Tratamentos ortopédicos 01

A ESCOLIOSE E SUAS FORMAS DE TRATAMENTO

INTRODUÇÃO

escoliose é uma deformidade vertebral muito comum e de grande importância social.
escoliose afeta principalmente as adolescentes do sexo feminino, é uma idade em que origina verdadeiros problemas psicológicos, pois pode desenvolver-se previamente sadias, sem que até a presente data conheça-se a causa da maioria dos casos.
Sabe-se pelas pinturas cupestes da idade da pedra, que existe escoliose desde os tempos mais remotos. Hipócrates foi o primeiro em uilizar o termo escoliose, embora que com este nome englobara todas as curvas raquidianas.
Durante o século XVI, Pare descobriu as escolioses como são conhecidas hoje e já então utilizou couraças de ferro que aplicava nas costas dos doentes de deter a deformidade vertebral.
Nos anos seguintes o progresso ficou detido, até o final do século XIX, quando resurgiu grande vontade de conhecer a patogenia da lesão, coincidindo com o desenvolvimento da ciências morfológicas que deram como resultado descrições muito preciosas da anatomia patológica das curvas.
Em 1946, Blount e Schmidt, desenharam o colete de Milwalkee, o qual continua sendo a base do tratamento não cirúrgico daescoliose (Pericé e col, 1989).

O QUE É ESCOLIOSE?

É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade. (Dimeglio, 1990 ).
escoliose é uma deformidade vertebral de diversas origens. Apesar de que seu aspecto físico pode ser parecido. As escolioses de um ou outro grupo etiológico podem ter prognósticos muito diferentes, pela destinta progressividade e gravidade de suas curvas (Pericé e col, 1989)
Para melhor entender a definição de uma escoliose é preciso opô-la à atitude escoliotica:
a) sem gibosidade b) sem rotação vertebral
A atitude escoliótica deve-se, em 8 entre 10 casos, a uma desigualdade de comprimento dos membros e desaparece com o paciente na posição horizontal (Dimeglio, 1990).

Quando pensar na possibilidade de escoliose?

1) na puberdade
a) Exame sistemático das costas de toda criança
2) Diante de antecedente familiar 3) Diante de qualquer:
a) assimetria dos ombros b) obliqüidade da bacia c) Impressão de membros muito curtos d) Assimetria dos flancos (Dimeglio, 1990 )
4) Diante de uma cifose, de uma deformidade torácica 5) Diante da criança que se equilibra mal (Dimeglio, 1990 )

QUAIS SÃO AS CAUSAS?

1) Idiopática: 75% dos casos. Existem diversos tipos de escoliose. Felizmente, a maioria é rara. O tipo habitual é a “Escoliose Idiopática", assim chamada porque se desconhece sua causa.
a) Um caso em quatro é de origem familiar b) Apesar de sua freqüência, este diagnóstico não deve ser o primeiro a seradmitido. Deve-se considerar a escoliose, quando associada a outro sinal clínico, qualquer que seja, como podendo não ser uma escoliose idiopática. (Dimeglio, 1990)
2) Congênita: 10% dos casos
a) secundariamente por uma má formação raquidiana presente ao nascimento.
Diante de toda escoliose congênita é preciso procurar outras más formações: rins (urografia escretora sistemática, 20% de más formações urinárias). Coração, surdez. (Dimeglio, 1990)
3) Paralítica:
a) A poliomielite diferencia as escolioses torácicas, que diminuem a capacidade respiratória das escolioses lombares, que criam condições para uma bacia oblíqua e ameaçam o quadril
b) A enfermidade motora cerebral principalmente em crianças de cama, principalmente em crianças quadriplegicas
c) Miopatia: o risco de escoliose aumenta quando a criança fica de cama d) A espinha bífida e) A artroglipose (Dimeglio, 1990 )
4) Outras causas:
a) Doença neurológica: Charcot Mari, Recklinghausen, Friedrei ch b) Doença cromossômica: Trissomia 21 c) Síndromes raras:Ehlers Danlos, willi prader d) Toxogenica: depois de uma intervenção na caixa torácica (Dimeglio, 1990)

CURVATURA DA COLUNA VERTEBRAL

Posteriormente a coluna vertebral é vertical, mantendo o alinhamento quando o indivíduo flete o tronco. De perfil a coluna apresenta curvas fisiológicas anteriores e posteriores.
As curvas fisiológicas permitem que a coluna aumente a sua flexibilidade e a capacidade de ab sorver os choques, enquanto mantém a tensão e estabilidade adequada das articulações intervertebrais.
Quando aumentamos ou eliminamos as curvaturas fisiológicas da nossa coluna, estamos nos pré dispondo aos riscos de dor nas costas, podendo haver uma contratura muscular (HALL, 2000).

Classificação

1) Escoliose não estruturada:
a) Escolioses posturais: freqüentes em adolescentes, as curvas são leves e desaparecem por completo com a flexão da coluna vertebral ou bem com o decúbito
b) Escolioses secundárias e dismetria: a diferente longitude dos membros inferiores levam a uma obliqüidade pélvica e secundariamente a uma curva vertebral. A curva desaparece quando o paciente senta-se ou ao compensar a dismetria com a alça do sapato correspondente.
2) Escoliose estruturada transitoriamente:
a) Escoliose ciática: secundária a uma hérnia discal, pela irritação das raízes nervosas. Com a cura da lesão desaparece a curva b) Escoliose histérica: requer tratamento psiquiátrico c) Escoliose inflamatória: em casos de apendicite ou bem abscessos perinefrítico
3) Escoliose estruturada:
a) Escoliose idiopática: hereditária na maioria dos casos. Provavelmente se trata de uma herança multifatorial. É o grupo mais freqüente das escolioses. Segundo a idade de aparição há três tipos:
1ª) infatil – antes dos três anos de idade (Pericé, e col, 1989) Geramente são muito graves, pois ao final do crescimento podem vir a apresentar uma angulação superior a 100 graus (Dimeglio, 1990)
2ª) Juvenil desde os três até os 10 anos (Pericé, e col, 1989) Escoliose juvenil I entre 3 a 7 anos, escoliose juvenil II, entre 7 e 11 anos, escoliose juvenil III, entre 11 e a primeira menstruação (Dimeglio,1990)
3ª) do adolescente: desde os 10 anos até a maturidade(Pericé, e col, 1989 ) Após a primeira menstruação e ao final da puberdade antes da maturidade óssea completa(Dimeglio, 1990).
b) Escoliose congênita: provavelmente não é hereditária, se não o resultado de uma alteração ocorrida no período embrionário – tipos: (Pericé, e col, 1989)
1) Defeito de forma vertebral 2) vértebra em cunha 3) Hemivertébra 4) Defeito de segmento vertebral 5) Unilateral (barra) 6)Bilateral (bloco vertebral) 7) Funções costais congênitas 8) Complexas (Pericé, e col, 1989)

Tratamento Conservador

A escoliose é uma das lesões de mais difícil tratamento. A variação no desenvolvimento e progressão de cada curva vertebral em cada idade faz desta afecção um tema complexo, que exige do cirurgião especializado conhecimentos muito específicos a fim de poder oferecer a cada paciente o tratamento mais eficaz no momento ideal (Pericé, e col, 1989)
O objetivo da escoliose estruturado consiste principalmente em prevenir o avanço da deformidade.
Não há que se esquecer que a escoliose estruturada é sempre progressiva durante os anos de desenvolvimento ósseo, especialmente durante o crescimento repentino da pré-adolescência.
O melhor tratamento da escoliose consiste na sua determinação precoce. Tratando as curvas precocemente, sem esperar que se volte rígidas e acelere-se sua progressão, poder-se-á, em muitos casos, evitar a cirurgia.
Durante muito tempo tem-se acreditado que a escoliose era o resultado de um desequilíbrio muscular que poderia corrigi-rse por meio de uma fisioterapia , em forma de exercícios de reforço da musculatura do tronco.
Um programa de exercícios específicos em combinação com um colete dá muita flexibilidade às curvas e facilita sua correção(Poericé, e col, 1989).

Indicação do Colete Milwaukee

Idealizado em 1957 por Blount, permite, através de uma força corretiva, uma atuação constante de distração, sem impedir as atividades e os exercícios do usuário.
As indicações mais claras do colete de Milwalkee são as curvas flexíveis e de mediana intensidade (20º a 40º) do adolescente. A partir dos 40º duvida-se da efetividade do colete. A partir dos 60º as curvas devem sempre ser operadas (Pericé, e col, 1989).
O colete deve ser usado 23 horas por dia; há uma hora para a realização de exercícios e higiene. O tempo de uso, em anos, depende da regressão da curvatura. A retirada definitiva do colete deve ser gradativa, até que o emprego da órtese seja somente no período noturno, até o amadurecimento do esqueleto.
Este aparelho permite, através de almofadas, corrigir as deformidades das escápulas, costelas e ombros. Seus apoios são na espinha ilíaca, no queixo e occiput, nas escolioses torácicas

CONCLUSÃO

Escoliose é um problema comum, que geralmente requer somente observação com exames regulares durante os anos de crescimento do indivíduo.
A detecção da Escoliose logo em seu estágio inicial é muito importante para assegurar a não progressão da curva. É relativamente pequeno o número de casos que necessitam de intervenção médica, pois os avanços em técnicas modernas de ortopedia tem tornado a Escoliose uma condição altamente controlável.
A fisioterapia com suas variadas técnicas manuais tem permitido uma excelente evolução dos pacientes que apresentam o quadro de escoliose e que quando sua angulação alcança parâmetros acima de 20 graus, se faz necessário o uso de colete milwalkee que facilitará o controle da curva e melhor evolução do tratamento fisioterapêutico Colete Milwakee utilizado para correção da escoliose entre 20 a 30 graus
Escoliose



CLASSIFICAÇÃO DAS ESCOLIOSES


Classificação da escoliose quanto a forma da curva:
Curva simples, sendo esta à direita ou à esquerda
(escoliose em “C”);


Curva dupla,
(escoliose em “S”).
Lembrando que a direção da curva é sempre identificada pela convexidade da coluna.


Classificação das curvaturas escolióticas, podendo estas serem:

cervicotorácicas,
torácicas,
toracolombares,
lombares e
lombossacrais.

Relacionando o grau da angulação da escoliose e o tratamento correspondente, temos:

1)0 à 10 graus: não há necessidade de tratamento fisioterápico.

2)10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico.

3)20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico ou de Milwakee.

4)30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee.

5)40 à 50 graus: somente tratamento cirurgico.

ESCOLIOSE E O TRATAMENTO COM RPG

escoliose é uma deformação morfológica da coluna vertebral nos três planos do espaço (Souchard e Ollier, 2001). Assim, a coluna realmente se torce, não somente para os lados, mas para frente e para trás e em volta do seu próprio eixo. Essa torção em maiores graus determina a gravidade da escoliose e a forma de ser tratada.


Escoliose consiste num desvio da coluna vertebral, permanente, na direção lateral e rotatória, seja no plano frontal e no plano horizontal.
 
Esses desvios da coluna provocam alterações do tórax e da bacia.
 
Nos casos mais graves, a escoliose determina um deformidade bastante antiestética, com o aparecimento de uma saliência costal, chamada gibosidade, o que confere ao paciente um aspecto conhecido vulgarmente de "corcunda".

O tratamento das escolioses baseia-se, dentre outros fatores, na idade, na flexibilidade, na gravidade da curva e na sua etiologia, compreendendo a correção das deformidades, com tratamento conservador, que inclui fisioterapia e utilização de coletes, ou o tratamento cirúrgico (Tribastone, 2001).


Na opção de tratamento conservador a fisioterapia utiliza-se dos benefícios da R.P.G. ou Reeducação Postural Global, como método que corrige ou minimiza a escoliose através da identificação da causa do problema.
 
 
O tratamento da escoliose pode ser  realizado através  da Reeducação Postural Global (RPG) . Este tipo de tratamento está reservado para os pacientes que possuem uma deformidade leve, como uma curva flexível de desvio inferior a 40º, sem grande problema estético.



 
Antes de começar o tratamento com a RPG deve-se fazer uma avaliação da atitude ou postura de um indivíduo colocando-se este de pé, atrás de um prumo, que serve de ponto de referência a fim de verificar-se se sua atitude ou postura é normal, quando examinado de frente de costas ou de perfil. 



O tratamento com a RPG é um dos processos pelos quais a técnica visa reabilitar todo o sistema muscular, readquirir uma postura adequada e  movimentos naturais da infância, que exigem o mínimo de esforço muscular.
 

NOMINAÇÃO DAS ESCOLIOSES

 
 
A nomenclatura da escoliose é considerada a partir da convexidade acrescida da curvatura escoliótica. Por exemplo se temos  uma  escoliose na região torácica com convexidade à direita, dizemos simplesmente que é uma escoliose torácica direita.
 
Na escoliose a altura do corpo vertebral é maior do lado convexo do que do lado côncavo, adquirindo a vértebra a forma de cunha. A torção e a rotação das vértebras alcançam os seus maiores valores no vértice da curva lateral.
 
Os arcos vertebrais não são simétricos, o disco intervertebral é comprimido do lado côncavo, existindo também modificações degenerativas fibrosas. 
 
Os ligamentos e os músculos se adaptam às modificações da coluna vertebral; os ligamentos das articulações costovertebrais se alongam e se adelgaçam no lado convexo e se espessam no lado côncavo. Os músculos do lado convexo mostram atrofia e degeneração. 
 

O QUE É ESCOLIOSE E QUAIS SUAS CAUSAS?

 
 
 
A escoliose é um desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S". É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade (corresponde a uma latero-flexão vertebral).


A escoliose é uma deformidade vertebral de diversas origens. As escolioses de um, ou outro grupo etiológico, podem ter prognósticos muito diferentes, pela distinta progressividade e gravidade de suas curvas. Para melhor entender a definição de uma escoliose, é preciso opô-la à atitude escoliótica:




    * Sem gibosidade
    * Sem rotação vertebral


A atitude escoliótica, é diferente da escoliose, e deve-se, em 8 entre 10 casos, a uma desigualdade de comprimento dos membros inferiores, e desaparece com o paciente na posição horizontal.  



 Classificação quanto a etiologia

     *   Idiopática (causa desconhecida)
     *   Neuromuscular (ex: paralisia cerebral, poliomielite)
     *   Congênita
     *   Relacionada com a falha na formação das vértebras
     *   Relacionada com a falha na segmentação







Classificação:


   1. Escoliose não estruturadas:
     1. Escolioses posturais freqüentes em adolescentes, as curvas são leves e desaparecem por completo com a flexão da coluna vertebral ou bem com o decúbito.
     2. Escolioses secundárias e dismetria: a diferente longitude dos membros inferiores levam a uma obliqüidade pélvica e secundariamente a uma curva vertebral. A curva desaparece quando o paciente senta-se ou ao compensar a dismetria com a alça do sapato correspondente. Da mesma forma pode corrigir o comprimento da perna (sem cirurgia) caso encontre quem o saiba fazer.


   2. Escoliose estruturada transitoriamente:
     1. Escoliose ciática: secundária a uma hérnia discal, pela irritação das raízes nervosas. Com a cura da lesão desaparece a curva
      2. Escoliose histérica: requer tratamento psiquiátrico
     3. Escoliose inflamatória: em casos de apendicite ou bem abscessos perinefrítico.


   3. Escoliose estruturada:
     1. Escoliose idiopática: hereditária na maioria dos casos. Provavelmente se trata de uma herança multifatorial. É o grupo mais freqüente das escolioses. Segundo a idade de aparição há três tipos:
               a. Infantil – antes dos três anos de idade: Geralmente são muito graves, pois ao final do crescimento podem vir a apresentar uma angulação superior a 100 graus;
               b. Juvenil - desde os três até os 10 anos;
               c. Adolescente - desde os 10 anos até a maturidade: Após a primeira menstruação e ao final da puberdade antes da maturidade óssea completa.


         2. Escoliose congênita: provavelmente não é hereditária, se não o resultado de uma alteração ocorrida no período embrionário – tipos:
              a. Defeito de forma vertebral;
              b. Vértebra em cunha;
              c. Hemivertébra;
              d. Defeito de segmento vertebral;
              e. Unilateral (barra);
              f. Bilateral (bloco vertebral);
              g. Funções costais congênitas;
              h. Complexas.
 

CAUSAS E DIAGNÓSTICO DAS ESCOLIOSES

 

 

CAUSAS

 
  • Idiopática : causa desconhecida (70% dos casos)
  • Neuromuscular : seqüela de doenças neurológicas, como por exemplo poliomielite, paralisia cerebral.
  • Congênita : oriunda de uma má-formação
  • Pós-traumática
 
 

DIAGNÓSTICO

 
O diagnóstico é feito através de testes clínicos e de radiografias. 
 
 
Em todos os casos de escoliose, é importante o diagnóstico precoce e a avaliação clínica completa e radiológica do paciente.
 
A avaliação postural faz parte da avaliação clínica, sendo de fundamental importância para o diagnóstico. Nela, o examinador compara os dois hemicorpos do indivíduo nas vistas anterior, posterior e lateral, observando possíveis diferenças e assimetrias 
( Calliet, 1979).
 
 
O controle da evolução sistemática é a forma de minimizar os danos dessa patologia que, quando não tratada corretamente, pode causar danos irreparáveis.
 
Escoliose Vertebral: 
Aparece por volta dos 10 anos de idade em uma coluna previamente normal.  Devido a uma rotação no próprio eixo, a deformidade se apresenta tanto no plano frontal quanto no lateral. 

O corpo vertebral gira para o lado convexo e o processo espinhoso para o lado côncavo.  As
costelas acompanham a rotação vertebral, girando para trás e para cima no lado convexo, e
para frente no lado côncavo.  Devem ser consideradas como escolioses “verdadeiras” curvas maiores que 10º Cobb.











Tipos de Curvas:

A curva torácica para a direita é o tipo mais freqüentemente encontrado.

Curvas que fogem deste padrão devem ser melhor estudadas para o diagnóstico diferencial com outras etiologias.



A Prevalência:
Atinge 2-3% da população.
Felizmente as curvas maiores de 40º Cobb representam apenas 0.1% da população.
Meninas são 10 vezes mais acometidas do que os meninos.



Diagnóstico:
A deformidade é mais facilmente notada quando o tronco é visto por trás. Em uma curva torácica para direita, o ombro direito é elevado e o braço esquerdo freqüentemente parece ser mais longo e mais afastado do corpo. A escápula direita move-se para cima e lateralmente. Devido à rotação do tronco, a mama esquerda pode parecer maior do que a direita.
Dobrinhas do flanco e abdome podem estar assimétricas, principalmente em crianças com excesso de peso. A crista do ilíaco esquerdo aparenta ser mais saliente que a direita.



Acompanhamento:
Os princípios do tratamento têm por objetivo alterar a história natural da EIA (escoliose idiopática em adolescentes).
Sabe-se que as curvas com maior risco de progressão são as que aparecem antes da maturidade esquelética e que apenas as curvas maiores de 40º Cobb podem progredir independentemente da faixa etária.
As duas variáveis principais no tratamento da EIA são a maturidade óssea e o valor angular da curva (Cobb).
A orientação abaixo pode ser utilizada como regra para o tratamento da maioria dos pacientes portadores da EIA.
• Para curvaturas < 20º: Observação periódica durante o período do crescimento e estímulo à pratica de atividades recreativas.

• Para curvaturas 20 º-40º: A órtese (colete) é indicada nas crianças com potencial de crescimento ósseo.


Notas Importantes:

1. Ainda não há evidências científicas de que programas de exercícios, manipulação vertebral ou RPG melhorem ou impeçam a história natural da escoliose.

2. Nenhuma restrição deve ser feita para realização de qualquer tipo de atividade física ou esportiva.

3. Na presença de história familiar positiva para escoliose vertebral é recomendado o exame das crianças da mesma família, pois a EIA pode apresentar herança genética com maior risco de ocorrência na mesma família.

4. Curvas de menor valor (<20 000="" 1="" adolescentes="" apenas="" cada="" cirurgia="" colete="" com="" comuns="" de="" deformidade="" do="" em="" feminino="" mas="" necessite="" o="" ou="" p="" possuem="" que="" s="" sexo="" tr="" tratamento="" vertebral="">

Como Detectar a Escoliose?
A – Sinais e Sintomas: Nos estágios iniciais, os sinais e sintomas da escoliose são pouco exuberantes e requerem um examinador atencioso. A dor normalmente não é relatada em uma criança com escoliose e quando isso ocorrer, devemos realizar uma investigação mais profunda para a procura de alguma outra etiologia para deformidade.



B – Testes:

Teste de Inclinação Anterior (Teste de Adams)
Este teste tem por objetivo a busca por um sinal físico de rotação vertebral fixa (estruturada) da coluna vertebral (gibosidade).
A criança curva-se anteriormente com os braços para frente, palmas viradas uma para a outra e com os pés juntos. Uma visão tangencial do dorso facilita a visualização da gibosidade costal ou da saliência da silhueta dos músculos lombares.
Uma diferença na altura entre o gradil costal direito e esquerdo é sugestivo de escoliose e merece melhore investigação.


Um teste de curvatura para frente positivo em uma menina com uma curvatura torácica vertebral.  Curvaturas torácicas são mais bem detectadas com o examinador posicionado diretamente atrás da criança.  Já na curva lombar, a forma mais fácil de visualização é pela frente.


Medida da Curvatura (Ângulo de Cobb):

O Raio-x panorâmico de coluna nas incidências de frente e lateral deve ser solicitado quando encontrarmos alterações no exame físico, sugestivas da presença de escoliose.  

O ângulo de Cobb é medido ao traçar-se duas linhas paralelas às placas terminais dos corpos vertebrais no início e fim da curva.  Em seguida,  traça-se mais duas linhas perpendiculares a estas e o ângulo formado pelo cruzamento destas duas linhas é conhecido como ângulo de Cobb.


Potencial de Crescimento Ósseo (Sinal de Risser):

O sinal de Risser é freqüentemente utilizado como critério para avaliação do potencial de crescimento ósseo por sua fácil aplicação e comprovação da boa correlação com a maturidade óssea.  Nele é avaliado o aparecimento da apófise de crescimento da crista ilíaca posterior, que sempre aparece de lateral para medial.  

Nos estágios 1, 2 e 3 considera-se o paciente com maturidade esquelética, e nos estágios 4 e 5, com baixo potencial de crescimento

Risser 0: sem apófise
Risser 1: 25%
Risser 2: 50%
Risser 3: 75%
Risser 4: 100%
Risser 5: Fusão da apófise à asa do ilíaco

Obs: Menarca e caracteres sexuais secundários também devem ser considerados na avaliação do potencial de crescimento.


C – Sinais de Alerta em Escoliose:
Todas as vezes em que a deformidade vertebral apresentar-se com características diferentes dos padrões mais comuns (sexo feminino, idade entre 10 e 14 anos, sem queixas de dor, com curva de lenta evolução e torácica esquerda), é necessária uma melhor investigação diagnóstica, pois outra etiologia pode ser a causa da deformidade.
Os principais sinais de alerta são:
• Meninos com curvas de valor elevado
• Curvas atípicas e de valor elevado
• Manifestações sistêmicas
• Dor e sinais de comprometimento neurológico
• Rápida progressão
• Lesões cutâneas ao longo da coluna

 Cabeça e Pescoço:
 


CERVICOBRAQUIALGIA
Anatomia: 

A coluna é formada por 33 vértebras (ossos), que são intercaladas por discos intervertebrais. Uma das funções destes discos é manter espaço entre as vértebras para a passagem dos nervos entre elas.

Os nervos que saem da coluna cervical possuem ramificações que se estendem para os ombros, cotovelos, antebraços, mãos, dedos e para a cabeça (região da nuca).


O que é a cervicobraquialgia?

A cervicobraquialgia é uma dor neurológica, causada por uma inflamação na origem ou no trajeto do nervo.

A principal causa em adultos jovens é uma herniação do disco vertebral na região cervical, que comprime a raiz nervosa.

Em idosos, a causa mais comum é a combinação de fatores: diminuição do espaço intervertebral e artrite.

Outras causas são: postura inadequada, tarefas repetitivas e sedentarismo.


Quais são os sintomas? 


Dor, fraqueza e parestesia no pescoço e/ou irradiada para o membro superior.  Espasmos musculares e fasciculações podem ocorrer na região inervada pela raiz nervosa comprimida.

Outros sintomas são: fraqueza, flacidez, perda dos reflexos, falta de coordenação, perda de força no punho, dificuldade de segurar objetos, de escrever e de realizar tarefas gerais 
com as mãos.

Dores de cabeça na parte posterior e dores irradiadas nas costas e região escapular também podem ocorrer.


Como é feito o diagnóstico? 

O médico usará a história clínica, fará exame físico e avaliará um RX.  Se isso não for suficiente para determinar o diagnóstico, ele poderá pedir uma RNM ou TC.


Qual é o tratamento? 

O tratamento depende da causa do problema, mas costuma ser de fácil resolução.  
O médico poderá receitar antiinflamatório e analgésico.  Além disso, ele poderá encaminhar o paciente para a fisioterapia.  

O fisioterapeuta poderá fazer uso dos aparelhos, que tem função anti-inflamatória e analgésica, fazer alongamentos, exercícios para a cervical e tração cervical lenta e progressiva, que traz grande alívio aos pacientes.

CONCUSSÃO
O que a concussão ?
É um traumatismo causado por uma pancada na cabeça. Nos esportes, as concussões são o tipo mais comum de lesão na cabeça.
Ela pode causar confusão temporária, desorientação, perda de memória (amnésia) ou inconsciência.


Como ocorre ?
A concussão ocorre quando se bate a cabeça com muita força, a ponto de afetar o cérebro.
O tipo mais comum de concussão é visto em esportes como: futebol, futebol americano, ginástica olímpica, hóquei no gelo e várias modalidades de luta.

Entretanto, a concussão pode ocorrer em qualquer outro esporte ou atividade em que o indivíduo possa ser atingido na cabeça.

Quais os sintomas ?

Ela pode apresentar alguns dos sintomas abaixo:
• Confusão
• Desorientação
• Perda de memória (amnésia)
• Perda da consciência
• Náusea
• Tontura
• Dor de cabeça
• Falta de equilíbrio

Tais sintomas, também chamados de ‘síndrome pós-concussiva’, podem ser sentidos por vários dias ou semanas após a ocorrência da pancada e são graduados (Grau I, II ou III), dependendo da severidade da confusão, da amnésia ou da perda de consciência.



Como é diagnosticada ?

O médico fará um exame para descobrir o que aconteceu. Caso ocorra amnésia, ele pode
buscar informação de outras pessoas que testemunharam a concussão.

Será feito um exame neurológico para testar força, sensibilidade, equilíbrio, reflexos e memória. Os olhos também serão examinados com uma lanterna, para constatar se as pupilas possuem o mesmo tamanho, e se contraem-se adequadamente.
O médico pode escolher entre uma tomografia computadorizada e uma ressonância nuclear magnética da cabeça, para se certificar que não houve nenhum dano ao cérebro.



Como é tratada ?

O tratamento ideal para a concussão é o repouso. A dor de cabeça pode ser tratada com
analgésicos leves e a náusea com medicamentos específicos.

Para evitar complicações, é muito importante que não se retorne ao esporte ou atividade muito cedo.
Nas concussões leves, o retorno ao esporte ou à atividade pode acontecer após 20 ou 30 minutos. Se houver perda de memória ou consciência, não retornar dentro de uma semana. Já nas concussões severas, retornar ao esporte ou atividade após um mês.
Caso exista um quadro de concussões repetidas, o médico pode sugerir o afastamento definitivo da prática de certos esportes.
Quais sintomas devem ser observados ?
Ao sofrer uma concussão na cabeça deve-se ficar sob observação de um parente ou amigo de 8 a 12 horas. Se o paciente dormir, ele deve ser acordado e observado a cada 2 ou 4 horas. As alterações que devem ser relatadas ao médico são:
• Confusão
• Convulsões ou acessos
• Diferença no tamanho das pupilas
• Inquietação ou irritabilidade
• Problemas em usar as pernas e braços
• Vômitos repetidos
• Dor de cabeça persistente, sem melhora com analgésicos simples
• Pescoço rijo
• Fala enrolada
• Sangramentos das orelhas e nariz
• Diminuição da vivacidade
• Excesso de vontade de dormir



Como evita-la ?

Como a concussão é causada por pancada na cabeça, é importante usar equipamentos apropriados de proteção ao realizar esportes de contato.
Em esportes como ciclismo e patinação usar sempre o capacete.

DISTENSÃO DOS MÚSCULOS DO PESCOÇO
O que é a distensão dos músculos do pescoço ?
O pescoço é envolto por pequenos músculos, que passam próximos às vértebras e músculos maiores, que são visíveis. A distensão é um estiramento ou ruptura de um músculo ou um tendão.
Como ocorre ?
As distensões na musculatura do pescoço normalmente ocorrem quando a cabeça ou o pescoço são movidos abruptamente, como em uma lesão de chicotada ou através de esportes de contato.


Quais são os sintomas ?

Dor no pescoço. Quando esses músculos sofrem espasmos eles ficam rijos, contraídos e sensíveis ao toque, podendo causar dores de cabeça. É comum sentir dor nos ossos do pescoço e ao mover a cabeça para ambos os lados ou para cima e para baixo.


Como é diagnosticada?

O médico examinará o pescoço, procurando por músculos sensíveis e contraídos. Ele poderá pedir um raio-x, para certificar-se que a vértebra não está lesionada.


Como é tratada ?

O tratamento pode incluir:
• Aplicação de compressas de gelo sobre o pescoço, por 20 a 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça;
• Medicamento antiinflamatório;
• Uso de um colar de suporte para o pescoço, para evitar maiores complicações;
• Fisioterapia
Se as dores no pescoço continuarem por muitos dias após a lesão e após o uso gelo, o médico poderá recomendar o uso de aquecimento úmido no pescoço. Esse aquecimento pode ser feito com uma almofada de aquecimento úmido ou com toalhas encharcadas de água quente e deve ser aplicado por 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas até que a dor desapareça. A alternância de calor e de gelo no pescoço pode ser indicada.


Por quanto tempo duram os efeitos ?

A maioria das pessoas se recupera das distensões dessa musculatura em poucos dias ou semanas, mas algumas pessoas levam mais tempo.


Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá quando o paciente for capaz de:
• Virar totalmente a cabeça, para olhar sobre ambos os ombros, sem dor;
• Estender a cabeça para trás o máximo possível, sem dor;
• Flexionar o pescoço para frente até o queixo tocar o peito, sem dor;
• Movimentar a cabeça tocando os ombros com as orelhas, sem dor;
Se qualquer dessas ações causar queimação e dor nos músculos do pescoço e ombros, o paciente ainda não está pronto para retornar.


Como evitá-la ?

A melhor maneira de evitar essa distensão é possuindo músculos flexíveis e fortes no pescoço. Quando a profissão exige que a pessoa permaneça em uma posição o dia todo (por exemplo, trabalhar no computador), é muito importante fazer pausas e relaxar os músculos do pescoço.
Em muitos casos uma lesão ao pescoço ocorre durante um acidente que não pode ser evitado.



Exercícios de reabilitação para a distensão da musculatura do pescoço:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional 


Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.
Esses exercícios devem ser feitos sem que o paciente sinta dor ou adormecimento nos braços e mãos.


1 - Amplitude de Movimento do Pescoço:
A - Rotação do pescoço:
Sentar em uma cadeira, mantendo pescoço, ombros e tronco retos.
Primeiro, virar lentamente a cabeça para a direita. Voltar à posição inicial e fazer para o lado esquerdo. 
Repetir 10 vezes.


B - Flexão lateral do pescoço:
Encostar as orelhas nos ombros ou até onde não haja dor, sem rodar a cabeça ou levantar o ombro.
Repetir 10 vezes pra cada lado.


C - Flexão do pescoço:
Dobrar a cabeça para frente, encostando o queixo no peito.
Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.


D - Extensão do pescoço:
Levar a cabeça para trás, até que o queixo esteja apontando para o teto.
Repetir 10 vezes.
2 - Extensão do Trapézio Superior:
O músculo trapézio superior conecta o ombro à cabeça.
Sentar em uma posição reta, colocar o braço direito atrás das costas e, gentilmente, puxar a cabeça para o ombro esquerdo, com a mão esquerda.
O alongamento será sentido do lado direito.
Manter 30 segundos, voltar a posição inicial e então fazer para o outro lado.
3 - Alongamento Escaleno:
Esse exercício alonga os músculos do pescoço que se ligam às costelas.
Sentar reto, segurar uma mão na outra atrás das costas, abaixar o ombro esquerdo e dobrar o pescoço para a direita.
Manter por 20 segundos e retornar à posição inicial.
Abaixar o ombro direito e dobrar o pescoço para a esquerda ate sentir alongar.
Manter por 20 segundos e repetir 3 vezes de cada lado.
4 - Exercícios Isométricos Para o Pescoço:
A - Flexão do pescoço:
Sentar reto, olhar para frente e manter o queixo alinhado.
Aplicar uma pressão na testa com as pontas dos dedos e provocar resistência inclinando a cabeça para frente.
Manter a posição por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.



B - Extensão do pescoço:
Sentar reto, aplicar uma pressão com as pontas dos dedos na parte de trás da cabeça, provocar resistência inclinando a cabeça para trás.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.



C - Flexão lateral do pescoço:
Sentar reto, colocar a palma da mão direita no lado direito da cabeça e pressionar a cabeça contra a palma.
Manter por 5 segundos, relaxar e fazer para o lado esquerdo.
Repetir 5 vezes de cada lado.
5 - Levantamentos de Cabeça:
A - Enrolamento do pescoço:
Deitar de barriga para cima, com os joelhos dobrados e os pés bem plantados no chão.
Abaixar o queixo e levar a cabeça até o peito, mantendo os ombros encostados no chão.
Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.

B - Levantamento lateral do pescoço:
Deitar de lado com a cabeça sobre o braço direito estendido.
Levantar a cabeça, levando a orelha esquerda de encontro ao ombro esquerdo.
Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.
Virar para o outro lado e fazer mais 10 vezes.

C - Extensão do pescoço com as mãos e pés:
Em quatro apoios e olhando para o chão.
Manter as costas retas e deixar a cabeça, vagarosamente, cair em direção ao peito.
Encostar o queixo no peito e levantar a cabeça até o pescoço ficar nivelado com as costas.
Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.

ESPASMOS DA MÚSCULATURA DO PESCOÇO
O que são os espasmos no músculo do pescoço ?
São contrações involuntárias dos músculos do pescoço, que se tornam contraídos, tensos e doloridos.
Como ocorrem ?


Podem ocorrer por lesão, desgaste, má postura ou estresse. Principalmente em pessoas que trabalham muito no computador ou que tenham dificuldades para dormir.


Quais são os sintomas ?

Os músculos no pescoço se tornam tensos, contraídos e doloridos.
Quando os músculos que se originam na cabeça e chegam aos ombros sofrem espasmos, é comum sentir dores de cabeça.
Alguns pontos no pescoço podem ficar sensíveis, esses pontos são chamados de pontos de gatilho e causam dores em todos os outros pontos.


Como são diagnosticados ?

O médico revisará o histórico e examinará o pescoço.


Como são tratados ?

• Imobilização: uso de colar, com carácter analgésico;
• Alongamentos: É a melhor maneira de tratar os espasmos no pescoço;
• Massagem: É possível massagear o próprio pescoço, achando os músculos contraídos e
pressionando-os com força, mas pode-se também procurar um profissional especializado para fazê-la;

• Medicação: O médico poderá recomendar antiinflamatórios ou relaxante muscular;
• Gelo: Se os espasmos acabaram de ocorrer, deve-se colocar compressas de gelo sobre o pescoço, por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa, até completar 30 minutos, pode ser feita de 3 a 4 vezes ao dia;
• Aquecimento úmido: Algumas vezes, especialmente com espasmos recorrentes, o aquecimento úmido pode ajudar. Colocar toalhas úmidas quentes sobre o pescoço por 20 minutos ou tomar banhos de imersão ou de chuveiro quentes;
• Fisioterapia: O médico poderá recomendar fisioterapia, como programa de exercícios;
• Injeção: Se os tratamentos acima não trouxerem resultados para melhorar os espasmos, o médico poderá recomendar uma injeção de anestésico, como cortisona, no músculo;
• Gerenciamento do Estresse: Espasmos no pescoço são sintomas físicos comumente causados por estresse e depressão. Identificar esses problemas e tratá-los pode ajudar consideravelmente o tratamento dos espasmos no pescoço.



Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

Quando:
• Não houver mais dor no pescoço;
• For possível mover totalmente o pescoço, sem dor.


Como evitar os espasmos na musculatura do pescoço ?

Sabendo as causas usuais (desgaste, estresse e má postura) de espasmos no pescoço e as maneiras de prevenção. Por exemplo: manter uma boa postura enquanto trabalha no computador, fazer pausas freqüentes e exercícios de alongamento.
Quando perceber sintomas de contração ou dor no pescoço, iniciar o tratamento que mais trouxer bons resultados. Tratar os sintomas precocemente pode evitar que eles piorem.



Exercícios de reabilitação para os espasmos da musculatura do pescoço:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
Esses exercícios podem ter início imediato.

LESÃO NASAL
O que é a lesão nasal ?
A lesão nasal pode ser:
• Sangramento do nariz.
• Nariz contundido.
• Nariz fraturado.
• Dano ao septo nasal (tecido que separa as passagens nasais).



Como ocorre ?
São quase sempre causadas por uma pancada direta ao nariz.



Quais são os sintomas ?
Os sintomas podem incluir:
• Dor.
• Sangramento.
• Inchaço.
• Algumas vezes deformidade.
• Dificuldade para respirar através do nariz.
• Barulho de rangido ou triturar através de movimento dos ossos quebrados do nariz.



Como é diagnosticada ?
O médico examinará o nariz, procurando por inchaço, sensibilidade, sangramento e movimentação de ossos. Ele olhará as narinas para verificar se o septo está inchado ou torto (desviado).
Ás vezes é necessário:
• Tirar um raio-x, para verificar se o nariz está quebrado.
• Fazer uma tomografia computadorizada, para visualizar o septo.



Como é tratada ?
Se o nariz estiver sangrando:
• Apertar as narinas firmemente bem abaixo do osso nasal, por 10 minutos ou até que o
sangramento pare.

• Aplicar compressa de gelo sobre o nariz.
• Inclinar-se para frente.
• Respirar pela boca.
Se o sangramento não parar com a pressão, médico talvez precise colocar compressas de gaze para estancar o sangramento.
Quando o sangramento parar, não assoar o nariz, senão o sangramento poderá recomeçar.
Evitar tomar aspirina ou outro medicamento antiinflamatório, pois eles podem piorar o sangramento.
Muitos casos de fratura se curam sem tratamento especial. Se, após a fratura, o nariz ficar torto:
• O médico poderá endireitá-lo logo após a lesão.
• Um especialista poderá endireitá-lo.
• Cirurgia pode ser necessária.
Se o septo ficou desviado e dificulta a respiração, o tratamento cirúrgico será uma opção.