioria das incapacidades dos tecidos moles em torno da articulação do ombro e são fatores importantes etiologicamente na rotura desse tendão.

Epicondilites : Trata-se da rotura ou estiramento dos pontos de inserção dos músculos flexores e extensores do carpo no cotovelo. Quando acomete o ponto de origem dos flexores temos e epicondilite medial, e quando acomete a origem do extensor radial do carpo,temos a epicondilite lateral.Na epicondilite medial pode haver comprometimento do nervo ulnar. Em ambos os casos os acometimento é devido à proximidade dos nervos ao epicôndilo.

Síndrome do túnel do carpo : É uma forma bastante comum de LER, decorrente da compressão do nervo mediano, pelo ligamento anular que se encontra muito espessado e enrijecido por fascite deste ligamento. O nervo mediano é responsável pela movimentação do polegar, além de promover sensações do I, II e III dedos. O uso excessivo das estruturas do punho e dedos leva à uma inflamação e edema, resultando na compressão do nervo mediano.

Síndrome do desfiladeiro toráxico : É a compressão do plexo braquial ( nervos e vasos ), em sua passagem pelo desfiladeiro toráxico onde há um estreitamento gerando microtraumas, decorrentes de vícios de postura, fatores ocupacionais e elevação do membro superior à mais ou menos l80 graus.

Síndrome da tensão no pescoço (mialgia tensional) : É de etiologia controvertida, porém sabe-se que fadiga muscular localizada, posturaestática e sistema de contração leva a um suprimento ineficiente de oxigênio favorecendo o metabolismo anaeróbico com conseqüente formação de ácido lático. Os sinto-mas são dores no pescoço e ombro, com rigidez muscular, cefaléia, fraqueza muscular e parestesias, com limitação de movimento, lordose e ombro caído.

Cervicobraquialgia : São quadros que além da dor cervical ocorre irradiação da dor para o membro superior, devido à compressão do feixe neuromuscular ao atravessar os músculos do pescoço edemaciados.

Cistos sinoviais : São decorrentes de degeneração do tecido sinovial, podendo aparecer em articulações, tendões, polias e ligamentos. São tumorações sísticas, únicas ou múltiplas, geralmente indolores, freqüentemente localizadas no dorso do punho.

Bursites : A localização mais importante é no ombro, sendo encontrada também em outras regiões. São decorrentes de um processo inflamatório que acomete as bursas, pequenas bolsas de paredes finas, constituídas de fibras colágenas e revestidas de membrana de membrana sinovial, encontradas em regiões onde os tecidos são submetidos à fricção, geralmente próximas a inserções tendinosas e articulações

O que é postura?

É a maneira de mantermos sempre a coluna vertebral em linha reta.

Por que a minha preocupação com a reeducação postural do adolescente?


Para evitar os vícios posturais, cifose (corcunda) e escoliose (desvio lateral da coluna) que na fase adulta causam dor e deformidade no corpo, com seqüelas quase sempre irreversíveis e que irão nos acompanhar para o resto da vida. O vício postural é provocado pela má postura quando criança ou na adolescência, por sentar errado, carregar mochila escolar de forma incorreta ou fator hereditário. Para conseguirmos essa reeducação postural se faz necessário uma orientação preventiva de fácil entendimento e o conhecimento do uso de nossa máquina (corpo) a fim de mantê-la sempre saudável. Com as dicas posturais e exercícios de alongamento iremos facilitar as atividades da vida diária (AVD) que podem ser realizadas em casa, apartamento ou no ambiente de trabalho, evitando a LER/DORT. As modificações nas estruturas músculo / esqueleto que ocorrem pelo fortalecimento muscular e a posição ergônomica de sentar, muito nos ajudará a viver bem e com qualidade de vida; corpo-mente.



Dicas


Em pé:

· Quando ficar durante muito tempo em pé, apoiar um dos pés num banquinho ou degrau, alternando o pé que está no degrau.

Sentado:

· Cadeira ergonômica, manter as costas no encosto em 90º tronco-pernas com o apoio dos dois pés no chão

Deitado:

· Deitar de lado com as pernas semi-flexionadas, travesseiro fino para compensar a diferença cabeça-ombro, colchão de preferência ortopédico.

Armas da Fisioterapia





Introdução

A fisioterapia já não é mais a mesma. Antes privilégio da ortopedia, esse fabuloso recurso terapêutico atua hoje nas mais diferentes áreas com técnicas, metodologias e abordagens específicas que tem o objetivo de sanar, minimizar e principalmente prevenir as mais variadas afecções.
Sópara se ter uma idéia, o fisioterapeuta podeatuar na ortopedia, obstetrícia, pediatria, geriatria, reumatologia, medicina esportiva, neurologia,cardiologia e pneumologia. Além disso atua nos casos de queimaduras graves que necessitam deinternação hospitalar.
Segundo Oseas de Moura Filho, Fisioterapeuta e Professor da Universidade de Fortaleza, a fisioterapia é uma ciência que utiliza uma fundamentação sistematicamente estudada e estabelecida através de métodos científicos próprios. Além disto, a complexidade da profissão reside na necessidade do entendimento global da fisiologia, anatomia, semiologia do homem, baseado na Biofísica, Bioquímica, Cinesiologia, Biomecânica e outras ciências básicas.
Ainda segundo Oseas, a fisioterapia possui um corpo próprio de conhecimentos, uma metodologia própria de intervenção, privativa do fisioterapeuta, ficando a critério do mesmo a ordenação, intervenção, consulta e alta fisioterapeutica.



Prevenção
Ao contrário do que muita gente pensa, a fisioterapia não é simplesmente uma terapia de reabilitação. Além de recuperar, ela pode prevenir doenças e curar. A prevenção, aliás, é a primeira atribuição da fisioterapia. Nesse caso é fundamental o trabalho de conscientização, ou seja, a tarefa de alertar e orientar o paciente sobre a necessidade de adotar procedimentosadequados em certas situações.


Cura
Outra atribuição da fisioterapia está ligada à cura. Tem por objetivo devolver os movimentos perdidos depois de uma doença em que a pessoa ficou um longo tempo imobilizada. A fisioterapiacurativa está mais ligada à área ortopédica. Por exemplo: pessoassadias tem força muscularsemelhantes nos dois lados do corpo. A variação de força entre o lado direito e o esquerdo chega apenas a 10% e está diretamente relacionada ao fato de a pessoa ser canhota ou destra. A força muscular é gerada pelas fibras que compõem os músculos. São mantidas por determinadosestímulos (andar, pegar objetos, movimentar os membros). Uma lesão grave - fratura, ou rompimento de tendão - muitas vezes implica cirurgia e imobilização (gesso). Após algumassemanas,essas imobilizações causam atrofia muscular. O membro fica mais fino (as fibras musculares diminuem de volume) e, com isso, os músculos perdem força e resistência. E é aí que a fisioterapia entra para devolver todos os movimentos perdidos, a força e avitalidade dos músculos. É a cura.


Reintegração
Reintegrar a pessoa à sociedade é outro objetivo da fisioterapia. É a chamada reabilitação.Estimulação do potencial neurológico em pessoas que sofreram sequelas irreversíveis (perda de membros, lesões neurológicas).


As armas
Os recursos da fisioterapia previnem, curam e reabilitam. Para que o especialista escolha os queserão utilizados, ele terá deanalisar não só a doença ou a patologia que deu origem ao problema,mas também como a pessoa estará reagindo ao estímulo da fisioterapia. Conheça os mais conhecidos recursos da Fisioterapia à sua disposição:


Cinesioterapia - Terapia por movimentos. São exercícios que têm como objetivo trabalhar articulações e musculatura.

Eletroterapia - Terapia com aparelhos elétricos, como o ultra-som. Facilita a recuperação dos tecidos lesados.

Mecanoterapia - Terapia com aparelhos mecânicos para fortalecer a musculatura.

Massoterapia - Terapia pela massagem. A manipulação dos tecidos e músculos do corpo estimula a circulação, a mobilidade e a elasticidade.

Hidroterapia - Terapia feita dentro da água. Utiliza exercícios para articulações e músculos.

Termoterapia - tratamento com aplicação de calor.

Crioterapia - emprego de gelo como terapêutica, geralmente em aplicações localizadas para tratamento de contusões e luxações.









O QUE FAZER
O QUE NÃO FAZER




Lavar a área atingida com água corrente;

Cobrir a queimadura com um pano limpo;

Nas pequenas queimaduras pode-se passar vaselina esterelizada e cobrir com um pano limpo;
Não furar as bolhas;

Não retirar corpos estranhos(roupas grudadas, fragmentos de objetos, graxas) das lesões;

Não usar pomadas sem ordem médica;

Não tocar com as mãos a área queimada;

Nunca colocar pasta de dente, óleo, margarina, pó de café e terra sobre as queimaduras;


Procurar socorro médico SEMPRE.

Dicas Ergonomia e Postura




Ergonomia



v OS BRAÇOS DEVEM LEVAR AS MÃOS EM TODAS AS DIREÇÕES E, EM VEZ DE "DESCANSAR OS PUNHOS VOCÊ DEVE ALONGA-LOS PARA BATER NAS TECLAS COM OS DEDOS. OS APOIOS PARA PUNHOS SÓ DEVEM SER USADOS NAS PAUSAS RÁPIDAS DAS DIGITAÇÕES".

v O IDEAL É O USO DE TECLADOS EM FORMATO ERGONÔMICO.

v A POSTURA IDEAL DE TRABALHO É AQUELA EM QUE O INDIVÍDUO PODE SENTAR E TAMBÉM ÀS VEZES FICAR EM PE'.

v O USO EXCESSIVO DO AR CONDICIONADO PODE "ESFRIAR" MUSCULOS E TENDÕES, AUMENTANDO O RISCO DE LESÕES

v QUANDO PARAR DE DIGITAR DESCANSE AS MÃOS NO COLO E/OU AO LADO DO CORPO EM VEZ DE APOIA-LOS NO TECLADO

v FAÇA PAUSAS - LEVANTE E MOVIMENTE-SE - EVITE O USO DESNECESSÁRIO DO COMPUTADOR

v QUANDO POSSÍVEL UTILIZE A TECNOLOGIA (SOFTWARES) DE RECONHECIMENTO DE VOZ.





Postura


Em pé:

· Quando ficar durante muito tempo em pé, apoiar um dos pés num banquinho ou degrau, alternando o pé que está no degrau.

Sentado:

· Cadeira ergonômica, manter as costas no encosto em 90º tronco-pernas com o apoio dos dois pés no chão

Deitado:

· Deitar de lado com as pernas semi-flexionadas, travesseiro fino para compensar a diferença cabeça-ombro, colchão de preferência ortopédico.

As diferenças entre
Hidroginástica e Hidroterapia
A Hidroginástica é um conjunto de exercícios corporais
realizados em uma piscina com objetivo da manutenção
profilática da saúde. Visa o fortalecimento
muscular, o condicionamento físico geral, cardiovascular e
respiratório. “A Hidroginástica constitui atividade física de
participação ativa, proporciona bem estar e interesse ao praticá-
la e ao melhor conhecê-la, criando novas relações com
o próximo, o ambiente e consigo mesmo. Acredita-se que a
atividade aquática promova um estilo de vida mais saudável
e favoreça modificações de comportamento em convergência
com uma vida com mais qualidade”, explica Valéria Nascimento
(CREF 0627/G-RJ) - Especialista em Performance
Humana em Academia pela UFRRJ, Mestre em Ciência da
Motricidade Humana pela UCB-RJ e docente da Universidade
do Grande Rio e da UFRJ.
A Hidroginástica é uma atividade de intervenção do Profissional
de Educação Física, portanto, somente ele está habilitado
para tal. “Ela desenvolveu-se de forma exponencial entre
as demais formas de exercitação corporal graças ao pioneirismo
e à contínua dedicação de Profissionais de Educação Física,
tão visionários quanto competentes, que ao longo dos anos
revelaram para todos nós as formidáveis possibilidades de
ampliação da motricidade humana no meio aquático, através
da prática regular e sistematizada dos exercícios, incluídos
nos mais variados formatos e programas desenvolvidos para