Eletrotermofototerapia

Resumo de Eletro: Ultrasom, Ondas Curtas e Microondas


Termoterapia:

O calor é um excelente método terapêutico, melhora o metabolismo e a circulação local, aumenta a elasticidade do tecido conectivo, relaxa a musculatura e causa analgesia.
Calor superficial: Como exemplo temos: bolsas térmicas, banho de parafina, infra-vermelho e turbilhão. Quando se objetiva administrar em extremidade sendo o banho de parafina o mais indicado.
O tempo ideal de aplicação é de 10 a 15 min.


Calor profundo: Métodos mais utilizados são o ultra-som, ondas curtas e microondas.
A diatermia por microondas e ondas-curtas é normalmente utilizada quando determinada região está sendo preparada para a cinesioterapia, por propiciar o relaxamento músculo-tendíneo.
O ultra-som aplicado a intensidade de 0,75 a 1,0 w/cm2 provoca aquecimento profundo, analgesia, melhora a circulação, aumenta a elasticidade, extensibilidade tecidual e reduz a rigidez osteo-músculo-ligamentar.

Microondas

Conceito: É uma forma de tratamento em que se usa uma corrente de alta frequência (2450MHz), com comprimento de onda eletromagnética de 12,25cm com fins terapêuticos.



Efeitos

Calor Homogêneo: Boa termopenetração. Aquece a nível muscular, sem superaquecer a pele e tecido adiposo.

Hiperemia: Superficial e profunda.

Aumento da Circulação Sanguínea: Devido à vasodilatação decorrente do calor.

Aumento do Metabolismo: Leva a uma maior troca e reações químicas.

Aumento do Aporte de Oxigênio

Regenerador Tecidual: Devido ao aumento do aporte de substância nutritivas, enzimas, eletrólitos, oxigênio.

Analgésico: Aumenta o limiar de excitabilidade dos nervos sensitivos e também pelo descongestionamento da área, bem como pelo relaxamento.

Aumenta a Excreção Urinária

Diminui a Pressão Arterial

Espasmolítico Relaxante

Reflexo: Ação reflexa Paravertebral sobre segmentos nervosos, que inervam determinada região.

Defesa: Antiflogístico: Aumenta o número de leucócitos na área de anticorpos.

Inibidor da Recuprodução de Microorganismos: O aumento de temperatura cria um meio desfavorável para sua reprodução.


Tipos de Eletrodos:

Retangular, Circular grande, Focal ou contato




Acessórios

Vareta Fluorescente: Serve para verificar a área que está recebendo as ondas eletromagnéticas. Quando usamos o eletrodo retangular ou circular grande, colocamos a vareta entre o eletrodo e a pele. Realizamos movimentos. A área que está recebendo radiação fica avermelhada.

Óculos Protetores: Usados para proteger os olhos, quando o tratamento for a nível cervical ou pescoço com eletrodo circular.

Cabo de Conexão(Suporte): Serve para ligar o eletrodo ao aparelho. Um para 25watts, outro para 200.




Dose - Calor

Depende da sensação subjetiva de calor referida pelo paciente e ainda da fase em que se encontra a enfermidade, e é baseada na escala de Schiliephake, ou seja:
1-Calor Muito Débil: Imediatamente abaixo do limiar de sensibilidade.
2-Calor Débil: Imediatamente perceptível.
3-Calor Médio: Sensação de clara de calor.
4-Calor Forte: No limite de Tolerância.

Fase Aguda: Calor muito débil, calor débil
Fase Crônica: Calor médio, calor forte




Tempo:


Fase aguda (cinco minutos), Fase crônica (cinco a dez minutos).




Distância dos Eletrodos/ Pele:


Retangular, Circular grande, Circular pequeno (cinco a dez centímetros por pele), Contato (em contato direto com a pele).




Potência:


Eletrodo retangular, Eletrodo circular grande (zero a duzentos watts), Eletrodo circular pequeno eletrodo focal ou contato (zero a vinte cinco watts).




Escala:


Zero a duzentos watts, zero a vinte cinco watts.
Quando se usar a escala zero a vinte cinco watts, não exceder a marca vermelha.
Quando usamos os eletrodos circular grande, retangular, pequeno ou de contato, a potência muda automaticamente, uma vez que também mudamos os cabos (suporte).
Há aparelhos que possuem um suporte para troca de eletrodos, o que possuem um suporte para troca de eletrodos, o que mudam também a potência.




Cuidados e precauções:


Com sensibilidade, dosagem, tempo, testículos, obesos(pregas), crianças e idosos, olhos, evitar cadeira ou maca de metal.




Indicações:


Artralgia, Artrose, Artrite, Ancilose, Fibrose, Bursite, Braquialgia, Contusão, Contratura, Contratura de Dupuytrem-Eletro focal, Ciatalgia, Distensão, Doença de Bechterew, Entorse, Epicondilite, Espasmo muscular, Lombalgia, Mialgia, Neuralgia, Neurite, Sinovite, Tendinite, Nódulo de Heberden- Eletrodo de contato, Miogelose




Contra- Indicações:


Sobre implantes metálicos(pinos, placas, hastes), Áreas com perda de sensibilidade, Sobre tecidos de náilon sintéticos, Processos inflamatório agudo, Antes de quarenta e oito horas pós-traumatismo, Áreas hemorrágicas, Edemas, Osteomielite, Estados febris, Afecção vascular periférica, Áreas isquêmicas, Sobre gesso ou curativo, Tumores, Áreas anestesiadas, Desidratação, Marasmo, Flebites, Trombose, Tuberculose pulmonar, Na região lombar ou abdominal período menstrual, Na região lombar ou abdominal período pré- menstrual, Na região lombar ou abdominal infecção urinária- renal, Marca- passo, Regiões expostas ao raio x, antes de quinze dias após a exposição.




Técnica de Aplicação:


Despir a área a ser tratada, Paciente posicionado adequadamente, cômodo e relaxado, Usar mesa, maca ou cadeira de madeira ou com material isolante, Examinar a área, Testar a sensibilidade, Destituir o paciente de materiais metálicos, como relógio, pulseira, anel, corrente, Secar a área, Verificar se o paciente possui implantes metálicos, Verificar se o paciente possui marca- passo, Explicar ao paciente que ele deverá relatar o tipo de sensação de calor que estiver sentindo, Eleger o eletrodo para tratamento, Colocar o eletrodo adequadamente segundo a enfermidade, Fixar corretamente o cabo de conexão ou suporte, Ligar o aparelho à rede urbana, Zerar o aparelho, Ligar o aparelho, Esperar dois minutos para seu aquecimento, Colocar o tempo prefixado, Colocar a potência segundo a escala de Schliephake sensação subjetiva de calor, observar a área com a vareta fluorescente, Questionar o paciente durante o tratamento, Findado o tempo desligar o aparelho, Examinar a área, Desligar o aparelho da rede urbana.




Ondas Curtas

A diatermia é uma técnica que consiste em elevam a temperatura dos tecidos pela passagem de uma corrente de alta freqüência e ondas curtas através de uma região do corpo. O calor é produzido pela resistência dos tecidos à passagem da corrente elétrica.
Os aparelhos de diatermia por ondas curtas têm três componentes básicos: suprimento de energia, circuito oscilador e o circuito de paciente.
As freqüências permitidas para operações de diatermia por ondas curtas são 13, 66, 27, 33, 40 e 98 MHz. Os comprimentos de onda correspondente as freqüências permitidas são 22, 1, 7.5 metros.
A freqüência da oscilação de ondas curtas é estabelecida pela Convenção de Atlantic City, em 1942, a fim de prevenir transtornos em outras atividades de transmissão.






1 - Definição


Diatermia

É a aplicação de energia elétrica de afta freqüência que se usa para produzir calor nos tecidos corporais (aumentam a temperatura em até 40 a 45°)


Alta Freqüência

Uso terapêutico de oscilações eletromagnéticas com freqüência superior a 300.000 Hz e possuem a características de não despolarizarem as fibras nervosas.


Ondas Curtas


É uma forma de eletroterapia de alta freqüência, sendo considerada as correntes com as seguintes freqüências e comprimentos de onda:

• 27,12 MHz, com longitude de onda de 11 M (mais comum)
• 13,56 MHz com longitude de onda de 22 M
• 40,68 MHz com longitude de onda de 7,5 M




2 - Bases físicas


Efeito Joule


Quando uma energia passa através de um condutor, parte da energia elétrica se converte em calor. "A quantidade de calor produzida em um condutor é proporcional ao quadrado da intensidade da corrente, e a resistência e ao tempo que dura a passagem da corrente".



Produção de Calor:


As moléculas muito próximas (nos tecidos muito densos), aumentam a temperatura mais facilmente, pois os movimentos rápidos das moléculas aumentam o atrito e conseqüentemente produzem calor organicamente. Pode ser exemplificado pelo tecido ósseo muscular.





Ausência de Fenômenos Eletrolíticos:


Devido à alta velocidade de condução das correntes de alta freqüência, não existe a possibilidade de eletrólise.



Produção de Corrente de Ondas Curtas


A transformação de corrente alta doméstica de 120v e 60 Hz em 500V e 45 MHz é conseguida através de uma fonte de energia que alimenta um oscilador de radiofreqüência, que em seguida passa por um amplificador de potência que gera uma potência necessária para os eletrodos, este amplificador é ligado a um depósito ressonente de saída (sintonizador) que sintoniza o paciente à parte de um circuito, o que permite transmitir o máximo de energia a ele.
Quanto mais curta é a longitude de onda, maior a freqüência e maior a penetração.



Campo Eletromagnético


Segundo estudo de Faraday e Maxwell descobre-se que todo campo elétrico gera um campo magnético e vice-versa, e as ondas eletromagnéticas se propagam na velocidade da luz (3X 108M/seg). v = (. F.



3 - Métodos de transferência de energia ao paciente.


Qualquer aparelho que gera corrente elétrica gera também um campo elétrico e campo magnético. A produção e a predominância destes campos depende de algumas características, como tipo de eletrodos, colocação dos eletrodos. A aplicação de ondas curtas.
Pode ser transferida através de campo de condensação ou eletrostático ou campo indutivo ou eletromagnéticos.



4 - Efeitos fisiológicos


Todas as correntes de alta freqüência penetram mais profundamente no corpo do que a radiação infravermelha, por conseguir o paciente ser submetido a diatermia nunca deve ter uma sensação de calor tão intensa quanto aquela produzida pela energia infravermelha.
No caso do aquecimento mais moderado, nota-se aumento gradual na vascularização que pode ajudar na resolução de um processo patológico valioso recurso físico para o alívio sintomático da dor, seja ela proveniente de lesões agudas ou mesmo decorrentes de processos por um período de tempo suficientemente longo para possibilitar que ocorra a troca de calor.
A temperatura que será produzida nos tecidos de um organismo vivo será modificada por fatores fisiológicos, como a distribuição da temperatura preexistentes e alterações no fluxo.



Efeito Fisiológico sobre os Vasos Sanguíneos e Linfáticos


O principal efeito é a vasodilataçâo, que é decorrente de um efeito físico básico, a dilatação dos corpos. Quando qualquer corpo sofre intervenção do calor; ocorre uma vibração molecular, que promove um afastamento, levando o corpo a se expandir.
A vasodilataçâo inicialmente ocorre nas arteríolas e capilares, que em caso de permanência atinge através, vasos linfáticos e veias.
A terapia por ondas curtas, aumenta a irrigação sanguínea da área e eliminação da linfa, o que aumenta a capacidade de reabsorção do tecido. Estudos de Barth e Kern indicam que um calor brando por tempo curto favorece a vasodilataçâo ; ao contrário, tempos prolongados e intensidades elevadas promovem vasoconstrição.




Efeitos Fisiológicos sobre o Sangue

1 - Troca dos níveis de glicemia:


Após aplicação direta sobre as glândulas endócrinas, onde ocorreu hiperglicemia nos primeiros 35', sendo seguida de hipoglicemia, que dura várias horas, não sendo clara a correlação deste fenômeno com o aumento de metabolismo.



2 - Aumento do aporte de leucócitos nos tecidos adjacentes:


Decorre do aumento do fluxo sanguíneo local que aumenta a demanda de 02, nutrientes e leucócitos, levando a um aumento da capacidade de fagocitose. Todo este mecanismo traduz-se em aumento de metabolismo.



3 - Tempo de coagulação diminuída e diminuição da viscosidade do sangue:


A diminuição da viscosidade do sangue é decorrente de uma alteração física do calor. ) O calor quando incide sobre um corpo diminui a coesão intermolecular, fluidificando os líquidos).



Efeitos Fisiológicos sobre o Metabolismo


O aumento do fluxo sanguíneo local proporciona o aumento de 02 e nutrientes das regiões e acelera a retirada de catabólicos, favorecendo a exceção.



Efeitos Fisiológicos sobre o Sistema Nervoso


Ao nível do SNC as aplicações locais (na hipófise) podem influenciar a atividade das glândulas com a elevação do fluxo sanguíneo e disseminação para outras áreas até atingir o SNC, onde esta localizado o centro hipotalâmico responsável pelo controle de temperatura corporal.
Já no sistema nervoso periférico, as fibras nervosas periféricas têm sua velocidade e condução aumentada em conseqüência do calor.



Efeitos Fisiológicos do tecido Muscular


Relaxa a musculatura, facilita a transmissão nervosa e através da vasodilataçâo promove a captação da toxina no trabalho muscular.



Destruição Tecidual


Este efeito só será ativado no caso de calor excessivo, que irá irritar o tecido, promovendo uma coagulação por desnaturação da proteínas (queimadura).



Diminuição da Dor.


Inibição nas terminações nervosas sensitivas;
Relaxamento muscular em decorrência do aumento do fluxo sanguíneo local, que favorece o aumento de metabolismo e drenagem de catabólicos.



Diminuição da Pressão Arterial


Em situações normais, quando o calor incide sobre um corpo, primeiro ocorre vasodilatação, seguida de diminuição da viscosidade do sangue.



Efeitos Gerais


1 - Cansaço e necessidade de dormir: ocorre em aplicações gerais e prorrogadas, em decorrência do aumento de temperatura geral.


2 - Efeitos acumulados: a energia de ondas curtas poderá ser acumulada também por pequenas doses; é o que ocorre facilmente com os terapeutas que manuseiam os equipamentos de diatermia, que são os mesmos sintomas dos técnicos que trabalham com ondas de radiodifusão, estes são: depressão, ansiedade, cansaço cefaléia, insônia.



5 - Dosimetria


a) Calor muito Débil - imediatamente abaixo do limiar de sensibilidade imperceptível.
b) Calor Débil - imediatamente perceptível
c) Calor Médio - Sensação dará de calor
d) Calor Forte - no limite de tolerância


6- Tempo de aplicação


De um modo geral, preconiza-se 20 a 25 minutos de aplicação.




7 – Indicações


* Afecções traumáticas do tecido mole;
* Cervicalgia;
* Dorsalgia;
* Lombalgia;
* Sacralgia;
* Epicondilite;
* mialgia;
* Tendinite,
* Fibrose;
* Sinovite;
* Tenoreaginite
* Capsulite;
* Periostite;
* Bursite;
* Miosite;
* Ostite;
* Tenossinovite
* Espasmo muscular;
* Miogelose;
* Ciatalgia;
* Lombociatalgia;
* Neuralgia;
* Cervicobraquialgia;
* Neurite;
* Processos inflamatórios crônicos;
* Neuropatias, especialmente ciática;
* Artrite crônica;
* Contusões, etc.



- Contra indicações




* Neoplasma
* Marcapasso
* Gravidez
* Tuberculose
* Febre
* Artrite e artrose
* Implantes metálicos
* Transtornos de sensibilidade (relativo)
* Transtornos circulatórios (flebites, arteriosclerose -relativo)
* Cardiopatas descompensados
* Fase aguda das patologia
* Período menstrual
* Tecidos expostos a radioterapia
* Hemorragia
* Região dos olhos (opacifica o cristalino - humos aquoso)
* Áreas com tecido adiposo muito espesso (maior que 3 cm de espessura)
* Hemofilia
* Fármacos anti-coagulantes.



Ondas curtas pulsátil

No ondas curtas contínuo a produção de calor ocorre pelo atrito provocado por uma corrente de alta freqüência, sofrendo resistência ao tentar passar por alguns tecidos, com este atrito e constante, a produção de calor é intensa.
No ondas curtas pulsátil esta vibração não é contínua e o calor que seria somado se dispersa nos intervalos de pausa.


Efeitos Terapêuticos


Os efeitos alcançados pelo ondas curtas pulsátil são mais evidentes, produzindo excelente resposta:
* Em acelerar a cicatrização de feridas
* Reabsorção rápida de hematomas e edemas
* Analgesia rápida
* Potente estimulador da circulação periférica.



Conclusão


O nosso corpo possui energia bioelétrica, e essa energia, aliada à energia dos equipamentos, aumenta a probabilidade de reparação tecidual.
Como foi exposto, a Eletroterapia atua de diversas formas auxiliando no tratamento fisioterapêutico. Conhecer seus meios, efeitos, indicações e contra-indicações é de vital importância para os estudantes e profissionais fisioterapeutas.



Ultra Som

Introdução


A eletroterapia em suas diversas modalidades é largamente utilizada pelos fisioterapeutas no tratamento de vários distúrbios.
Nos últimos anos houve grande evolução no conhecimento dos efeitos fisiológicos de correntes da aplicação dos agentes eletrofísicos nos tecidos.
O Ultra-som tem efeitos térmicos e mecânicos e age principalmente no processo de cicatrização e reparo das lesões. Já o Ondas Curtas tem importantes efeito: o aquecimento do tecido ocasionando diversas alterações que atuam acelerando o processo de cura.



Ultra-som




1 - definição

Movimento ondulatório na forma de onda mecânica. A onda do Ultra-som tem natureza longitudinal, isto é, a direção da oscilação é a mesma que a da propagação. Tais tipos de ondas requerem de um meio para sua propagação (não se propagam no vácuo) e causam compressão e expansão do meio.



2 - Bases físicas


a) Tipos de ondas
Transversais - Ex.: corrente elétrica
Longitudinais - Ex.: onda sonora



b) Natureza do som


As ondas sonoras são ondas longitudinais da matéria, que consiste em um movimento de vais e vem das moléculas, produzem assim uma energia vibratória que mobilizam um milhão de moléculas à medida que se propagam entre os tecidos. O meio que recebe as ondas deve possuir um determinado grau de elasticidade a fim que as partículas resistam a deformidades e mantenham a movimentação das moléculas. À medida que se movem as partículas promovem zonas de compreensão rarefação.



c) Freqüência


É o número de oscilações das moléculas que determina a freqüência da passagem do som.
Que é expressa em MHz. O número de oscilações produzidas pelo CRISTAL de PzT, localizado dentro do cabeçote do aparelho é que determina a freqüência do aparelho. Existem aparelhos que oferecem 2 cabeçotes diferentes, um com uma freqüência de 1 MHz e outro com uma freqüência de 3 MHz.



d) Propriedade Acústica do Tecido


As ondas podem penetrar com mais facilidade em alguns meios em que outros, isto é, modificado de acordo com a constituição tecidual (impedância acústica), pois cada tecido possui densidade diferentes. Sendo assim, quando a onda sônica passa pêlos tecidos ela poderá ser "refletida", "refraladas" ou "absorvida".


- Reflexão:


ocorre nos limites entre os diferentes tecidos (interfaces). A quantidade de energia refletida depende da impedância acústica específica de cada tecido. Quando a onda bate ela retorna à partir da superfície onde foi projetada, depende também do ângulo de incidência




- Refração (Transmissão):

é quando a onda do ultra-som pode continuar propagando-se a um novo meio. Se incide em ângulo reto e continua na mesma direção.



- Absorção:

Os tecidos por onde as ondas Ultra-som passam absorvem sua energia. As ondas de elevada freqüência são absorvidas mais rapidamente que as de baixa freqüência, ou seja, um cabeçote de 1 MHz é absorvido entre 5 á 10 cm de profundidade e de cabeçote de 3 MHz é absorvida a mais ou menos 5 cm de profundidade.




e) Piezeletricidade

E quando aplicamos pressão mecânica sobre de determinados materiais e ele desenvolve cargas elétricas em sua superfície. Tal efeito também ocorre no sentido inverso, ou seja, quando aplicamos correntes elétricas alternadas sobre determinados materiais eles são capatazes de vibrar e portando produzir ondas ultra-sônicas. São os cristais.



f) Principais Geradores


Cristais antigos: Quartzo
Cristais modernos: PZt cerâmico (tetànio de piomozirconato, chumbo, zircônio e tetànio)



g) Freqüência do som

Audíveis: 20 à 20.000 Mz
Infrasom: abaixo de 20 Hz
Ultra som: acima de 20.000 Hz



3 - Tipos de ultra som


Quanto a freqüência


a) de 1 MHz: ultra som profundo - 5 à 10 cm de profundidade
b) de 3 MHz: Ultra som mais superficial - 1,5 á 3 cm de profundidade



Quanto ao tipo de onda


a) contínuo: não possui interrupções no fluxo longitudinal das ondas


b) intermitente ou pulsátil: seriam intercepções no fluxo contínuo de ondas ultra-sònicas, onde as seriam intercaladas com pausas, de forma que o efeito térmico é minimizado por um atrito menos constante (a vibração é interrompida por pausas), sendo assim o efeito mecânico do Ultra som intermitente é superior.



4 - Efeitos


• Efeito térmico


O atrito a atividade das células promove calor o calibre dos vasos o fluxo sanguíneo nutrição tecidual a retirada de catabólitos favorece a regeneração tecidual



• Efeito Mecânico


Efeito Mecânico a permeabilidade da membrana acelera a absorção dos fluidos
Devido a ação mecânica entre os tecidos é que ocorre liberação de aderência, devido a separação de aderências, devido a separação das fibras de colágenos, remodelagem das camadas intracelulares, absorção do excesso de íons de Ca++. Mais presente no ultra-som intermitente.



• Diminuição da dor


Devido ao efeito térmico, que aumenta a irrigação sanguínea local, leva ao aumento do metabolismo e conseqüente retirada de catabólitos, levando a uma descompressão das terminações nervosas de dor local.



4.1 - Técnica


a) Subaquática
b) Bolsa de água (indireta)
c) Gel (direta)



5 - Cuidados


a) Limpar a região
b) Usar gel ou medicamentos à base de gel (o ultra-som se propaga muito bem na água ou ambiente aquoso e é bloqueado na presença de gordura (vaselina, óleos, pomadas, bálsamos)).
c) Deslizar o cabeçote em movimentos circulares
d) Manter contato perfeito em ângulo de 90°
e) Ligar e desligar o aparelho, mantendo o cabeçote em contato com a área.
f) Na técnica indireta, passar gel na pele e na bolsa de água.
g) Não de haver bolhas de ar dentro da bolsa de água desgaseificada.

6 - Precauções


a) Queimaduras: devido ao efeito térmico encacerbado por altas intensidades, algumas também delegam ao uso do cabeçote parado, por delimitar potenciais de pico em uma pequena área.


b) Hiperdosificaçâo: por produzir diversas lesões e estas levam a fibrosos.


c) Cavitação: é um deslocamento dos tecidos. E ocorre em doses excessivas. Na verdade ocorre um aumento da absorção ao nível das interfaces, produzindo um aumento do efeito Piezelétrico, destruindo principalmente a mitocôndria, que liberará gases, formando caversas gasosas.


d) Alteração no aparato: um acoplamento errado do cabeçote pode produzir reflexão superficial, não atingindo a terapia os níveis ideais de profundidade.



7 - Contra-indicação



a) Ouvido
b) Olhos
c) Ovários e testículos
d) SNC
e) Zonas de crescimento ósseo
f) Útero grávido
g) Neoplasias
h) Processo infeccioso
i) Cicatrizes em pós-operatório imediato e mediato/somente após 10 dias
j) Tromboses, flebites
k) Área cardíaca
l) Áreas tratadas com radioterapia



9 - Dosimetria e tempo de aplicação


Vai depender da natureza da lesão e do quadro do paciente: agudo ou crônico.
O tempo pode variar de 5 a 8 minutos de acordo com a área. Para dedos pode ser aplicado em 3 minutos.

Conclusão


O ultra-som é onda sonora e portanto, mecânica do campo gravitacional. Elétrico é, apenas, o equipamento gerador das ondas. A freqüência empregada em terapia vai de 0,8 a 1.0 MHz. Como a velocidade do som em tecidos biológicos é cerca de 1,5 x 103m 6-1, o comprimento de onda é cerca de 1,5 x 10-3 metros (0,15 cm). O mecanismo íntimo de ação do ultra-som é a vibração de estruturas através do impacto mecânico das ondas de som. Os choques geram calor, e a elevação da temperatura tissular é o agente terapêutico.
A intensidade do ultra-som é determinada pela potência do gerador e pela área da cabeça emissora, dividindo a potência pela área. A queda do nível de energia depende e muito, do meio condutor, no ar, cai rapidamente. Por esse motivo, para transmitir suficiente potência para os tecidos biológicos, e necessário colocar as partes em água, ou usar um lubrificante pastoso como vaselina ou óleo mineral.

Finalmente, o ultra-som é um instrumento muito auxiliar para um profissional da área de saúde e pode ser um fator essencial a um tratamento fisioterápico, porém, tendo que ser conhecido para ser utilizado. Pois procedido desta forma e também, conhecendo os seus efeitos e as suas conseqüências de melhora podem vir a ser um importante e esclarecedor passo em uma reabilitação ou tratamento.






Aparelho de Ultra-som e seu transdutor
Os melhores aparelhos são microprocessados e com cabeçote à prova d'água.
(Cortesia da Ibramed)


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Radiação Infravermelha





INTRODUÇÃO

O uso da radiação infravermelha no tratamento de uma série de distúrbios clínicos já possui uma longa historia. Como agente terapêutico moderno, a radiação infravermelha tem uma historia que regride ate o início do século. Por volta de 1950, um pesquisador sugeriu que a radiação infravermelha fosse usada no tratamento de tuberculose, elefantíase, e varias lesões de tecido mole. A radiação infravermelha (RIV) vem continuando a ser empregada na prática clínica para o alivio da dor e da rigidez, no aumento da mobilidade das articulações, e na promoção do reparo das lesões de tecido mole e distúrbios da pele. Contudo, na Inglaterra encontra-se em declínio, juntamente com outros agentes térmicos com a diatermia por ondas curtas continuas e a diatermia por microondas.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

As radiações infravermelhas situam-se dentro daquela porção do espectro eletromagnético que gera calor, ao ocorrer a absorção pela matéria. As radiações caracterizam-se por comprimentos de ondas de 0,78 - 1000μm, estando num nicho do espectro entre as microondas e a luz visível. É importante observar que muitas fontes emissoras de luz visível ou radiação ultravioleta também emitem IR.

A comissão internacional de iluminação (CIE) descreve a radiação infravermelha em termos de três faixas biologicamente significativas, que diferem no grau em que são absorvidas pelos tecidos, e portanto no seu efeito sobre os tecidos:

IR-A: valores espectrais de 0,78-1,4 μm;
IR-B: valores espectrais de 1,4-3,0 μm;
IR-C: valores espectrais de 3,0mm-1,0mm.

Os comprimentos de onda principalmente utilizados na pratica clínica situam-se entre 0,7 μm e 1,5 μm, estando pois concentrados na faixa IR-A.

PRODUÇÃO DE CALOR

A radiação infravermelha é produzida como um resultado de movimentos moleculares no interior de matérias aquecidos. Um aumento na temperatura acima de zero absoluto resulta na vibração ou rotação de moléculas no interior da matéria, o que leva à emissão de radiação infravermelha. Assim, todos os corpos e materiais quentes emitem RIV, embora em graus diferentes. A temperatura do corpo afeta o comprimento de onda da radiação emitida, e a freqüência media da radiação emitida eleva-se com uma elevação na temperatura. Portanto, quanto mais elevar a temperatura do corpo, maior será a temperatura media resultante e, conseqüentemente, menor será o comprimento de onda. Contudo, em sua maioria os corpos não emitem RIV de uma única faixa de onda. Podem ser emitidos diversos comprimentos de onda, em decorrência da inter-relação entre a emissão e a absorção das radiações que afetam comportamento das moléculas.

FONTES DE RADIAÇÃO INFRAVERMELHA

As fontes de RIV podem ser naturais ou artificiais. De longe, a fonte natural mais significativa é o sol, que emite vastas quantidades de energia radiante. Contudo, esta fonte não é confiável na Inglaterra, e não é facilmente controlável, e disto resulta que fontes artificiais são utilizadas predominantemente tanto em casa, como na pratica clínica. Estas fontes são os aquecedores ambientais domésticos, secadores de cabelo, fornalhas industriais e fogões.

As fontes artificiais são utilizadas pelos fisioterapeutas na clínica prática, podendo ser divididas em geradores luminosos ou não luminosos. O método mais comum de produção de RIV consiste em passar uma corrente através de um fio metálico espiralado. Os geradores luminosos (também chamados de aquecedores radiantes) consistem em um filamento de tungstênio no interior de um bulbo de vidro que contem um gás inerte sob baixa pressão. Estes geradores emitem radiações infravermelhas e visíveis, tendo um pico de comprimento de onda de 1 μm. Filtros podem ser utilizados na limitação da emissão a determinadas faixas de onda, exemplo: como ocorre quando um filtro vermelho é empregado na filtração das ondas luminosas das faixas do azul e verde.

Geralmente, os geradores não luminosos consistem em de um arame de resistência espiralado, que pode ser enrolado em torno de um objeto isolante de cerâmica, ou pode estar incrustado no objeto. Menos freqüentemente, o fio metálico aquecido pode ser aplicado por detrás ou dentro de um tubo ou proteção metálica. Portanto, a radiação infravermelha será emitida tanto pelo fio metálico como pelos materiais aquecidos que circulam esta resistência, o que resultara na emissão de radiações de diversas freqüências diferentes. Contudo, os geradores não luminosos produzem radiações que fazem um pico no comprimento de onda de 4 μm.

No comercio especializado, podem ser adquiridas lâmpadas com diferentes potencias. As lâmpadas não luminosas são encontradas geralmente com os níveis de potencia entre 250 e 1500 W, e as lâmpadas luminosas variam entre 250 e 1000 W. Tanto a experiência quanto as pesquisas demonstram que devemos permitir que transcorra determinado lapso de tempo para que a lâmpada fique aquecida antes do tratamento, pois a energia emitida pela fonte aumentará durante determinado período de tempo; o tempo necessário irá variar de acordo com o tipo de lâmpada. As lâmpadas não-luminosas demorarão mais que as lâmpadas luminosas para que seja atingido um nível de pico estável de emissão de calor, a medida que a oscilação molecular que causa o aquecimento alastrasse através do corpo do aquecedor.


COMPORTAMENTO FÍSICO DAS RADIAÇÕES INFRAVERMELHAS

As radiações infravermelhas podem ser refletidas, absorvidas, transmitidas, refratadas e difratadas pela matéria. Todos estes parâmetros são importantes, por ocasião da mensuração das RIVs, mas a reflexão e absorção são do maior significado biológico e clínico, ao serem considerados efeitos da RIV sobre os tecidos do paciente. Estes efeitos vão moderar a penetração da energia nos tecidos, e assim irão afetar as alterações biológicas que podem ocorrer nos tecidos.







REFLEXÃO

A reflexividade máxima na pele humana ocorre num comprimento de onda da RIV entre 0,7 e 1,2 μm, que é uma faixa de muitas lâmpadas terapêuticas. A penetração máxima ocorre com os comprimentos de onda de 1,2 μm, enquanto que a pele é virtualmente opaca para os comprimentos de onda de 2μm e mais. Em 1956, foi demonstrado que pelo menos 50% das radiações com um comprimento de onda de 1,2μm penetram ate uma profundidade de 0,8 mm, permitindo a interação com capilares e terminações nervosas. Visto que a penetração da energia decresce exponencialmente com a profundidade, praticamente todo o calor decorrente a RIV ocorrerá superficialmente. Em 1982 foi demonstrado que praticamente toda a energia havia sido absorvida numa profundidade de 2,5 mm.


ABSORÇÃO

A radiação deve ser absorvida, para que sejam facilitadas as alterações no interior dos tecidos do corpo; portanto, quanto maior o nível de penetração, mais extensos provavelmente serão os efeitos.

A penetração da energia num meio depende da intensidade da fonte de RIV, o comprimento de onda, o ângulo no qual a radiação colide com a superfície, e o coeficiente de absorção do material. A pele é um material complexo e conseqüentemente suas características de reflexão e absorção ano são uniformes; elas dependem principalmente da irrigação sanguínea à área e da pigmentação da pele. Os comprimentos de onda curtos são espalhados mais intensamente que os comprimentos de onda longos, e que as diferenças são minimizados à medida que aumenta a espessura da pele, como do grau de espalhamento gerado pela microestrutura da pele.


AQUECIMENTO DECORRENTE DA CONDUÇÃO

Algum aquecimento adicional pode acontecer numa profundidade maior, em decorrência da condução do calor a partir do tecido superficial, em função da condução direta e do aumento da circulação local. Contudo, a RIV deve ser considerada uma modalidade de aquecimento superficial.


DOSE

O grau de aquecimento produzido nos tecidos de um paciente, em resultado da aplicação da RIV, pode ser calculado matematicamente, ou pode ser registrado nos tecidos pelo uso de sensores térmicos de diversos tipos. Embora ambas as modalidades possam ser adequadas nas situações de pesquisa, é pratica clínica normal calcular o nível de aquecimento gerado nos tecidos superficiais pela referencia às sensações percebidas pelos pacientes. A quantidade de energia recebida pelo paciente será governada pela intensidade da emissão da lâmpada (medida em Watts), a distancia entre a lâmpada e o paciente, e a duração do tratamento.


EFEITOS BIOLÓGICOS

Os principais efeitos fisiológicos propalados com relação à RIV são, portanto, resultantes do aquecimento local dos tecidos. Estes efeitos são as alterações no comportamento metabólico e circulatório, na função nervosa, e na atividade celular.


ALTERAÇÕES METABÓLICAS

Uma elevação na temperatura resultará num aumento nas atividades metabólicas nos tecidos superficiais devido ao efeito direto do calor nos processos químicos. A exposição prolongada a radiação (15 minutos, três vezes por semana), pode resultar num aumento das fibras elásticas na parte superior da derme. Esta mesma radiação pode causar também, alterações na composição dos aminoácidos das proteínas, que, depois dessa exposição parecem se tornar mais resistentes ao calor. Esse efeito pode ser revertido caso a área de aplicação “descanse” no mínimo entre 36 e 72 horas entre os tratamentos.


ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS

Foi demonstrado que a radiação que a radiação infravermelha causa um aumento no fluxo sanguíneo da região cutânea. Este aumento se deve à vasodilatação dos vasos sanguíneos da pele, e o efeito pode ser mediado através do efeito direto do calor sobre os próprios vasos, ou através de sua inervação nervosa vasomotora. Níveis elevados de certos metabólicos do sangue – resultantes do aumento da atividade metabólica em decorrência das temperaturas mais elevadas – também tem um efeito direto sobre as paredes vasculares, o que estimula a vasodilatação.

Estas alterações não se refletem nos tecidos mais profundos do corpo, exemplo: o tecido muscular subjacente; e não são observados alterações subseqüentes na temperatura central do corpo e na pressão sanguínea, mesmo quando todo um lado do corpo fica exposto a uma fonte de RIV.


EFEITOS FISIOLÓGICOS

Com o aumento da temperatura, aumenta o consumo de O2, aumenta também a absorção de nutrientes (cada vez que se aumenta 1ºC na temperatura do corpo ou do local, o metabolismo aumenta 10%). A vasodilatação gera um aumento do fluxo sanguíneo para se manter o aumento do metabolismo. Com o aumento da produção de melanina produzida pelos melanócitos, em função da exposição do melanócito a RIV, e com isso altera a pigmentação da pele (bronzeamento), essa alteração ocorre com o intuito de proteger a pele de outra radiação do Ultravioleta. O relaxamento muscular, pois o fuso muscular sofre alterações e modifica o tônus muscular. Diminui a PA, pois a vasodilatação aumenta o calibre e diminui o atrito no vaso, alem de diminuir a viscosidade do sangue. Aumenta da sudorese, pois a RIV estimula a produção da glândula sudorípara e a transpiração ajuda a diminuir a temperatura. Alterações no sangue aumenta as hemácias/hemoglobinas, para poder carrear mais O2.


EFEITOS TERAPÊUTICOS

A RIV é indicada no uso clínico para os seguintes casos:

Redução da dor: causa analgesia, eliminação dos catabólicos, pois aumenta o metabolismo;

Redução do espasmo muscular: é relaxante muscular (ação direta no fuso muscular);

Redução da rigidez articular: o calor atua direto no tecido colagenoso;

Melhora da circulação: o calor provoca vasodilatação, que aumenta o fluxo sanguíneo da área;

redução de edema: a RIV, causará vasodilatação e incentivará maiores trocas de líquidos e nutrientes no tecido. A aplicação com o intuito de reduzir edema, tem que ser associado a outros recursos, p. ex. cinesioterapia;

Bactericida: só pode ser usado após a fase inflamatória aguda, mas normalmente após essa fase, a bactéria já foi controlada, por isso não é muito usado com este fim.

Para que estes efeitos terapêuticos venham efetivamente a ocorrer, foi sugerido haver a necessidade de uma temperatura entre 40 e 45ºC, o que deve ser mantido por no mínimo 5 minutos. Além de ser bastante indicado nos casos de lesão traumato-ortopédica (sempre após 72 horas), artrite, dores musculares, neuralgia e em estética, serve para combater a acne e a queda de cabelo.


PRECAUÇÕES

A RIV pode causar lesões a vários tecidos do corpo, caso seja utilizado em níveis excessivos (tempo e intensidade) do tipo: queimaduras, um aspecto do tipo “eritematoso”, pigmentação permanente, formação de bolhas e edema. Deve-se ter cuidado com excesso de sudorese (pode gerar hipotensão) e lesões oculares (pois, a RIV estimula a catarata, por exemplo).


CONTRA INDICAÇÃO

Pacientes portadores de doença cardiovascular avançada, neoplasias, pacientes sofrendo de enfermidade febril aguda, fase aguda de inflamações, áreas isquemiadas (como tem pouco sangue e ocorre aumento do metabolismo, e ele não consegue se manter em função dessa quantidade diminuída, gerando por fim, necrose celular), área com sensibilidade térmica cutânea limitada ou deficiente e testículos.

APLICAÇÃO CLÍNICA

Os procedimentos devem ser seguidos sempre que se esteja aplicando esse tipo de terapia.

Aquecimento da lâmpada: a lâmpada de infravermelha de vermelha deve ser ligada durante um determinado tempo, afim de estabilizar para um bom uso. A lâmpada não-luminosa demora em media 15 minutos para ficar no ponto e a lâmpada luminosa necessita apenas de alguns minutos.

O paciente: o paciente deve ficar numa posição confortável, que lhe permita ficar quieto durante toda a sessão de terapia. Deve-se averiguar a pele em busca de alguma lesão. A pele deve estar limpa, seca e sem nenhum tipo de creme.

Precauções e segurança: O paciente deve estar ciente do tipo de tratamento a que ele vai ser submetido, deve-se também examiná-lo quanto a sua sensibilidade térmica, para assim poder evitar queimaduras, os olhos do paciente devem estar protegidos e também tem que avisá-los do perigo de qualquer toque inerente durante a aplicação.

Posicionamento da lâmpada: a lâmpada deve ser posicionada, de um modo em que a radiação atinja o paciente em um engulo reto. A distancia da lâmpada para o paciente varia em torno de 50 a 75cm.

Dose: a intensidade da dose é determinada pela resposta do paciente ao estimulo térmico percebido por ele.

Acompanhamento: após o termino do tratamento, a pele deverá ser sentida como leve ou moderadamente quente. Deve ser observado o grau de eritema induzido, e qualquer alteração inesperada deverá ser avaliada.



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Segunda-feira, 24 de Setembro de 2007
Eletrotermofototerapia - Ondas Curtas

ONDAS CURTAS

A diatermia é uma técnica que consiste em elevam a temperatura dos tecidos pela passagem de uma corrente de alta freqüência e ondas curtas através de uma região do corpo. O calor é produzido pela resistência dos tecidos à passagem da corrente elétrica.

Os aparelhos de diatermia por ondas curtas têm três componentes básicos: suprimento de energia, circuito oscilador e o circuito de paciente.

As freqüências permitidas para operações de diatermia por ondas curtas são 13, 66, 27, 33, 40 e 98 MHz. Os comprimentos de onda correspondente as freqüências permitidas são 22, 1, 7.5 metros.

A freqüência da oscilação de ondas curtas é estabelecida pela Convenção de Atlantic City, em 1942, a fim de prevenir transtornos em outras atividades de transmissão.
1 - DEFINIÇÃO

Diatermia

É a aplicação de energia elétrica de afta freqüência que se usa para produzir calor nos tecidos corporais (aumentam a temperatura em até 40 a 45°)

Alta Freqüência

Uso terapêutico de oscilações eletromagnéticas com freqüência superior a 300.000 Hz e possuem a características de não despolarizarem as fibras nervosas.

Ondas Curtas

É uma forma de eletroterapia de alta freqüência, sendo considerada as correntes com as seguintes freqüências e comprimentos de onda:

• 27,12 MHz, com longitude de onda de 11 M (mais comum)
• 13,56 MHz com longitude de onda de 22 M
• 40,68 MHz com longitude de onda de 7,5 M

2 - BASES FÍSICAS


Efeito Joule

Quando uma energia passa através de um condutor, parte da energia elétrica se converte em calor. "A quantidade de calor produzida em um condutor é proporcional ao quadrado da intensidade da corrente, e a resistência e ao tempo que dura a passagem da corrente".

Produção de Calor:

As moléculas muito próximas (nos tecidos muito densos), aumentam a temperatura mais facilmente, pois os movimentos rápidos das moléculas aumentam o atrito e conseqüentemente produzem calor organicamente. Pode ser exemplificado pelo tecido ósseo muscular.

Ausência de Fenômenos Eletrolíticos:

Devido à alta velocidade de condução das correntes de alta freqüência, não existe a possibilidade de eletrólise.

Produção de Corrente de Ondas Curtas

A transformação de corrente alta doméstica de 120v e 60 Hz em 500V e 45 MHz é conseguida através de uma fonte de energia que alimenta um oscilador de radiofreqüência, que em seguida passa por um amplificador de potência que gera uma potência necessária para os eletrodos, este amplificador é ligado a um depósito ressonente de saída (sintonizador) que sintoniza o paciente à parte de um circuito, o que permite transmitir o máximo de energia a ele.
Quanto mais curta é a longitude de onda, maior a freqüência e maior a penetração.

Campo Eletromagnético

Segundo estudo de Faraday e Maxwell descobre-se que todo campo elétrico gera um campo magnético e vice-versa, e as ondas eletromagnéticas se propagam na velocidade da luz (3X 108M/seg). v = (. F.


3 - MÉTODOS DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA AO PACIENTE.

Qualquer aparelho que gera corrente elétrica gera também um campo elétrico e campo magnético. A produção e a predominância destes campos depende de algumas características, como tipo de eletrodos, colocação dos eletrodos. A aplicação de ondas curtas.
Pode ser transferida através de campo de condensação ou eletrostático ou campo indutivo ou eletromagnéticos.

4 - EFEITOS FISIOLÓGICOS

Todas as correntes de alta freqüência penetram mais profundamente no corpo do que a radiação infravermelha, por conseguir o paciente ser submetido a diatermia nunca deve ter uma sensação de calor tão intensa quanto aquela produzida pela energia infravermelha.

No caso do aquecimento mais moderado, nota-se aumento gradual na vascularização que pode ajudar na resolução de um processo patológico valioso recurso físico para o alívio sintomático da dor, seja ela proveniente de lesões agudas ou mesmo decorrentes de processos por um período de tempo suficientemente longo para possibilitar que ocorra a troca de calor.

A temperatura que será produzida nos tecidos de um organismo vivo será modificada por fatores fisiológicos, como a distribuição da temperatura preexistentes e alterações no fluxo.


Efeito Fisiológico sobre os Vasos Sanguíneos e Linfáticos

O principal efeito é a vasodilataçâo, que é decorrente de um efeito físico básico, a dilatação dos corpos. Quando qualquer corpo sofre intervenção do calor; ocorre uma vibração molecular, que promove um afastamento, levando o corpo a se expandir.

A vasodilataçâo inicialmente ocorre nas arteríolas e capilares, que em caso de permanência atinge através, vasos linfáticos e veias.

A terapia por ondas curtas, aumenta a irrigação sanguínea da área e eliminação da linfa, o que aumenta a capacidade de reabsorção do tecido. Estudos de Barth e Kern indicam que um calor brando por tempo curto favorece a vasodilataçâo ; ao contrário, tempos prolongados e intensidades elevadas promovem vasoconstrição.

Efeitos Fisiológicos sobre o Sangue

1 - Troca dos níveis de glicemia:

Após aplicação direta sobre as glândulas endócrinas, onde ocorreu hiperglicemia nos primeiros 35', sendo seguida de hipoglicemia, que dura várias horas, não sendo clara a correlação deste fenômeno com o aumento de metabolismo.

2 - Aumento do aporte de leucócitos nos tecidos adjacentes:

Decorre do aumento do fluxo sanguíneo local que aumenta a demanda de 02, nutrientes e leucócitos, levando a um aumento da capacidade de fagocitose. Todo este mecanismo traduz-se em aumento de metabolismo.

3 - Tempo de coagulação diminuída e diminuição da viscosidade do sangue:

A diminuição da viscosidade do sangue é decorrente de uma alteração física do calor. ) O calor quando incide sobre um corpo diminui a coesão intermolecular, fluidificando os líquidos).

Efeitos Fisiológicos sobre o Metabolismo

O aumento do fluxo sanguíneo local proporciona o aumento de 02 e nutrientes das regiões e acelera a retirada de catabólicos, favorecendo a exceção.

Efeitos Fisiológicos sobre o Sistema Nervoso

Ao nível do SNC as aplicações locais (na hipófise) podem influenciar a atividade das glândulas com a elevação do fluxo sanguíneo e disseminação para outras áreas até atingir o SNC, onde esta localizado o centro hipotalâmico responsável pelo controle de temperatura corporal.
Já no sistema nervoso periférico, as fibras nervosas periféricas têm sua velocidade e condução aumentada em conseqüência do calor.

Efeitos Fisiológicos do tecido Muscular

Relaxa a musculatura, facilita a transmissão nervosa e através da vasodilataçâo promove a captação da toxina no trabalho muscular.

Destruição Tecidual

Este efeito só será ativado no caso de calor excessivo, que irá irritar o tecido, promovendo uma coagulação por desnaturação da proteínas (queimadura).

Diminuição da Dor.

Inibição nas terminações nervosas sensitivas;
Relaxamento muscular em decorrência do aumento do fluxo
sanguíneo local, que favorece o aumento de metabolismo e drenagem de
catabólicos.

Diminuição da Pressão Arterial

Em situações normais, quando o calor incide sobre um corpo, primeiro ocorre vasodilatação, seguida de diminuição da viscosidade do sangue.

Efeitos Gerais

1 - Cansaço e necessidade de dormir: ocorre em aplicações gerais e prorrogadas, em decorrência do aumento de temperatura geral.
2 - Efeitos acumulados: a energia de ondas curtas poderá ser acumulada também por pequenas doses; é o que ocorre facilmente com os terapeutas que manuseiam os equipamentos de diatermia, que são os mesmos sintomas dos técnicos que trabalham com ondas de radiodifusão, estes são: depressão, ansiedade, cansaço cefaléia, insônia.


5 - DOSIMETRIA

a) Calor muito Débil - imediatamente abaixo do limiar de sensibilidade imperceptível.
b) Calor Débil - imediatamente perceptível
c) Calor Médio - Sensação dará de calor
d) Calor Forte - no limite de tolerância


6- TEMPO DE APLICAÇÃO

De um modo geral, preconiza-se 20 a 25 minutos de aplicação.


7 - INDICAÇÕES

* Afecções traumáticas do tecido mole;
* Cervicalgia;
* Dorsalgia;
* Lombalgia;
* Sacralgia;
* Epicondilite;
* mialgia;
* Tendinite,
* Fibrose;
* Sinovite;
* Tenoreaginite
* Capsulite;
* Periostite;
* Bursite;
* Miosite;
* Ostite;
* Tenossinovite
* Espasmo muscular;
* Miogelose;
* Ciatalgia;
* Lombociatalgia;
* Neuralgia;
* Cervicobraquialgia
* Neurite;
* Processos inflamatórios crônicos;
* Neuropatias, especialmente ciática;
* Artrite crônica;
* Contusões, etc.


- CONTRA INDICAÇÕES

* Neoplasma
* Marcapasso
* Gravidez
* Tuberculose
* Febre
* Artrite e artrose
* Implantes metálicos
* Transtornos de sensibilidade (relativo)
* Transtornos circulatórios (flebites, arteriosclerose -relativo)
* Cardiopatas descompensados
* Fase aguda das patologia
* Período menstrual
* Tecidos expostos a radioterapia
* Hemorragia
* Região dos olhos (opacifica o cristalino - humos aquoso)
* Áreas com tecido adiposo muito espesso (maior que 3 cm de espessura)
* Hemofilia
* Fármacos anti-coagulantes.



ONDAS CURTAS PULSÁTIL

No ondas curtas contínuo a produção de calor ocorre pelo atrito provocado por uma corrente de alta freqüência, sofrendo resistência ao tentar passar por alguns tecidos, com este atrito e constante, a produção de calor é intensa.

No ondas curtas pulsátil esta vibração não é contínua e o calor que seria somado se dispersa nos intervalos de pausa.

Efeitos Terapêuticos

Os efeitos alcançados pelo ondas curtas pulsátil são mais evidentes, produzindo excelente resposta:

* Em acelerar a cicatrização de feridas
* Reabsorção rápida de hematomas e edemas
* Analgesia rápida
* Potente estimulador da circulação periférica.



CONCLUSÃO

O nosso corpo possui energia bioelétrica, e essa energia, aliada à energia dos equipamentos, aumenta a probabilidade de reparação tecidual.

Como foi exposto, a Eletroterapia atua de diversas formas auxiliando no tratamento fisioterapêutico. Conhecer seus meios, efeitos, indicações e contra-indicações é de vital importância para os estudantes e profissionais fisioterapeutas.

Esperamos Ter oferecido um conteúdo que propicie aos leitores esse conhecimento.

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Eletrotermoterapia - Ultra Som

l - INTRODUÇÃO

A eletroterapia em suas diversas modalidades é largamente utilizada pelos fisioterapeutas no tratamento de vários distúrbios.

Nos últimos anos houve grande evolução no conhecimento dos efeitos fisiológicos de correntes da aplicação dos agentes eletrofísicos nos tecidos.

Dentre os diversos aparelhos utilizados na eletroterapia, abordaremos neste trabalho o TENS, Ultra-som e o Ondas Curtas. O TENS atua através de mecanismos pelos quais pode inibir a dor. O Ultra-som de seus efeitos térmicos e mecânicos age principalmente no processo de cicatrização e reparo das lesões. Já o Ondas Curtas tem como um importantes efeito o aquecimento do tecido ocasionando diversas alterações que atuam acelerando o processo de cura.

Esperamos com este trabalho oferecer maiores esclarecimentos a respeito da Eletroterapia e suas inúmeras aplicações e benefícios.

- ULTRA-SOM

III.1 - DEFINIÇÃO

Movimento ondulatório na forma de onda mecânica. A onda do Ultra-som tem natureza longitudinal, isto é, a direção da oscilação é a mesma que a da propagação. Tais tipos de ondas requerem de um meio para sua propagação (não se propagam no vácuo) e causam compressão e expansão do meio.

III.2 - BASES FÍSICAS

a) Tipos de ondas

Transversais - Ex.: corrente elétrica
Longitudinais - Ex.: onda sonora

b) Natureza do som

As ondas sonoras são ondas longitudinais da matéria, que consiste em um movimento de vais e vem das moléculas, produzem assim uma energia vibratória que mobilizam um milhão de moléculas à medida que se propagam entre os tecidos. O meio que recebe as ondas deve possuir um determinado grau de elasticidade a fim que as partículas resistam a deformidades e mantenham a movimentação das moléculas. À medida que se movem as partículas promovem zonas de compreensão rarefação.

c) Freqüência

É o número de oscilações das moléculas que determina a freqüência da passagem do som.
Que é expressa em MHz. O número de oscilações produzidas pelo CRISTAL de PzT, localizado dentro do cabeçote do aparelho é que determina a freqüência do aparelho. Existem aparelhos que oferecem 2 cabeçotes diferentes, um com uma freqüência de 1 MHz e outro com uma freqüência de 3 MHz.

d) Propriedade Acústica do Tecido

As ondas podem penetrar com mais facilidade em alguns meios em que outros, isto é, modificado de acordo com a constituição tecidual (impedância acústica), pois cada tecido possui densidade diferentes. Sendo assim, quando a onda sônica passa pêlos tecidos ela poderá ser "refletida", "refraladas" ou "absorvida". - Reflexão: ocorre nos limites entre os diferentes tecidos (interfaces). A quantidade de energia refletida depende da impedância acústica específica de cada tecido. Quando a onda bate ela retorna à partir da superfície onde foi projetada, depende também do ângulo de incidência - Refração (Transmissão): é quando a onda do ultra-som pode continuar propagando-se a um novo meio. Se incide em ângulo reto e continua na mesma direção. - Absorção: Os tecidos por onde as ondas Ultra-som passam absorvem sua energia. As ondas de elevada freqüência são absorvidas mais rapidamente que as de baixa freqüência, ou seja, um cabeçote de 1 MHz é absorvido entre 5 á 10 cm de profundidade e de cabeçote de 3 MHz é absorvida a mais ou menos 5 cm de profundidade.
e) Piezeletricidade

E quando aplicamos pressão mecânica sobre de determinados materiais e ele desenvolve cargas elétricas em sua superfície. Tal efeito também ocorre no sentido inverso, ou seja, quando aplicamos correntes elétricas alternadas sobre determinados materiais eles são capatazes de vibrar e portando produzir ondas ultra-sônicas. São os cristais.

f) Principais Geradores

Cristais antigos: Quartzo
Cristais modernos: PZt cerâmico (tetànio de piomozirconato, chumbo, zircônio e tetànio)

g) Freqüência do som

Audíveis: 20 à 20.000 Mz
Infrasom: abaixo de 20 Hz
Ultra som: acima de 20.000 Hz

III.3 - TIPOS DE ULTRA SOM

Quanto a freqüência

a) de 1 MHz: ultra som profundo - 5 à 10 cm de profundidade
b) de 3 MHz: Ultra som mais superficial - 1,5 á 3 cm de profundidade

Quanto ao tipo de onda

a) contínuo: não possui interrupções no fluxo longitudinal das ondas
b) intermitente ou pulsátil: seriam intercepções no fluxo contínuo de ondas ultra-sònicas, onde as seriam intercaladas com pausas, de forma que o efeito térmico é minimizado por um atrito menos constante (a vibração é interrompida por pausas), sendo assim o efeito mecânico do Ultra som intermitente é superior.


III.4 - EFEITOS

• Efeito térmico

O atrito a atividade das células promove calor o calibre dos vasos o fluxo sanguíneo nutrição tecidual a retirada de catabólitos favorece a regeneração tecidual

• Efeito Mecânico

Efeito Mecânico a permeabilidade da membrana acelera a absorção dos fluidos

Devido a ação mecânica entre os tecidos é que ocorre liberação de aderência, devido a separação de aderências, devido a separação das fibras de colágenos, remodelagem das camadas intracelulares, absorção do excesso de íons de Ca++. Mais presente no ultra-som intermitente.

• Diminuição da dor

Devido ao efeito térmico, que aumenta a irrigação sanguínea local, leva ao aumento do metabolismo e conseqüente retirada de catabólitos, levando a uma descompressão das terminações nervosas de dor local.

III.4.1 - Técnica

a) Subaquática
b) Bolsa de água (indireta)
c) Gel (direta)

III.5 - CUIDADOS

a) Limpar a região
b) Usar gel ou medicamentos à base de gel (o ultra-som se propaga muito bem na água ou ambiente aquoso e é bloqueado na presença de gordura (vaselina, óleos, pomadas, bálsamos)).
c) Deslizar o cabeçote em movimentos circulares
d) Manter contato perfeito em ângulo de 90°
e) Ligar e desligar o aparelho, mantendo o cabeçote em contato com a área.
f) Na técnica indireta, passar gel na pele e na bolsa de água.
g) Não de haver bolhas de ar dentro da bolsa de água desgaseificada.


III.6 - PRECAUÇÕES

a) Queimaduras: devido ao efeito térmico encacerbado por altas intensidades, algumas também delegam ao uso do cabeçote parado, por delimitar potenciais de pico em uma pequena área.
b) Hiperdosificaçâo: por produzir diversas lesões e estas levam a fibrosos.
c) Cavitação: é um deslocamento dos tecidos. E ocorre em doses excessivas. Na verdade ocorre um aumento da absorção ao nível das interfaces, produzindo um aumento do efeito Piezelétrico, destruindo principalmente a mitocôndria, que liberará gases, formando caversas gasosas.
d) Alteração no aparato: um acoplamento errado do cabeçote pode produzir reflexão superficial, não atingindo a terapia os níveis ideais de profundidade.


III.7 - CONTRA-INDICAÇÃO

a) Ouvido
b) Olhos
c) Ovários e testículos
d) SNC
e) Zonas de crescimento ósseo
f) Útero grávido
g) Neoplasias
h) Processo infeccioso
i) Cicatrizes em pós-operatório imediato e mediato/somente após 10 dias
j) Tromboses, flebites
k) Área cardíaca
l) Áreas tratadas com radioterapia


III.9 - DOSIMETRIA E TEMPO DE APLICAÇÃO

Vai depender da natureza da lesão e do quadro do paciente: agudo ou crônico.

O tempo pode variar de 5 a 8 minutos de acordo com a área. Para dedos pode ser aplicado em 3 minutos.




ULTRA-SOM Tópico:Eletrotermoterapias

Introdução:

O ultra-som pode ser aplicado de forma contínua ou intermitente (pulsátil), dependendo do tipo de enfermidade em tratamento.


A forma contínua produz 50% de efeito térmico e 50% de efeito mecânico, e o ultra-som pulsado produz ação mecânica sem produzir calor (atérmico). No ultra-som contínuo, temos: feixe ultra-sônico/feixe ultra-sônico/feixe ultra-sônico, sem ocorrer pausa entre os feixes. No ultra-som pulsado, temos: feixe ultra-sônico/pausa/feixe ultrasônico. Ocorre pausa entre os feixes de ondas ultra-sônicas, permitindo que os tecidos tenham tempo de dissipar o calor recebido, não havendo no local energia térmica acumulada ou residual, logo, produzindo praticamente efeito mecânico (atérmico) no local.

Considerando que podemos tratar uma gama imensa de enfermidades com o ultra-som, há necessidade de adequar o método e a forma de tratamento. Para tanto, lançamos mãos dos diversos acessórios, o que facilitará a terapia, resultando melhor efeito e segurança para o paciente. Importante é a sensação leve de calor referida pelo paciente ou até mesmo sensação dolorosa, o que nos servirá de parâmetro, para uma boa dosagem.

A fase da enfermidade, a profundidade da lesão e o conhecimento do meio-valor é de vital importância, pois através desses parâmetros é que a dosimetria será feita diferenciada e individualizada. A freqüência do ultra-som é um fator determinante na absorção de calor pelo tecido, como ocorre com o ultra-som de 3 MHz, em que a energia ultra-sônica é praticamente absorvida no nível superficial, enquanto a absorção do ultra-som de 1 MHz ocorre mais profundamente.


Definição

São ondas sonoras longitudinais, não audíveis ao ouvido humano. Essas ondas ultra-sônicas são produzidas a partir da transformação da corrente elétrica comercial em corrente de alta freqüência, que ao incidir sobre um cristal de quartzo ou de zirconato - titanato de chumbo (ZTP), provoca compressão e expansão alternada do cristal.

Esta ação mecânica (pressão), sobre o cristal, provoca a emissão de ondas ultra-sônicas com freqüência igual à corrente recebida ou corrente que incide sobre o cristal dentro do transdutor (efeito piezoelétrico). O cristal sintético (ZTP) é mais resistente a altas temperaturas e mais maleável, aumentando com isto a durabilidade e a emissão do feixe. Transdutor é um dispositivo capaz de transformar uma forma de energia em outra, no caso, elétrica em mecânica.

As ondas ultra-sônicas produzem uma ação mecânica vibratória nas células, podendo ter uma freqüência de 870 KHz a 1 MHz (ação mais profunda) e 3 MHz (ação mais superficial). Elas podem ser contínuas ou pulsadas. As contínuas possuem 50% de ação mecânica e 50% de ação térmica. As pulsadas produzem mais ação mecânica. No ultra-som contínuo, prevalece mais o efeito térmico e no pulsado, o efeito atérmico.


Tipos de Ondas e Propriedades do Ultra-Som

As ondas longitudinais estão na direção da propagação das ondas ultra-sônicas e são transportadas em meios líquidos não viscosos.

Ondas transversais são ondas que se propagam em meios sólidos (em torno do periósteo) e a movimentação de partículas ocorre perpendicularmente à direção da propagação do feixe de ondas ultrasonoras.

Ondas estacionárias decorrem da sobreposição das ondas ultra-sônicas refletidas do músculo/osso ou tecidos moles/ar, sobre as ondas incidentes (meios com impedâncias diferentes). Pode ocorrer superaquecimento e destruição de células epiteliais e sanguíneas e para poder minimizá-las, movimenta-se continuamente o transdutor.

São refratadas nas áreas limítrofes de diferentes impedâncias acústicas, desviando sua direção, chamado de ângulo de refração.

As ondas ultra-sônicas sofrem reflexão quando na impedância acústica dos meios em que elas estiverem passando forem diferentes. São refletidas ao incidirem sobre estruturas, como osso, pele sem acoplamento, ou ainda, estruturas lisas e compactas, como os metais e principalmente o ar. As ondas sofrem reflexão de 99,73% ao incidirem diretamente no ar/pele e para evitar esta reflexão, usa-se uma substância acopladora transdutor/pele (gel). Nas estruturas ósseas, aproximadamente 30% das ondas US são refletidas. A reflexão nos tecidos moles/ar é de 99,73% (aquecimento local).

As ondas ultra-sônicas são absorvidas pelos tecidos e transformadas em calor, ocorrendo principalmente em nível molecular, sendo as proteínas os tecidos que mais absorvem. No tecido ósseo, aproximadamente 70% das ondas incidentes são absorvidas. A absorção depende da impedância do meio, da freqüência do ultra-som e da quantidade de proteína dos tecidos. A vibração, atrito e fricção molecular (energia cinética) são absorvidos pelos tecidos e transformados em calor.

A transmissão das ondas ultra-sônicas ocorre em maior quantidade quando as impedâncias acústicas dos dois meios estiverem mais próximas (casamento de impedância) e quanto mais diferentes forem as impedâncias, maior será a reflexão. As ondas ultra-sônicas, ao passarem de um meio para outro (meio diferente do que ele estiver passando), poderão ocasionar reflexão, refração, absorção, ocorrendo cada um desses atenuadores em diferentes graus, dependendo das impedâncias e índices de absorção de cada meio.


Efeitos do Ultra-Som - Térmico

Este efeito é decorrente da absorção das ondas ultra-sônicas pelo tecido e sua transformação em calor. Este fator decorre também da vibração celular e de suas partículas, provocando atrito entre si, produzindo o efeito térmico. O ultra-som de feixe contínuo produz maior quantidade de calor. Feixe ultra-sônico (vibração molecular ==> fricção ==> Atrito de partículas -->, calor).

A produção de calor é maior nas áreas limítrofes músculo/osso, devido à reflexão das ondas ultra-sônicas, das ondas estacionárias (refletem e sobrepõem-se) e da formação das ondas transversais (movimentos de partículas perpendiculares ao feixe: osso).


- Atérmico

Produz ações fisiológicas não decorrentes da ação térmica


- Hiperemia – Vasodilatação

Resulta da ação do US sobre os plexos terminais nervosos, que, ao serem estimulados, produzem vasodilatação reflexa dos capilares e arteríolas. Concomitante a isso acontece o aumento do metabolismo e do fluxo sangüíneo, produzindo também hiperemia. Produz estimulação nervosa aferente, provocando depressão pós-excitatória da atividade do sistema nervoso ortossimpático, produzindo relaxamento muscular e vasodilatação.

O ultra-som produz aumento da permeabilidade da membrana celular ao cálcio, que devido ao aumento intracelular rompe o mastócito (degranulação mastocitária) liberando histamina - vasodilatação. Os movimentos peristálticos, dos vasos, aumentam em dez vezes ao serem estimulados pelo ultra-som.

- Ação antiinflamatória

Auxiliada pela aceleração da reabsorção de edema e pela defesa.


- Melhora do retorno venoso e linfático

O aumento da permeabilidade celular, aumento da circulação e a micromassagem produzida pelo ultra-som, influenciam e auxiliam o retorno venoso e linfático, favorecendo a reabsorção de edemas e de irritantes tissulares (menor efeito nociceptivo). Reduz o tempo da fase inflamatória, acelerando a fase proliferativa.


- Mecânico
As ondas ultra-sônicas, ao penetrarem nos tecidos, provocam uma vibração celular (micromassagem), produzindo o aumento da permeabilidade de sua membrana, acelerando assim, a velocidade de difusão iônica através dela.

As correntes acústicas provocam o aumento da permeabilidade da membrana celular, ativando o segundo mensageiro, aumentando a síntese de proteína e o aumento da secreção dos mastócitos. Altera os movimentos dos fibroblastos e aumenta absorção de cálcio. Os fatores de crescimento dos macrófagos são aumentados, contribuindo com a aceleração do processo de reparo. Acelera os processos osmóticos, regulando os desequilíbrios em nível celular, nos casos de lesões ou enfermidades.


- Químico

O ultra-som atua como catalisador, acelerando as reações químicas, e aumentando a condutibilidade das reações. Produz pH alcalino pelo aumento da circulação e das trocas.


- Ação tixotrópica ou coloidoquímica

Transforma colóide gelem sol o que aumenta a elasticidade dos tecidos que carecem de água, favorecendo a hidratação tecidual.


- Fibrinolítico

Fator decorrente da ação tixotrópica ou coloidoquímica que transforma colóide gel em sol, hidratando os tecidos, favorecendo a extensibilidade dos tecidos conjuntivos (colágeno), pelo aumento da viscoelasticidade. Decorre também da ação térmica e pela micro massagem (vibração).


- Regenerador

Ativa a formação de novos capilares (angiogênese) e o aumento da síntese de colágeno pelos fibroblastos expostos ao ultrasom.Nafase proliferativa e de remodelação, o ultra-som auxilia na reorganização (arranjo e alinhamento) do colágeno,o que se deve ao efeito piezoelétrico.

Os movimentos do transdutor, no sentido das fibras, aceleram esta orientação. Aumenta o metabolismo celular e o transporte de íons cálcio.


- Analgésico

Decorre da diminuição da excitabilidade das fibras nervosas aferentes sensitivas, através do aumento do seu limiar de despolarização, provocando diminuição dos estímulos dolorosos e agindo sobre a membrana plasmática do neurônio, diminuindo a atividade da bomba de sódio e potássio.

A analgesia também é produzida pelo aumento da defesa, pelo relaxamento muscular (menor atividade ortossimpática), pela melhora da circulação, pela regeneração tecidual.

As ações térmicas e da micromassagem produzem ações analgésicas. Um fator importante na ação analgésica do ultra-som é a reabsorção de edema, acelerando desta forma a drenagem de subprodutos (irritantes) algesiógenos como as prostaglandinas. A normalização do pH local tem influência direta na analgesia.


- Relaxante

A diminuição do tonos muscular decorre da micromassagem, do efeito térmico (calor) e da diminuição da atividade do sistema nervoso ortossimpático, que provocam relaxamento.


- Paravertebral reflexo

Em nível paravertebral segmentar, estimula os dermátomos. No caso, o que interessa é o estímulo mecânico, que é conseguido com potência baixa ou ondas ultrasônicas pulsadas. A estimulação PVR produz reflexamente aumento da circulação segmentária.


- Efeito antiacidótico

Decorre da estimulação da circulação dos fluidos tissulares, fazendo com que o pH local torne-se menos ácido. Diminui as isquemias (angiogênese), o que aumenta a circulação local e a reabsorção do ácido lático.


- Angiogênese

Favorece o desenvolvimento de novos capilares, através da ativação de células endoteliais.


- Correntes acústicas

As microcorrentes acústicas ou correntezas acústicas, formadas pela circulação de fluidos (próximas às células), influenciam na mudança da permeabilidade celular pela alteração osmótica, aumentando as trocas metabólicas pela ativação do cálcio, podendo também ativar a formação de colágeno e secreção de agentes cicatrizantes.

O cálcio extracelular é considerado como um catalisador químico nas alterações da permeabilidade da membrana celular, servindo como segundo mensageiro, que informa o processo metabólico sobre as mudanças no local, de maneira que as respostas regeneradoras ocorram.


Tempo de Aplicação

Como regra geral, o tempo de tratamento com ultra-som é de 5 minutos por área, sendo que, em áreas corporais grandes, a região será dividida pela área de radiação efetiva do transdutor, que é informada na ficha técnica do transdutor do próprio equipamento.


Métodos O ultra-som pode ser aplicado de vários métodos:

- Método de deslizamento: É usado em áreas planas, sem acidentes ósseos e que suportem a pressão do transdutor. A pele deverá estar íntegra, pois o transdutor fica em contato direto da pele e com leve pressão sobre ela.

- Método subaquático: É usado nos em que o paciente refira-se à dor à pressão do transdutor, em áreas irregulares, lesões de pele ou em local de difícil acesso como extremidades.

- Método do balão: É usado em áreas irregulares, com acidentes ósseos, ou que não suportem a pressão direita do transdutor.

- Método do refletor: Tratamento de epicondilite que possua áreas adjacentes altamente sensíveis.

- Método paravertebral reflexo: Usado para estimular reflexamente áreas que não possam ser estimuladas diretamente.


Campos Acústicos São dois os campos acústicos: - Campo próximo ou zona de Fresnel: Caracteriza-se por ser a de maior interferência. É a região próxima ao transdutor onde acontecem picos e depressões do feixe.

- Campo distante ou zona de Fraunhofer: Caracteriza-se pela menor interferência. É a região alem do campo próximo, onde o feixe é mais uniforme e colimado.

Terapia Combinada

É a aplicação simultânea do ultra-som com 0,5 W/cm2 (cátodo) pólo negativo, combinado com uma corrente de baixa freqüência ou de média freqüência.

Com a terapia combinada busca-se produzir um efeito diferente dos conseguidos com a técnica individual do ultra-som, interreferencial e diadinâmicas. Através da terapia combinada, consegue-se também localizar pontos de aplicação com intensidade baixa, o que não seria possível individualmente com a estimulação elétrica em separado.

A terapia adequada para diagnóstico, quando a fase não for aguda e existir dificuldade de encontrar o ponto de aplicação. O ultra-som complementa o efeito da eletroterapia, reduzindo a adaptação do tecido ante o estímulo elétrico, não sendo necessário elevar a intensidade, evitando assim, sensações desagradáveis devido a intensidades altas.


Indicações

* Acidose tissular (reumatismo muscular);
* Artralgias;
* Artrose;
* Anquilose;
* Bursite (fase crônica);
* Braquialgia;
* Ciatalgia;
* Contusão;
* Cervicalgia;
* Contratura de Dupuytren;
* Contraturas;
* Dorsalgia;
* Distensão;
* Deficiência circulatória leve;
* Edema;
* Entorse;
* Epicondilite (fase crônica);
* Esporão de calcâneo;
* Fibrose;
* Fibromialgia;
* Lombalgia;
* Lipodistrofia gelóide;
* Mialgia;
* Neuralgia;
* Neuroma de coto doloroso;
* Raynaud;
* Sudeck (fases I e III);
* Tendinites;
* Úlceras varicosas.



Contra-Indicações

* Baço;
* Cérebro;
* Dermatomiosite;
* Diabete;
* Endoprótese;
* Epifíse óssea em cresicmento;
* Fígado;
* Flebite;
* Gânglio cervical superior;
* Gânglio estrelado;
* Infecção renal/urinária;
* Lupus eritematoso sistêmico;
* Miosite ossificante;
* Órgãos reprodutores;
* Osteoporose;
* Paralisias;
* Processo inflamatório agudo;
* Região pré-ordial;
* Sobre a coluna;
* Tuberculose;
* Tumores;
* Varizes.



Conclusão

O ultra-som é onda sonora e portanto, mecânica do campo gravitacional. Elétrico é, apenas, o equipamento gerador das ondas. A freqüência empregada em terapia vai de 0,8 a 1.0 MHz. Como a velocidade do som em tecidos biológicos é cerca de 1,5 x 103m 6-1, o comprimento de onda é cerca de 1,5 x 10-3 metros (0,15 cm). O mecanismo íntimo de ação do ultra-som é a vibração de estruturas através do impacto mecânico das ondas de som. Os choques geram calor, e a elevação da temperatura tissular é o agente terapêutico.

A intensidade do ultra-som é determinada pela potência do gerador e pela área da cabeça emissora, dividindo a potência pela área. A queda do nível de energia depende e muito, do meio condutor, no ar, cai rapidamente. Por esse motivo, para transmitir suficiente potência para os tecidos biológicos, e necessário colocar as partes em água, ou usar um lubrificante pastoso como vaselina ou óleo mineral.

Finalmente, o ultra-som é um instrumento muito auxiliar para um profissional da área de saúde e pode ser um fator essencial a um tratamento fisioterápico, porém, tendo que ser conhecido para ser utilizado. Pois procedido desta forma e também, conhecendo os seus efeitos e as suas conseqüências de melhora podem vir a ser um importante e esclarecedor passo em uma reabilitação ou tratamento.



Referências Bibliográficas:

MACHADO, Dr. Clauton M. Eletrotermoterapia Prática. Editora Pancast. Sã Paulo, 2002.

ROBINSON, A. J. & SNYDER, L. Eletrofisiologia Clínica. Editora Artmed. Porto Alegre, 2001.