Tratamentos Ortopédicos 04

FRATURA DE ESCAFÓIDE (NAVICULAR)
O que é ?

O punho é composto por 8 pequenos ossos, posicionados entre os ossos do antebraço e da mão.  Existe um osso próximo ao polegar que tem 2 nomes: Navicular ou Escafóide. 

A fratura é caracterizada pelo rompimento da extensão de um osso, ou seja, ele se quebra.  Quando esse osso é fraturado, existe uma grande preocupação em relação a sua calcificação, porque a sua irrigação sanguínea pode ter sido comprometida.

Como ocorre?
Essa fratura é causada por uma queda com apoio sobre a mão espalmada ou um golpe direto no punho.

Quais os sintomas?
Dor e edema no punho, normalmente abaixo do polegar e tensão na região da fratura.

Como é feito o diagnóstico?
O médico examinará o punho e revisará os sintomas. Geralmente, um raio-x é pedido, mas nem sempre ele mostrará a fratura e por isso, o médico poderá pedir para o paciente voltar depois de 1 ou 2 semanas para novos exames radiológicos comparativos.

Como é o tratamento?
O paciente precisará usar aparelho gessado no braço, incluindo o polegar, podendo ou não chegar acima do cotovelo, por pelo menos 12 semanas.
Às vezes a calcificação pode não ocorrer e os fragmentos do osso não se consolidam. Nesses casos, a cirurgia é indicada.
A complicação principal é a necrose avascular, quando alguma parte do osso “morre” pela falta de irrigação sanguínea. Nesses casos, a cirurgia também é indicada, para ser retirado este fragmento do osso, ou colocado enxerto e osteossíntese.
Após a retirada do gesso, habitualmente o paciente é encaminhado à fisioterapia, para reabilitação funcional.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Tiver movimentação do punho ativa, livre e sem dor.
• Tiver recuperado a força, comparada ao outro braço.
• Não apresentar dor durantes atividades manuais.

Exercícios de reabilitação da Fratura de Escafóide:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

1 - Movimentos Ativos:
A – Flexão: Gentilmente flexione o punho para frente
B – Extensão: Leve a mão para trás, estendendo o punho.
C – Lateralmente: Leve a mão de um lado para outro



2 - Alongamentos:

A - Flex ão e Extensão de Punho: Com a mão lesionada flexionada para frente, use a outra mão para aplicar pressão.  Mantenha 20 segundos e relaxe.  Leve a palma da mão lesionada para trás e com a outra mão aplique pressão.


B - Flex ão de Punho em Pé: Em pé, apóie as costas das mãos em uma mesa, a palma e os dedos devem estar para cima, apontando para o seu corpo.  Mantenha os cotovelos estendidos, incline-se para frente.  Mantenha essa posição por 20 segundos e relaxe.


C. Extens ão de Punho em Pé: De frente para mesa, apóie as palmas das mãos na mesa, mantenha os cotovelos estendidos e incline o corpo para frente. Mantenha 20 segundos e relaxe.




3 - Flexão de Punho: 
Segurando uma lata de molho de tomate, com a palma da mão para cima, flexione o punho.

Lentamente, volte à posição inicial.

Faça 3 séries de 10 repetições.






4 - Extensão de Punho:

Com a palma da mão para baixo, segurando uma lata de molho de tomate, lentamente, traga a mão para cima.  Volte à posição inicial. 

Faça 3 séries de 10 repetições.



5 - Flexão de Dedos:
Segure uma bola de borracha e aperte-a o máximo possível, mantenha por 5 segundos e relaxe.
Faça 3 séries de 10 repetições.




6 - Extensão de Dedos:
Com a palma da mão apoiada em uma mesa, levante um dedo, mantenha 5 segundos e relaxe.
Repita com os outros dedos até fazer 10 vezes cada dedo.














7 - Pronação e Supinação do Antebraço:
Com o cotovelo flexionado a 90º e apoiado no tronco, gire a palma da mão para cima e para baixo, sem mexer o cotovelo. 

Faça 3 séries de 10 repetições.









 
LESÃO DO LEITO UNGUEAL
 
 
 
LUXAÇÃO DO DEDO
 
O que é a luxação de dedo ? 

A luxação é caracterizada pelo deslocamento anormal dos ossos do dedo.

Como ocorre?

Geralmente ocorre acidentalmente, como uma bola batendo no dedo.

Quais os sintomas?

Dor e edema acontecem imediatamente após a lesão. Normalmente é impossível dobrar ou esticar o dedo.

Como é feito o diagnóstico?

O médico examinará o dedo e pedirá um raio-x para confirmar a luxação.

Qual o tratamento?

O médico recolocará o dedo no lugar e para mantê-lo assim, o médico usará uma tala por algumas semanas.

A aplicação de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa durante 30 minutos ajudará a reduzir o inchaço.

A mão deve ficar elevada o máximo de tempo possível.

O médico poderá prescrever anti-inflamatórios e fisioterapia.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?


O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível.  O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

Alguns médicos recomendam o uso de talas para praticar esportes.

SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
O que é ?

Síndrome do túnel do carpo é uma afecção comum e dolorosa do punho e da mão.

Como ocorre?
É causada pela pressão no nervo mediano no punho. Pessoas que fazem movimentos repetitivos do punho e da mão tendem a desenvolver essa síndrome.
Essa pressão no nervo também pode acontecer por fratura ou outro trauma, que cause inflamação e edema. Além disso, a pressão pode ser causada por artrite, diabetes, hipotiroidismo ou durante a gestação.
Quais os sintomas?
• Dor e falta de coordenação na mão e punho, principalmente no polegar e dedos do meio.
• Aumento da dor com o maior uso da mão.
• Aumento da dor à noite.
• Perda da força e tendência a deixar cair objetos que estejam nessa mão.
• Hipersensibilidade ao frio.
• Deterioração muscular (quando a síndrome é severa).

Como é feito o diagnóstico?
O médico revisará os sintomas, examinará a mão e analisará as maneiras em que o paciente usa a mão.

Como é o tratamento?
Se existe alguma doença causando a síndrome, o tratamento dessa doença base irá aliviar os sintomas. Outra parte do tratamento foca no alívio da inflamação e pressão no nervo:
• Restringindo o uso da mão ou mudando a maneira de utilizá-la.
• Usando uma tala para dormir e para fazer atividades manuais.
• Fisioterapia.
O médico poderá também prescrever medicamentos com cortisona ou antinflamatórios não esteroidais. Em alguns casos, quando o paciente não responde ao tratamento conservador, a cirurgia é recomendada.

Quanto tempo os efeitos durarão?
Isso irá depender da causa determinante da síndrome e da resposta ao tratamento.
Algumas vezes os sintomas desaparecem sem nenhum tratamento. Quando a causa da síndrome é a gravidez, os sintomas costumam desaparecer curto período após o nascimento do bebê.

Como melhorar?
Seguindo as recomendações médicas:
• Manter o braço elevado, com auxílio de travesseiros.
• Evitar atividades manuais.
• Adaptar o uso da mão para uma maneira mais saudável.
• Evitar manter a mão flexionada por longos períodos.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente recuperar a força da mão e braço, sendo capaz de segurar objetos com a mão acometida, sem sentir dor e quando não tiver limitações de movimento.

Como prevenir?
A melhor maneira de prevenção é evitando o uso excessivo da mão, mas quando não puder ser evitado, deve ser feito da maneira mais confortável possível.

Exercícios de reabilitação da Síndrome do Túnel do Carpo:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
1 - Movimentação Ativa:

(Mantenha cada posição por 5 segundos, repita 10 vezes e faça 3 séries.)
A – Flexão: Gentilmente flexione o punho para frente
B – Extensão: Leve a mão para trás, estendendo o punho.
C – Lateralmente: Leve a mão de um lado para outro 


2 - Alongamentos:

A: Coloque as duas palmas em uma mesa e incline o corpo para frente, sem tirá-las da mesa. Mantenha 30 segundos e repita 3 vezes.

B: Com a sua m ão não lesionada, ajude a flexionar o punho lesionado. Mantenha 30 segundos.  Ajude agora a estender o punho, colocando a mão não lesionada na palma da mão lesionada.  Mantenha 30 segundos e repita 3 vezes.





3- Exercício Para o Tendão:
Comece com os dedos da mão lesionada estendidos e flexione-os. 

Mantenha 5 segundos e relaxa. 

Faça 3 séries de 10 repetições.








4 - Flexão de Punho: 
Segurando uma lata de molho de tomate, com a palma da mão para cima, flexione o punho.

Lentamente, volte à posição inicial.

Faça 3 séries de 10 repetições.











5 - Extensão de Punho:

Com a palma da mão para baixo, segurando uma lata de molho de tomate, lentamente, traga a mão para cima.  Volte à posição inicial. 

Faça 3 séries de 10 repetições.



6 - Flexão de Dedos:
Segure uma bola de borracha e aperte-a o máximo possível, mantenha por 5 segundos e relaxe.
Faça 3 séries de 10 repetições.




 
TENOSSINOVITE (TENDINITE) DE QUERVAIN
 
No punho, há tendões diversos, responsáveis pela extensão e flexão dos dedos e do próprio punho. Estes são mantidos em seus leitos por bainhas, que formam túneis por onde ocorre a excursão dos tendões durante os movimentos.

A tendinite (ou tenossinovite) de De Quervain é o espassamento da bainha que contém os tendões abdutor longo (AL) e extensor curto (EC) do polegar, os quais são responsáveis pelo movimento de extensão e afastamento deste dedo.

Este espaçamento ocorre no punho, podendo causar dor local, edema e limitação dos movimentos. É mais comum em mulheres de meia idade, sendo associado a movimentos repetitivos.


Diagnóstico:

O exame físico em geral é suficiente para o diagnóstico, havendo testes específicos para elucidar o diagnóstico, mas a ultrassonografia (USG) e a ressonância magnética (RM) podem ser úteis para a confirmação.


Tratamento:

O tratamento inicial envolve o uso de antinflamatórios e imobilização. Fisioterapia local também é uma opção inicial. Caso não haja melhora, existe a opção de infiltração da bainha com corticóide. O tratamento cirúrgico deve ser considerado caso não haja melhroa após infiltração. O tratamento cirúrgico envolve a abertura da bainha para a liberação dos tendões. 



 
 
 
   
 
 
 
DISTENSÃO DO MÚSCULO ABDOMINAL
 
O que é a distensão dos músculos abdominais ? 

A distensão é um estiramento ou ruptura de um músculo ou tendão. Os músculos abdominais podem distender-se durante atividades de extremo esforço.

Como ocorre?
Durante uma atividade vigorosa, como erguer algo, ou mesmo através de uma tosse ou espirro forte, esses músculos podem se distender.
Quais são os sintomas?
Dor sobre os músculos abdominais. Uma ruptura funda dos músculos e da fascia pode resultar em uma hérnia na parede do abdômen, quando parte do conteúdo deste extravasa através da ruptura, formando uma saliência.
Como é diagnosticada?
O médico examinará o abdômen e pedirá para que o paciente faça abdominais, isso reproduzirá os sintomas. Em casos de hérnia, o médico poderá sentir ou ver uma saliência no local.
Como é tratada?
O tratamento poderá incluir:
• Aplicação de gelo no músculo distendido por 20 a 30 minutos, sendo que cada 8 minutos de gelo deve ser seguido de uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça.
• Medicação antiinflamatória.
• Em casos de hérnia abdominal a cirurgia é indicada
.

Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando o paciente:

• Puder curvar-se sobre o quadril e tocar os dedos dos pés e retornar a posição ereta, sem sentir dor.
• For capaz de fazer abdominais, sem dor.
Em casos de hérnias, deve-se ter cuidado ao realizar abdominais que forcem demasiadamente os músculos e conversar com o médico a respeito da reparação da hérnia.
Como preveni-la?
A melhor maneira de prevenir essa distensão é mantendo os músculos abdominais bem fortalecidos. É importante não exagerar ao começar o programa de exercícios. Para levantar objetos pesados, deve-se dobrar os joelhos e manter as costas e o abdômen retos.

Exercícios de reabilitação para a distensão dos músculos abdominais:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios devem ser supervisionados por um fisioterapeuta, este é apenas um guia dos exercícios que podem ser feitos.

1 - Enriste Pélvico:
Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.
Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão. Manter a posição por 5 segundos e relaxar.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.
Quando o exercício já estiver sendo realizado com facilidade, contrair os músculos abdominais, pressionar a lombar contra o solo e levantar um dos pés, 5 a 6 cm do solo.
Manter essa posição por 5 segundos e então abaixar o pé. Repetir com a outra perna. Fazer 10 vezes cada lado.

2 - Enrolamento Parcial:
Deitar sobre as costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.
Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima.
Lentamente levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os músculos abdominais. Manter a posição por 3 segundos.
Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes. Progressivamente, fazer 3 séries.

Quando esse exercício for realizado com facilidade, o paciente deve realizar o enrolamento diagonal.


3 - Enrolamento Diagonal: 

Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés plantados no solo. Segurar a cabeça, colocando as mãos atrás do pescoço. Contrair os músculos do abdômen e levantar a cabeça e ombros, rodando o tronco para a direita. 

Não usar os braços para ajudar a levantar o corpo.

Manter a posição por 3 segundos e voltar à posição inicial.

Fazer para o lado esquerdo.  Fazer 3 séries de 10 repetições.

4 - Abdominal Para o Baixo Abdômen:
Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados, mantendo os pés elevados. Os joelhos devem apontar para o teto e a lombar deve estar apoiada no solo.
Abaixar o pé direito até que ele quase toque o solo e depois levantá-lo novamente, como na posição inicial.
Fazer o mesmo com o pé esquerdo. Repetir 10 vezes.



 
 DOR LOMBAR (LOMBALGIA)
 
O que é a dor lombar? 

É dor e enrijecimento da parte inferior das costas, que pode irradiar ou não para as pernas. É uma das principais razões de falta ao trabalho, em todo o mundo. E acontece, principalmente, em adultos de meia-idade e idosos.

Como ocorre?
É normalmente causada pela distensão de um ligamento ou músculo que segura uma vértebra. As vértebras são ossos que constituem a coluna vertebral, onde a medula passa. Quando esses músculos ou ligamentos se tornam fracos, a coluna perde sua estabilidade, resultando em dor. Como os nervos alcançam todas as partes do corpo, através da medula, problemas nas costas podem levar a dor ou fraqueza em quase todas as partes do corpo.
A dor lombar pode ocorrer em pessoas que o trabalho envolva:
• Quedas;
• Exercícios severos e repentinos;
• Tosses ou espirros violentos;
• Tensão e estresse;
• Excesso de peso;
• Inflamação das estruturas das costas, resultante de uma infecção ou um problema no sistema imunológico;
• Desordem artrítica;
• Casos congênitos de degeneração, entre outros.
Dor nas costas associada à falta de controle dos intestinos e bexiga, dificuldade em movimentar as pernas, dormência ou formigamento nos braços e pernas podem indicar lesão dos nervos da espinha, e requer tratamento médico imediato.
Quais são os sintomas?
Os sintomas incluem:
• Dor na parte de trás das pernas;
• Rigidez e limitação de mobilidade.
A dor pode ser contínua ou ocorrer apenas em uma certa posição e pode ser local ou migrar para as nádegas e parte de trás das coxas. Pode agravar-se através de tosse, espirro, giro sobre o tronco ou distensão durante movimentos intestinais.
A distensão lombar normalmente não produz dor abaixo do joelho, na panturrilha ou no pé, porém formigamento ou dormência nessas regiões podem indicar uma hérnia de disco ou
um nervo comprimido, nesses casos o médico deve ser consultado.
Novos problemas com intestinos e bexiga relacionados à dor nas costas podem indicar uma lesão séria na medula e o médico deve ser visitado.


Como é diagnosticada?
O médico revisará o histórico e examinará o paciente. Ele poderá pedir raios-x e em certos casos, mielograma, tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética.
Como é tratada?
A dor lombar deve ser tratada da seguinte maneira:
• Aplicação de calor através de uma bolsa de água quente;
• Repousar em uma cama com um colchão firme, deitar sobre as costas com os joelhos fletidos. Entretanto, algumas pessoas preferem deitar de lado com os joelhos dobrados;
• Tomar medicamentos antiinflamatórios, relaxantes musculares ou analgésicos, se recomendado pelo médico;
• Massagem nas costas, por um profissional especializado;
• Fazer tração, se recomendado pelo médico;
• Usar uma cinta ou colete para dar apoio às costas;
• Conversar com um terapeuta, se a dor nas costas for resultado de tensão causada
por estresse emocional;
• Iniciar um programa de fisioterapia e um programa de exercícios que sejam realizados rotineiramente, para gentilmente alongar e fortalecer os músculos. Quando a dor diminuir, pedir ao médico para iniciar um programa de exercícios diários, iniciados com alongamento e aquecimento, seguidos de 30 minutos de exercício aeróbicos 3 vezes por semana (caminhadas, natação, bicicleta, etc).
Quando espasmos musculares estiverem associados à dor lombar, devem ser tratados com compressas de gelo por 20 a 30 minutos, a cada 4 a 6 horas, pelos primeiros 2 a 3 dias; para o gelo ter um bom contato com a área lesionada, o paciente pode deitar sobre
compressas de gelo em gel, gelo moído ou um saco de ervilhas congeladas.
Quanto tempo durarão os efeitos?
Os efeitos da dor nas costas estarão presentes enquanto a causa da dor estiver presente ou até que o corpo recupere as distensões, normalmente um dia ou dois, mas algumas vezes pode demorar semanas.
Orientações:
Além do tratamento descrito acima, atente para estas sugestões:
• Usar uma almofada elétrica para aquecimento regulada (ou uma bolsa de água quente enrolada em uma toalha para evitar queimaduras) por 20 a 30 minutos, no local da dor.
Cuidado para que a almofada não aqueça muito e para não adormecer usando-a.
• Colocar uma compressa de gelo enrolada em uma tolha sobre as costas por 20 minutos, de 1 a 3 vezes ao dia. Não usar por mais de 20 minutos, pois pode causar úlceras.
• Colocar um travesseiro embaixo dos joelhos quando estiver deitado.
• Dormir sem travesseiro.
• Manter o peso adequado.
• Manter uma boa postura: a cabeça para cima, ombros retos, peito para frente, o peso bem distribuído sobre os dois pés, e a pélvis bem fincada para dentro.
A dor é a melhor maneira para julgar a velocidade de aumentar a atividade e o exercício. Um pequeno desconforto, enrijecimento, inflamação e pequenas dores devem interferir na continuidade da atividade. Entretanto, limite a atividade, não temporariamente, se:
• Os sintomas retornarem.
• A dor aumentar quando você estiver mais ativo.
• A dor aumenta dentro de 24 horas após um novo ou maior nível de atividade.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente.
Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação da coluna, não existindo um protocolo ou um tempo exato para isto acontecer. Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.
Para retornar, seguramente, ao esporte ou à atividade é necessário ter o total alcance de movimento, comparado com antes da lesão ou início dos sintomas e ser capaz de correr, saltar, girar sobre o tronco, sem sentir a mínima dor.
O que fazer para evitar a dor lombar?
É possível reduzir o esforço feito pelas costas fazendo o seguinte:
• Não usar os braços quando mover um móvel pesado. Vire-se e empurrar ao contrário, para que o esforço seja feito pelas pernas.
• Sempre que sentar, usar cadeiras que mantenham as costas retas e a coluna encostada no apoio da dela, durante todo o tempo.
• Dobrar os joelhos e o quadril, mantendo as costas retas quando levantar um objeto pesado.
• Evitar erguer objetos pesados acima da cintura.
• Ao carregar pacotes, mantê-lo junto ao corpo com os braços dobrados.
• Usar um supedâneo (descanso de pé) quando ficar sentado ou em pé em um mesmo lugar por um longo tempo. Isso mantém as costas retas.
• Dobrar os joelhos quando se curvar.
• Sentar próximo aos pedais quando dirigir e usar o cinto de segurança com um travesseiro nas costas.
• Deitar de lado, com os joelhos dobrados e um travesseiro entre eles ou de barriga para cima com um travesseiro embaixo dos joelhos.
• Levantar o pé da cama uns 10cms para evitar dormir de bruços.
Exercícios de Reabilitação Para Dor Lombar (Lombalgia):

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
Esses exercícios podem ajudar a reduzir a dor lombar, corrigindo o desequilíbrio muscular de força e flexibilidade do tronco e quadril.

1 – Alongamento em Pé da Musculatura Isquiotibial:
Começar colocando o calcanhar da perna lesionada sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura.
Inclinar o tronco para frente e flexionar o quadril até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa.
Colocar as mãos nos pés, ou tornozelo caso não os alcance.
Manter os ombros e as costas eretos.
Manter o alongamento por 30 a 60 segundos e repetir o exercício 3 vezes.

2 - Gato e Camelo (Arrepio de Gato):

Ficar na posição "de quatro", deixar a barriga arquear, permitindo que as costas curvem-se para baixo, manter essa posição por 5 segundos e então arquear as costas.

Repetir 10 vezes e fazer 2 séries.






3 - Enriste Pélvico:
Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.
Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão.
Manter a posição por 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.



4 - Enrolamento Parcial:
Esse exercício deve ser feito quando o paciente não sentir mais dores nas nádegas e nas pernas.
Deitar sobre as costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.
Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima. Lentamente levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os músculos abdominais.
Manter essa posição por 3 segundos.
Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.
Progressivamente, fazer 3 séries.
Desafie-se colocando as mãos atrás da cabeça com os cotovelos para fora.


Quando esse exercício for realizado com facilidade, o paciente deve realizar o enrolamento diagonal.


5 – Enrolamento Diagonal:
Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés plantados no solo.
Segurar a cabeça, colocando as mãos atrás do pescoço.
Contrair os músculos do abdômen e levantar a cabeça e ombros, rodando o tronco para a direita.
Não usar os braços para ajudar a levantar o corpo.
Manter a posição por 3 segundos e voltar à posição inicial.
Fazer para o lado esquerdo.
Fazer 3 séries de 10 repetições.

6 - Extensão do Quadril de Bruços:
Deitar sobre a barriga e contrair as nádegas, uma contra a outra, e elevar a perna lesionada, aproximadamente 10 centímetros do solo.
Com a coluna reta, manter a perna elevada por 5 segundos e relaxar.
Fazer 3 séries de 10.

7 - Um Joelho Sobre o Peito:
Fazer o enriste pélvico e puxar um joelho para o peito.
Manter por 5 segundos e retornar à posição inicial.
Alternar os lados e repetir de 10 a 20 vezes.



8 - Dois Joelhos Sobre o Peito:
Novamente, fazer o enriste pélvico e colocar os dois joelhos sobre o peito.
Manter a posição por 5 segundos e repetir de 10 a 20 vezes.
Às vezes é preciso levantar uma perna de cada vez, até os músculos abdominais se fortalecerem.





9 - Rotação da Parte Inferior do Tronco:
Fazer o enriste pélvico.
Manter os ombros encostados no solo, gentilmente rodar os joelhos para um lado e depois para o outro, o máximo possível (encostando-se ao chão dos dois lados, se possível).
Repetir de 10 a 20 vezes.











10 - Alongamento Piriformes: 

Deitar sobre as costas, puxar um joelho para o peito e levá-lo para o lado oposto do tronco, até sentir um confortável alongamento da nádega e das costas.

Manter por 5 a 15 segundos e repetir de 5 a 10 vezes de cada lado.



ESPONDILOLISE E ESPONDILOLISTESE
 
O que são espondilolise e espondilolistese ? 
A parte baixa da coluna é chamada de espinha lombar. Ela é formada por cinco ossos, chamados vértebras lombares. A vértebra possui duas grandes partes, uma parte sólida, chamada de corpo vertebral e um anel ósseo, pelo qual passam a parte inferior da medula e os nervos.

Entre os corpos das vértebras existe um material para absorção de impacto, chamado disco intervertebral.

Parte do anel de cada vértebra toca a vértebra acima e a vértebra abaixo dela, cada uma dessas articulações é conhecida com PARS.

A espondilólise é a fratura de um ou dois lados do anel da vértebra.

A espondilolistese é o deslocamento anterior da vértebra, que é permitido pela fratura dos dois lados do anel vertebral, em crianças é mais comum ocorrer entre a 5º vértebra lombar e o sacro.

A espondilólise e a espondilolistese ocorrem com maior freqüência, entre os jovens e adultos, nas 4º e 5º vértebras lombares e, principalmente, em pacientes que participam de atividades que aumentam o estresse nesta região, principalmente ginastas, dançarinos e jogadores de futebol americano.




Como ocorre ?
São resultantes de movimentos repetitivos de extensão da coluna (dobrar as costas para trás). Isso causa o enfraquecimento dos anéis das vértebras lombares, eventualmente levando a uma fratura deles. Menos freqüentemente, essa condição pode ser causada por um trauma nas costas.
Alguns médicos acreditam que algumas pessoas nascem com anéis vertebrais fracos.
Quais são os sintomas ?
A espondilólise e a espondilolistese podem ser assintomáticas ou apresentarem sintomas muito leves, mas pacientes adolescentes e adultos podem desenvolver dor intensa nas costas, com irradiação posterior para o joelho ou abaixo dele e que piora ao ficar de pé.
Essa dor pode, ainda, ser constante ou intervalada. Os pacientes freqüentemente relatam espasmos na musculatura Isquiotibial (posterior da coxa), perceptíveis pela incapacidade de flexionar o tronco para frente e para baixo. As lesões nervosas raramente acontecem.
Como são diagnosticadas ?
O médico examinará a coluna e procurará sensibilidade nas vértebras ou espasmos nos músculos próximos à vértebra; pedirá um raio-x, que mostrará a fratura no anel da vértebra ou o deslocamento da vértebra.
Como são tratadas ?
Durante o período de dor aguda o médico poderá prescrever medicamentos antiinflamatórios ou analgésicos e orientará o paciente a colocar compressas de gelo sobre as costas por 8 minutos seguidos de 3 minutos de pausa, repetido esse ciclo até completar 30 minutos. Esse ciclo pode ser feito a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça.
O paciente poderá praticar o esporte ou a atividade, que sempre exerceu, desde que não sinta dor, com exceção dos esportes ou das atividades que envolvam a hiperextensão da coluna, nesse caso o paciente deverá escolher outro esporte ou atividade.
Se o médico achar que a fratura é recente e que o osso pode se recuperar, ele poderá recomendar o uso de um aparelho, de 1 a 3 meses. Casos sérios de espondilolistese podem requerer cirurgia.
A espondilólise e a espondilolistese são problemas crônicos. É importante manter a coluna na melhor condição física possível e manter um bom peso corporal.
Como evitar a espondilolise e a espondilolistese?
A melhor maneira de evitar esses problemas é manter os músculos da coluna e abdômen fortes e evitar ficar acima do peso ideal. Em casos de espondilólise é possível evitar que ela progrida para uma espondilolistese fazendo exercícios para a coluna e evitando atividades que forcem a extensão das costas para trás, como parar ou derrubar o jogador adversário durante uma partida de futebol americano.
É importante possuir músculos abdominais fortes quando as estruturas da coluna estão enfraquecidas. Esses exercícios ajudarão a construir músculos abdominais fortes.
Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
É muito importante eliminar totalmente a dor lombar e passar pelo médico antes de retornar a qualquer atividade árdua.
Para retornar ao esporte ou à atividade é preciso possuir total alcance de movimento, igual o que tinha antes da lesão e conseguir correr, saltar e girar sobre o tronco, sem sentir qualquer dor.



Exercícios de reabilitação para espodilolise e espondilolistese:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
1 - Enriste Pélvico:
Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.
Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão.
Manter a posição por 5 segundos e relaxar.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

Quando o exercício se tornar fácil o paciente deve evoluir para o exercício chamado bicho morto.




2 - Bicho Morto:

Contrair os músculos abdominais e pressionar a lombar contra o solo.

Levantar uma perna, a alguns centímetros do solo.

Manter por 5 segundos e então relaxar. Fazer com a outra perna. 

Alternar as pernas e fazer 5 repetições com cada uma e depois relaxar os músculos abdominais. 

Fazer 3 séries.


3 - Enrolamento Parcial: 
Deitar sobre as costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão. 

Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima. Lentamente levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os músculos abdominais.

Manter a posição por 3 segundos.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes. 

Progressivamente, fazer 3 séries.


4 - De Quatro e Sentar no Calcanhar:
Ficar em posição de quatro apoios.
A coluna deve ficar reta.
Colocar o peso na parte de trás do corpo e sentar sobre os calcanhares.
Manter a posição por 6 segundos e retornar à posição inicial.
Fazer 10 vezes.


5 - Rotação do Quadril de Bruços:
Deitado no solo sobre o abdômen, dobrar os joelhos para que as coxas apóiem no chão e a canela fique perpendicular ao solo.
Manter os joelhos e os ombros separadas pela mesma distância.
Cruzar as pernas uma sobre a outra o máximo que puder.
Manter os joelhos no solo, descruzar as canelas e separá-las o máximo que puder também.
Manter por 2 segundos e repetir de 10 a 20 vezes.
Quando esse exercício estiver fácil, adicione pesos aos calcanhares.
 
HÉRNIA DE DISCO
 
A coluna vertebral é composta por 33 vértebras, intercaladas por discos intervertebrais.

Esses discos são formados por um núcleo pulposo e por um anel fibroso.  O núcleo pulposo é semigelatinoso e uma de suas funções é propiciar espaço entre as vértebras, para a passagem dos nervos entre elas.   O anel fibroso é formado por fibras de colágeno, envolve o núcleo pulposo e uma de suas funções é manter o núcleo em seu lugar.


O que é a hérnia de disco? 


Hérnia significa a saída de uma víscera ou de parte dela para fora de seus limites fisiológicos. 

A hérnia de disco acontece quando o núcleo pulposo rompe o anel fibroso e extravasa para dentro do canal vertebral, podendo comprimir as raízes nervosas ou a medula na região.  Afeta cerca de 2% da população mundial e 10% dos casos são de resolução cirúrgica.
Principais causas?
As hérnias de disco podem ser causadas por alguns fatores como:
• má postura,
• atividade física sem acompanhamento,
• obesidade,
• genética,
• excesso de levantamento de carga.

Quais os sintomas?
Os sintomas são abruptos, aparecendo subitamente uma dor na coluna irradiada, que pode vir acompanhada de formigamentos e alteração da sensibilidade, do reflexo e da força.
Nas hérnias cervicais, a dor pode atingir o pescoço e os braços e, no caso de hérnias lombares, pode haver irradiação da dor para as pernas. Geralmente, acomete apenas um dos lados do corpo.
Os sintomas caracterizam a hérnia, pois grande parte da população mundial apresenta alterações nos exames radiológicos, sem possuir nenhum sintoma.

Como fazer o diagnóstico?
O diagnóstico é feito através do exame físico, do Raio X, da ressonância magnética e, às vezes, da tomografia computadorizada.

Qual o tratamento?
Com o início imediato do tratamento após o diagnóstico, costuma-se eliminar os sintomas em 8-12 semanas, sem relação com a melhora radiológica.
Começa-se com um tratamento baseado em:
• Repouso moderado de no máximo 10 dias;
• Medicamentos: analgésicos, anti-inflamatórios e mio-relaxantes;
• Compressas frias ou quentes;
• Injeção de esteróides, no espaço perto do disco comprometido, para controlar a dor e a inflamação;
• Fisioterapia: No início do tratamento, quando o paciente ainda está em crise, a fisioterapia é totalmente passiva e tem como objetivo diminuir a dor e relaxar a musculatura. Para atingir esses dois objetivos, o fisioterapeuta pode aplicar aparelhos elétricos, pompagens, mobilizações e massagens.
Quando os sintomas diminuírem, pode-se iniciar os fortalecimentos e alongamentos. No caso de hérnias, o RPG traz excelentes resultados, pois alivia os sintomas, favorecendo o retorno às atividades diárias e, muitas vezes, evitando a cirurgia.
A cirurgia é indicada quando o tratamento conservador não garante o efeito desejado ou na presença da síndrome da cauda eqüina e na progressão de uma lesão neurológica.

Quanto tempo durão os efeitos da hérnia de disco ?
• Manter a postura correta quando estiver andando, sentado, em pé, deitado ou trabalhando,
• Para levantar objetos pesados, não dobrar o quadril. A maneira correta é ajoelhar-se ou agachar-se perto do objeto, mantendo as costas retas. Usar os músculos das coxas para fazer o levantamento. Evitar girar sobre o tronco,
• Quando estiver em pé, manter sempre uma postura ereta com os ombros para trás, barriga para dentro, e a parte mais estreita das costas reta. Quando ficar em pé por longos períodos, movimentar-se bastante, trocar o peso de pé a todo o tempo e manter-se o mais ereto possível,
• Quando estiver sentado, ficar com os pés bem plantados no solo ou elevados. Levantar- se a cada 20 minutos e alongar-se (espreguiçar). Dar preferência às cadeiras que têm um bom encosto para as costas,
• Dormir sobre um colchão firme ou com uma prancha rígida sob o colchão. Deite-se de lado (nunca de bruços) com seus joelhos dobrados ou de costas, com um pequeno travesseiro sob a cabeça e outro travesseiro sob os joelhos.

Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade, o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão, causando danos permanentes ao paciente. Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência da inflamação e da dor, não existindo um protocolo ou número exato de dias para isto acontecer.
Geralmente, quanto mais tempo houver sintomas da lesão e não houver interferência de um médico, maior será o tempo para recuperá-la.
Antes de retornar a qualquer atividade árdua, o paciente deve:
• Desempenhar todos os exercícios de reabilitação, sem sentir dor,
• Possuir total alcance de movimento das costas e pescoço, sem dor aguda nas pernas ou braços,
• Ser capaz de correr, saltar e girar sobre o tronco, sem sentir qualquer dor.

O que pode ser feito para evitar a hérnia de disco ?
Para evitar a hérnia de disco, deve-se manter o peso baixo, fazer uma dieta regulada e realizar exercícios para manter os músculos firmes.
Músculos fortes e flexíveis podem estabilizar sua coluna e protegê-la de lesões. Isso inclui manter os músculos do abdômen fortes.
Andar e nadar são bons exercícios para fortalecer e proteger sua coluna.

Exercícios de reabilitação da hérnia de disco:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
1 - Alongamento em Pé de Isquitibiais
Começar colocando o calcanhar de uma das pernas sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura, inclinar para frente, sem curvar a coluna, até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa, segurar com as duas mãos na perna ou no pé.
Manter o alongamento por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.





2 - Gato e Camelo (Arrepio de Gato):
Ficar na posição "de quatro", deixar a barriga arquear, permitindo que as costas curvem-se para baixo, manter essa posição por 5 segundos e então arquear as costas.
Repetir 10 vezes e fazer 2 séries.
3 - Enriste Pélvico:
Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.
Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão.
Manter a posição por 5 segundos e relaxar.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.




4 - Enrolamento Parcial: 
Deitar sobre as costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão. 

Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima. Lentamente levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os músculos abdominais.

Manter a posição por 3 segundos.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes. 

Progressivamente, fazer 3 séries.


5 - Extensão do Quadril de Bruços:
Deitar sobre a barriga e contrair as nádegas, uma contra a outra, e elevar a perna lesionada, aproximadamente 10 centímetros do solo.
Com a coluna reta, manter a perna elevada por 5 segundos e relaxar.
Fazer 3 séries de 10.

6 - Exercícios de Bruços: 
Deitar de bruços, com a cabeça encostada no solo por 5 minutos. Se doer, usar um travesseiro sob a barriga. Isso aliviará a dor na perna.

Quando puder deitar de bruços com a cabeça encostada no solo, sem usar o travesseiro, pode-se passar para a próxima fase.

Deitar de bruços e apoiar os cotovelos no solo, sustentando o corpo por 10 segundos.

Não deve-se sentir dor nas pernas ao fazer esse exercício, mas é normal sentir dor na região lombar.

Repetir 10 vezes e fazer várias vezes por dia.




7 - Enrolamento Parcial: 
Deitar sobre as costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão. 

Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima. Lentamente levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os músculos abdominais.

Manter a posição por 3 segundos.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes. 

Progressivamente, fazer 3 séries.




TRAUMATISMO NA COSTELA
O que é um traumatismo na costela? 

Com o propósito de proteger o coração, os pulmões e o conteúdo da região superior do abdômen, as costelas - 12 de cada lado do peito - estão ligadas à coluna vertebral na sua parte traseira. Na parte da frente, na altura do peito, 10 delas estão ligadas ao osso esterno, por pedaços de cartilagem.

Ao receber golpes ou pancadas diretas, pode haver contusão, fratura de costela ou traumas na cartilagem costal. No caso de se separarem da cartilagem, configura-se a separação condrocostal.

Como ocorre?
As lesões das costelas normalmente ocorrem como resultado de uma pancada direta sobre a parede torácica.
As fraturas geralmente ocorrem na parte curva externa da caixa torácica.
A separação condrocostal pode ocorrer em momentos de esforço expiratório brusco, como quando se aterrissa com força sobre os pés ou mesmo em atos corriqueiros como tossir ou espirrar violentamente.


Quais os sintomas?
Um traumatismo nas costelas pode causar dor e sensibilidade no local da lesão, inclusive ao se movimentar, respirar, rir ou tossir.


Como é diagnosticado?
O médico examina a caixa torácica, analisa os sintomas e ausculta os pulmões.
Ele pode pedir raios X do peito para visualizar algum dano das costelas, pulmões ou sangramento ao redor deles.

Como é tratado?
O tratamento pode incluir:
• Repouso
• Antiinflamatórios ou analgésicos.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

Se uma costela foi quebrada, o tempo de recupera ção pode variar entre 4 a 6 semanas.
O médico talvez tire raios X para verificar se o osso está curado antes de permitir que o paciente retorne a atividade ou ao esporte, especialmente se for um esporte de contato.
Para quem tem uma contusão ou uma separação da cartilagem das costelas, retornar à atividade será possível quando puder realizá-la sem sentir dor.
Esportes que não sejam de contato podem ser feitos desde que não exista dor ao fazê-los ou quando se respira.

Como evitar o traumatismo na costela?
Freqüentemente as costelas se lesionam em acidentes que não podem ser evitados. Entretanto, em esportes de contato, é importante o uso de equipamento adequado para proteção.

Quadril:
  
 
 
 ARTOPLASTIA OU PRÓTESE TOTAL DO QUADRIL
 
O que é?

É uma cirurgia que substitui a cartilagem e os ossos afetados por uma articulação artificial (prótese), composta por uma superfície plástica acoplada ao osso do quadril e por uma estrutura de metal inserida na parte superior do osso da coxa (Fêmur).

Por que realizar a cirurgia?
O principal objetivo dessa cirurgia é diminuir a dor da articulação e a incapacidade de realizar movimentos que, normalmente, decorrem da Artrite, mas também podem ser causados por quedas que levem a fraturas de quadril.
Quando a dor é muito severa, o indivíduo evita usar a articulação, levando à diminuição da força dos músculos que a movimentam, causando assim, maior dificuldade para a movimentação e mais dor.
Essa cirurgia é indicada, apenas, depois de todos os outros tratamentos conhecidos terem sido realizados, sem obtenção do alívio da dor.

Como será o período pós-cirúrgico?
O paciente ficará no hospital por alguns dias. Neste período, é comum sentir dores e incômodo, porém, o paciente receberá medicamentos, para deixá-lo o mais confortável possível.
Uma tala de posicionamento pode ser usada entre as pernas do paciente, para impedi-lo que as cruze, mantendo a prótese bem posicionada.
Grande parte dos pacientes, com ajuda do andador, já consegue levantar e dar alguns passos no dia seguinte da cirurgia. O médico determinará o peso ideal que a perna operada poderá apoiar, de acordo com o tipo de cirurgia.
Alguns movimentos devem ser evitados por algumas semanas, após a cirurgia, como: dobrar o quadril a mais de 90º, cruzar as pernas e rodar o pé, acentuadamente, para dentro ou para fora.

Ainda na cama do hospital, o paciente deverá fazer alguns exercícios para diminuir o edema e a dor causados pela cirurgia e também, para facilitar a circulação sanguínea, prevenindo a trombose venosa.


*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional 

1 - Movimentação do Pé:

Puxar a ponta do pé no sentido do joelho e depois no sentido contrário.

Repetir 20 vezes.



2 - Contração de Quadríceps:
Pressionar a cama com a parte de trás do joelho, manter 5 segundos e relaxar.
Repetir 10 vezes.


3 - Contração de Glúteos:
Contrair os glúteos, manter 5 segundos e relaxar.
Repetir 10 vezes.




4 - Elevação da Perna Estendida:
Com o joelho da perna operada, totalmente estendido na cama, elevar a perna, manter alguns segundos e descer.
Repetir 10 vezes.
Outros exercícios podem ser feitos para recuperar a força, acelerando a recuperação do paciente. 

Para realizá-los, o paciente deverá ficar em pé e apoiar as mãos em estrutura firme.
1 - Flexão de Quadril:
Aproximar o joelho da perna operada do tórax, mas sem permitir um ângulo menor que 90º, entre sua perna e o seu tórax.
Descer a perna e repetir o exercício 10 vezes.
























2 - Elevação Lateral da Perna:
Erguer lateralmente a perna operada, afastando-a da outra perna. Certificar-se de que quadril, joelho e pé fiquem virados para frente, o tempo todo.
Voltar a perna para a posição inicial e repetir o exercício 10 vezes.


3 - Elevação Posterior da Perna:
Levar a perna operada para trás e apoiar uma mão na parte inferior das costas, para não forçar a coluna.
Voltar para a posição inicial e refazer o exercício 10 vezes.
Para sentar, o paciente deve se aproximar de uma cadeira firme, alta e com apoio para os braços, manter a perna operada estendida e sentar-se devagar sem inclinar o tronco para frente. Para levantar, o processo é o inverso; apoiar os braços no apoio da cadeira, manter a perna operada estendida e levantar-se também sem inclinar o tronco.
Para andar com o andador, o paciente deve ficar em pé na frente dele, movê-lo um pouco para frente, levantar a perna operada, para que o seu calcanhar encoste no chão antes do restante do pé. Dar um passo com a perna não operada e começar o processo novamente.
Após algumas semanas, o andador é substituído por uma muleta ou por uma bengala, até a recuperação da força muscular e do equilíbrio.
A muleta ou a bengala, habitualmente, fica no braço contrário ao quadril operado.
Os passos devem ser curtos e o paciente, ao se virar, deve tomar cuidado para não torcer o quadril.

Orientações para o dia a dia, em casa:
• Banho: O banho deve ser sentado e a perna deve ser mantida estendida. Por não poder encostar as mãos nos pés, deve-se usar uma escova longa para auxiliar o banho.
• Trocar de Roupa: Para evitar a flexão excessiva do tronco, o paciente precisará de ajuda para colocar a meia e o sapato.
• Sentar no carro: O assento do carro deve estar posicionado totalmente para trás. Sentar-se devagar, sem inclinar o tronco. Escorregar para trás, numa posição semi inclinada, levando o corpo e as pernas para dentro do carro.
• Subir e descer escadas: Para subir comece com a perna boa e para descer inicie com a
perna operada.
No primeiro mês em casa, o paciente deve seguir as orientações que recebeu no hospital, manter os exercícios e as técnicas para sentar, levantar, deitar, subir e descer escadas, etc. As atividades do paciente devem ser aumentadas gradualmente, para obter o máximo de independência possível.
Do segundo ao sexto mês em casa, para continuar ganhando força e resistência, deve-se aumentar a freqüência dos exercícios e andar distâncias maiores; a marcha deve ter descarga de peso igual nos dois membros, o tempo dos passos deve ser similar nas duas pernas e o calcanhar deve tocar o chão antes de apoiar todo o pé em ambas as pernas.
Nesta fase, o paciente deve voltar a dirigir e retornar a algumas atividades físicas, como natação. O incômodo causado pela cirurgia deve diminuir, trazendo melhores resultados nas atividades realizadas no seu dia a dia.
BURSITE TROCANTERIANA
O que é a bursite trocanteriana? 
Na parte superior e externa do osso da perna, o  fêmur, existe uma protuberância óssea chamada trocanter maior.  Existem algumas bolsas sinoviais nesta região, entre elas a trocanteriana, que fica sobre o trocanter maior.  Por cima desta bolsa, passam alguns músculos. 
A bolsa sinovial é um saco repleto de fluído que atua como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele.

A bursite trocanteriana é a inflamação da bolsa sinovial trocanteriana.
Como ocorre?
O encurtamento de alguns músculos ou tendões, que passam sobre a bolsa sinovial causam uma fricção contra ela e o osso da coxa, causando inflamação. Isto pode acontecer em corridas, caminhadas, na bicicleta (quando o selim estiver muito alto), por deitar prolongadamente e exercitar-se deitado de lado, apoiando o quadril sobre superfícies duras, como o tatame ou por traumatismos repetidos sobre a região, como no judô, por exemplo.

Quais os sintomas?
Dor na região superior e externa da coxa ou quadril, que pode piorar ao andar a pé, de bicicleta e ao subir ou descer escadas.
A dor é sentida durante o movimento da coxa e maior na região sobre o trocanter maior.


Como é diagnosticada?
O médico lhe perguntará os sintomas e examinará seu quadril e coxas.

Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Compressas de gelo sobre a face lateral do quadril por cerca de 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias - ou até que a dor passe.
• Antiinflamatórios prescritos pelo médico.
• Injeção de medicamentos, como cortisona, na bolsa sinovial para reduzir o edema e a dor
• O uso de coxins protetores, mais macios, para que quando deitar não apóie a região afetada sobre uma superfície dura,
• Evitar fechar, forçadamente, os membros inferiores passando uma perna sobre a outra, por exemplo, para não tensionar a musculatura e a fáscia sobre o trocanter.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade, o mais rápido e seguramente possível.
Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão e causar danos permanentes ao paciente.
Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência da inflamação e da dor, não existindo um protocolo ou número exato de dias indicado para este retorno.
Geralmente, quanto mais tempo se demora para buscar auxílio e tratamento médico, após a presença dos sintomas da lesão, maior será o tempo para recuperá-la.
Para voltar ao esporte com segurança, o paciente precisa conseguir realizar, progressivamente, os itens descritos na lista abaixo:
• Possuir total alcance de movimento e força da coxa lesionada em comparação com a sã.
• Correr em linha reta sem sentir dor ou mancar.
• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem mancar.
• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade
• Correr, desenhando no chão um "8" de 18 metros.
• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
• Correr, desenhando no chão um "8" de 9 metros.
• Pular com ambas as pernas sem sentir dor e pular somente com o lado lesionado sem sentir dor.

Como evitar a bursite trocanteriana?
A melhor forma de prevení-la é aquecer e alongar corretamente os músculos da parte externa superior da coxa, e uma vez compreendido o mecanismo que em você causa os sintomas, evitá-lo.

Exercícios de Reabilitação da Bursite Trocanteriana

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
1 - Alongamento Piriforme:
Deitar com a barriga para cima, com os joelhos dobrados e o pé da perna sã apoiado no chão. Repousar o tornozelo da perna lesionada sobre o joelho da perna sã. Segurar a coxa da perna sã, puxando o joelho de encontro ao peito até sentir alongar as nádegas e, possivelmente, todo o lado externo do quadril do lado lesionado.
Manter por 30-60 segundos e repetir 3 vezes.





2 - Alongamento em Pé da Banda Ílio-Tibial: 
Em pé, cruzar a perna boa na frente da lesionada e curvar-se para baixo, tocando a mão nos dedos dos pés. 

Manter essa posição por 30-60 segundos. 

Levantar e repetir 3 vezes.
3 - Enriste Pélvico:
Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão.
Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão.
Manter a posição por 5 segundos e relaxar.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.




4 - Elevação Com a Perna Estendida:
Sentar com a perna lesionada estendida e a outra perna dobrada com o pé apoiado no chão.
Levar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. Contrair os músculos da parte de cima da coxa. Levantar a perna, de 10 a 15 centímetros do chão, manter essa posição de 3 a 5 segundos e então, lentamente, abaixar a perna.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.




5 - Agachamento na Parede Com Bola: 

Ficar em pé com as costas, ombros e cabeça encostados em uma parede, olhando para frente. Manter os ombros relaxados e os pés, um pouco afastados da parede, separados na mesma distância dos ombros.

Colocar uma bola média entre os joelhos.  Sem tirar o tronco, a cabeça e os ombros da parede, agachar e, ao mesmo tempo, apertar a bola entre as pernas. 

Manter essa posição por 10 segundos e, lentamente, voltar para a posição inicial. 

Repetir 20 vezes.
6 - Exercícios de Bruços: 
Deitar de bruços, com a cabeça encostada no solo por 5 minutos. Se doer, usar um travesseiro sob a barriga. Isso aliviará a dor na perna.

Quando puder deitar de bruços com a cabeça encostada no solo, sem usar o travesseiro, pode-se passar para a próxima fase.

Deitar de bruços e apoiar os cotovelos no solo, sustentando o corpo por 10 segundos.

Não deve-se sentir dor nas pernas ao fazer esse exercício, mas é normal sentir dor na região lombar.

Repetir 10 vezes e fazer várias vezes por dia.




7 - Extensão do Quadril de Bruços:
De bruços e com as costas sempre retas, contrair uma nádega contra a outra e, ao mesmo tempo, suspender a perna lesionada, uns 10 cm do solo.
Manter a perna elevada por 5 segundos e, então, abaixá-la.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.