Tratamentos ortopédicos 02



Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
• Não iniciar nenhuma atividade até que o sangramento nasal tenha parado completamente.
• Se o nariz fraturou, deve-se usar equipamento protetor especial ao praticar esportes de contato.



Como evitar a lesão nasal ?
A lesão nasal é comumente causada por um acidente que não pode ser evitada.




   


ARTOPLASTIA OU PRÓTESE TOTAL DO OMBRO
Como é o ombro ?
A articulação do ombro é composta pelo úmero, escápula e clavícula.
O que é a artroplastia ?
É uma cirurgia que substitui as partes dos ossos e a cartilagem que estão em atrito e geram dor, por uma articulação artificial ou prótese.
A prótese é composta por duas partes; a primeira é de metal e substituí a extremidade superior do osso do braço (úmero) e a segunda, de plástico, é acoplada na glenóide, que fica na escápula. Essa segunda parte da prótese só é usada quando a cartilagem da glenóide está destruída.
Esta cirurgia não é tão freqüente quanto a de quadril e a de joelho, mas ela é tão eficaz quanto as outras em relação ao alívio da dor e também só é realizada em último caso, depois que todos os outros tratamentos conhecidos já foram realizados, sem obtenção da melhora da dor.
A cirurgia demora, em média, de 2 a 3 horas.



Como será o período pós-operatório ?
De volta ao quarto, o paciente deverá sentar e dar alguns passos pelos corredores do hospital, mesmo que esteja usando tala, gesso ou tipóia.
Em alguns hospitais, existe uma máquina que pode ser usada logo após a cirurgia, conhecida como Continuous Passive Motion. Esse aparelho é usado para movimentar a articulação, diminuindo a dor, o edema e a rigidez desta.
A fisioterapia começa já no dia seguinte ao da cirurgia, para recuperar a força e os movimentos. O fisioterapeuta fará a mobilização passiva do ombro operado, ou seja, o paciente não movimenta o ombro, mas já pode começar com movimentos simples de dedos, punho e cotovelo. Nesta fase, controla-se a dor e o edema com a aplicação de gelo e o uso de aparelhos de eletro estimulação. Mais tarde, os exercícios ativos evoluirão para o ombro.


Exercícios de dedo, punho e cotovelo:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional 

Os exercícios listados aqui são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.



1 - Apertar Uma Bolinha

Do tamanho da de tênis, por 30 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.

2 - Abrir e Fechar os Dedos:
Por 30 segundos, relaxar e repetir 5 vezes
3 - Flexão e Extensão de Punho:
Com a mão fechada, flexionar e estender o punho, 30 vezes para cima e 30 para baixo.
4 - Flexão de Cotovelo: 

Com a palma da mão para frente, flexionar e estender o cotovelo, 10 vezes, relaxar e repetir 
3 vezes.

Depois de alguns dias, com a autorização do médico e com a orientação de um fisioterapeuta deve-se começar a trabalhar o ombro ativamente, sem uso de pesos. 
1 - Exercícios Pendulares: 

Curvar o tronco para frente e apoiar o braço não operado em uma cadeira alta, deixar o braço operado pender para baixo e fazer movimentos pendulares (em círculos) 30 no sentido horário e 30 no sentido anti-horário.

2 - Movimentos de Ombro:
Fazer movimentos circulares com o ombro, primeiro 30 no sentido horário e depois 30 no anti-horário.
3 - Elevação de Ombros: 

Trazer lentamente os ombros no sentido das orelhas. 

Manter 3 segundos, voltar devagar e repetir 30 vezes.

4 - Elevação Anterior dos Ombros:
Elevar os ombros para frente, repetir 10 vezes.
5 - Elevação Lateral dos Ombros: 

Elevar os ombros lateralmente, até a altura dos ombros, repetir 10 vezes.

Orientações:

O paciente deve tomar alguns cuidados,  como: não se apoiar no braço para levantar da cama ou da cadeira, não levar o braço para posições extremas e não levantar algo mais pesado do que um copo de suco até a 6º semana.

A alta do paciente acontece, normalmente, no segundo ou terceiro dia após a cirurgia, dependendo de sua evolução.

Em casa, o paciente receberá visitas do fisioterapeuta de 1 a 3 vezes por semana, para dar continuidade ao tratamento do controle da dor, do edema e do fortalecimento dos músculos. A fisioterapia deve durar de 2 a 4 meses.

Geralmente, após 2 semanas da cirurgia, o paciente  já consegue realizar atividades do dia a dia mas só poderá dirigir após 6 semanas; também não é indicada a prática de esportes com contato físico ou levantar peso repetitivamente.

Após a reabilitação, é comum o paciente não ter mais dores no ombro, por isso deve tomar muito cuidado para não exagerar nos movimentos e na força.


BURSITE DO OMBRO
O que é a bursite do ombro? 
A junção de dois ou mais ossos recebe o nome de articulação. A articulação do ombro é composta pelo úmero, escápula e clavícula.

Ao lado da articulação do ombro, protegendo os tendões, temos uma bolsa sinovial repleta
de fluido que atua como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele.

A bursite é a inflamação desta bolsa, que pode provocar dor no ombro.


Como ocorre ?
Por movimentos repetitivos.
Freqüentemente, acontece em esportes que exijam movimentos do braço por sobre a cabeça, tais como natação, tênis e arremesso. Também é comum, em atividades como carpintaria e pintura.



Quais são os sintomas ?
Dor na parte externa ou na frente do ombro, quando o braço for elevado sobre a cabeça. Pode apresentar pequeno edema e calor.



Como é diagnosticada ?
O médico confirmará os sintomas e examinará o ombro.



Como é tratada ?
O tratamento pode incluir:
• Compressas de gelo sobre o ombro, por 20 a 30 minutos, a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor passe,
• Antiinflamatórios,
• Injeção de medicamentos para reduzir o edema e a dor,
• Fisioterapia e exercícios, para ajudar na recuperação.




Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Ao retornar muito cedo, existe sempre o risco de piorar a lesão, o que provocaria um dano permanente, ao paciente.
Como cada caso é um caso e cada pessoa tem uma recuperação diferente da outra, o retorno ao esporte ou à atividade será determinado quando:
• o ombro lesionado estiver com total amplitude de movimento, sem dor;
• o ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao ombro são.
Em esportes de arremesso, aos poucos, reconstruir a tolerância a ele. Isso significa que deve-se começar com lançamentos gentis (mais leves e fracos) e gradualmente, aumentar
a força.

Em esportes de contato, o ombro não poderá estar sensível ao toque e o treino deverá
evoluir do contato mínimo, até o mais intenso.



Como previnir a bursite do ombro ?
Aquecer e alongar o ombro adequadamente, antes de atividades como arremesso, tênis e natação.
Caso o ombro comece a doer durante tais atividades, é importante desacelerar, até que a dor passe.




Exercícios de Reabilitação Para a Bursite do Ombro:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Você pode realizar imediatamente todos esses exercícios:


1 - Amplitude de Movimento Escapular:
Em pé, levar os ombros para cima, comprimir as escápulas, uma de encontro à outra. Depois, empurrá-las para baixo como se estivesse colocando as mãos nos bolsos de trás da calça.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.



2 - Exercícios Com Bastão: 


A) Flexão do Ombro: 

Em pé, segurar um bastão com as mãos, com as palmas para baixo.  Levar os braços esticados até a cabeça.  Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.


B) Rotação Externa:  

Em decúbito dorsal, segurar um bastão com ambas as mãos, palmas para cima.   Os braços devem ficar apoiados no chão, ao lado do corpo e os cotovelos flexionados a  90º.  Com o braço são empurrar o braço lesionado e afastá-lo do corpo.  Os cotovelos devem ficar imóveis.  Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.


C) Extensão do Ombro: 

Em pé, segurar o bastão com as mãos atrás de seu corpo, afastá-lo das costas. Manter  por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.









3 - Isométricos:
A) Rotação Externa:
Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo dobrado a 90º e com o dorso da mão encostado no batente. Aplicar força contra o batente. Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
B) Rotação Interna:
Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo dobrado a 90º e com a palma da mão encostada no batente da porta. Aplicar força contra o batente.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.





4 - Exercício de Rotação Externa Com a Faixa Terapêutica (Thera Band):
Em pé e com a mão do lado lesionado em repouso sobre o abdômen, segurar a faixa que deve se encontrar presa a uma maçaneta de porta, do lado oposto ao braço lesionado e puxá-la rodando o braço para fora e afastando a mão da cintura, sem desencostar o cotovelo do corpo.
O cotovelo deve estar dobrado a 90º e o antebraço, paralelo ao chão.
Repetir 10 vezes e evoluir para 3 séries de 10.











5 - Exercício de Supraespinhoso:
Em pé, braços descansados na lateral do corpo e polegares apontados para o chão, inclinar levemente o tronco para frente e levantar os braços lateralmente.
Conservar os cotovelos (braços) estendidos.
Levar as mãos até a altura do ombro. Manter por 10 segundos, descansar e repetir 10 vezes.
Gradualmente, adicionar carga ao exercício, segurando pesos com as mãos para aumentar o fortalecimento..



CAUSAS DA DOR NO OMBRO
 
Nenhuma articulação humana possui movimentos tão amplos quanto a do ombro. Na realidade ele é formado não apenas por uma, mas sim por 4 articulações. É então uma unidade funcional. Lateralmente, temos a articulação entre o braço e o omoplata. Na face
anterior do corpo temos a articulação entre a clavícula e uma saliência do omoplata, a articulação acrômio clavicular e na parte posterior a articulação plana entre o omoplata e as costelas. Qualquer distúrbio, agudo ou não, deste complexo articular, com alteração de sua biomecânica, pode levar a dor.

O grande arco de movimento do ombro traz com consequência, uma menor estabilidade do mesmo, com todos os problemas que isto acarreta: luxações, atritos patoógicos (pinçamentos) etc...
Pessoas cujo trabalho requeira carregar grandes pesos nos ombros são sujeitas a lesões na articulação acrômio-clavicular. O mesmo pode ocorrer em pessoas cujo trabalho exija que fiquem longo tempo com as mãos acima do plano horizontal. Por exemplo, os pintores de paredes; assim como a prática de alguns esportes que exijam arremessos, como handball, baseball, atletismo com arremesso de dardos ou pesos.
Mesmo ao dormir sobre o ombro ou com as mãos por trás da cabeça, pode levar a pinçamentos das estruturas que envolvem a articulação, com dores intensas, já que ao se deitar nestas posições, há um relaxamento das estruturas musculares ao redor do ombro, e, com a ausência do uso do braço forçando para baixo, há uma lenta subida do úmero que então passa a pressionar a bolsa que o recobre e vai desencadear a dor. O paciente acorda com dor intensa, levanta-se, senta-se alguns minutos e novamente a gravidade puxa o braço, abrindo espaço acima da cabeça do úmero e lentamente a dor passa.
Qualquer alteração no funcionamento harmônico da articulação entre o omoplata e as costelas pode produzir sons audíveis e ressaltos palpáveis. Às vezes, os estalidos são dolorosos.
As causas mais comuns dos estalidos e ressaltos são:
- bolsas subescapulares;
- tubérculo de Suschka - que é um nódulo ósseo fibracartilaginoso situado na parte anterior do ângulo superior do omoplata;
- tumores tipo osteocondromas, que são tumores achatados entre o omoplata e as costelas;
- osso omovertebral - que é uma conexão fibrosa entre o ângulo superior do omoplata e a espinha cervical. É o remanescente de uma conexão embrionária.

As causas da dor do ombro variam de acordo com a faixa etária:

- Abaixo dos 20 anos, normalmente a dor é ralcionada a um macrotrauma (queda, acidentes de alta velocidade, etc...); por exemplo, fraturas de clavícula em crianças são muito frequentes.

- Entre 20-30 anos, podem surgir doenças por excesso de uso como pinçamentos de tendões, em esportes que exijam movimentos acima da cabeça (por exemplo, vôlei) ou problemas de instabilidade, como luxações.

- Entre 40-50 anos, temos as síndromes de pinçamentos, as tendinites - calcificadas ou não, as aderências que das partes moles que envolvem o ombro, bursites etc...

- Perto dos 60 anos, já estes pinçamentos evoluem para rupturas da capa que envolve o ombro e outras lesões degenerativas com desgastes articulares (artrose).


Uma das alternativas para o tratamento é a infiltração do ombro. Consiste na injeção de cortisona de liberação lenta, nas bolsas de deslizamento ou na articulação do ombro, e, normalmente, é feita após a aplicação de um anestésico local.

Nunca deve ser instituiída como tratamento inicial, por ser um procedimento parcialmente invasivo que pode levar a complicações como infecções e complicações pela própria cortisona que, por si só, pode enfraquecer os tendões e facilitar a sua ruptura. Deve ser
sempre precedida de um teste com anestésico.

A injeção de cortisona no local do processo inflamatório faz com que isto diminua acentuadamente, e como é de liberação lenta, duara até 3 semanas, com prazo médio de mais ou menos 12 dias.

As consequências de um não tratamento pode perpetuar a incapacidade para os esportes ou atividades pesadas do ombro ou mesmo incapacitar prolongadamenente pequenos movimentos. Ainda mais grave que o não tratamento é o tratamento
inadequado, com uso de fisioterapia não apropriada, medicações e infiltrações em excesso na região, radioterapias em doenças não tumorais. Isto normalmente acontece quando o profissinal desconhece a fisiopatologia das doenças do ombro e pode levar a rupturas com a necessidade de um tratamento cirúrgico ou incapacidade permanente.

Dependendo da patologia, é possivel ainda fazer a substituição do ombro por uma prótese artificial, substituindo não apenas a parte do úmero (osso do braço), como também a parte do omoplata da articulação do ombro, isto é, fazer próteses chamadas parciais ou
totais.
Atualmente no nosso meio, as mais utilizadas sãs as próteses parciais do tipo Neer e as principais indicações deste tipo de cirurgia são:

- fraturas graves na porção superior do úmero, que é o osso do braço;

- patologias degenterativas do tipo osteoporose ou artrite reumatóide;

- tumores.

 ESPASMO OU DISTENSÃO DO MÚSCULO ROMBÓIDE

O que é o espasmo ou distensão do músculo rombóide ? 
O músculo rombóide fica na parte superior das costas, conecta a margem interna das escápulas à coluna.

A distensão é uma lesão em que as fibras musculares ou os tendões são torcidos ou rompidos.

O espasmo muscular é uma contração involuntária do músculo.

Como ocorre ?
A lesão ocorre pelo uso excessivo do ombro e do braço, particularmente, ao realizar atividades que levem os braços acima da cabeça, como por exemplo, alcançar uma bola alta ao jogar tênis ou colocar algum objeto em uma estante alta.
A lesão também pode ocorrer praticando remo.

Quais são os sintomas ?
Dor na parte superior das costas entre a escápula e a coluna ao mover os ombros ou ao respirar.

Como é diagnosticado ?
O médico examinará as costas e o ombro à procura de dor e retrações nos músculos.

Como é tratado ?
A lesão deve inicialmente ser tratada com compressas de gelo sobre a região da dor por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos e pode ser feito a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça. Pode-se colocar gelo moído (em um saco plástico) ou uma compressa de gel no chão, cobrir com uma toalha e deitar-se com o músculo rombóide sobre ele.
O médico poderá prescrever antiinflamatórios.
Fazer massagem pode auxiliar bastante; o paciente pode se automassagear, colocando uma bola de tênis no chão, deitando-se com o rombóide sobre ela e rolando a bola suavemente contra o músculo rombóide.
O médico poderá orientar uma série de exercícios de reabilitação para ajudar a retornar ao esporte ou à atividade.
Durante a recuperação da lesão, o esporte anteriormente praticado deve ser substituído por um que não piore a condição. Por exemplo: correr ou andar de bicicleta ao invés de jogar tênis ou remar.

Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
Para retornar ao esporte ou à atividade é necessário que os músculos não apresentem espasmos e que o paciente possa mover o braço, sem sentir dor.

Como prevenir o espasmo e a distensão do músculo rombóide ?
A melhor maneira é aquecendo-se e alongando-se antes e depois de realizar exercícios que exijam o uso do rombóide, como tênis e remo.

Exercícios de reabilitação para a distensão ou espasmo do músculo rombóide:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
Os alongamentos devem ter início após o início da cicatrização da lesão, que normalmente acontece 2 semanas após a lesão. 
1 - Alongamento de Extensão e Tração: 

Em pé, segurando uma mão na outra à frente do tórax, deixar a cabeça cair para frente, alongando a parte posterior do pescoço.

Estender os braços para frente, alongando a parte superior das costas.

Manter essa posição por 10 segundos e repetir 5 vezes






2 - Alongamento Pec:
Em pé, a mais ou menos meio metro de distância do canto da parede, colocar uma mão em cada parede, aproximadamente na altura do ombro.
Inclinar o peito para frente, alongando a parte da frente do peito.
Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.






3 - Amplitude de Movimento Escapular:
Em pé, levar os ombros para cima.
Comprimir as escápulas, uma de encontro à outra, posteriormente empurrar as escápulas para baixo, como se estivesse colocando a mão no bolso de trás da calça.
Manter cada posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.




4 - Retração Escapular Usando a Faixa Terapêutica:
Fazer um nó no meio de uma faixa de um metro e meio.

Prender o nó em uma porta fechada, mais ou menos na altura dos ombros.

Posicionar-se a um metro de distância da porta segurando uma extremidade da faixa em cada mão.

Elevar as mãos, acima da altura dos ombros, com os cotovelos, as mãos e os ombros paralelos ao chão.

Comprimir as escápulas, uma de encontro à outra e puxar os cotovelos para trás, causando resistência e tencionando a faixa.

Manter por 5 segundos e retornar à posição inicial.

Fazer 3 séries de 10 repetições.

5 - Alongamento do Rombóide: 
Colocar-se próximo ao batente da porta.

Elevar o braço do lado lesionado e segurar o batente da porta. 

Inclinar-se para trás, fazendo o peso do corpo alongar o músculo rombóide.

Manter por 10 segundos e repetir 5 vezes.



FRATURA DA CLAVÍCULA
O que é a fratura da clavícula? 

É a fratura do osso na região superior do peito que está entre o esterno (osso do centro do tórax) e a escápula (lâmina do ombro). Essa fratura é a mais comum das lesões ósseas.


Como ocorre ?
Pode ocorrer de diversas maneiras:
• Queda sobre o braço e mão estendidos,
• Queda sobre o ombro,
• Pancada direta sobre a clavícula.

Quais são os sintomas ?
Dor e edema na região da fratura, impossibilidade de mover o braço e o ombro. Alguns pacientes relatam ter ouvido um estalo na hora da lesão.

Como é diagnosticada ?
O médico examinará a clavícula, procurando por sensibilidade, dor e inchaço. O raio-x mostrará a fratura e, normalmente, é suficiente para fazer o diagnóstico, porém em alguns casos pode ser necessário pedir uma Tomografia Computadorizada.


Como é tratada ?
Essa fratura geralmente não necessita de tratamento cirúrgico. A clavícula pode ser imobilizada na posição "de oito" com uma tala ou um aparelho que mantenha os ombros para trás. Às vezes é necessário usar uma tipóia.
Depois de 2 ou 3 semanas o médico poderá encaminhar o paciente para a fisioterapia.
A recuperação pode levar de 6 a 12 semanas.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
A clavícula deve estar totalmente consolidada antes do retorno ao esporte ou à atividade, para que não ocorram novas fraturas. O paciente deve ser capaz de movimentar o ombro e o braço, sem sentir dor. Antes da liberação para esse retorno, o médico poderá pedir outro Raio-x para confirmar a consolidação óssea.

Como evitar a fratura da clavícula ?
Normalmente é resultado de acidentes inevitáveis.



Exercícios de reabilitação para a fratura da clavícula:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional 
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.


- Fase I:
1) Exercícios Com o Bastão:
A - Flexão de Ombro:
Ficar em pé e segurar o bastão com ambas as mãos.
Alongar os braços levantando-os sobre a cabeça.
Manter os cotovelos estendidos. Manter por 5 segundos e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.

B - Abdução e adução de ombro:
Ficar em pé e segurar o bastão com as duas mãos.
Apoiar o bastão sobre as coxas.
Mantendo os ombros retos, usar o braço não lesionado para empurrar o lesionado para fora, para o lado e para cima o mais alto possível.
Manter por 5 segundos e retornar à posição inicial. Repetir 10 vezes.

C - Adução e abdução horizontal:
Em pé, segurando o bastão com ambas as mãos, manter os braços estendidos na altura do ombro.
Balançar o bastão para um lado, manter 5 segundos e levar para o outro lado, depois de 5 segundos reiniciar o exercício.
Repetir 10 vezes.


D - Extensão de ombro:

Em pé, segurando o bastão com ambas as mãos atrás das costas, levar o bastão em sentido contrário às costas.

Sem dobrar os cotovelos afaste-o das costas.

Manter a posição final por 5 segundos, relaxar e retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes.



E - Rotação interna:

Em pé, segurar o bastão com ambas as mãos atrás das costas. Levantar e abaixar o bastão dobrando os cotovelos.

Manter a posição com os cotovelos dobrados por 5 segundos e retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes.



F - Rotação externa:

Deitar sobre as costas, segurar o bastão com ambas as mãos e as palmas para cima.

A parte superior do braço deve ficar apoiada no solo, os cotovelos também apoiados no solo de ambos os lados, dobrados em um ângulo de 90º.

Com o braço bom empurrar o lesionado para longe do corpo mantendo o cotovelo do lado lesionado apoiado no solo lado do corpo.

Manter por 5 segundos.

Retornar à posição inicial. Repetir 10 vezes.



2 - Dinâmica de Amplitude de Movimentos Dos Ombros:
A - Flexão:

Em pé, com os braços relaxados ao lado do corpo, levantar os braços acima da cabeça, apontando os polegares para cima.

Manter 5 segundos e retornar à posição inicial.

Repetir 10 vezes.



B - Adução e abdução do ombro:

Na mesma posição inicial do exercício anterior, levantar os braços fazendo um “T” e depois um “Y”. 

Manter 5 segundos e retornar à posição inicial.  Repetir 10 vezes.



C - Adução e abdução horizontal:

Em pé, com os braços levantados e estendidos à frente do corpo na altura do ombro, levar os braços para os lados o máximo possível.

Manter 5 segundos e voltar à posição inicial.

Repetir 10 vezes. É importante manter os braços na altura dos ombros durante todo o exercício.



D - Extensão dos ombros:

Em pé, levar o braço comprometido para trás, mantendo o cotovelo reto.

Manter essa posição por 5 segundos e retornar à posição inicial. 

Repetir 10 vezes.



E - Alcance de movimento da escápula:

Levar os ombros para cima e pressionar as escápulas para cima e para baixo, fazendo um circulo com os ombros.

Retornar à posição inicial.

Manter cada posição por 5 segundos e fazer todo o exercício novamente 10 vezes.



Fase II:

1 - Abdução Horizontal Deitado de Lado: 

Deitar sobre o lado não lesionado, com braço lesionado apoiado sobre o peito.

Lentamente levantar o braço lesionado, mantendo o cotovelo reto e a mão apontando para o teto.

Repetir 10 vezes.




2 - Extensão do Ombro de Bruços:
Deitado sobre a barriga em uma cama com o braço comprometido pendendo para fora.
Com o cotovelo estendido, lentamente levantar o braço e até ficar com o braço estendido apontando para o teto. Retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.






3 - Enrolamento do Bíceps:
Em pé, segurando um peso, dobrar o cotovelo do braço comprometido e elevar a mão.
Com a palma para cima, de encontro ao ombro.
Lentamente retornar à posição inicial e estender o braço.
Repetir 10 vezes.









4 - Tríceps: 

Deitar de costas, com os bra ço lesionado esticado, apontando a mão para o teto. 

A outra mão deve segurar o cotovelo do lado comprometido.

Dobrar o cotovelo lesionado para trás, fazendo com que a mão desse braço apóie-se sobre o ombro e assim seu cotovelo fique apontando para o teto. 

Estender o braço fazendo com que a mão fique apontando para o teto. 

Repetir 10 vezes.

5 - Abdução:
Em pé com o braço lesionado ao lado do corpo, a palma da mão apoiada na perna, elevar o braço lateralmente, com o cotovelo estendido.
Manter por 5 segundos e voltar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.








6 - Flexão do Ombro: 

Em pé com o braço lesionado ao lado do corpo, eleve o braço anteriormente, mantendo o cotovelo estendido.

Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.


 
LESÃO DO MANGUITO ROTATOR
 
O que é a lesão do manguito rotator? 

O manguito rotador é um grupo de músculos formado pelos músculos Supraespinhoso, Infraespinhoso, Redondo menor e Subescapular. Esses músculos cobrem a parte anterior, a superior e a posterior da cabeça do osso do braço (Úmero). 

A função deles é fazer a rotação do braço e manter o osso do braço bem conectado à escápula.  A lesão é uma distensão ou ruptura dos tendões desses músculos.

Como ocorre ?
Algumas vezes a lesão ocorre por algum trauma, como amparar uma queda com o braço ou cair sobre o braço. Mas geralmente está 
relacionada a degeneração ligada à idade ou a falta de irrigação sanguínea nesses músculos. E também pode acontecer ao:

• Levantar um objeto pesado.

• Usar excessivamente o ombro em exercícios que exijam movimentos repetidos do braço
por sobre a cabeça.

• Trabalhos manuais, como: pintar, podar árvores, etc.
Quais são os sintomas?
Os pacientes comumente relatam dor no ombro por alguns meses, que teve início após um movimento ou trauma específico. A dor é 
no ombro e às vezes irradia para o braço.

É comum sentir fraqueza no braço e perda do movimento do ombro, especialmente movimentos do braço sobre a cabeça.
Alguns pacientes relatam dor noturna, que causa dificuldade para dormir.



Como é diagnosticada?
O médico examinará o ombro à procura de dor e rigidez enquanto o paciente movimenta o braço em todas as direções. Ele 
questionará as características da dor. Normalmente o médico pede um raio-x, para saber se houve fratura do osso, principalmente 
quando o paciente sofreu uma queda.

Dependendo dos resultados o médico pode pedir:
• Uma artografia, que é um raio-x tirado após um contraste ser injetado na articulação do ombro, que realça as estruturas moles.
• Ressonância Nuclear Magnética (RNM), que cria imagens do ombro e das estruturas ao redor.
• Artroscopia, um procedimento cirúrgico, pelo qual um pequeno instrumento é inserido dentro da articulação do ombro para que o médico possa visualizar claramente o manguito rotador.



Qual é o tratamento?

Algum tendão desses músculos pode inflamar-se e romper-se parcialmente ou totalmente. O tratamento depende da gravidade da ruptura e da dor. Se a ruptura for incompleta, ela cicatrizará sozinha, se não interferir com as atividades do dia a dia.
O planejamento do tratamento inclui:
• Sentar com a postura apropriada, com a cabeça e os ombros equilibrados.
• Descansar os ombros, o que significa evitar movimentos abruptos e qualquer atividade
que cause dor ao levar o braço por sobre a cabeça.

• Compressas de gelo 2 ou 3 vezes ao dia, por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa,
esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos.

• Antiinflamatórios indicados pelo médico.
• Fisioterapia para diminuir a inflamação, amenizar a dor e, então, fortalecer os músculos.
Se a ruptura for total, pode ser necessário realizar uma Artroscopia, que nesse caso é utilizada como cirurgia e não apenas para visualizar o interior da articulação.
As extremidades brutas de um tendão rompido podem ser aparadas e deixadas para cicatrizar. Grandes rupturas podem ser costuradas. Após a cirurgia, o plano de tratamento inclui fisioterapia para acelerar a cicatrização, evitar formação de tecido fibroso, amenizar a dor, manter a movimentação do ombro livre e fortalecer os músculos desta articulação.

Quanto tempo duram as seqüelas de uma lesão do manguito rotator?

A recuperação total depende da gravidade da lesão e do tipo de tratamento.



Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O
retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.

Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo 
exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando:
• O ombro lesionado tiver total capacidade de movimento, sem dor.
• O ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao ombro não lesionado.
Em esportes de arremesso, é preciso reconstruir gradualmente a tolerância ao arremesso.
Isso significa que no início os lançamentos devem ser gentis e evoluir para arremessos mais fortes e potentes. Em esportes de contato, o ombro não poderá estar sensível ao toque e o contato deverá progredir de mínimo a contato mais severo.



O que pode ser feito para prevenir nova lesão?
A melhor maneira de prevenir uma nova lesão é manter os músculos e tendões bem fortalecidos e alongados.



Exercícios de reabilitação da lesão do manguito rotator:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional

Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um 
fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.

A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção
ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um 
profissional.


1 - Amplitude de Movimento Escapular:
Em pé, Levar os ombros para cima, comprimir as escápulas, uma de encontro à outra.
Depois, empurrá-las para baixo como se estivesse colocando as mãos nos bolsos de trás da calça.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.



2 - Exercícios Com Bastão:
A - Flexão do Ombro:
Em pé, segurar um bastão com as mãos, com as palmas para baixo.
Levar os braços esticados até a cabeça.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.

B – Rotação externa:
Em decúbito dorsal, segurar um bastão com ambas as mãos, palmas para cima.
Os braços devem ficar apoiados no chão, ao lado do corpo e os cotovelos flexionados a
90º.
Com o braço são empurrar o braço lesionado e afastá-lo do corpo.
Os cotovelos devem ficar imóveis.
Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.

C - Extensão do Ombro:
Em pé, segurar o bastão com as mãos atrás de seu corpo, afastá-lo das costas.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.


3 - Isométricos:
A - Rotação Externa:
Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo dobrado a 90º e com o dorso da mão encostado no batente.
Aplicar força contra o batente.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
B - Rotação Interna:
Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo
dobrado a 90º e com a palma da mão encostada no
batente da porta.
Aplicar força contra o batente.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.

4 - Exercício de Rotação Externa Com a Faixa Terapêutica:
Em pé e com a mão do lado lesionado encostado no o abdômen, segurar a faixa que deve se encontrar presa a uma maçaneta de porta, do lado oposto ao braço lesionado e puxá-la rodando o braço para fora e afastando a mão da cintura, sem desencostar o cotovelo do corpo.
O cotovelo deve estar dobrado a 90º e o antebraço, paralelo ao chão.
Repetir 10 vezes e evoluir para 3 séries de 10.


Fazer 3 séries de 10 repetições.




5. Exercício Supra Espinhoso:
Em pé, braços descansados na lateral do corpo e polegares apontados para o chão, inclinar levemente o tronco para frente e levantar os braços lateralmente.
Conservar os cotovelos (braços) estendidos.
Levar as mãos até a altura do ombro.
Manter por 10 segundos, descansar e repetir 10 vezes.
Gradualmente, adicionar carga ao exercício, segurando pesos com as mãos para aumentar o fortalecimento.


LESÃO DO PLEXO BRAQUIAL
O que é a lesão do plexo branquial ou ferroada ?
É uma lesão nos nervos que se propagam do pescoço descendo até o braço. Existem sete ossos no pescoço, chamados vértebras. As vértebras estão ligadas umas as outras por ligamentos.
A medula vai da parte de trás do cérebro e, através de um canal das vértebras, desce até a região lombar. Os nervos que saem da medula e fazem os membros e corpo se movimentarem e terem sensibilidade, são chamados de nervos periféricos. Um grupo de nervos periféricos, chamados plexo braquial, saem da medula e viajam entre as vértebras até o ombro, dando ao braço a habilidade de funcionamento.

Como ocorre?
A ferroada (lesão do plexo braquial) é quase sempre vista em esportes de contato, quando a cabeça e pescoço são abruptamente movimentados ou sofrem uma pancada em um dos lados, esticando o plexo braquial para a direção contrária. Quando a cabeça e o pescoço são abruptamente empurrados para um lado, há uma compressão dos nervos do plexo braquial do mesmo lado e um estiramento do plexo braquial oposto. Os nervos se tornam irritados como resultado do estiramento ou da compressão.
Quais são os sintomas?
A ferroada normalmente causa dor intensa no pescoço propagando-se em direção ao braço.
É normal sentir o braço como se ele estivesse pegando fogo, em brasa. O braço e a mão podem perder força.



Como é diagnosticada?
O médico perguntará sobre os sintomas e examinará a cabeça, o pescoço, o ombro, o braço e a mão. Se o médico empurrar a cabeça do paciente para baixo e para o lado, ele poderá sentir sensação de queimação ou formigamento.
Ele possivelmente pedirá raios-x do pescoço, para verificar se há lesão nas vértebras. Se a lesão for séria, o médico poderá pedir uma tomografia computadorizada ou uma ressonância nuclear magnética.
Ele poderá encaminhar o paciente para um especialista que realizará testes como eletromiografia ou estudo da condução dos nervos.
Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Repouso do pescoço e dos braços, até que a dor e os sintomas desapareçam.
• Aplicação de compressas de gelo sobre o pescoço e ombros, por 8 minutos, seguidos de
3 minutos sem gelo. Este ciclo deve ser repetido até completar 20 a 30 minutos e pode ser
feito a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça.
• Uso de medicamento antiinflamatório, se prescrito pelo médico.
• Fisioterapia.



Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
Antes de retornar a competir em esportes de contato, é importante que:
• O pescoço e os ombros estejam recuperados e fortalecidos,
• O pescoço tenha total amplitude de movimento. Isso significa ser capaz de virar
completamente a cabeça para olhar por sobre os ombros, estender a cabeça para trás, flexionar o pescoço para frente até que o queixo encoste no peito e movimentar a cabeça para os lados tocando os ombros com as orelhas. Se qualquer destas ações causar queimação no pescoço ou no ombro, o paciente ainda não está pronto para retornar ao esporte ou à atividade.


Como evitá-la?
A melhor maneira de evitar a lesão plexo braquial é mantendo os músculos do pescoço fortalecidos. E em esportes de contato, evitar golpes diretos na cabeça.

Exercícios de reabilitação para lesão plexo braquial:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
Esses exercícios podem ter início quando movimentar o pescoço em todas as direções não causar dormência ou formigamento no braço e na mão.

1 - Isométricos Cervicais:
A - Flexão do pescoço:
Sentar reto, olhar para frente e manter o queixo alinhado.
Aplicar uma pressão na testa com as pontas dos dedos e provocar resistência inclinando a cabeça para frente.
Manter a posição por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.
B - Extensão do pescoço:
Sentar reto, aplicar uma pressão com as pontas dos dedos na parte de trás da cabeça, provocar resistência inclinando a cabeça para trás.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.

C - Flexão lateral do pescoço:
Ssentar reto, colocar a palma da mão direita no lado direito da cabeça e pressionar a cabeça contra a palma.
Manter por 5 segundos, relaxar e fazer para o lado esquerdo.
Repetir 5 vezes de cada lado.

2 - Exercícios de Fortalecimento Cervical :
A - Enrolamento do pescoço:
Deitar de barriga para cima, com os joelhos dobrados e os pés bem plantados no chão.
Abaixar o queixo e levar a cabeça até o peito, mantendo os ombros encostados no chão.
Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.
B - Extensão do Pescoço em quatro apoios:
Em quatro apoios e olhando para o chão.
Manter as costas retas e deixar a cabeça, vagarosamente, cair em direção ao peito.
Encostar o queixo no peito e levantar a cabeça até o pescoço ficar nivelado com as costas.
Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes

3 - Flexão Lateral do Pescoço: 
Deitar de lado com a cabeça sobre o braço direito estendido.

Levantar a cabeça, levando a orelha esquerda de encontro ao ombro esquerdo.

Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes. 

Virar para o outro lado e fazer mais 10 vezes.


4 - Menear os Ombros:
Em pé, com os braços descansados na lateral, levantar os braços lateralmente. 

Conservar os cotovelos (braços) estendidos. Levar as mãos até a altura do ombro. 

Manter por 10 segundos, descansar e repetir 10 vezes. 

Gradualmente, adicionar carga ao exercício, segurando pesos com as mãos para aumentar o fortalecimento.



OMBRO CONGELADO

LUXAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR

 

 
LUXAÇÃO E SUBLUXAÇÃO DO OMBRO
Como é o ombro ?

O ombro é uma articulação de bola e soquete.  A bola é formada pela cabeça do úmero, o osso do braço, e é articulada com o soquete, que faz parte da escápula, por um grupo de ligamentos.


• Luxação do ombro:


O que é ?


A articulação do ombro depente, para sua estabilidade, da cápsula articular (como um"envelope" que segura o ombro), ligamentos e músculos.

"Luxação" é o termo utilizado quando uma articulação perde sua congruência, ou seja, quando perde a relação normal entre os ossos que a compõem. É quando o ombro "sai do lugar". Quando há um retorno espontâneo para a situação normal, trata-se de uma
subluxação. Quando há necessidade de algum procedimento para que a aticulação "volte ao normal", trata-se de uma luxação propriamente dita.


Como ocorre ?

A luxação pode ocorrer por traumas diretos ou indiretos, ou também durante contrações musculares violentas em crises convulsivas.

Quando ocorre a 1ª luxação, há uma lesão da cápsual articular, o que muitas vezes pode provocar uma instabilidade residual como sequela.

A luxação mais comum é a anterior, causada por um movimento de rotação lateral e extensão (força "para trás") forçadas. A pessoa percebe que algo "saiu do lugar", sendo incapaz de movimentar o braço. Há dor intensa associada.


Tratamento:


Deve-se reduzir a luxação ("colocar no lugar") o mais rapidamente possível, por um profissional capacitado. É bom lembrar que pode haver alguma fratura aproximada à luxação, sendo sempre recomendável procuarar um médico ou serviço de urgência.

Após a redução, o braço deve ficar imobilizado (por períodos variáveis, em geral de 2 a 3 semanas), e, depois, iniciar tratamento fisioterápico.

Algumas complicações são a luxação recorrente do ombro, a lesão do nervo axilar (em geral com sua recuperação), ou ainda fraturas ou lesões na glenóide ou na cabeça do
úmero.



• Subluxação do ombro: 
O que é ?

Essa lesão é caracterizada pelo deslocamento parcial e temporário da articulação do ombro.


Como Ocorre ?
Pode ocorrer após quedas sobre o braço, golpe direto ao ombro ou por ter o braço forçado em uma posição além do fisiológico. Quando o paciente já teve uma lesão ou quando os ligamentos são naturalmente frouxos, a subluxação de ombro pode ocorrer ao fazer movimentos e atividades simples, como arremessando uma bola ou ao se vestir.

Quais são os sintomas ?
• Sensação do ombro ter saído do lugar;
• Dor;
• Fraqueza;
• Falta de coordenação motora.

Como é feito o diagnóstico ?
O médico fará um exame clínico e físico. Muitas vezes o diagnóstico é feito apenas com o relato do mecanismo da lesão. Algumas vezes é necessário pedir Raio-X.


Qual o tratamento ?
• Aplicação de compressas de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos e pode ser feito 3 vezes por dia.
• Uso de antiinflamatórios.
• Afastamento das atividades físicas até a dor melhorar.
• Fisioterapia, para fortalecer o grupo correto da musculatura do ombro.
• Cirurgia pode ser necessária em casos de subluxações repetitivas.

Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Recuperar a força do ombro lesionado, comparada ao não lesionado;
• Recuperar o movimento do braço lesionado, comparado ao outro.


Exercícios de reabilitação da luxação e subluxação do ombro:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.


1 - Isométricos:
A – Adução: Colocar um travesseiro entre o tórax e os braços. Apertar o travesseiro com os braços, manter 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes.
B – Flexão: Ficar em pé de frente para uma parede, com a mão fechada e apoiada na parede. O cotovelo deve estar flexionado a 90º e encostado no corpo. Pressionar o punho contra a parede por 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes.
C – Extensão: De costas para uma parede e com o cotovelo encostando nela, o paciente deve pressionar o cotovelo contra a parede por 5 segundos e relaxar. O exercício deve ser repetido 10 vezes.




D – Abdução: Encostando o lado lesionado em uma parede e com o cotovelo flexionado a 90º, fazer força contra a parede, como se quisesse abrir o braço. Manter 5 segundos e repetir 10 vezes.


E – Rotação interna: Com a palma da mão lesionada apoiada no batente da porta e o cotovelo flexionado a 90º e encostado no tronco, pressionar a mão contra o batente por 5 segundos e repetir 10 vezes.


F – Rotação externa: Ainda com o cotovelo flexionado a 90º e encostado ao corpo, mas agora com o dorso da mão apoiado no outro batente da porta, pressionar a mão contra o batente por 5 segundos e repetir 10 vezes.




2 - Movimentação do Braço:
A – Flexão: Levar o braço estendido para frente e para cima, ultrapassando a cabeça. Manter a posição por 5 segundos e relaxar. Repetir por 10 vezes.
B – Extensão: Levar o braço estendido para trás. Manter 5 segundos e repetir 10 vezes.
C – Abdução: Abrir os braços estendidos, manter 5 segundos e repetir 10 vezes.
D – Flexão do cotovelo: Flexionar o cotovelo, levando a mão até o ombro. Repetir 10 vezes.




3 - Exercício Com Elástico:

A – Rotação interna: Segurando uma extremidade de um elástico preso a uma maçaneta e mantendo o cotovelo encostado ao corpo, levar a mão para longe da maçaneta, rodando o braço para dentro. Fazer 2 séries de 10 repetições.


B – Adução: Com o mesmo elástico, só que agora com o braço estendido e longe cerca de 20 cm do tronco, levar o braço para perto do corpo, sem flexionar o cotovelo.  Fazer 2 séries de10 repetições.



C – Flexão: De costas para a maçaneta e mantendo o cotovelo estendido, levar o braço para frente.  Fazer 2 séries de 10 repetições.


D – Extensão: De frente para porta, levar o braço para trás, sem dobrar o cotovelo.  Fazer 2 séries de 10 repetições.



4 - Fortalecimento do Latíssimo do Dorso:
Sentar em uma cadeira com as mãos apoiadas ao lado e levantar o corpo tirando os glúteos da cadeira.
Manter por 5 segundos.
Fazer 2 séries de 10 repetições.


LUXAÇÃO E SUBLUXAÇÃO DO OMBRO
Como é o ombro ?

O ombro é uma articulação de bola e soquete.  A bola é formada pela cabeça do úmero, o osso do braço, e é articulada com o soquete, que faz parte da escápula, por um grupo de ligamentos.


• Luxação do ombro:


O que é ?


A articulação do ombro depente, para sua estabilidade, da cápsula articular (como um"envelope" que segura o ombro), ligamentos e músculos.

"Luxação" é o termo utilizado quando uma articulação perde sua congruência, ou seja, quando perde a relação normal entre os ossos que a compõem. É quando o ombro "sai do lugar". Quando há um retorno espontâneo para a situação normal, trata-se de uma
subluxação. Quando há necessidade de algum procedimento para que a aticulação "volte ao normal", trata-se de uma luxação propriamente dita.


Como ocorre ?

A luxação pode ocorrer por traumas diretos ou indiretos, ou também durante contrações musculares violentas em crises convulsivas.

Quando ocorre a 1ª luxação, há uma lesão da cápsual articular, o que muitas vezes pode provocar uma instabilidade residual como sequela.

A luxação mais comum é a anterior, causada por um movimento de rotação lateral e extensão (força "para trás") forçadas. A pessoa percebe que algo "saiu do lugar", sendo incapaz de movimentar o braço. Há dor intensa associada.


Tratamento:


Deve-se reduzir a luxação ("colocar no lugar") o mais rapidamente possível, por um profissional capacitado. É bom lembrar que pode haver alguma fratura aproximada à luxação, sendo sempre recomendável procuarar um médico ou serviço de urgência.

Após a redução, o braço deve ficar imobilizado (por períodos variáveis, em geral de 2 a 3 semanas), e, depois, iniciar tratamento fisioterápico.

Algumas complicações são a luxação recorrente do ombro, a lesão do nervo axilar (em geral com sua recuperação), ou ainda fraturas ou lesões na glenóide ou na cabeça do
úmero.



• Subluxação do ombro: 
O que é ?

Essa lesão é caracterizada pelo deslocamento parcial e temporário da articulação do ombro.


Como Ocorre ?
Pode ocorrer após quedas sobre o braço, golpe direto ao ombro ou por ter o braço forçado em uma posição além do fisiológico. Quando o paciente já teve uma lesão ou quando os ligamentos são naturalmente frouxos, a subluxação de ombro pode ocorrer ao fazer movimentos e atividades simples, como arremessando uma bola ou ao se vestir.

Quais são os sintomas ?
• Sensação do ombro ter saído do lugar;
• Dor;
• Fraqueza;
• Falta de coordenação motora.

Como é feito o diagnóstico ?
O médico fará um exame clínico e físico. Muitas vezes o diagnóstico é feito apenas com o relato do mecanismo da lesão. Algumas vezes é necessário pedir Raio-X.


Qual o tratamento ?
• Aplicação de compressas de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos e pode ser feito 3 vezes por dia.
• Uso de antiinflamatórios.
• Afastamento das atividades físicas até a dor melhorar.
• Fisioterapia, para fortalecer o grupo correto da musculatura do ombro.
• Cirurgia pode ser necessária em casos de subluxações repetitivas.

Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Recuperar a força do ombro lesionado, comparada ao não lesionado;
• Recuperar o movimento do braço lesionado, comparado ao outro.


Exercícios de reabilitação da luxação e subluxação do ombro:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.


1 - Isométricos:
A – Adução: Colocar um travesseiro entre o tórax e os braços. Apertar o travesseiro com os braços, manter 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes.
B – Flexão: Ficar em pé de frente para uma parede, com a mão fechada e apoiada na parede. O cotovelo deve estar flexionado a 90º e encostado no corpo. Pressionar o punho contra a parede por 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes.
C – Extensão: De costas para uma parede e com o cotovelo encostando nela, o paciente deve pressionar o cotovelo contra a parede por 5 segundos e relaxar. O exercício deve ser repetido 10 vezes.




D – Abdução: Encostando o lado lesionado em uma parede e com o cotovelo flexionado a 90º, fazer força contra a parede, como se quisesse abrir o braço. Manter 5 segundos e repetir 10 vezes.


E – Rotação interna: Com a palma da mão lesionada apoiada no batente da porta e o cotovelo flexionado a 90º e encostado no tronco, pressionar a mão contra o batente por 5 segundos e repetir 10 vezes.


F – Rotação externa: Ainda com o cotovelo flexionado a 90º e encostado ao corpo, mas agora com o dorso da mão apoiado no outro batente da porta, pressionar a mão contra o batente por 5 segundos e repetir 10 vezes.




2 - Movimentação do Braço:
A – Flexão: Levar o braço estendido para frente e para cima, ultrapassando a cabeça. Manter a posição por 5 segundos e relaxar. Repetir por 10 vezes.
B – Extensão: Levar o braço estendido para trás. Manter 5 segundos e repetir 10 vezes.
C – Abdução: Abrir os braços estendidos, manter 5 segundos e repetir 10 vezes.
D – Flexão do cotovelo: Flexionar o cotovelo, levando a mão até o ombro. Repetir 10 vezes.




3 - Exercício Com Elástico:

A – Rotação interna: Segurando uma extremidade de um elástico preso a uma maçaneta e mantendo o cotovelo encostado ao corpo, levar a mão para longe da maçaneta, rodando o braço para dentro. Fazer 2 séries de 10 repetições.


B – Adução: Com o mesmo elástico, só que agora com o braço estendido e longe cerca de 20 cm do tronco, levar o braço para perto do corpo, sem flexionar o cotovelo.  Fazer 2 séries de10 repetições.



C – Flexão: De costas para a maçaneta e mantendo o cotovelo estendido, levar o braço para frente.  Fazer 2 séries de 10 repetições.


D – Extensão: De frente para porta, levar o braço para trás, sem dobrar o cotovelo.  Fazer 2 séries de 10 repetições.



4 - Fortalecimento do Latíssimo do Dorso:
Sentar em uma cadeira com as mãos apoiadas ao lado e levantar o corpo tirando os glúteos da cadeira.
Manter por 5 segundos.
Fazer 2 séries de 10 repetições.

 
RUPTURA OU LESÃO LABRAL (LESÃO DO LABRO)
 
O que é a ruptura ou lesão do labro?
O labro é uma cavidade de tecido conectivo, em cuja extremidade se ligam os ligamentos do ombro, ligando e sustentando a cabeça do úmero (parte superior do braço) na cavidade da escápula.



Como ocorre?
O labro se rompe ao:
• Deslocar o ombro,
• Sofrer uma queda sobre o braço,
• Arremessar abruptamente o braço para frente,
• Usar o braço para impedir uma queda,
• Levantar objetos pesados,
• Praticar esportes em que os ombros realizem movimentos repetidos e em alta velocidade por cima da cabeça, tais como: tênis e arremesso de peso.

Quais são os sintomas?
• Dor no ombro e no braço ao realizar movimentos do braço por cima da cabeça,
• Fraqueza do ombro e do braço,
• Ruído de estalo ou rangido ao movimentar os braços.

Como é diagnosticada?
O médico fará um exame à procura de dor, rigidez, perda da movimentação ou frouxidão no ombro enquanto o paciente movimenta o braço em todas as direções.
O médico poderá pedir raios X para comprovar a existência de fratura.
Ele pode também recomendar uma Ressonância Nuclear Magnética (RNM)
Outra possibilidade é a realização de artroscopia, um procedimento que normalmente é cirúrgico, mas nesse caso tem a função de diagnostico, no qual uma pequena fibra ótica é inserida na articulação do ombro para que se possa ver toda a sua estrutura.

Qual é o tratamento?
Lesões extensas no labro precisam ser tratadas com cirurgia, as estruturas podem ser religadas ou retiradas, dependendo de cada caso. Caso haja tecido fibroso na região, ele também pode ser removido.
Quando as rupturas do labro são de pequena extensão, é simples evitar a dor, basta não praticar atividades desconfortáveis.
O tratamento pode incluir:
• Aplicação de compressas de gelo no ombro por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 20 ou 30 minutos e repetido três a quatro vezes ao dia,
• Medicação antiinflamatória,
• Exercícios para reabilitação do ombro.


Quando retornar ao esporte ou atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte ou à atividade poderá acontecer quando:
• O ombro lesionado possuir total amplitude de movimentos, sem sentir dor.
• O ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao não-lesionado.
Em esportes de arremesso, esse movimento deve ser introduzido gradualmente. Isso significa, começar com arremessos leves e progredir para arremessos mais potentes.
Nos esportes de contato, o ombro não deve estar susceptível a dor quando tocado e o contato deve progredir de mínimo para máximo.

Como preveni-la?
Muitas lesões de labro são acidentais e por isso, não existe maneira de preveni-la, porém manter o ombro bem fortalecido e alongado pode evitar lesões nesta articulação.
 
SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO
 
O que é ?

É a compressão do plexo branquial e/ou dos vasos subclávios em sua saída entre a 1ª costela e os músculos escalenos. É mais comum em indivíduos com musculatura fraca, mulheres e associada a alterações posturais.


Sintomas:
Pode ocorrer parestisia (formigamento ou alteração da sensibilidade) sobretudo no término do nervo ulnar (parte interna do antebraço, 4º e 5º dedos), mas pode vir desde o pescoço, passando por ombro e braço. Pode também haver edema e alteração da coloração do membro, pela compressão vascular.
O cansaço e a dor pioram quando o braço está elevado.

Diagnóstico:
Há um teste clínico que sugere este diagnóstico: elevando-se os braços a 90º, no plano lateral do corpo, pede-se para o paciente abrir e fechas as mãos. Se houver reprodução dos sintomas, o teste é positivo.
Outra opção é abduzir e estender o braço, palpando o pulso radial. Se houver diminuição do pulso quando o paciente movimenta lateralmente o pescoço. Também é um indício da síndrome.
Tratamento:
A maioria evolui bem com fisioterapia e exercícios. Quando não há melhora, a abordagem cirúrgica é indicada.