RUPTURA DO MENISCO
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Como ocorre?
Pode ocorrer durante uma torção com o joelho flexionado ou por conseqüências de processos degenerativos.
Quais são os sintomas?
Dor na articulação com edema imediato e fluído no joelho, chamado efusão. Alguns pacientes relatam o fato do joelho ficar travado em uma posição e de ouvir um estalo no momento da lesão.
O paciente pode ficar impossibilitado de dobrar ou estender a perna completamente.
Como é diagnosticada?
O médico examina o joelho e procura susceptibilidade à dor ao longo da linha da articulação. Ele movimentará o joelho em várias direções e isso talvez cause dor sobre a superfície do menisco lesionado.
Raios X podem ser solicitados para constatar possível lesão nos ossos do joelho, porém a ruptura do menisco não irá aparecer. Entretanto, a Ressonância Nuclear Magnética (RNM), por vezes, é útil no seu diagnóstico.
Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Aplicação de compressas de gelo sobre o joelho por 8 minutos, com pausas de 3 minutos, repetindo até completar o ciclo total de 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.
• Uso de um travesseiro embaixo da perna para elevar o joelho.
• Uso de uma faixa elástica em volta do joelho para diminuir o edema.
• Uso de muletas.
• Uso de antiinflamatórios ou analgésicos, prescritos pelo médico.
• Fisioterapia.
Quando retornar aoesporte ou à atividade?
Quando retornar aoesporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor.
• Recuperar a força normal da perna lesionada, em comparação à outra.
• Não apresentar mais edema no joelho.
• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Correr em linha reta a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar.
• Fizer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
• Correr, desenhando no chão um "8", inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
• Fizer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
• Pular com ambas as pernas e depois somente com o lado lesionado, sem sentir dor.
Como evitá-la?
Infelizmente, a maioria das lesões do menisco ocorre em acidentes imprevisíveis. Entretanto, podem ser evitadas se o paciente mantiver a musculatura da coxa forte e alongada.
Para esquiar, deve-se pedir ajuda a um profissional treinado para certificar-se de que as amarras do esqui estejam corretamente ajustadas e não se soltem, em caso de queda.
Exercícios de reabilitação da ruptura do menisco:
*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
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1 - Alongamento em Pé da Panturrilha:
Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito. A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são. Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede. Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado. Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes. |
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2 - Alongamento na Parede da Musculatura Isquiotibial:
Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã fique totalmente estendida através dela. A perna lesionada deve estar sempre levantada e encostada contra a parede, de modo que seu calcanhar descanse contra o batente. Um alongamento muito forte será sentido na parte posterior da coxa. Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes. |
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3 - Elevação Com a Perna Estendida:
Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada, com o pé apoiado no chão. Puxar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. Contrair os músculos da parte de cima da coxa e levantar a perna estendida, de 10 a 15 centímetros do chão. Manter a posição de 3 a 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. |
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4 - Deslizamento do Calcanhar:
Sentar com as costas eretas, sobre uma superfície firme e estender as pernas para frente. Lentamente, deslizar o calcanhar da coxa lesionada em direção às nádegas, levando o joelho no sentido do tórax. Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes. |
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5 - Deslizamento na Parede Com Bola:
Ficar em pé com as costas, ombros e cabeça encostados em uma parede, olhando para frente.
Manter os ombros relaxados e os pés, um pouco afastados da parede, separados na mesma distância dos ombros.
Colocar uma bola média entre os joelhos.
Sem tirar o tronco, a cabeça e os ombros da parede, agachar e, ao mesmo tempo, apertar a bola entre as pernas.
Manter essa posição por 10 segundos e, lentamente, voltar para a posição inicial.
Repetir 20 vezes.
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6 - Step Lateral:
De pé e de lado, com a perna lesionada em cima de um degrau e a perna sã no chão, colocar o peso na perna lesionada, estender o joelho enquanto tira a perna sã do chão.
Lentamente voltar à posição inicial.
Repe
tir 10 vezes o exercício.
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SÍNDROME DA BANDA ILIOTIBIAL
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Como ocorre?
Ao flexionar e estender o joelho, a parte inferior da banda passa por cima do côndilo femoral lateral, uma saliência óssea do fêmur que está na logo acima do joelho. Quando existe atrito entre essas duas estruturas, a banda iliotibial fica irritada e inflamada, causando dor.
É mais comum em corredores de longas distâncias e ciclistas, mas qualquer atleta que tenha os fatores facilitadores do encurtamento desta banda pode desenvolver a síndrome.
Os fatores predisponentes do encurtamento da banda são:
• Músculos tensos no quadril, pélvis ou perna,
• Diferença de comprimentos entre as pernas,
• Desalinhamento dos membros inferiores, como: joelho varo, rotação interna do joelho, pé plano,
• Correr em superfície inclinada ou com calçados que causem muito desgaste na parte externa do calcanhar.
Quais são os sintomas?
Dor na parte lateral do joelho.
Como é diagnosticada?
O médico examinará o joelho à procura de sensibilidade e de tensão na banda iliotibial.
Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Aplicação de compressas de gelo sobre a tira iliotibial por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 20 a 30 minutos, pode ser feito a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça.
• Massagem com gelo: Congele água em um copo descartável e rasgue a parte de baixo dele. Esfregue o gelo sobre o joelho por 5 a 10 minutos.
• Uso de medicamentos antiinflamatórios, de acordo com a prescrição do médico.
• Alongamentos, recomendados pelo médico e fisioterapeuta.
• O médico pode aplicar uma injeção de corticosteróide para ajudar a diminuir a inflamação e a dor.
Enquanto o joelho se recupera, a atividade anteriormente praticada sem problemas, deve ser substituída por ma que não agrave a lesão. Por exemplo, andar de bicicleta ao invés de correr.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor.
• O joelho e a perna recuperarem a força normal, em comparação ao joelho e perna não lesionados.
• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Correr em linha reta a toda velocidade, sem mancar.
• Não apresentar edema no joelho.
• Fizer viradas bruscas ou abruptas a 45º.
• Fizer viradas bruscas ou abruptas a 90º.
• Puder correr fazendo o “8” de 18 metros.
• Correr fazendo o “8” de 9 metros.
• Pular com ambas as pernas e depois pular só com a perna lesionada, sem sentir dor.
Como evitar a síndrome da banda iliotibial?
A melhor maneira de evitá-la é fazendo aquecimento e alongamento adequados antes do exercício.
Exercícios de reabilitação da síndrome da banda iliotibial:
*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
A reabilitação deverá acontecer de maneira progressiva e durará em média 6 meses.
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
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1 - Alongamento da Tira Iliotibial (em pé):
Em pé, cruzar a perna boa na frente da lesionada e curvar-se para baixo, tocando a mão nos dedos dos pés.
Manter essa posição por 30-60 segundos.
Levantar e repetir 3 vezes.
2 - Alongamento da tira iliotibial (de lado):
Com o lado lesionado perto da parede e apoiar a mão do lado lesionado na parede.
Cruzar a perna boa sobre a perna lesionada, mantendo o pé da perna boa estável.
Inclinar o corpo contra a parede.
Manter o alongamento por 10 segundos e repetir.
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3 - Alongamento em Pé da Panturrilha:
Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito. A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são. Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede. Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado. Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes. |
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4 - Alongamento na Parede da Musculatura Isquiotibial:
Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã fique totalmente estendida através dela. A perna lesionada deve estar sempre levantada e encostada contra a parede, de modo que seu calcanhar descanse contra o batente. Um alongamento muito forte será sentido na parte posterior da coxa. Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes. |
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5 - Alongamento do Quadríceps:
Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.
Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega, sem arquear a coluna.
Manter a posição por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.
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6 - Postura do Quadríceps Vastus Medialis:
Sentar no chão com a perna lesionada estendida à frente.
Tentar contrair o músculo da parte de cima da coxa, empurrando a parte de trás do joelho para baixo em direção ao chão. Concentrar a contração na parte interna da coxa. Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes. Fazer 3 séries. |
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7 - Elevação Com a Perna Estendida:
Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada, com o pé apoiado no chão. Puxar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. Contrair os músculos da parte de cima da coxa e levantar a perna estendida, de 10 a 15 centímetros do chão. Manter a posição de 3 a 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. |
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8 - Adução do Quadril Deitado de Lado:
Deitar sobre o lado lesionado, com a perna de cima dobrada e o pé posicionado sobre o solo à frente da perna lesionada, que permanece estendida.
Elevar a perna lesionada, o mais que puder, mantendo os quadris firmes.
Manter 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.
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9 - Agachamento na Parede Com Bola:
Ficar em pé com as costas, ombros e cabeça encostados em uma parede, olhando para frente.
Manter os ombros relaxados e os pés, um pouco afastados da parede, separados na mesma distância dos ombros.
Colocar uma bola média entre os joelhos.
Sem tirar o tronco, a cabeça e os ombros da parede, agachar e, ao mesmo tempo, apertar a bola entre as pernas.
Manter essa posição por 10 segundos e, lentamente, voltar para a posição inicial.
Repetir 20 vezes.
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10 - Adução do Quadril Com a Faixa Terapêutica:
Em pé, de lado para uma cama, com o lado lesionado mais próximo dela.
Prender uma faixa elástica no “pé” da cama e a outra extremidade, da faixa, no tornozelo da perna lesionada.
Mantendo o joelho da perna lesionada estendido, levá-la
através do corpo, afastando-a da cama.
Retornar à posição inicial. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.
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SÍNDROME PALETOFEMORAL
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O termo patelofemoral parece apropriado, já que não é possível distinguir qual estrutura, a patela ou o fêmur, é especificamente afetada. Já lhe foram dados vários nomes, incluindo: desordem patelofemoral, mau alinhamento patelar, joelho de corredor e condromalácia, mas hoje em dia, os termos síndrome da dor patelofemoral, dor anterior do joelho ou instabilidade femuropatelar são, preferencialmente, usados.
É mais comum em adolescentes, mulheres e atletas, especialmente corredores.
Como ocorre ?
A síndrome patelofemoral é multifatorial, provavelmente ocorre pela combinação de:
• Microtraumas repetitivos,
• Mau alinhamento da patela,
• Uso excessivo da articulação do joelho,
• Desalinhamento do mecanismo extensor do joelho associado a uma movimentação lateral excessiva da patela.
A parte superior da patela é ligada a um grande grupo de músculos da coxa, chamado quadríceps, e sua extremidade inferior é ligada ao tendão patelar, que se insere no osso da perna, logo abaixo do joelho.
A patela apóia-se em sulcos nas extremidades do osso da coxa (fêmur), chamados côndilos femorais e durante a extensão e flexão do joelho, a patela “flutua” sobre eles.
Porém, pessoas que apresentam desequilíbrios de força entre os músculos laterais e mediais da coxa, aumento do ângulo Q (pessoas que tem o quadril largo), patela alta ou hipermóvel e joelho valgo (para dentro) favorecem a instabilidade e a lateralização da patela, tirando-a do “trilho”. Quando isso acontece, acontece uma compressão da patela no côndilo femoral, podendo irritar a superfície posterior da patela e causando dor.
Quais são os sintomas ?
O principal sintoma é a dor na região anterior do joelho, entre a patela e o fêmur. Essa dor é intensificada quando alguma atividade que aumenta a carga nesta articulação é realizada, como: corridas, escaladas, agachamentos, o simples fato de ajoelhar ou de ficar muito tempo sentado. Alguns pacientes referem sensação de instabilidade do joelho e, raramente, é acompanhada de edema.
Como é diagnosticada ?
O médico revisará os sintomas, examinará o joelho e o alinhamento do membro inferior. Ele poderá pedir raios-x.
Como é tratada ?
O paciente deve fazer:
• Compressas de gelo sobre os joelhos por 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça,
• Elevação do joelho, colocando um travesseiro debaixo da perna, quando houver dor,
• Uso dos medicamentos antiinflamatórios, prescritos pelo médico,
• Os exercícios recomendados pelo médico ou fisioterapeuta.
O médico poderá recomendar o uso de órteses no tornozelo ou no joelho. Durante a recuperação da lesão, a atividade ou esporte praticado anteriormente, deverá ser modificado, para que não agrave a condição. Por exemplo: Alguém que costumava correr, agora terá que caminhar.
Em casos severos de síndrome patelofemoral, a cirurgia poderá ser indicada.
O médico mostrará exercícios que ajudarão a diminuir a dor na parte de trás da patela.
Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que levaria a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando os itens listados abaixo forem realizados, progressivamente:
• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor,
• Joelho e perna recuperarem a força normal, em comparação ao joelho e perna não lesionados,
• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar,
• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem mancar,
• O joelho não estiver edemaciado,
• Fazer viradas bruscas, a 45º,
• Fazer viradas bruscas, a 90º,
• Correr, fazendo o “8”, de 18 metros,
• Correr, fazendo o “8”, 9 metros,
• Pular com ambas as pernas e só com a perna lesionada, sem sentir dor.
Como evitar a síndrome patelofemoral ?
A melhor maneira de evitá-la é mantendo os músculos da coxa alongados e fortalecidos, principalmente a parte interna.
Também é importante usar sapatos adequados e que tenham um bom apoio para os pés.
Exercícios de reabilitação da síndrome patelofemoral:
*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios listados aqui são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
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1 - Alongamento em Pé da Musculatura de Isquitibiais:
Começar colocando o calcanhar da perna lesionada sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura. Inclinar o tronco para frente e flexionar o quadril até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa. Colocar as mãos nos pés ou, se não for possível, nos tornozelos. Manter os ombros e as costas eretos. Manter o alongamento por 30 a 60 segundos e repetir o exercício 3 vezes. |
2 - Mobilidade Patelar:
Sentar com a perna lesionada estendida à frente do tronco e com os músculos da coxa relaxados.
Com o dedo indicador e polegar, gentilmente pressionar a patela para baixo em direção ao seu pé. Manter essa posição por 10 segundos. Retornar à posição inicial. Então, puxar a patela para cima em direção à cintura. Manter por 10 segundos. Retornar à posição inicial. Depois, tentar empurrar suavemente a patela para dentro em direção à outra perna e manter por 10 segundos. Repetir esses exercícios por aproximadamente 5 minutos. ![]() |
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3 - Alongamento do Quadríceps:
Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.
Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega, sem arquear a coluna.
Manter a posição por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.
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4 - Postura do Quadríceps:
Sentar no chão com a perna lesionada estendida à frente.
Tentar contrair o músculo da parte de cima da coxa, empurrando a parte de trás do joelho para baixo em direção ao chão.
Concentrar a contração na parte interna da coxa.
Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.
Fazer 3 séries.
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5 - Elevação Com a Perna Estendida:
Sentar com a perna lesionada estendida e a outra perna dobrada com o pé apoiado no chão. Puxar os dedos do pé da sua perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder, enquanto contrai os músculos da parte de cima da coxa. Elevar a perna de 10 a 15 centímetros do chão, manter por 5 segundos e, então, abaixar a perna, lentamente. Repetir 10 vezes e fazer 03 séries. |
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6 - Elevação Com a Perna Estendida em Prono:
Deitar com as costas para cima e com a perna lesionada estendida afastá-la do chão.
Manter 5 segundos, voltar à posição inicial.
Fazer 3 séries de 10 repetições.
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7 – Levantar Pesos Estendendo a Perna (Musculação):
Esse exercício deve ser feito com tornozeleiras de pesos.
Sentar em um banco com as tornozeleiras presas aos tornozelos, estender o joelho, deixando a perna reta.
Os últimos quinze graus de extensão são os mais importantes e, por isso, a perna deve estar estendida por completa.
Alternar as pernas. Fazer 3 séries de 10.
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8 – Fortalecimento de Isquiotibiais:
Em pé, com as mãos apoiadas em uma cadeira, flexionar o joelho, levando o pé em direção às nádegas.
Manter 5 segundos e relaxar.
Fazer 3 séries de 25 repetições.
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9 – Adução de Quadril:
Em pé, de lado para uma cama, com o lado lesionado mais próximo dela.
Prender uma faixa elástica no “pé” da cama e a outra extremidade, da faixa, em seu tornozelo, da perna lesionada.
Mantendo o joelho da perna lesionada estendido, levá-la através do seu corpo, afastando-a da cama.
Retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.
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SUBLUXAÇÃO PATELAR
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Como ocorre?
O deslocamento temporário da patela normalmente ocorre durante uma extensão forçada da perna.
Existem alguns fatores que podem facilitar a subluxação da patela:
• Desequilíbrio da força entre os músculos da parte interna e da parte externa da coxa. Fraqueza dos músculos internos e muita força dos músculos da parte de fora da coxa.
• Desalinhamentos do membro inferior, como: patela alta, joelhos valgos, subdesenvolvimento do côndilo femoral externo, ângulo Q aumentado (quadris largos), etc.
Quais são os sintomas ?
Dor intensa e edema.
Como é diagnosticada?
O médico verificará os sintomas e examinará o joelho do paciente. Dependendo do grau da lesão é possível sentir a patela deslizar para fora quando o paciente dobra ou estica o joelho.
Raios X podem auxiliar no diagnóstico.
Como é tratada ?
O tratamento pode incluir:
• Aplicação de compressa de gelo sobre o joelho por 8 minutos, com pausa de 3 minutos. O ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.
• Elevação do joelho.
• Uso de medicamentos antiinflamatórios.
• Uso de uma órtese prescrita pelo médico, para manter a patela no lugar.
• Fisioterapia, para fortalecer a parte interna do músculo da coxa.
Algumas pessoas precisam submeter-se a cirurgia para evitar a repetição da subluxação da patela.
No período de recuperação da lesão sugere-se que o paciente mude de esporte ou de atividade para uma que não piore a condição. Por exemplo, andar de bicicleta em vez de correr.
Quando retornar ao esporte ou atividade?
Quando retornar ao esporte ou atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor.
• Recuperar a força normal de joelho e perna, em comparação ao joelho e perna não lesionados.
• Não apresentar edema no joelho.
• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Correr em linha reta a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar.
• Fizer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
• Correr, desenhando no chão um "8", inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
• Fizer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
• Pular com ambas as pernas e depois somente com a perna lesionada, sem sentir dor.
Como evitá-la?
A melhor maneira de evitá-la é mantendo fortes os músculos das coxas, particularmente, o grupo de músculos da parte interna (vasto medial oblíquo).
Exercícios de reabilitação da subluxação patelar:
*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
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1 - Alongamento na Parede da Musculatura do Jarrete Isquiotibial:
Deitar de costas no chão, com as nádegas próximas ao
batente de uma porta aberta, de forma que a perna sã fique totalmente estendida através dela. A perna lesionada deve estar levantada e encostada contra a parede, de modo que o calcanhar descanse contra o batente. Um alongamento muito forte será sentido, na parte posterior da coxa. Manter por 60 segundos e repetir 3 vezes.
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2 - Alongamento em Pé da Panturrilha:
Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.
A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são. Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede. Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado. Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes. |
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3 - Postura do Quadríceps:
Sentar no chão com a perna lesionada estendida à frente.
Tentar contrair o músculo da parte de cima da coxa, empurrando a parte de trás do joelho para baixo em direção ao chão.
Concentrar a contração na parte interna da coxa.
Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.
Fazer 3 séries.
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4 - Elevação Com a Perna Estendida:
Deitar com a perna do lado lesionado estendida e a sã dobrada, com o pé apoiado no chão. Puxar os dedos do pé da perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder. Contrair os músculos da parte de cima da coxa e levantar a perna estendida, de 10 a 15 centímetros do chão. Manter a posição de 3 a 5 segundos e, lentamente, abaixar a perna. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. |
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5 - Extensão do Quadril de Bruços:
De bruços e com as costas sempre retas, contrair uma nádega contra a outra e, ao mesmo tempo, suspender a perna lesionada, uns 10 cm do solo.
Manter a perna elevada por 5 segundos e, então, abaixá-la. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. |
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6 - Levantamento de Peso com Elevação da Perna Estendida
O paciente deve sentar na beira da cama, com as pernas dobradas para fora.
Estender o joelho, principalmente os últimos graus. Mantém 3 segundos. Relaxar e repetir por 10 vezes. Quando ficar fácil, deve-se usar caneleiras com peso. |
TENDINITE PATELAR (JOELHO DE SALTADOR)
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Como ocorre?
A atividade que mais causa a tendinite patelar é o salto realizado excessivamente. Outras atividades que podem causar a tendinite patelar, quando realizadas repetidamente, são: correr, caminhar e andar de bicicleta. Todas essas atividades causam estresse no tendão patelar, podendo levar à inflamação.
Tendinite patelar também pode ocorrer em pessoas que possuem um desalinhamento dos membros inferiores, como: quadris largos, joelhos valgos ou pés com arcos que se chocam quando você corre ou anda (pé chato), condição que se chama pronação acentuada.
Quais são os sintomas?
• Dor e sensibilidade ao redor do tendão patelar.
• Edema no joelho ou onde o tendão patelar se conecta ao osso da perna.
• Dor ao saltar, correr ou caminhar, especialmente ladeira ou escada abaixo.
• Dor ao dobrar ou esticar a perna.
• Sensibilidade na parte de trás da patela.
Como é diagnosticada?
O médico examinará o joelho procurando por sensibilidade no tendão patelar. Ele pode pedir para o paciente correr, saltar ou agachar para saber se esses exercícios causam dor.
Os pés serão examinados para descobrir se há pronação acentuada.
O médico poderá pedir raios-x do joelho.
Como é tratada?
• Aplicação de compressas de gelo sobre a área por 8 minutos, seguidos de 3 minutos sem gelo, repetindo até completar o ciclo total de 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.
• Uso de medicamentos antiinflamatórios, prescritos pelo médico.
• Uso de uma faixa para ser colocada sobre o tendão patelar, chamada tira-infra-patelar. A tira irá amparar o tendão patelar visando evitar desgaste e dor nele.
• Uso de suportes para o arco, feitos sob medida, em caso de pronação acentuada.
Durante a recuperação da lesão, o esporte ou a atividade, anteriormente praticados, devem ser mudados para outros que piorem a condição. Por exemplo: Nadar ao invés de jogar basquete.
Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Puder dobrar e esticar totalmente o joelho, sem sentir dor.
• Possuir total força da perna lesionada, em comparação à outra perna.
• Não possuir mais edema no joelho.
• Puder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Puder correr em linha reta a toda velocidade, sem mancar.
• Puder fazer viradas bruscas a 45º.
• Puder fazer viradas bruscas a 90º.
• Puder correr fazendo o “8” de 18 metros.
• Puder correr fazendo o “8” de 9 metros.
• Puder pular com ambas as pernas e depois somente com a perna lesionada, sem sentir dor.
Como evitá-la?
A tendinite patelar é comumente causada por desgaste durante atividades como salto ou corrida. A melhor maneira de evitá-la é possuir fortes músculos nas coxas e um bom alongamento das pernas.
Exercícios de reabilitação da tendinite patelar:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
1 - Mobilidade Patelar:
Sentar com a perna lesionada estendida à frente do tronco e com os músculos da coxa relaxados.
Com o dedo indicador e polegar, gentilmente pressionar a patela para baixo em direção ao seu pé. Manter essa posição por 10 segundos. Retornar à posição inicial. Então, puxar a patela para cima em direção à cintura. Manter por 10 segundos. Retornar à posição inicial. Depois, tentar empurrar suavemente a patela para dentro em direção à outra perna e manter por 10 segundos. Repetir esses exercícios por aproximadamente 5 minutos. ![]() | |
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2 - Alongamento em Pé da Musculatura de Isquitibiais:
Começar colocando o calcanhar da perna lesionada sobre um banco de, aproximadamente, 40 cm de altura. Inclinar o tronco para frente e flexionar o quadril até sentir um leve alongar na parte posterior da coxa. Colocar as mãos nos pés ou, se não for possível, nos tornozelos. Manter os ombros e as costas eretos. Manter o alongamento por 30 a 60 segundos e repetir o exercício 3 vezes. |
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3 - Alongamento do Quadríceps:
Em pé, de cabeça erguida, manter o lado são do corpo junto a uma parede e apoiar a mão contra ela.
Com a outra mão, segurar o tornozelo da perna lesionada e levar o calcanhar para cima, em direção à nádega, sem arquear a coluna.
Manter a posição por 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.
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4 - Postura do Quadríceps:
Sentar no chão com a perna lesionada estendida à frente.
Tentar contrair o músculo da parte de cima da coxa, empurrando a parte de trás do joelho para baixo em direção ao chão.
Concentrar a contração na parte interna da coxa.
Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.
Fazer 3 séries.
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5 - Elevação Com a Perna Estendida:
Sentar com a perna lesionada estendida e a outra perna dobrada com o pé apoiado no chão. Puxar os dedos do pé da sua perna lesionada em direção ao tronco, o máximo que puder, enquanto contrai os músculos da parte de cima da coxa. Elevar a perna de 10 a 15 centímetros do chão, manter por 5 segundos e, então, abaixar a perna, lentamente. Repetir 10 vezes e fazer 03 séries. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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6 – Levantar Pesos Estendendo a Perna (Musculação):
Esse exercício deve ser feito com tornozeleiras de pesos.
Sentar em um banco com as tornozeleiras presas aos tornozelos, estender o joelho, deixando a perna reta.
Os últimos quinze graus de extensão são os mais importantes e, por isso, a perna deve estar estendida por completa.
Alternar as pernas. Fazer 3 séries de 10.
CISTO DE BAKER (CISTO SINOVIAL POPLÍTEO)
O que é o Cisto de Baker ou Sinovial Poplíteo?
A bolsa sinovial é um saco repleto de fluído, que age como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele. O cisto de Baker é um edema anormal da bolsa sinovial, que está localizada no espaço atrás do joelho, na fossa poplítea ![]()
Como ocorre ?
A causa exata do cisto de Baker ainda é desconhecida. Entretanto, o cisto pode ocorrer quando a produção de fluído está aumentada, como no caso de artrite ou após uma lesão. Quais os sintomas ?
Os pacientes apresentam edema na região poplítea, que pode ser acompanhada de dor e de rigidez, sem relatar história de trauma. Se o cisto romper, pode haver edema e dor na panturrilha, podendo ser confundida com uma trombose venosa profunda.
Como é diagnosticado ? O médico examinará os joelhos e procurará por uma saliência na parte de trás deles. Normalmente a ressonância magnética não é necessária, mas pode ajudar a determinar o tamanho e características do cisto, além de ser útil para verificação de lesões intra-articulares. Como é tratado ? O desconforto inicial, causado pelo cisto de Baker, pode ser tratado com uma faixa elástica. O médico poderá prescrever medicamento antiinflamatório e o cisto poderá ser drenado. Em casos raros, poderá ser feita uma cirurgia para remoção do cisto. Algumas vezes o cisto desaparece sozinho. Se o cisto não causar incômodo, não há necessidade de tratamento. Como o cisto sinovial de Baker pode ser evitado ? Não existe nenhuma maneira de evitar que o cisto de Baker se forme.
DISTENSÃO DA MUSCULATURA DA PANTURRILHA
Como ocorre?
Pode ocorrer durante alguma atividade física, que exija imenso esforço de flexão plantar dos tornozelos e pés. Pode acontecer durante a corrida, o salto ou uma arrancada.
Quais são os sintomas?
Dor imediata, na parte de trás da perna. Às vezes, é possível sentir ou escutar um estalo e o paciente relata “sensação de pedrada” na parte de trás da perna. O paciente sentirá dificuldades em ficar nas pontas dos pés. A panturrilha pode ficar edemaciada e com hematomas.
Como é diagnosticada?
O médico examinará a perna e encontrará sensibilidade, dor e incompetência no músculo da panturrilha.
Como é tratada?
O tratamento poderá incluir:
• Compressas de gelo na musculatura por 30 minutos, sendo que cada 8 minutos de gelo deve ser seguido de uma pausa de 3 minutos. Pode ser feito a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça,
• Elevação da perna colocando um travesseiro sob ela.
• Uma faixa elástica envolta na perna, para comprimir, evitando que o edema piore, sempre vigiar a circulação dos pés e dedos. Em caso de piora da dor, ou qualquer prejuízo da circulação, retirar a faixa,
• Muletas no caso de dificuladade para andar.
• Antiinflamatórios de acordo com prescrição do médico.
• Fisioterapia, para tratar o tecido do músculo.
Enquanto a lesão não estiver, totalmente, recuperada, o esporte ou a atividade, realizada anteriormente à lesão, deverá mudar para que não haja agravamento da condição. Por exemplo: Nadar ao invés de correr.
Quando posso retornar ao esporte ou atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que poderia levar a um dano permanente.
Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação dos músculos da panturrilha, não existindo um protocolo ou um tempo exato para que isto aconteça. Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.
• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação a não lesionada.
• Possuir total força da perna lesionada em comparação a não lesionada.
• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Correr em linha reta, a toda velocidade sem mancar.
• Fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
• Correr, desenhando no chão um 8 de 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
• Fazer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente a toda velocidade.
• Correr, desenhando no chão um 8 de 9 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
• Pular com ambas as pernas e somente com o lado lesionado sem sentir dor.
Como previni-la?
A melhor maneira de prevenir a distensão da panturrilha é realizando aquecimento e alongamento da panturrilha, antes e depois do exercício. Isso é especialmente importante na prática de exercícios que envolvem saltos ou esportes de velocidade.
Também é importante manter condicionamento físico constante (evitar ser “atleta de fim de semana”).
Exercícios de reabilitação distensão da panturrilha:
*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios devem ser feitos com a supervisão de um fisioterapeuta e poderão ter início após o início da cicatrização da lesão, aproximadamente 2 semanas. Alguns dos exercícios que serão feitos na fisioterapia podem ser feitos em casa:
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