Avaliação do joelho

Inspeção
Vista Anterior, em pé:
􀂄 identificação de joelho valgo e de joelho varo;
􀂄 Anormalidades patelares, como patela alta, patela baixa e patelas medializadas;

Vista Lateral, em pé
􀂄 Permite avaliar os joelhos hiperestendidos e as anormalidades patelares.

Vista Posterior, em pé
􀂄 Visualização das anormalidades em valgo e em varo e permite a observação direta da
área poplítea.

Vista Anterior e Laterais, sentado
􀂄 Posicionamento da patela, alterações ósseas e aumento anormal de volume;
􀂄 Observação de torção tibial.

Marcha
􀂄 notar alterações no comprimento do passo, velocidade da marcha, cadência ou desvio
linear e angular;
􀂄 Observar a presença de movimentos anormais da patela, pelve, quadril e tornozelo

7. Goniometria
􀂄 Método para medir os ângulos articulares do corpo;
􀂄 É utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar a limitação dos ângulos articulares,
decidir a intervenção fisioterapêutica mais adequada e, ainda documentar a eficácia da
intervenção.
7.1 Informações dos dados goniométricos
􀂄 Determinar a presença ou não de disfunção;
􀂄 Estabelecer um diagnóstico;
􀂄 Estabelecer os objetivos do tratamento;
􀂄 Direcionar a fabricação de órteses;
􀂄 Avaliar a melhora ou recuperação funcional;
􀂄 Modificar o tratamento;
􀂄 Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares

Teste do Ligamento Cruzado Anterior/ Teste do Ligamento Colateral Medial/Teste do Ligamento Colateral Lateral/Teste de Compressão, Descompressão e Compressão com Rotação.

inspeção da coluna:

4. Inspeção Postura Global da Coluna Vertebral 􀂄 O paciente deve ser examinado na posição em pé e depois sentado; 􀂄 O paciente deve ser observado nas vistas anterior, posterior e lateral :Postura: observar obliqüidade pélvica e simetria de sustentação de peso; 􀂄 Observar marcas cutâneas ou presença de lesões na pele.

Observar deformidade em grau ao nível da coluna lombar; 􀂄 Cor e textura da pele, cicatrizes, fístulas, etc. 􀂄 Observar anormalidade dos contornos ósseos e dos tecidos moles; 􀂄 Exame das articulações periféricas: artic. sacroilíacas, do quadril, dos joelhos; tornozelos e dos pés.
7. Goniometria 􀂄 Método para medir os ângulos articulares do corpo; 􀂄 É utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar a limitação dos ângulos articulares, decidir a intervenção fisioterapêutica mais adequada e, ainda documentar a eficácia da intervenção. 7.1 Informações dos dados goniométricos 􀂄 Determinar a presença ou não de disfunção; 􀂄 Estabelecer um diagnóstico; 􀂄 Estabelecer os objetivos do tratamento; 􀂄 Direcionar a fabricação de órteses; 􀂄 Avaliar a melhora ou recuperação funcional; 􀂄 Modificar o tratamento; 􀂄 Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares 7.2 Amplitude Articular- Goniometria 7.2.1 Flexão da Coluna Lombar: 􀂄 Ocorre no plano sagital. 􀂄 Amplitude articular: 0°-95° (Marques,2003) e 0°-40/60° (Magee, 2002).
Avaliação Funcional 􀂄 A lesão da coluna lombar pode afetar amplamente a capacidade funcional; 􀂄 Tabelas de escores numéricos podem ser utilizadas para determinar o grau de dor causado po patologia ou incapacidade da coluna lombar; 􀂄 “Índice de Incapacidade de Oswestry” (Physiotherapy 66:271-273, 1980); 􀂄 Teste de Triagem de 10 min. de Hendler para pacientes com lombalgia crônica” (Psychosomatics 20: 806-808, 1979); 􀂄 Lehman e col. “Graduação de disfunção lombar” (Spine 8:309, 1983).


12. Testes Clínicos Especiais 􀂄 Testes para disfunção neurológica (testes neurodinâmicos): 􀂄 Teste de elevação da perna reta; 􀂄 Teste de derrear-se. 􀂄 Discrepância no comprimento dos membros inferiores.
Teste para Disfunção Articular 􀂄 Teste de Schober.

Marchas patologicas da coluna:

Marcha cerebelar

Conforme Umphed (1994), lesões agudas ou de longa instalação do cerebelo que afetam um lado do corpo podem resultar em uma curvatura lateral da coluna. Indivíduos com desenvolvimento bilateral do cerebelo podem assumir posições extremamente desleixadas e inclinadas quando sentadas, caso não haja suporte. Quando em pé, os indivíduos têm uma tendência para separar seus pés e usar os braços para Ter equilíbrio. Alguns clientes caem para um lado de forma consciente. A abertura ou fechamento dos olhos parece não Ter efeito significativo na habilidade de manter o equilíbrio em pé.

Marcha hemiplégica e paraplégica



De acordo com Umphed (1994), a disfunção motora do AVC, é um dos sinais clínicos mais óbvios da doença. Após o início de um acidente cerebrovascular com hemiplegia, ocorre um estado de baixo tono ou flacidez. O retorno precoce do movimento é visto nos extensores espinhais e os elevadores do ombro e cintura pélvica (trapézio superior, levantador da escápula, quadrado lombar e grande dorsal). Geralmente o retorno distal ocorre cedo na recuperação é usado pelo cliente para reforçar a musculatura proximal fraca. Quando esses componentes motores disponíveis são usados para função (sem seus flexores correspondentes), são vistos padrões de movimento estereotipados.



A marcha paraparética ou paraplégica espástica é, na verdade, uma marcha hemiplégica bilateral, que afeta apenas os membros inferiores. Cada perna é avançada lenta e rigidamente, com movimentação restrita nos quadris e joelhos. As pernas encontram-se esticadas ou ligeiramente flexionadas na altura dos joelhos e as coxas podem estar fortemente aduzidas, fazendo com que as pernas quase se cruzem quando o paciente caminha (marcha em “tesoura”). As passadas são regulares e curtas, sendo que o paciente avança apenas com grande esforço, como se caminhasse com dificuldade em águas fundas Adam & Victor (1998).

Marcha festinante



Em posição ortostática, esses pacientes têm tendência característica de tombar para frente. São incapazes de realizar os movimentos compensatórios para readquirir equilíbrio e, assim caem facilmente. Quando começam a caminhar, há dificuldade para desviar o centro de gravidade de um pé para outro, de modo que têm que “prosseguir“ seu centro de gravidade para evitar a queda para frente, denominando aceleração anterior ou festinação Stokes (2000).



Rowland (1997), Adam & Victor (1998), observaram que, os pacientes com doença de Parkinson ficam de pé em uma postura de flexão geral, com a coluna inclinada para frente, a cabeça inclinada para baixo, os braços moderadamente fletidos nos cotovelos e as pernas ligeiramente fletidas. Os pacientes ficam de pé imóveis e rígidos, com escassos movimentos automáticos dos membros e uma expressão facial fixa, como mascara, e piscando raramente. Embora os braços se mantenham imóveis, há freqüentemente um tremor afetando os dedos e punho, de 4 a 5 ciclos por segundo. Ao caminharem, seu tronco se inclina ainda mais para frente; os braços permanecem imóveis do lado do corpo ou são flexionados ainda mais e levados um pouco à frente do corpo. Os braços não balançam. Quando o paciente caminha, as pernas permanecem dobradas nos quadris, joelhos e tornozelos. Os passos são curtos, de modo que os pés apenas deixam o solo e a sola dos pés se arrasta no chão. A marcha com passos caracteristicamente pequenos é denominada marche à petis pas. A locomoção para frente pode levar a passos sucessivamente mais rápidos, podendo o paciente cair se não for apoiado; este andar cada vez mais rápido é chamado de festinação. Quando empurramos para frente ou para trás, os pacientes podem não conseguir compensar por movimentos de flexão ou extensão do tronco. A conseqüência é uma serie de passadas propulsivas ou retropulsivas. Os pacientes com doença de Parkinson às vezes podem caminhar de modo surpreendentemente rápido por um breve período.



De acordo com Stokes (2000), existem dificuldades específicas ao iniciar os movimentos da marcha e para virar-se. Pode ocorrer a interrupção súbita da marcha (congelamento), em especial quando há obstáculos. A marcha nos pacientes cujo início da doença foi precoce pode parecer descoordenada em decorrência da discinesia induzida por fármacos.



Adam & Victor (1998), também observaram, que ocasionalmente, estes pacientes corre melhor do que caminha ou anda para trás melhor do que para diante. Com freqüência, a deambulação preocupa tanto a paciente que falar simultaneamente é impossível. Ele precisa parar para responder a um pergunta.


Marcha na distrofia muscular



Na disrofia muscular, conforme Rowland (1997), Adam & Victor (1998), a fraqueza dos músculos proximais das pernas produz uma postura e marcha características. Ao tentar levantar-se da posição sentada, os pacientes flexionam o tronco nos quadris, colocam as mão sobre os joelhos e erguem o tronco fazendo as mãos correrem coxa acima. Esta seqüência é denominada sinal de Gowers. Os pacientes ficam de pé com uma lordose lombar exagerada e um abdome protuberante devido a fraqueza dos músculos abdominais e paravertebrais. Eles caminham com as pernas bem separadas e têm um característico movimento gingante da pelve, decorrente da fraqueza dos músculos glúteos. Os ombros freqüentemente se inclinam para frente e uma escápula alada pode ser vista quando os pacientes caminham.