Sindrome do Piriforme: Tratamento

O tratamento da Síndrome do Piriforme inclui analgésicos, antiinflamatórios, injeção local de anestésicos e corticóides, injeção de botox, massagem transretal, acupuntura(que tem como principio aumentar as endorfinas fisiológicas do nosso corpo para que possamos tolerar um nível maior de dor), aparelhos como ultra-som e TENS para o alívio da dor e formigamento/dormência e para remover metabólitos e tecido cicatricial (evita fibrose), além de acelerar a resolução da lesão.

A aplicação de gelo deverá ser feita para diminuir a dor, pois o gelo tem efeito analgésico e antiinflamatório. Pode ser feito da seguinte forma: coloque várias pedras de gelo num saco plástico e amarre. Coloque este saco dentro de um tecido fino e úmido e coloque na região glútea, mantendo por 20 minutos. Repetir 3 vezes por dia e não tomar banho logo após a aplicação, para não interromper o efeito do gelo.

Os exercícios devem ser iniciados assim que houver algum alívio da dor, de acordo com o quadro apresentado pelo paciente. Os alongamentos devem ser feitos no início de forma leve e os fortalecimentos devem ser introduzidos gradualmente.

Todos os músculos envolvidos, além do piriforme, devem ser alongados e fortalecidos para que funcionem em harmonia sem causar nenhum transtorno ao atleta no futuro.

O retorno ao esporte deve ser um processo gradual. O tempo de retorno dependerá da extensão da lesão e do nível de atividade praticada.

Infelizmente, a Síndrome do Piriforme não costuma ser tratada adequadamente devido às dificuldades de diagnóstico. Com o crescimento vertiginoso do número de praticantes de esportes e de exercícios e com o "culto do bumbum perfeito", muito forte em nossa cultura, a doença tende a atingir um número cada vez maior de mulheres.